EUA lembram dia de Martin Luther King com luta contra racismo
ATLANTA - O sonho de igualdade civil e racial do reverendo Martin Luther King Jr. ainda tem que ser realizado e só dará frutos por intermédio da luta contínua, disse a filha do líder da luta pelos direitos civis na segunda-feira 18, no feriado americano que o homenageia.
Bernice King disse à plateia na Igreja Batista de Ebenezer, onde o pai dela pregava, que negros enfrentam a erosão do direito de voto, a injustiça ambiental e o aumento das mortes por armas de fogo no país. "O que o meu pai diria?", indagou ela, que era frequentemente interrompida pelo aplauso ensurdecedor. "Ele diria: 'O que está fazendo todos vocês demorarem tanto?'. Agora é o momento de ser resistente, agora é o momento de ser determinado", completou Bernice.
A fala dela foi uma entre os muitos discursos, tributos, shows e paradas marcando o trigésimo aniversário do feriado americano em memória do líder dos direitos civis. Luther King, ganhador do Nobel da Paz, foi assassinado por um supremacista branco em 1968. /REUTERS