Forças Armadas da Venezuela declaram ‘lealdade absoluta’ a Maduro após apelo de opositor


Regime chavista organizou e transmitiu pela TV discursos de generais em quartéis prometendo manter apoio ao ditador e acusando candidato e líder da oposição de incitarem insurreição

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - Os comandantes da Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) declararam nesta terça-feira, dia 6, que permanecem absolutamente leais ao ditador Nicolás Maduro. A manifestação ocorreu um dia depois de o candidato de oposição Edmundo González apelar por apoio das forças armadas e das polícias, em comunicado público, no qual declarou ser o verdadeiro presidente eleito do país.

O ex-diplomata afirma ter vencido as eleições presidenciais realizadas em 28 de julho, munido de parte das atas de votação. Ele foi reconhecido como vencedor pelos Estados Unidos e países latino-americanos como Argentina, Uruguai, Panamá e Peru, entre outros.

O ministro da Defesa, Padrino López, e comandantes militares reagiram ao apelo do candidado opositor na Venezuela, Edmundo González, e reafirmaram lealdade a Maduro Foto: Reprodução X @MijpVzla
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Sob desconfiança interna e externa, o Conselho Nacional Eleitoral, órgão controlado pelo chavismo, declarou que Maduro foi reeleito e promoveu rapidamente uma cerimônia de diplomação do ditador. O resultado, porém, passou a ser imediatamente contestado dentro e fora da Venezuela. Cobrado por denúncias de fraude e sem respaldo internacional, o regime não forneceu qualquer evidência do resultado da votação, o que é cobrado mesmo por governos ideologicamente próximos, como os de Brasil, Colômbia e México.

Uma semana depois, González pediu que militares e policiais se aliem ao povo, deixem de reprimir manifestações pacíficas e impeçam a atuação de destacamentos que atacam, torturam e matam em defesa da cúpula madurista. Ele também disse que o “novo governo oferece garantias aqueles que cumprem com seu dever constitucional”. “Membros da Força Armada e dos corpos policiais, atendam seus deveres institucionais, não reprimam o povo, acompanhê-lo”, apelou González.

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Ao longo desta terça, um a um os generais comandantes das REDI (Regiões Estratégicas de Defesa Integral) responderam. Eles vieram a público declarar que reconhecem a reeleição do chavista e que consideram que a oposição perdeu e estimula uma insurreição.

O regime organizou atos públicos em cada quartel das REDI pelo país. Os discursos dos oficiais foram veiculados pela rede de televisão oficialista Venezuelana de Televisão - VTV, na qual o próprio Maduro possui um programa.

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Os generais fizeram referência direta à carta pública assinada por González e pela líder da oposição, María Corina Machado. Ele foi classificado pelos generais como “ex-candidato”; ela, como “fascista” e “ultradireitista”.

Segundo os generais, ambos opositores lideraram grupos criminosos em manifestações e incitaram policiais e militares à “desobediência”. O procurador-geral Tarek William Saab, aliado de Maduro, abriu uma investigação contra González e Corina. O ditator pede que sejam presos.

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Os comandantes disseram que “rechaçam categoricamente qualquer ação conspiratória e desestabilizadora” e pediram “máxima vigilância” aos militares, policiais e ao “poder comunitário” e movimentos sociais, uma referência aos colectivos chavistas, parte do aparato armado do regime.

Em paralelo, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, promoveu uma declaração em Caracas, também cercado de comandantes, em que disse que os opositores desataram uma onda de terrorismo e querem promover no país um plano entreguista.

“A união cívico-militar-policial garante a paz. Unidos como nunca”, afirmou Padrino López. Ele leu um comunicado, depois republicado por Maduro, no qual a FANB e as polícias qualificam a proposta da oposição como “desesperada” e “sediciosa”.

