Russos em fuga da Ucrânia deixam corpos de soldados para trás; veja imagens


Apesar da anexação formal de territórios ucranianos por Moscou, Kiev continua a avançar militarmente sobre províncias que realizaram referendos

Por Redação
Atualização:

Após a reconquista de Liman, cidade estratégica na frente leste da guerra na Ucrânia, tropas ucranianas avançam na frente sul, na província de Kherson. Autoridades russas admitiram retrocessos no campo de batalha, e anunciaram que 200 mil reservistas já foram convocados para servir às Forças Armadas.

Há semanas os militares ucranianos coordenam uma ofensiva em duas frentes para retomar territórios controlados pela Rússia desde o começo da guerra. A maior conquista até aqui foi a retomada de Liman, em Donetsk, que obrigou as forças russas à recuarem para posições defensivas (veja a galeria). No sul, autoridades russas confirmaram a perda da cidade de Dudchani, em Kherson.

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O governador pró-Rússia da província, Vladimir Saldo, admitiu um “avanço” dos ucranianos e mencionou a derrota de Dudchani, mas afirmou que a aeronáutica russa freou as tropas de Kiev.

Tropas da Ucrânia retomam controle de Liman

1 | 12

Soldados ucranianos patrulham estrada em Liman, palco de combate nos últimos dias

Foto: Nicole Tung/The New York Times
2 | 12

Soldados ucranianos se aproximam de Liman

3 | 12

Corpos de soldados russos mortos em combate ao longo de estrada em Liman

4 | 12

Soldado ucraniano em cima de tanque russo

5 | 12

Homem tira água de poço em frente a casa destruída por bombardeios em Liman

6 | 12

Corpos de soldados russos em Liman

7 | 12

Tropas ucranianas em Liman

8 | 12

Roupas e pertences de soldados russos em meio a veículos incendiados fora de Liman

9 | 12

Soldados ucranianos encontra corpo de companheiro em Liman

Foto: Evgeniy Maloletka/ AP
10 | 12

Homem cozinha em fogão a lenha em Liman

11 | 12

Soldado ucraniano chuta bandeira russa após retomada de Liman

12 | 12

Soldado ucraniano em frente posto policial de Liman.

A mensagem dos pró-Moscou é direcionada a minimizar as conquistas de Kiev - nesta terça-feira, 4, o governador adjunto, Kirill Stremousov, disse nas redes sociais que o avanço ucraniano foi contido e que não há que entrar em “pânico”.

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Apesar disso, a movimentação militar em Moscou sinaliza uma preocupação com o reforço das tropas no país vizinho.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou nesta terça-feira, 4, que mais de 200 mil reservistas foram recrutadas pelo Exército russo desde o anúncio de “mobilização parcial” de Vladimir Putin, em 21 de setembro - oficialmente, a mobilização autoriza o recrutamento de 300 mil reservistas com experiência militar ou com competências úteis para a batalha.

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Shoigu declarou ainda que as tropas mobilizadas estão sendo treinadas em cerca de 80 campos militares e seis centros de formação, afirmando que um “número significativo” de pessoas se apresentou voluntariamente nas delegacias do país, antes mesmo de serem convocadas - uma narrativa oposta ao observado logo após o anúncio, quando milhares de homens em idade de convocação tentaram atravessar a fronteira russa com medo de serem enviados para a guerra.

O canal russo Rybar, que acompanha os movimentos das tropas de Moscou, revelou que os ucranianos estão avançando em Arkhanguelske e Dudchani com o objetivo de “cortar o abastecimento dos grupos russos que estão na margem direita do rio Dniepr”.

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A região de Kherson é um território-chave que tinha uma população de um milhão de pessoas antes da guerra. É de fundamental importância por ser uma grande área agrícola, mas também uma rota para a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Estima-se que 80% da região esteja sob o controle dos russo./ AFP

Após a reconquista de Liman, cidade estratégica na frente leste da guerra na Ucrânia, tropas ucranianas avançam na frente sul, na província de Kherson. Autoridades russas admitiram retrocessos no campo de batalha, e anunciaram que 200 mil reservistas já foram convocados para servir às Forças Armadas.

