Famílias pedem interrupção de ajuda humanitária em Gaza até que reféns sejam libertados


Manifestantes alegaram que não há garantias de que suprimentos estejam sendo entregues aos sequestrados e citaram entrega de suprimentos como ‘auxílio ao inimigo’

Por Redação
Atualização:

Dezenas de israelenses, incluindo familiares de reféns sequestrados pelo grupo terrorista Hamas, realizaram nesta quinta-feira, 25, uma manifestação pelo segundo dia consecutivo na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, exigindo que a ajuda humanitária enviada ao enclave fosse interrompida até que os reféns fossem liberados.

Os protestos, realizados na passagem de Kerem Shalom, tentaram impedir a entrada de alguns caminhões de ajuda no enclave, que entendem como um auxílio ao “inimigo” que ainda mantém mais de 130 reféns. Parte do grupo foi inicialmente detido por um bloqueio na estrada.

continua após a publicidade

Durante mais de um mês, Kerem Shalom tem sido um dos pontos por onde entra no enclave a ajuda humanitária da comunidade internacional, e não de Israel, que monitora o conteúdo para garantir que os caminhões não são utilizados pelo Hamas para contrabandear armas.

“Embora não saibamos onde estão as nossas famílias e se estão vivas, eles (os habitantes de Gaza) estão recebendo ajuda humanitária”, declarou ao Times Of Israel, Tsufit Libma, cunhada de um refém. Ela acusou os palestinos em Gaza de “encobrirem crimes” e ajudarem o Hamas.

Manifestantes protestaram contra a entrega de ajuda humanitária a Gaza, exigindo a libertação imediata dos reféns  Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini
continua após a publicidade

O manifestante Dani Elgarat, cujo irmão foi sequestrado em 7 de outubro, afirmou ao jornal israelense que acredita que os reféns não estão recebendo nenhuma ajuda humanitária que está entrando em Gaza.

“Alimentam o inimigo enquanto torturam os nossos reféns famintos”, gritavam os manifestantes, agitando bandeiras israelenses em frente aos caminhões carregados com ajuda.

“Isto é uma loucura. Enquanto o povo de Israel espera uma vitória, o governo alimenta, veste e fornece combustível ao inimigo, ao mesmo tempo que tenta matar nossas tropas e civis com foguetes e tortura nossos reféns famintos”, disse no protesto de quarta-feira Reut Ben Haim.

continua após a publicidade

O Cogat, órgão militar de Israel que controla os assuntos civis nos territórios palestinos ocupados, informou esta semana que 12 mil caminhões com 1.052 toneladas de equipamento médico e medicamentos entraram em Gaza desde o início da guerra.

O chefe da Cogat, Elad Goren, detalhou na segunda-feira, 22, que em média 130 caminhões entram diariamente na Faixa e que esta semana esse número subiu para cerca de 250; embora tanto as agências humanitárias como o governo do enclave, controlado pelo Hamas, aleguem que este montante é insuficiente.

Países como os Estados Unidos e o Reino Unido, além da União Europeia, estão pressionando Israel para permitir a entrada de mais ajuda humanitária no enclave, que está em guerra há 110 dias.

continua após a publicidade

Os mais de 110 reféns libertados até agora relataram que durante o cativeiro passaram fome, por vezes com apenas um prato de arroz por dia, o que aumenta a preocupação com o estado dos 132 raptados no dia 7 de outubro que permanecem no enclave, embora se estime que destes cerca de 25 já estejam mortos./Com EFE.

Dezenas de israelenses, incluindo familiares de reféns sequestrados pelo grupo terrorista Hamas, realizaram nesta quinta-feira, 25, uma manifestação pelo segundo dia consecutivo na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, exigindo que a ajuda humanitária enviada ao enclave fosse interrompida até que os reféns fossem liberados.

Os protestos, realizados na passagem de Kerem Shalom, tentaram impedir a entrada de alguns caminhões de ajuda no enclave, que entendem como um auxílio ao “inimigo” que ainda mantém mais de 130 reféns. Parte do grupo foi inicialmente detido por um bloqueio na estrada.

Durante mais de um mês, Kerem Shalom tem sido um dos pontos por onde entra no enclave a ajuda humanitária da comunidade internacional, e não de Israel, que monitora o conteúdo para garantir que os caminhões não são utilizados pelo Hamas para contrabandear armas.

“Embora não saibamos onde estão as nossas famílias e se estão vivas, eles (os habitantes de Gaza) estão recebendo ajuda humanitária”, declarou ao Times Of Israel, Tsufit Libma, cunhada de um refém. Ela acusou os palestinos em Gaza de “encobrirem crimes” e ajudarem o Hamas.

