Forças afegãs que enfrentam o Taleban estão cansadas e despreparadas; leia cenário 


O Taleban negociou a rendição das tropas afegãs no passado, mas nunca na escala e no ritmo do colapso dos últimos meses

Por Thomas Gibbons-Neff, Najim Rahim e C. J. Chivers
Atualização:

A decisão do presidente Joe Biden de retirar as tropas do Afeganistão até o dia 31 de agosto gerou temores profundos sobre a capacidade das forças de segurança afegãs de defender o território que permanece sob controle do governo.

Por quase duas décadas, os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se engajaram na busca de treinamento, expansão e equipamento da polícia, Exército e forças aéreas do Afeganistão, gastando dezenas de bilhões de dólares na tentativa de construir uma força oficial que possa salvaguardar seu próprio país.

Mas em entrevistas em abril, duas dúzias de oficiais de segurança do governo, militares e policiais e comandantes de milícias em todo o país descreveram um resultado desanimador: Apesar desse enorme esforço, a empreitada produziu apenas um conjunto problemático de forças que estão lamentavelmente despreparadas para enfrentar o Taleban, ou qualquer outra ameaça.

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Oficial de segurança afegão patrulha cidade de Herat Foto: Jalil Rezayee/EFE

Nos meses que se seguiram, tornou-se evidente que as forças afegãs desdobradas em todo o país não poderiam impedir a ofensiva do Taleban. Só nos últimos dias, os insurgentes tomaram 5 das 34 capitais de província do país.

É fácil retratar os militares e a polícia afegãos como corruptos e ineficazes, como às vezes são. Mas essas mesmas forças sofreram terrivelmente, muito mais do que os ocidentais, no que muitas vezes pareceu ser uma desgastante guerra perdida.

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Numerosos postos avançados e bases foram entregues após negociações entre o Taleban e as forças do governo, de acordo com os anciãos de aldeias e funcionários em Cabul. Com as tropas americanas partindo e o Taleban aproveitando cada rendição como uma vitória de propaganda, cada colapso alimenta o próximo no interior do país.

O Taleban negociou a rendição das tropas afegãs no passado, mas nunca na escala e no ritmo do colapso dos últimos meses. A tática removeu centenas de forças governamentais do campo de batalha, assegurou território estratégico e colheu armas, munições e veículos para o Taleban - muitas vezes sem disparar um tiro.

Com a queda nas áreas rurais, o Taleban começou a invadir grandes cidades como Herat, no oeste, e Kandahar, no sul. Esse ataque multifacetado exauriu os comandos e a força aérea afegãs, as duas unidades mais viáveis ​​do Exército afegão, que lutam para conter os insurgentes em quase todas as partes do país.

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Os EUA, apesar de prometerem encerrar as operações militares até 31 de agosto, comprometeram entregar mais aeronaves e drones - agora estacionados fora do país - para ajudar a repelir o Taleban por meio de ataques aéreos. O último esforço para apoiar as forças de segurança afegãs ajudou em algumas áreas, mas ainda assim as capitais de província começaram a cair. 

A decisão do presidente Joe Biden de retirar as tropas do Afeganistão até o dia 31 de agosto gerou temores profundos sobre a capacidade das forças de segurança afegãs de defender o território que permanece sob controle do governo.

Por quase duas décadas, os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se engajaram na busca de treinamento, expansão e equipamento da polícia, Exército e forças aéreas do Afeganistão, gastando dezenas de bilhões de dólares na tentativa de construir uma força oficial que possa salvaguardar seu próprio país.

Mas em entrevistas em abril, duas dúzias de oficiais de segurança do governo, militares e policiais e comandantes de milícias em todo o país descreveram um resultado desanimador: Apesar desse enorme esforço, a empreitada produziu apenas um conjunto problemático de forças que estão lamentavelmente despreparadas para enfrentar o Taleban, ou qualquer outra ameaça.

Oficial de segurança afegão patrulha cidade de Herat Foto: Jalil Rezayee/EFE

Nos meses que se seguiram, tornou-se evidente que as forças afegãs desdobradas em todo o país não poderiam impedir a ofensiva do Taleban. Só nos últimos dias, os insurgentes tomaram 5 das 34 capitais de província do país.

É fácil retratar os militares e a polícia afegãos como corruptos e ineficazes, como às vezes são. Mas essas mesmas forças sofreram terrivelmente, muito mais do que os ocidentais, no que muitas vezes pareceu ser uma desgastante guerra perdida.

Numerosos postos avançados e bases foram entregues após negociações entre o Taleban e as forças do governo, de acordo com os anciãos de aldeias e funcionários em Cabul. Com as tropas americanas partindo e o Taleban aproveitando cada rendição como uma vitória de propaganda, cada colapso alimenta o próximo no interior do país.

