FBI diz que há esforços 'muito ativos' da Rússia para interferir na eleição dos EUA


Depoimento de Christopher A. Wray, diretor do FBI, contradiz os esforços do presidente Donald Trump e de outras autoridades para minimizar as ameaças de interferência externa; esforços russos teriam como objetivo prejudicar Biden

Por Zolan Kanno-Youngs

WASHINGTON - O diretor do FBI, Christopher A. Wray, afirmou em um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos na quinta-feira, 17, que a Rússia está ativamente elaborando uma campanha de desinformação contra o ex-vice-presidente Joe Biden. 

Wray concordou com uma avaliação da comunidade de inteligência no mês passado de que a Rússia estava conduzindo uma campanha "muito ativa" para espalhar desinformação e interferir na eleição presidencial, com Biden como o alvo principal. 

“Certamente vimos esforços muito ativos dos russos para influenciar nossa eleição em 2020”, disse Wray. Segundo ele, o objetivo da Rússia é "semear divisão e a discórdia" na sociedade americana. "A comunidade de inteligência avaliou isso publicamente - principalmente para prejudicar o vice-presidente Biden naquilo que os russos veem como uma espécie de establishment anti-russo".  

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O presidente russo Vladimir Putin em conferência em Moscou Foto: REUTERS/Maxim Shemetov/File Photo

Ele também disse que o extremismo violento com motivação racial, principalmente de supremacistas brancos, constituiu a maioria das ameaças de terrorismo doméstico no país. Os comentários de Wray foram o exemplo mais recente de um alto funcionário da segurança nacional contradizendo o presidente Trump, que minimiza a interferência russa nas eleições. 

A Microsoft emitiu um alerta na semana passada detalhando os esforços das unidades de inteligência militar russa para hackear membros da equipe de campanha e consultores de democratas e republicanos. O relatório também descobriu que hackers chineses concentraram os ataques nos e-mails privados dos membros da equipe de campanha de Biden. 

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Violência

Os democratas o pressionaram para saber se o governo estava concentrando esforços suficientes nas milícias armadas e na supremacia branca, enquanto os republicanos expressaram preocupações semelhantes sobre a Antifa, que Wray descreveu como uma “ideologia ou movimento” ao invés de uma organização.

“Não pretendo, de forma alguma, minimizar a gravidade da violência e da criminalidade que está ocorrendo em todo o país, alguns dos quais podem ser atribuídos a pessoas inspiradas ou que se identificam com essa ideologia ou movimento”, disse Wray. “Estamos focados nessa violência, nessa criminalidade.”

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Wray disse que o FBI realiza, em média, cerca de 1.000 investigações de terrorismo doméstico por ano e registrou cerca de 120 prisões por suspeitas de terrorismo doméstico em 2020. Mas deixou claro que os grupos de supremacia branca e anti-governo eram as principais ameaças.

WASHINGTON - O diretor do FBI, Christopher A. Wray, afirmou em um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos na quinta-feira, 17, que a Rússia está ativamente elaborando uma campanha de desinformação contra o ex-vice-presidente Joe Biden. 

Wray concordou com uma avaliação da comunidade de inteligência no mês passado de que a Rússia estava conduzindo uma campanha "muito ativa" para espalhar desinformação e interferir na eleição presidencial, com Biden como o alvo principal. 

“Certamente vimos esforços muito ativos dos russos para influenciar nossa eleição em 2020”, disse Wray. Segundo ele, o objetivo da Rússia é "semear divisão e a discórdia" na sociedade americana. "A comunidade de inteligência avaliou isso publicamente - principalmente para prejudicar o vice-presidente Biden naquilo que os russos veem como uma espécie de establishment anti-russo".  

