WASHINGTON - O FBI (polícia federal americana) entrou em contato com Deborah Ramirez, a segunda mulher que acusou o juiz Brett Kavanaugh, indicado à Suprema Corte dos EUA, de má conduta sexual quando ele era um estudante da Universidade de Yale.
O contato é parte da investigação do FBI sobre o juiz, autorizada na sexta-feira pelo presidente Donald Trump, pressionado pelos congressistas da oposição. O advogado de Deborah, John Clune, disse que os agentes querem entrevistá-lá e ela concordou em cooperar.
Trump ordenou que o FBI reabra a investigação de antecedentes de Kavanaugh depois que pelo menos três mulheres acusaram Kavanaugh de má conduta sexual. Kavanaugh negou as alegações.
Os líderes do Senado concordaram em adiar a votação final da nomeação de Kavanaugh para permitir uma investigação de uma semana do FBI. A Comissão de Justiça do Senado afirmou que o problema deve ser limitado a "atuais alegações críveis" contra Kavanaugh e a investigação encerrada em 5 de outubro.
Deborah disse que Kavanaugh se expôs a ela em uma festa no início dos anos 80, quando eram estudantes de Yale. / AP
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O candidato à Suprema Corte indicado por Donald Trump, Brett Kavanaugh, enfrenta uma situação de alto risco nesta segunda-feira, depois que a mulher que o acusou de agressão sexual na década de 1980 disse estar disposta a testemunhar ante o Congresso para impedir sua confirmação no cargo.