Mais de 100 mil refugiados e imigrantes entraram na UE no 1.º semestre do ano


Segundo dados publicados pela Organização Internacional de Migrações, 85% deles usaram portos da Itália para desembarcar no território europeu

Por Jamil Chade, correspondente e Genebra
Atualização:

GENEBRA - Mais de 100 mil refugiados e imigrantes entraram na Europa nos seis primeiros meses do ano, sendo que 85% deles usaram os portos da Itália para desembarcar em solo europeu. Os dados foram publicados pela Organização Internacional de Migrações (OIM), que destaca que, mesmo abaixo das taxas registradas em 2016, os números continuam preocupantes e sinalizam para uma nova realidade com a qual a Europa terá de lidar de forma estruturada.

Entre janeiro e julho de 2017, foram 101,2 mil as pessoas registradas que tentaram entrar na Europa, mesmo com todas as medidas adotadas para coibir o trabalho de contrabandistas e o fechamento de trechos de passagem no mar. Nos seis primeiros meses de 2016, a taxa foi de 231 mil. 

Ao contrário do que ocorria nos últimos anos, a rota entre a Turquia e a Grécia não é a mais utilizada, depois que Europa e Ancara fecharam um acordo para interditar a passagem pelas ilhas gregas Foto: REUTERS/Stefano Rellandini
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Ao contrário do que ocorria nos últimos anos, a rota entre a Turquia e a Grécia não é a mais utilizada, depois que Europa e Ancara fecharam um acordo para interditar a passagem pelas ilhas gregas. Neste ano, apenas 9 mil novos imigrantes e refugiados usaram esse caminho. 

Contudo, no que se refere à costa italiana, os números chegaram a 23 mil apenas no mês de junho - a taxa mais alta em pelo menos três anos. Em relação aos mortos, a OIM registrou 2,2 mil vítimas no Mar Mediterrâneo nos seis primeiros meses do ano. Em 2016, entre janeiro e julho, foram 2,9 mil. 

Para a entidade, a Europa não pode responsabilizar totalmente a Itália por receber os refugiados e imigrantes. A OIM apela para que todo o continente demonstre solidariedade. A ideia é que parte dos estrangeiros resgatados no Mar Mediterrâneo pela guarda costeira italiana seja dividido entre os demais países europeus. 

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Apesar das promessas de que fariam mais esforços para receber os imigrantes, os demais países da Europa abriram suas portas para apenas 7 mil estrangeiros que estavam na Itália. 

Reveja: 700 migrantes morreram na última semana no Mediterrâneo

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estima que cerca de setecentos migrantes, morreram na última semana no Mediterrâneo em vários naufrágios. O ACNUR publicou um relatório com base em testemunhos de sobreviventes.

GENEBRA - Mais de 100 mil refugiados e imigrantes entraram na Europa nos seis primeiros meses do ano, sendo que 85% deles usaram os portos da Itália para desembarcar em solo europeu. Os dados foram publicados pela Organização Internacional de Migrações (OIM), que destaca que, mesmo abaixo das taxas registradas em 2016, os números continuam preocupantes e sinalizam para uma nova realidade com a qual a Europa terá de lidar de forma estruturada.

Entre janeiro e julho de 2017, foram 101,2 mil as pessoas registradas que tentaram entrar na Europa, mesmo com todas as medidas adotadas para coibir o trabalho de contrabandistas e o fechamento de trechos de passagem no mar. Nos seis primeiros meses de 2016, a taxa foi de 231 mil. 

Ao contrário do que ocorria nos últimos anos, a rota entre a Turquia e a Grécia não é a mais utilizada, depois que Europa e Ancara fecharam um acordo para interditar a passagem pelas ilhas gregas Foto: REUTERS/Stefano Rellandini

Ao contrário do que ocorria nos últimos anos, a rota entre a Turquia e a Grécia não é a mais utilizada, depois que Europa e Ancara fecharam um acordo para interditar a passagem pelas ilhas gregas. Neste ano, apenas 9 mil novos imigrantes e refugiados usaram esse caminho. 

Contudo, no que se refere à costa italiana, os números chegaram a 23 mil apenas no mês de junho - a taxa mais alta em pelo menos três anos. Em relação aos mortos, a OIM registrou 2,2 mil vítimas no Mar Mediterrâneo nos seis primeiros meses do ano. Em 2016, entre janeiro e julho, foram 2,9 mil. 

Para a entidade, a Europa não pode responsabilizar totalmente a Itália por receber os refugiados e imigrantes. A OIM apela para que todo o continente demonstre solidariedade. A ideia é que parte dos estrangeiros resgatados no Mar Mediterrâneo pela guarda costeira italiana seja dividido entre os demais países europeus. 