O presidente russo Vladimir Putin em conferência em Moscou Foto: REUTERS/Maxim Shemetov/File Photo

Ele também disse que o extremismo violento com motivação racial, principalmente de supremacistas brancos, constituiu a maioria das ameaças de terrorismo doméstico no país. Os comentários de Wray foram o exemplo mais recente de um alto funcionário da segurança nacional contradizendo o presidente Trump, que minimiza a interferência russa nas eleições. 

A Microsoft emitiu um alerta na semana passada detalhando os esforços das unidades de inteligência militar russa para hackear membros da equipe de campanha e consultores de democratas e republicanos. O relatório também descobriu que hackers chineses concentraram os ataques nos e-mails privados dos membros da equipe de campanha de Biden. 

Violência

Os democratas o pressionaram para saber se o governo estava concentrando esforços suficientes nas milícias armadas e na supremacia branca, enquanto os republicanos expressaram preocupações semelhantes sobre a Antifa, que Wray descreveu como uma “ideologia ou movimento” ao invés de uma organização.

“Não pretendo, de forma alguma, minimizar a gravidade da violência e da criminalidade que está ocorrendo em todo o país, alguns dos quais podem ser atribuídos a pessoas inspiradas ou que se identificam com essa ideologia ou movimento”, disse Wray. “Estamos focados nessa violência, nessa criminalidade.”

Wray disse que o FBI realiza, em média, cerca de 1.000 investigações de terrorismo doméstico por ano e registrou cerca de 120 prisões por suspeitas de terrorismo doméstico em 2020. Mas deixou claro que os grupos de supremacia branca e anti-governo eram as principais ameaças.

WASHINGTON - O diretor do FBI, Christopher A. Wray, afirmou em um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos na quinta-feira, 17, que a Rússia está ativamente elaborando uma campanha de desinformação contra o ex-vice-presidente Joe Biden. 

Wray concordou com uma avaliação da comunidade de inteligência no mês passado de que a Rússia estava conduzindo uma campanha "muito ativa" para espalhar desinformação e interferir na eleição presidencial, com Biden como o alvo principal. 

“Certamente vimos esforços muito ativos dos russos para influenciar nossa eleição em 2020”, disse Wray. Segundo ele, o objetivo da Rússia é "semear divisão e a discórdia" na sociedade americana. "A comunidade de inteligência avaliou isso publicamente - principalmente para prejudicar o vice-presidente Biden naquilo que os russos veem como uma espécie de establishment anti-russo".  

O presidente russo Vladimir Putin em conferência em Moscou Foto: REUTERS/Maxim Shemetov/File Photo

Ele também disse que o extremismo violento com motivação racial, principalmente de supremacistas brancos, constituiu a maioria das ameaças de terrorismo doméstico no país. Os comentários de Wray foram o exemplo mais recente de um alto funcionário da segurança nacional contradizendo o presidente Trump, que minimiza a interferência russa nas eleições. 

A Microsoft emitiu um alerta na semana passada detalhando os esforços das unidades de inteligência militar russa para hackear membros da equipe de campanha e consultores de democratas e republicanos. O relatório também descobriu que hackers chineses concentraram os ataques nos e-mails privados dos membros da equipe de campanha de Biden. 

Violência

Os democratas o pressionaram para saber se o governo estava concentrando esforços suficientes nas milícias armadas e na supremacia branca, enquanto os republicanos expressaram preocupações semelhantes sobre a Antifa, que Wray descreveu como uma “ideologia ou movimento” ao invés de uma organização.

“Não pretendo, de forma alguma, minimizar a gravidade da violência e da criminalidade que está ocorrendo em todo o país, alguns dos quais podem ser atribuídos a pessoas inspiradas ou que se identificam com essa ideologia ou movimento”, disse Wray. “Estamos focados nessa violência, nessa criminalidade.”

Wray disse que o FBI realiza, em média, cerca de 1.000 investigações de terrorismo doméstico por ano e registrou cerca de 120 prisões por suspeitas de terrorismo doméstico em 2020. Mas deixou claro que os grupos de supremacia branca e anti-governo eram as principais ameaças.

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