Há semanas os militares ucranianos coordenam uma ofensiva em duas frentes para retomar territórios controlados pela Rússia desde o começo da guerra. A maior conquista até aqui foi a retomada de Liman, em Donetsk, que obrigou as forças russas à recuarem para posições defensivas (veja a galeria). No sul, autoridades russas confirmaram a perda da cidade de Dudchani, em Kherson.

O governador pró-Rússia da província, Vladimir Saldo, admitiu um “avanço” dos ucranianos e mencionou a derrota de Dudchani, mas afirmou que a aeronáutica russa freou as tropas de Kiev.

Tropas da Ucrânia retomam controle de Liman

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Soldados ucranianos patrulham estrada em Liman, palco de combate nos últimos dias

Foto: Nicole Tung/The New York Times
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Soldados ucranianos se aproximam de Liman

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Corpos de soldados russos mortos em combate ao longo de estrada em Liman

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Soldado ucraniano em cima de tanque russo

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Homem tira água de poço em frente a casa destruída por bombardeios em Liman

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Corpos de soldados russos em Liman

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Tropas ucranianas em Liman

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Roupas e pertences de soldados russos em meio a veículos incendiados fora de Liman

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Soldados ucranianos encontra corpo de companheiro em Liman

Foto: Evgeniy Maloletka/ AP
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Homem cozinha em fogão a lenha em Liman

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Soldado ucraniano chuta bandeira russa após retomada de Liman

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Soldado ucraniano em frente posto policial de Liman.

A mensagem dos pró-Moscou é direcionada a minimizar as conquistas de Kiev - nesta terça-feira, 4, o governador adjunto, Kirill Stremousov, disse nas redes sociais que o avanço ucraniano foi contido e que não há que entrar em “pânico”.

Apesar disso, a movimentação militar em Moscou sinaliza uma preocupação com o reforço das tropas no país vizinho.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou nesta terça-feira, 4, que mais de 200 mil reservistas foram recrutadas pelo Exército russo desde o anúncio de “mobilização parcial” de Vladimir Putin, em 21 de setembro - oficialmente, a mobilização autoriza o recrutamento de 300 mil reservistas com experiência militar ou com competências úteis para a batalha.

Shoigu declarou ainda que as tropas mobilizadas estão sendo treinadas em cerca de 80 campos militares e seis centros de formação, afirmando que um “número significativo” de pessoas se apresentou voluntariamente nas delegacias do país, antes mesmo de serem convocadas - uma narrativa oposta ao observado logo após o anúncio, quando milhares de homens em idade de convocação tentaram atravessar a fronteira russa com medo de serem enviados para a guerra.

O canal russo Rybar, que acompanha os movimentos das tropas de Moscou, revelou que os ucranianos estão avançando em Arkhanguelske e Dudchani com o objetivo de “cortar o abastecimento dos grupos russos que estão na margem direita do rio Dniepr”.

A região de Kherson é um território-chave que tinha uma população de um milhão de pessoas antes da guerra. É de fundamental importância por ser uma grande área agrícola, mas também uma rota para a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Estima-se que 80% da região esteja sob o controle dos russo./ AFP

Após a reconquista de Liman, cidade estratégica na frente leste da guerra na Ucrânia, tropas ucranianas avançam na frente sul, na província de Kherson. Autoridades russas admitiram retrocessos no campo de batalha, e anunciaram que 200 mil reservistas já foram convocados para servir às Forças Armadas.

Há semanas os militares ucranianos coordenam uma ofensiva em duas frentes para retomar territórios controlados pela Rússia desde o começo da guerra. A maior conquista até aqui foi a retomada de Liman, em Donetsk, que obrigou as forças russas à recuarem para posições defensivas (veja a galeria). No sul, autoridades russas confirmaram a perda da cidade de Dudchani, em Kherson.

O governador pró-Rússia da província, Vladimir Saldo, admitiu um “avanço” dos ucranianos e mencionou a derrota de Dudchani, mas afirmou que a aeronáutica russa freou as tropas de Kiev.

Tropas da Ucrânia retomam controle de Liman

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Soldados ucranianos patrulham estrada em Liman, palco de combate nos últimos dias

Foto: Nicole Tung/The New York Times
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Tropas ucranianas em Liman

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Soldados ucranianos encontra corpo de companheiro em Liman

Foto: Evgeniy Maloletka/ AP
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Soldado ucraniano chuta bandeira russa após retomada de Liman

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Soldado ucraniano em frente posto policial de Liman.