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Os militares são peça-chave no regime chavista e considerados um obstáculo para a remoção de Maduro do poder. Desde que chegou ao Palácio Miraflores, o chavismo promoveu mais de 2 mil generais - número sem paralelo no mundo -, promoveu um alinhamento político e entregou a eles benesses remuneratórias e controles de diversos aparatos do Estado.

BRASÍLIA - Os comandantes da Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) declararam nesta terça-feira, dia 6, que permanecem absolutamente leais ao ditador Nicolás Maduro. A manifestação ocorreu um dia depois de o candidato de oposição Edmundo González apelar por apoio das forças armadas e das polícias, em comunicado público, no qual declarou ser o verdadeiro presidente eleito do país.

O ex-diplomata afirma ter vencido as eleições presidenciais realizadas em 28 de julho, munido de parte das atas de votação. Ele foi reconhecido como vencedor pelos Estados Unidos e países latino-americanos como Argentina, Uruguai, Panamá e Peru, entre outros.

O ministro da Defesa, Padrino López, e comandantes militares reagiram ao apelo do candidado opositor na Venezuela, Edmundo González, e reafirmaram lealdade a Maduro Foto: Reprodução X @MijpVzla

Sob desconfiança interna e externa, o Conselho Nacional Eleitoral, órgão controlado pelo chavismo, declarou que Maduro foi reeleito e promoveu rapidamente uma cerimônia de diplomação do ditador. O resultado, porém, passou a ser imediatamente contestado dentro e fora da Venezuela. Cobrado por denúncias de fraude e sem respaldo internacional, o regime não forneceu qualquer evidência do resultado da votação, o que é cobrado mesmo por governos ideologicamente próximos, como os de Brasil, Colômbia e México.

Uma semana depois, González pediu que militares e policiais se aliem ao povo, deixem de reprimir manifestações pacíficas e impeçam a atuação de destacamentos que atacam, torturam e matam em defesa da cúpula madurista. Ele também disse que o “novo governo oferece garantias aqueles que cumprem com seu dever constitucional”. “Membros da Força Armada e dos corpos policiais, atendam seus deveres institucionais, não reprimam o povo, acompanhê-lo”, apelou González.

Ao longo desta terça, um a um os generais comandantes das REDI (Regiões Estratégicas de Defesa Integral) responderam. Eles vieram a público declarar que reconhecem a reeleição do chavista e que consideram que a oposição perdeu e estimula uma insurreição.

O regime organizou atos públicos em cada quartel das REDI pelo país. Os discursos dos oficiais foram veiculados pela rede de televisão oficialista Venezuelana de Televisão - VTV, na qual o próprio Maduro possui um programa.

Os generais fizeram referência direta à carta pública assinada por González e pela líder da oposição, María Corina Machado. Ele foi classificado pelos generais como “ex-candidato”; ela, como “fascista” e “ultradireitista”.

Segundo os generais, ambos opositores lideraram grupos criminosos em manifestações e incitaram policiais e militares à “desobediência”. O procurador-geral Tarek William Saab, aliado de Maduro, abriu uma investigação contra González e Corina. O ditator pede que sejam presos.

Os comandantes disseram que “rechaçam categoricamente qualquer ação conspiratória e desestabilizadora” e pediram “máxima vigilância” aos militares, policiais e ao “poder comunitário” e movimentos sociais, uma referência aos colectivos chavistas, parte do aparato armado do regime.

Em paralelo, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, promoveu uma declaração em Caracas, também cercado de comandantes, em que disse que os opositores desataram uma onda de terrorismo e querem promover no país um plano entreguista.

“A união cívico-militar-policial garante a paz. Unidos como nunca”, afirmou Padrino López. Ele leu um comunicado, depois republicado por Maduro, no qual a FANB e as polícias qualificam a proposta da oposição como “desesperada” e “sediciosa”.

Os militares são peça-chave no regime chavista e considerados um obstáculo para a remoção de Maduro do poder. Desde que chegou ao Palácio Miraflores, o chavismo promoveu mais de 2 mil generais - número sem paralelo no mundo -, promoveu um alinhamento político e entregou a eles benesses remuneratórias e controles de diversos aparatos do Estado.