Manifestantes protestaram contra a entrega de ajuda humanitária a Gaza, exigindo a libertação imediata dos reféns  Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini

O manifestante Dani Elgarat, cujo irmão foi sequestrado em 7 de outubro, afirmou ao jornal israelense que acredita que os reféns não estão recebendo nenhuma ajuda humanitária que está entrando em Gaza.

“Alimentam o inimigo enquanto torturam os nossos reféns famintos”, gritavam os manifestantes, agitando bandeiras israelenses em frente aos caminhões carregados com ajuda.

“Isto é uma loucura. Enquanto o povo de Israel espera uma vitória, o governo alimenta, veste e fornece combustível ao inimigo, ao mesmo tempo que tenta matar nossas tropas e civis com foguetes e tortura nossos reféns famintos”, disse no protesto de quarta-feira Reut Ben Haim.

O Cogat, órgão militar de Israel que controla os assuntos civis nos territórios palestinos ocupados, informou esta semana que 12 mil caminhões com 1.052 toneladas de equipamento médico e medicamentos entraram em Gaza desde o início da guerra.

O chefe da Cogat, Elad Goren, detalhou na segunda-feira, 22, que em média 130 caminhões entram diariamente na Faixa e que esta semana esse número subiu para cerca de 250; embora tanto as agências humanitárias como o governo do enclave, controlado pelo Hamas, aleguem que este montante é insuficiente.

Países como os Estados Unidos e o Reino Unido, além da União Europeia, estão pressionando Israel para permitir a entrada de mais ajuda humanitária no enclave, que está em guerra há 110 dias.

Os mais de 110 reféns libertados até agora relataram que durante o cativeiro passaram fome, por vezes com apenas um prato de arroz por dia, o que aumenta a preocupação com o estado dos 132 raptados no dia 7 de outubro que permanecem no enclave, embora se estime que destes cerca de 25 já estejam mortos./Com EFE.

Dezenas de israelenses, incluindo familiares de reféns sequestrados pelo grupo terrorista Hamas, realizaram nesta quinta-feira, 25, uma manifestação pelo segundo dia consecutivo na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, exigindo que a ajuda humanitária enviada ao enclave fosse interrompida até que os reféns fossem liberados.

Os protestos, realizados na passagem de Kerem Shalom, tentaram impedir a entrada de alguns caminhões de ajuda no enclave, que entendem como um auxílio ao “inimigo” que ainda mantém mais de 130 reféns. Parte do grupo foi inicialmente detido por um bloqueio na estrada.

Durante mais de um mês, Kerem Shalom tem sido um dos pontos por onde entra no enclave a ajuda humanitária da comunidade internacional, e não de Israel, que monitora o conteúdo para garantir que os caminhões não são utilizados pelo Hamas para contrabandear armas.

“Embora não saibamos onde estão as nossas famílias e se estão vivas, eles (os habitantes de Gaza) estão recebendo ajuda humanitária”, declarou ao Times Of Israel, Tsufit Libma, cunhada de um refém. Ela acusou os palestinos em Gaza de “encobrirem crimes” e ajudarem o Hamas.

Manifestantes protestaram contra a entrega de ajuda humanitária a Gaza, exigindo a libertação imediata dos reféns  Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini

O manifestante Dani Elgarat, cujo irmão foi sequestrado em 7 de outubro, afirmou ao jornal israelense que acredita que os reféns não estão recebendo nenhuma ajuda humanitária que está entrando em Gaza.

“Alimentam o inimigo enquanto torturam os nossos reféns famintos”, gritavam os manifestantes, agitando bandeiras israelenses em frente aos caminhões carregados com ajuda.

“Isto é uma loucura. Enquanto o povo de Israel espera uma vitória, o governo alimenta, veste e fornece combustível ao inimigo, ao mesmo tempo que tenta matar nossas tropas e civis com foguetes e tortura nossos reféns famintos”, disse no protesto de quarta-feira Reut Ben Haim.

O Cogat, órgão militar de Israel que controla os assuntos civis nos territórios palestinos ocupados, informou esta semana que 12 mil caminhões com 1.052 toneladas de equipamento médico e medicamentos entraram em Gaza desde o início da guerra.

O chefe da Cogat, Elad Goren, detalhou na segunda-feira, 22, que em média 130 caminhões entram diariamente na Faixa e que esta semana esse número subiu para cerca de 250; embora tanto as agências humanitárias como o governo do enclave, controlado pelo Hamas, aleguem que este montante é insuficiente.

Países como os Estados Unidos e o Reino Unido, além da União Europeia, estão pressionando Israel para permitir a entrada de mais ajuda humanitária no enclave, que está em guerra há 110 dias.

Os mais de 110 reféns libertados até agora relataram que durante o cativeiro passaram fome, por vezes com apenas um prato de arroz por dia, o que aumenta a preocupação com o estado dos 132 raptados no dia 7 de outubro que permanecem no enclave, embora se estime que destes cerca de 25 já estejam mortos./Com EFE.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.