A mensagem dos pró-Moscou é direcionada a minimizar as conquistas de Kiev - nesta terça-feira, 4, o governador adjunto, Kirill Stremousov, disse nas redes sociais que o avanço ucraniano foi contido e que não há que entrar em “pânico”.

Apesar disso, a movimentação militar em Moscou sinaliza uma preocupação com o reforço das tropas no país vizinho.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou nesta terça-feira, 4, que mais de 200 mil reservistas foram recrutadas pelo Exército russo desde o anúncio de “mobilização parcial” de Vladimir Putin, em 21 de setembro - oficialmente, a mobilização autoriza o recrutamento de 300 mil reservistas com experiência militar ou com competências úteis para a batalha.

Shoigu declarou ainda que as tropas mobilizadas estão sendo treinadas em cerca de 80 campos militares e seis centros de formação, afirmando que um “número significativo” de pessoas se apresentou voluntariamente nas delegacias do país, antes mesmo de serem convocadas - uma narrativa oposta ao observado logo após o anúncio, quando milhares de homens em idade de convocação tentaram atravessar a fronteira russa com medo de serem enviados para a guerra.

O canal russo Rybar, que acompanha os movimentos das tropas de Moscou, revelou que os ucranianos estão avançando em Arkhanguelske e Dudchani com o objetivo de “cortar o abastecimento dos grupos russos que estão na margem direita do rio Dniepr”.

A região de Kherson é um território-chave que tinha uma população de um milhão de pessoas antes da guerra. É de fundamental importância por ser uma grande área agrícola, mas também uma rota para a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Estima-se que 80% da região esteja sob o controle dos russo./ AFP

Após a reconquista de Liman, cidade estratégica na frente leste da guerra na Ucrânia, tropas ucranianas avançam na frente sul, na província de Kherson. Autoridades russas admitiram retrocessos no campo de batalha, e anunciaram que 200 mil reservistas já foram convocados para servir às Forças Armadas.

Há semanas os militares ucranianos coordenam uma ofensiva em duas frentes para retomar territórios controlados pela Rússia desde o começo da guerra. A maior conquista até aqui foi a retomada de Liman, em Donetsk, que obrigou as forças russas à recuarem para posições defensivas (veja a galeria). No sul, autoridades russas confirmaram a perda da cidade de Dudchani, em Kherson.

O governador pró-Rússia da província, Vladimir Saldo, admitiu um “avanço” dos ucranianos e mencionou a derrota de Dudchani, mas afirmou que a aeronáutica russa freou as tropas de Kiev.

Tropas da Ucrânia retomam controle de Liman

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Soldados ucranianos patrulham estrada em Liman, palco de combate nos últimos dias

Foto: Nicole Tung/The New York Times
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Soldados ucranianos se aproximam de Liman

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Corpos de soldados russos mortos em combate ao longo de estrada em Liman

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Soldado ucraniano em cima de tanque russo

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Homem tira água de poço em frente a casa destruída por bombardeios em Liman

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Corpos de soldados russos em Liman

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Tropas ucranianas em Liman

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Roupas e pertences de soldados russos em meio a veículos incendiados fora de Liman

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Soldados ucranianos encontra corpo de companheiro em Liman

Foto: Evgeniy Maloletka/ AP
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Homem cozinha em fogão a lenha em Liman

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Soldado ucraniano chuta bandeira russa após retomada de Liman

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Soldado ucraniano em frente posto policial de Liman.

A mensagem dos pró-Moscou é direcionada a minimizar as conquistas de Kiev - nesta terça-feira, 4, o governador adjunto, Kirill Stremousov, disse nas redes sociais que o avanço ucraniano foi contido e que não há que entrar em “pânico”.

Apesar disso, a movimentação militar em Moscou sinaliza uma preocupação com o reforço das tropas no país vizinho.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou nesta terça-feira, 4, que mais de 200 mil reservistas foram recrutadas pelo Exército russo desde o anúncio de “mobilização parcial” de Vladimir Putin, em 21 de setembro - oficialmente, a mobilização autoriza o recrutamento de 300 mil reservistas com experiência militar ou com competências úteis para a batalha.