BRASÍLIA - Os comandantes da Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) declararam nesta terça-feira, dia 6, que permanecem absolutamente leais ao ditador Nicolás Maduro. A manifestação ocorreu um dia depois de o candidato de oposição Edmundo González apelar por apoio das forças armadas e das polícias, em comunicado público, no qual declarou ser o verdadeiro presidente eleito do país.

O ex-diplomata afirma ter vencido as eleições presidenciais realizadas em 28 de julho, munido de parte das atas de votação. Ele foi reconhecido como vencedor pelos Estados Unidos e países latino-americanos como Argentina, Uruguai, Panamá e Peru, entre outros.

O ministro da Defesa, Padrino López, e comandantes militares reagiram ao apelo do candidado opositor na Venezuela, Edmundo González, e reafirmaram lealdade a Maduro Foto: Reprodução X @MijpVzla

Sob desconfiança interna e externa, o Conselho Nacional Eleitoral, órgão controlado pelo chavismo, declarou que Maduro foi reeleito e promoveu rapidamente uma cerimônia de diplomação do ditador. O resultado, porém, passou a ser imediatamente contestado dentro e fora da Venezuela. Cobrado por denúncias de fraude e sem respaldo internacional, o regime não forneceu qualquer evidência do resultado da votação, o que é cobrado mesmo por governos ideologicamente próximos, como os de Brasil, Colômbia e México.

Uma semana depois, González pediu que militares e policiais se aliem ao povo, deixem de reprimir manifestações pacíficas e impeçam a atuação de destacamentos que atacam, torturam e matam em defesa da cúpula madurista. Ele também disse que o “novo governo oferece garantias aqueles que cumprem com seu dever constitucional”. “Membros da Força Armada e dos corpos policiais, atendam seus deveres institucionais, não reprimam o povo, acompanhê-lo”, apelou González.

Ao longo desta terça, um a um os generais comandantes das REDI (Regiões Estratégicas de Defesa Integral) responderam. Eles vieram a público declarar que reconhecem a reeleição do chavista e que consideram que a oposição perdeu e estimula uma insurreição.

O regime organizou atos públicos em cada quartel das REDI pelo país. Os discursos dos oficiais foram veiculados pela rede de televisão oficialista Venezuelana de Televisão - VTV, na qual o próprio Maduro possui um programa.

Os generais fizeram referência direta à carta pública assinada por González e pela líder da oposição, María Corina Machado. Ele foi classificado pelos generais como “ex-candidato”; ela, como “fascista” e “ultradireitista”.

Segundo os generais, ambos opositores lideraram grupos criminosos em manifestações e incitaram policiais e militares à “desobediência”. O procurador-geral Tarek William Saab, aliado de Maduro, abriu uma investigação contra González e Corina. O ditator pede que sejam presos.

Os comandantes disseram que “rechaçam categoricamente qualquer ação conspiratória e desestabilizadora” e pediram “máxima vigilância” aos militares, policiais e ao “poder comunitário” e movimentos sociais, uma referência aos colectivos chavistas, parte do aparato armado do regime.

Em paralelo, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, promoveu uma declaração em Caracas, também cercado de comandantes, em que disse que os opositores desataram uma onda de terrorismo e querem promover no país um plano entreguista.

“A união cívico-militar-policial garante a paz. Unidos como nunca”, afirmou Padrino López. Ele leu um comunicado, depois republicado por Maduro, no qual a FANB e as polícias qualificam a proposta da oposição como “desesperada” e “sediciosa”.

Os militares são peça-chave no regime chavista e considerados um obstáculo para a remoção de Maduro do poder. Desde que chegou ao Palácio Miraflores, o chavismo promoveu mais de 2 mil generais - número sem paralelo no mundo -, promoveu um alinhamento político e entregou a eles benesses remuneratórias e controles de diversos aparatos do Estado.