O Taleban negociou a rendição das tropas afegãs no passado, mas nunca na escala e no ritmo do colapso dos últimos meses. A tática removeu centenas de forças governamentais do campo de batalha, assegurou território estratégico e colheu armas, munições e veículos para o Taleban - muitas vezes sem disparar um tiro.

Com a queda nas áreas rurais, o Taleban começou a invadir grandes cidades como Herat, no oeste, e Kandahar, no sul. Esse ataque multifacetado exauriu os comandos e a força aérea afegãs, as duas unidades mais viáveis ​​do Exército afegão, que lutam para conter os insurgentes em quase todas as partes do país.

Os EUA, apesar de prometerem encerrar as operações militares até 31 de agosto, comprometeram entregar mais aeronaves e drones - agora estacionados fora do país - para ajudar a repelir o Taleban por meio de ataques aéreos. O último esforço para apoiar as forças de segurança afegãs ajudou em algumas áreas, mas ainda assim as capitais de província começaram a cair. 

A decisão do presidente Joe Biden de retirar as tropas do Afeganistão até o dia 31 de agosto gerou temores profundos sobre a capacidade das forças de segurança afegãs de defender o território que permanece sob controle do governo.

Por quase duas décadas, os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se engajaram na busca de treinamento, expansão e equipamento da polícia, Exército e forças aéreas do Afeganistão, gastando dezenas de bilhões de dólares na tentativa de construir uma força oficial que possa salvaguardar seu próprio país.

Mas em entrevistas em abril, duas dúzias de oficiais de segurança do governo, militares e policiais e comandantes de milícias em todo o país descreveram um resultado desanimador: Apesar desse enorme esforço, a empreitada produziu apenas um conjunto problemático de forças que estão lamentavelmente despreparadas para enfrentar o Taleban, ou qualquer outra ameaça.

Oficial de segurança afegão patrulha cidade de Herat Foto: Jalil Rezayee/EFE

Nos meses que se seguiram, tornou-se evidente que as forças afegãs desdobradas em todo o país não poderiam impedir a ofensiva do Taleban. Só nos últimos dias, os insurgentes tomaram 5 das 34 capitais de província do país.

É fácil retratar os militares e a polícia afegãos como corruptos e ineficazes, como às vezes são. Mas essas mesmas forças sofreram terrivelmente, muito mais do que os ocidentais, no que muitas vezes pareceu ser uma desgastante guerra perdida.

Numerosos postos avançados e bases foram entregues após negociações entre o Taleban e as forças do governo, de acordo com os anciãos de aldeias e funcionários em Cabul. Com as tropas americanas partindo e o Taleban aproveitando cada rendição como uma vitória de propaganda, cada colapso alimenta o próximo no interior do país.

O Taleban negociou a rendição das tropas afegãs no passado, mas nunca na escala e no ritmo do colapso dos últimos meses. A tática removeu centenas de forças governamentais do campo de batalha, assegurou território estratégico e colheu armas, munições e veículos para o Taleban - muitas vezes sem disparar um tiro.

Com a queda nas áreas rurais, o Taleban começou a invadir grandes cidades como Herat, no oeste, e Kandahar, no sul. Esse ataque multifacetado exauriu os comandos e a força aérea afegãs, as duas unidades mais viáveis ​​do Exército afegão, que lutam para conter os insurgentes em quase todas as partes do país.

Os EUA, apesar de prometerem encerrar as operações militares até 31 de agosto, comprometeram entregar mais aeronaves e drones - agora estacionados fora do país - para ajudar a repelir o Taleban por meio de ataques aéreos. O último esforço para apoiar as forças de segurança afegãs ajudou em algumas áreas, mas ainda assim as capitais de província começaram a cair. 

A decisão do presidente Joe Biden de retirar as tropas do Afeganistão até o dia 31 de agosto gerou temores profundos sobre a capacidade das forças de segurança afegãs de defender o território que permanece sob controle do governo.

Por quase duas décadas, os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se engajaram na busca de treinamento, expansão e equipamento da polícia, Exército e forças aéreas do Afeganistão, gastando dezenas de bilhões de dólares na tentativa de construir uma força oficial que possa salvaguardar seu próprio país.

Mas em entrevistas em abril, duas dúzias de oficiais de segurança do governo, militares e policiais e comandantes de milícias em todo o país descreveram um resultado desanimador: Apesar desse enorme esforço, a empreitada produziu apenas um conjunto problemático de forças que estão lamentavelmente despreparadas para enfrentar o Taleban, ou qualquer outra ameaça.