Shoigu declarou ainda que as tropas mobilizadas estão sendo treinadas em cerca de 80 campos militares e seis centros de formação, afirmando que um “número significativo” de pessoas se apresentou voluntariamente nas delegacias do país, antes mesmo de serem convocadas - uma narrativa oposta ao observado logo após o anúncio, quando milhares de homens em idade de convocação tentaram atravessar a fronteira russa com medo de serem enviados para a guerra.

O canal russo Rybar, que acompanha os movimentos das tropas de Moscou, revelou que os ucranianos estão avançando em Arkhanguelske e Dudchani com o objetivo de “cortar o abastecimento dos grupos russos que estão na margem direita do rio Dniepr”.

A região de Kherson é um território-chave que tinha uma população de um milhão de pessoas antes da guerra. É de fundamental importância por ser uma grande área agrícola, mas também uma rota para a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Estima-se que 80% da região esteja sob o controle dos russo./ AFP

Após a reconquista de Liman, cidade estratégica na frente leste da guerra na Ucrânia, tropas ucranianas avançam na frente sul, na província de Kherson. Autoridades russas admitiram retrocessos no campo de batalha, e anunciaram que 200 mil reservistas já foram convocados para servir às Forças Armadas.

Há semanas os militares ucranianos coordenam uma ofensiva em duas frentes para retomar territórios controlados pela Rússia desde o começo da guerra. A maior conquista até aqui foi a retomada de Liman, em Donetsk, que obrigou as forças russas à recuarem para posições defensivas (veja a galeria). No sul, autoridades russas confirmaram a perda da cidade de Dudchani, em Kherson.

O governador pró-Rússia da província, Vladimir Saldo, admitiu um “avanço” dos ucranianos e mencionou a derrota de Dudchani, mas afirmou que a aeronáutica russa freou as tropas de Kiev.

Tropas da Ucrânia retomam controle de Liman

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Soldados ucranianos patrulham estrada em Liman, palco de combate nos últimos dias

Foto: Nicole Tung/The New York Times
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Soldados ucranianos se aproximam de Liman

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Soldado ucraniano em cima de tanque russo

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Homem tira água de poço em frente a casa destruída por bombardeios em Liman

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Corpos de soldados russos em Liman

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Tropas ucranianas em Liman

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Roupas e pertences de soldados russos em meio a veículos incendiados fora de Liman

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Soldados ucranianos encontra corpo de companheiro em Liman

Foto: Evgeniy Maloletka/ AP
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Homem cozinha em fogão a lenha em Liman

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Soldado ucraniano chuta bandeira russa após retomada de Liman

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Soldado ucraniano em frente posto policial de Liman.

A mensagem dos pró-Moscou é direcionada a minimizar as conquistas de Kiev - nesta terça-feira, 4, o governador adjunto, Kirill Stremousov, disse nas redes sociais que o avanço ucraniano foi contido e que não há que entrar em “pânico”.

Apesar disso, a movimentação militar em Moscou sinaliza uma preocupação com o reforço das tropas no país vizinho.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou nesta terça-feira, 4, que mais de 200 mil reservistas foram recrutadas pelo Exército russo desde o anúncio de “mobilização parcial” de Vladimir Putin, em 21 de setembro - oficialmente, a mobilização autoriza o recrutamento de 300 mil reservistas com experiência militar ou com competências úteis para a batalha.

Shoigu declarou ainda que as tropas mobilizadas estão sendo treinadas em cerca de 80 campos militares e seis centros de formação, afirmando que um “número significativo” de pessoas se apresentou voluntariamente nas delegacias do país, antes mesmo de serem convocadas - uma narrativa oposta ao observado logo após o anúncio, quando milhares de homens em idade de convocação tentaram atravessar a fronteira russa com medo de serem enviados para a guerra.

O canal russo Rybar, que acompanha os movimentos das tropas de Moscou, revelou que os ucranianos estão avançando em Arkhanguelske e Dudchani com o objetivo de “cortar o abastecimento dos grupos russos que estão na margem direita do rio Dniepr”.

A região de Kherson é um território-chave que tinha uma população de um milhão de pessoas antes da guerra. É de fundamental importância por ser uma grande área agrícola, mas também uma rota para a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Estima-se que 80% da região esteja sob o controle dos russo./ AFP

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