BRASÍLIA - Os comandantes da Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) declararam nesta terça-feira, dia 6, que permanecem absolutamente leais ao ditador Nicolás Maduro. A manifestação ocorreu um dia depois de o candidato de oposição Edmundo González apelar por apoio das forças armadas e das polícias, em comunicado público, no qual declarou ser o verdadeiro presidente eleito do país.

O ex-diplomata afirma ter vencido as eleições presidenciais realizadas em 28 de julho, munido de parte das atas de votação. Ele foi reconhecido como vencedor pelos Estados Unidos e países latino-americanos como Argentina, Uruguai, Panamá e Peru, entre outros.

O ministro da Defesa, Padrino López, e comandantes militares reagiram ao apelo do candidado opositor na Venezuela, Edmundo González, e reafirmaram lealdade a Maduro Foto: Reprodução X @MijpVzla

Sob desconfiança interna e externa, o Conselho Nacional Eleitoral, órgão controlado pelo chavismo, declarou que Maduro foi reeleito e promoveu rapidamente uma cerimônia de diplomação do ditador. O resultado, porém, passou a ser imediatamente contestado dentro e fora da Venezuela. Cobrado por denúncias de fraude e sem respaldo internacional, o regime não forneceu qualquer evidência do resultado da votação, o que é cobrado mesmo por governos ideologicamente próximos, como os de Brasil, Colômbia e México.

Uma semana depois, González pediu que militares e policiais se aliem ao povo, deixem de reprimir manifestações pacíficas e impeçam a atuação de destacamentos que atacam, torturam e matam em defesa da cúpula madurista. Ele também disse que o “novo governo oferece garantias aqueles que cumprem com seu dever constitucional”. “Membros da Força Armada e dos corpos policiais, atendam seus deveres institucionais, não reprimam o povo, acompanhê-lo”, apelou González.

Ao longo desta terça, um a um os generais comandantes das REDI (Regiões Estratégicas de Defesa Integral) responderam. Eles vieram a público declarar que reconhecem a reeleição do chavista e que consideram que a oposição perdeu e estimula uma insurreição.

O regime organizou atos públicos em cada quartel das REDI pelo país. Os discursos dos oficiais foram veiculados pela rede de televisão oficialista Venezuelana de Televisão - VTV, na qual o próprio Maduro possui um programa.

Os generais fizeram referência direta à carta pública assinada por González e pela líder da oposição, María Corina Machado. Ele foi classificado pelos generais como “ex-candidato”; ela, como “fascista” e “ultradireitista”.

Segundo os generais, ambos opositores lideraram grupos criminosos em manifestações e incitaram policiais e militares à “desobediência”. O procurador-geral Tarek William Saab, aliado de Maduro, abriu uma investigação contra González e Corina. O ditator pede que sejam presos.

Os comandantes disseram que “rechaçam categoricamente qualquer ação conspiratória e desestabilizadora” e pediram “máxima vigilância” aos militares, policiais e ao “poder comunitário” e movimentos sociais, uma referência aos colectivos chavistas, parte do aparato armado do regime.

Em paralelo, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, promoveu uma declaração em Caracas, também cercado de comandantes, em que disse que os opositores desataram uma onda de terrorismo e querem promover no país um plano entreguista.

“A união cívico-militar-policial garante a paz. Unidos como nunca”, afirmou Padrino López. Ele leu um comunicado, depois republicado por Maduro, no qual a FANB e as polícias qualificam a proposta da oposição como “desesperada” e “sediciosa”.

Os militares são peça-chave no regime chavista e considerados um obstáculo para a remoção de Maduro do poder. Desde que chegou ao Palácio Miraflores, o chavismo promoveu mais de 2 mil generais - número sem paralelo no mundo -, promoveu um alinhamento político e entregou a eles benesses remuneratórias e controles de diversos aparatos do Estado.

