Filme sobre ataque terrorista na Nova Zelândia provoca protestos de muçulmanos


Mais de 60 mil pessoas assinaram uma petição pelo cancelamento do filme

Por Redação
Atualização:

WELLINGTON-  A comunidade muçulmana neozelandesa recolheu mais de 60 mil assinaturas em petição pelo cancelamento do projeto de um filme de Hollywood sobre o atentado terrorista em duas mesquitas na cidade de Christchurch, que aconteceram em 2019 na Nova Zelândia. Mais de 50 pessoas morreram no atentado. 

As críticas alegam que o diretor da obra, Andrew Niccol, não se concentra na dor e na resiliência dos muçulmanos, mas na resposta articulada pela primeira-ministra Jacinda Arden aos atentados. 

Alguns muçulmanos disseram que o filme, como está proposto, explora seus traumas e valoriza o "branco salvador", tornando Arden a personagem central. A primeira-ministra divulgou um comunicado dizendo que ela não foi consultada. 

continua após a publicidade
Mais de 50 pessoas morreram no atentado a mesquistas emChristchurch Foto: William West / AFP

“É muito doloroso”, disse Guled Mire, um bolsista Fulbright da Universidade Cornell que é membro da comunidade muçulmana da Nova Zelândia. Ele acrescentou que ele e outras pessoas souberam do filme apenas por meio da mídia social. “O luto ainda é muito forte para muitas das vítimas, suas famílias e para a comunidade como um todo.”

O prefeito de Christchurch disse que as equipes de filmagem não são bem-vindas na cidade, e um produtor neozelandês desistiu da produção nesta segunda-feira.

continua após a publicidade

O filme, anunciado na última quinta-feira, tem o título "They Are Us" (“Eles são nós”, em tradução literal), em referência aos comentários de Ardern sobre a comunidade muçulmana após os tiroteios em duas mesquitas. 

Andrew Niccol, diretor do filme, disse ao site "Deadline" que “o filme aborda nossa humanidade comum, e é por isso que acho que ele falará com pessoas ao redor do mundo”. Ele acrescentou: "É um exemplo de como devemos responder quando há um ataque a nossos semelhantes."/ NYT

WELLINGTON-  A comunidade muçulmana neozelandesa recolheu mais de 60 mil assinaturas em petição pelo cancelamento do projeto de um filme de Hollywood sobre o atentado terrorista em duas mesquitas na cidade de Christchurch, que aconteceram em 2019 na Nova Zelândia. Mais de 50 pessoas morreram no atentado. 

As críticas alegam que o diretor da obra, Andrew Niccol, não se concentra na dor e na resiliência dos muçulmanos, mas na resposta articulada pela primeira-ministra Jacinda Arden aos atentados. 

Alguns muçulmanos disseram que o filme, como está proposto, explora seus traumas e valoriza o "branco salvador", tornando Arden a personagem central. A primeira-ministra divulgou um comunicado dizendo que ela não foi consultada. 

Mais de 50 pessoas morreram no atentado a mesquistas emChristchurch Foto: William West / AFP

“É muito doloroso”, disse Guled Mire, um bolsista Fulbright da Universidade Cornell que é membro da comunidade muçulmana da Nova Zelândia. Ele acrescentou que ele e outras pessoas souberam do filme apenas por meio da mídia social. “O luto ainda é muito forte para muitas das vítimas, suas famílias e para a comunidade como um todo.”

O prefeito de Christchurch disse que as equipes de filmagem não são bem-vindas na cidade, e um produtor neozelandês desistiu da produção nesta segunda-feira.

O filme, anunciado na última quinta-feira, tem o título "They Are Us" (“Eles são nós”, em tradução literal), em referência aos comentários de Ardern sobre a comunidade muçulmana após os tiroteios em duas mesquitas. 

Andrew Niccol, diretor do filme, disse ao site "Deadline" que “o filme aborda nossa humanidade comum, e é por isso que acho que ele falará com pessoas ao redor do mundo”. Ele acrescentou: "É um exemplo de como devemos responder quando há um ataque a nossos semelhantes."/ NYT

WELLINGTON-  A comunidade muçulmana neozelandesa recolheu mais de 60 mil assinaturas em petição pelo cancelamento do projeto de um filme de Hollywood sobre o atentado terrorista em duas mesquitas na cidade de Christchurch, que aconteceram em 2019 na Nova Zelândia. Mais de 50 pessoas morreram no atentado. 

As críticas alegam que o diretor da obra, Andrew Niccol, não se concentra na dor e na resiliência dos muçulmanos, mas na resposta articulada pela primeira-ministra Jacinda Arden aos atentados. 

Alguns muçulmanos disseram que o filme, como está proposto, explora seus traumas e valoriza o "branco salvador", tornando Arden a personagem central. A primeira-ministra divulgou um comunicado dizendo que ela não foi consultada. 

Mais de 50 pessoas morreram no atentado a mesquistas emChristchurch Foto: William West / AFP

“É muito doloroso”, disse Guled Mire, um bolsista Fulbright da Universidade Cornell que é membro da comunidade muçulmana da Nova Zelândia. Ele acrescentou que ele e outras pessoas souberam do filme apenas por meio da mídia social. “O luto ainda é muito forte para muitas das vítimas, suas famílias e para a comunidade como um todo.”

O prefeito de Christchurch disse que as equipes de filmagem não são bem-vindas na cidade, e um produtor neozelandês desistiu da produção nesta segunda-feira.

O filme, anunciado na última quinta-feira, tem o título "They Are Us" (“Eles são nós”, em tradução literal), em referência aos comentários de Ardern sobre a comunidade muçulmana após os tiroteios em duas mesquitas. 

Andrew Niccol, diretor do filme, disse ao site "Deadline" que “o filme aborda nossa humanidade comum, e é por isso que acho que ele falará com pessoas ao redor do mundo”. Ele acrescentou: "É um exemplo de como devemos responder quando há um ataque a nossos semelhantes."/ NYT

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.