Apesar das promessas de que fariam mais esforços para receber os imigrantes, os demais países da Europa abriram suas portas para apenas 7 mil estrangeiros que estavam na Itália. 

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estima que cerca de setecentos migrantes, morreram na última semana no Mediterrâneo em vários naufrágios. O ACNUR publicou um relatório com base em testemunhos de sobreviventes.

GENEBRA - Mais de 100 mil refugiados e imigrantes entraram na Europa nos seis primeiros meses do ano, sendo que 85% deles usaram os portos da Itália para desembarcar em solo europeu. Os dados foram publicados pela Organização Internacional de Migrações (OIM), que destaca que, mesmo abaixo das taxas registradas em 2016, os números continuam preocupantes e sinalizam para uma nova realidade com a qual a Europa terá de lidar de forma estruturada.

Entre janeiro e julho de 2017, foram 101,2 mil as pessoas registradas que tentaram entrar na Europa, mesmo com todas as medidas adotadas para coibir o trabalho de contrabandistas e o fechamento de trechos de passagem no mar. Nos seis primeiros meses de 2016, a taxa foi de 231 mil. 

Ao contrário do que ocorria nos últimos anos, a rota entre a Turquia e a Grécia não é a mais utilizada, depois que Europa e Ancara fecharam um acordo para interditar a passagem pelas ilhas gregas Foto: REUTERS/Stefano Rellandini

Ao contrário do que ocorria nos últimos anos, a rota entre a Turquia e a Grécia não é a mais utilizada, depois que Europa e Ancara fecharam um acordo para interditar a passagem pelas ilhas gregas. Neste ano, apenas 9 mil novos imigrantes e refugiados usaram esse caminho. 

Contudo, no que se refere à costa italiana, os números chegaram a 23 mil apenas no mês de junho - a taxa mais alta em pelo menos três anos. Em relação aos mortos, a OIM registrou 2,2 mil vítimas no Mar Mediterrâneo nos seis primeiros meses do ano. Em 2016, entre janeiro e julho, foram 2,9 mil. 

Para a entidade, a Europa não pode responsabilizar totalmente a Itália por receber os refugiados e imigrantes. A OIM apela para que todo o continente demonstre solidariedade. A ideia é que parte dos estrangeiros resgatados no Mar Mediterrâneo pela guarda costeira italiana seja dividido entre os demais países europeus. 

Apesar das promessas de que fariam mais esforços para receber os imigrantes, os demais países da Europa abriram suas portas para apenas 7 mil estrangeiros que estavam na Itália. 

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GENEBRA - Mais de 100 mil refugiados e imigrantes entraram na Europa nos seis primeiros meses do ano, sendo que 85% deles usaram os portos da Itália para desembarcar em solo europeu. Os dados foram publicados pela Organização Internacional de Migrações (OIM), que destaca que, mesmo abaixo das taxas registradas em 2016, os números continuam preocupantes e sinalizam para uma nova realidade com a qual a Europa terá de lidar de forma estruturada.

Entre janeiro e julho de 2017, foram 101,2 mil as pessoas registradas que tentaram entrar na Europa, mesmo com todas as medidas adotadas para coibir o trabalho de contrabandistas e o fechamento de trechos de passagem no mar. Nos seis primeiros meses de 2016, a taxa foi de 231 mil. 

Ao contrário do que ocorria nos últimos anos, a rota entre a Turquia e a Grécia não é a mais utilizada, depois que Europa e Ancara fecharam um acordo para interditar a passagem pelas ilhas gregas Foto: REUTERS/Stefano Rellandini

Ao contrário do que ocorria nos últimos anos, a rota entre a Turquia e a Grécia não é a mais utilizada, depois que Europa e Ancara fecharam um acordo para interditar a passagem pelas ilhas gregas. Neste ano, apenas 9 mil novos imigrantes e refugiados usaram esse caminho. 

Contudo, no que se refere à costa italiana, os números chegaram a 23 mil apenas no mês de junho - a taxa mais alta em pelo menos três anos. Em relação aos mortos, a OIM registrou 2,2 mil vítimas no Mar Mediterrâneo nos seis primeiros meses do ano. Em 2016, entre janeiro e julho, foram 2,9 mil. 

Para a entidade, a Europa não pode responsabilizar totalmente a Itália por receber os refugiados e imigrantes. A OIM apela para que todo o continente demonstre solidariedade. A ideia é que parte dos estrangeiros resgatados no Mar Mediterrâneo pela guarda costeira italiana seja dividido entre os demais países europeus. 

Apesar das promessas de que fariam mais esforços para receber os imigrantes, os demais países da Europa abriram suas portas para apenas 7 mil estrangeiros que estavam na Itália. 

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