BRASÍLIA - Os comandantes da Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) declararam nesta terça-feira, dia 6, que permanecem absolutamente leais ao ditador Nicolás Maduro. A manifestação ocorreu um dia depois de o candidato de oposição Edmundo González apelar por apoio das forças armadas e das polícias, em comunicado público, no qual declarou ser o verdadeiro presidente eleito do país.

O ex-diplomata afirma ter vencido as eleições presidenciais realizadas em 28 de julho, munido de parte das atas de votação. Ele foi reconhecido como vencedor pelos Estados Unidos e países latino-americanos como Argentina, Uruguai, Panamá e Peru, entre outros.

O ministro da Defesa, Padrino López, e comandantes militares reagiram ao apelo do candidado opositor na Venezuela, Edmundo González, e reafirmaram lealdade a Maduro Foto: Reprodução X @MijpVzla

Sob desconfiança interna e externa, o Conselho Nacional Eleitoral, órgão controlado pelo chavismo, declarou que Maduro foi reeleito e promoveu rapidamente uma cerimônia de diplomação do ditador. O resultado, porém, passou a ser imediatamente contestado dentro e fora da Venezuela. Cobrado por denúncias de fraude e sem respaldo internacional, o regime não forneceu qualquer evidência do resultado da votação, o que é cobrado mesmo por governos ideologicamente próximos, como os de Brasil, Colômbia e México.

Uma semana depois, González pediu que militares e policiais se aliem ao povo, deixem de reprimir manifestações pacíficas e impeçam a atuação de destacamentos que atacam, torturam e matam em defesa da cúpula madurista. Ele também disse que o “novo governo oferece garantias aqueles que cumprem com seu dever constitucional”. “Membros da Força Armada e dos corpos policiais, atendam seus deveres institucionais, não reprimam o povo, acompanhê-lo”, apelou González.

Ao longo desta terça, um a um os generais comandantes das REDI (Regiões Estratégicas de Defesa Integral) responderam. Eles vieram a público declarar que reconhecem a reeleição do chavista e que consideram que a oposição perdeu e estimula uma insurreição.

O regime organizou atos públicos em cada quartel das REDI pelo país. Os discursos dos oficiais foram veiculados pela rede de televisão oficialista Venezuelana de Televisão - VTV, na qual o próprio Maduro possui um programa.

Os generais fizeram referência direta à carta pública assinada por González e pela líder da oposição, María Corina Machado. Ele foi classificado pelos generais como “ex-candidato”; ela, como “fascista” e “ultradireitista”.

Segundo os generais, ambos opositores lideraram grupos criminosos em manifestações e incitaram policiais e militares à “desobediência”. O procurador-geral Tarek William Saab, aliado de Maduro, abriu uma investigação contra González e Corina. O ditator pede que sejam presos.

Os comandantes disseram que “rechaçam categoricamente qualquer ação conspiratória e desestabilizadora” e pediram “máxima vigilância” aos militares, policiais e ao “poder comunitário” e movimentos sociais, uma referência aos colectivos chavistas, parte do aparato armado do regime.

Em paralelo, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, promoveu uma declaração em Caracas, também cercado de comandantes, em que disse que os opositores desataram uma onda de terrorismo e querem promover no país um plano entreguista.

“A união cívico-militar-policial garante a paz. Unidos como nunca”, afirmou Padrino López. Ele leu um comunicado, depois republicado por Maduro, no qual a FANB e as polícias qualificam a proposta da oposição como “desesperada” e “sediciosa”.

Os militares são peça-chave no regime chavista e considerados um obstáculo para a remoção de Maduro do poder. Desde que chegou ao Palácio Miraflores, o chavismo promoveu mais de 2 mil generais - número sem paralelo no mundo -, promoveu um alinhamento político e entregou a eles benesses remuneratórias e controles de diversos aparatos do Estado.

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