Oficial de segurança afegão patrulha cidade de Herat Foto: Jalil Rezayee/EFE

Nos meses que se seguiram, tornou-se evidente que as forças afegãs desdobradas em todo o país não poderiam impedir a ofensiva do Taleban. Só nos últimos dias, os insurgentes tomaram 5 das 34 capitais de província do país.

É fácil retratar os militares e a polícia afegãos como corruptos e ineficazes, como às vezes são. Mas essas mesmas forças sofreram terrivelmente, muito mais do que os ocidentais, no que muitas vezes pareceu ser uma desgastante guerra perdida.

Numerosos postos avançados e bases foram entregues após negociações entre o Taleban e as forças do governo, de acordo com os anciãos de aldeias e funcionários em Cabul. Com as tropas americanas partindo e o Taleban aproveitando cada rendição como uma vitória de propaganda, cada colapso alimenta o próximo no interior do país.

O Taleban negociou a rendição das tropas afegãs no passado, mas nunca na escala e no ritmo do colapso dos últimos meses. A tática removeu centenas de forças governamentais do campo de batalha, assegurou território estratégico e colheu armas, munições e veículos para o Taleban - muitas vezes sem disparar um tiro.

Com a queda nas áreas rurais, o Taleban começou a invadir grandes cidades como Herat, no oeste, e Kandahar, no sul. Esse ataque multifacetado exauriu os comandos e a força aérea afegãs, as duas unidades mais viáveis ​​do Exército afegão, que lutam para conter os insurgentes em quase todas as partes do país.

Os EUA, apesar de prometerem encerrar as operações militares até 31 de agosto, comprometeram entregar mais aeronaves e drones - agora estacionados fora do país - para ajudar a repelir o Taleban por meio de ataques aéreos. O último esforço para apoiar as forças de segurança afegãs ajudou em algumas áreas, mas ainda assim as capitais de província começaram a cair. 

A decisão do presidente Joe Biden de retirar as tropas do Afeganistão até o dia 31 de agosto gerou temores profundos sobre a capacidade das forças de segurança afegãs de defender o território que permanece sob controle do governo.

Por quase duas décadas, os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se engajaram na busca de treinamento, expansão e equipamento da polícia, Exército e forças aéreas do Afeganistão, gastando dezenas de bilhões de dólares na tentativa de construir uma força oficial que possa salvaguardar seu próprio país.

Mas em entrevistas em abril, duas dúzias de oficiais de segurança do governo, militares e policiais e comandantes de milícias em todo o país descreveram um resultado desanimador: Apesar desse enorme esforço, a empreitada produziu apenas um conjunto problemático de forças que estão lamentavelmente despreparadas para enfrentar o Taleban, ou qualquer outra ameaça.

Oficial de segurança afegão patrulha cidade de Herat Foto: Jalil Rezayee/EFE

Nos meses que se seguiram, tornou-se evidente que as forças afegãs desdobradas em todo o país não poderiam impedir a ofensiva do Taleban. Só nos últimos dias, os insurgentes tomaram 5 das 34 capitais de província do país.

É fácil retratar os militares e a polícia afegãos como corruptos e ineficazes, como às vezes são. Mas essas mesmas forças sofreram terrivelmente, muito mais do que os ocidentais, no que muitas vezes pareceu ser uma desgastante guerra perdida.

Numerosos postos avançados e bases foram entregues após negociações entre o Taleban e as forças do governo, de acordo com os anciãos de aldeias e funcionários em Cabul. Com as tropas americanas partindo e o Taleban aproveitando cada rendição como uma vitória de propaganda, cada colapso alimenta o próximo no interior do país.

O Taleban negociou a rendição das tropas afegãs no passado, mas nunca na escala e no ritmo do colapso dos últimos meses. A tática removeu centenas de forças governamentais do campo de batalha, assegurou território estratégico e colheu armas, munições e veículos para o Taleban - muitas vezes sem disparar um tiro.

Com a queda nas áreas rurais, o Taleban começou a invadir grandes cidades como Herat, no oeste, e Kandahar, no sul. Esse ataque multifacetado exauriu os comandos e a força aérea afegãs, as duas unidades mais viáveis ​​do Exército afegão, que lutam para conter os insurgentes em quase todas as partes do país.

Os EUA, apesar de prometerem encerrar as operações militares até 31 de agosto, comprometeram entregar mais aeronaves e drones - agora estacionados fora do país - para ajudar a repelir o Taleban por meio de ataques aéreos. O último esforço para apoiar as forças de segurança afegãs ajudou em algumas áreas, mas ainda assim as capitais de província começaram a cair. 

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