Forças de Defesa de Israel anunciam que mataram 3 reféns por engano na Faixa de Gaza


Segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), o Exército de Israel confundiu os reféns com terroristas do Hamas

Por Redação
Atualização:

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, anunciou que as forças israelenses mataram por engano três reféns israelenses que estavam na região de Shejaiya, no norte da Faixa de Gaza. Segundo Hagari, as forças pensaram que eles eram terroristas do Hamas e abriram fogo contra os capturados do grupo terrorista.

Hagari apontou que as FDI admitem a responsabilidade pelo “trágico ocorrido”.

O oficial explicou que os reféns mortos são Yotam Haim e Alon Shamriz, sequestrados pelo Hamas, durante o ataque de 7 de outubro, do kibutz Kfar Aza, próximo do enclave palestino, e Samar Talalka, um cidadão árabe-israelense que trabalhava no kibutz Nir Am, outra comunidade atacada.

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O árabe-israelense Samar Talalka foi capturado no dia 7 de outubro enquanto trabalhava no Kibutz Nir Am Foto: Fórum das Famílias dos Sequestrados/Reprodução

O porta-voz afirmou que Tel-Aviv ainda não sabe como os reféns estavam naquele local sem os terroristas do Hamas. “Eles podem ter fugido do cativeiro ou simplesmente foram deixados no local sem supervisão do Hamas”, apontou Hagari.

“Depois do tiroteio, examinamos os corpos e identificamos que eram reféns israelenses em Gaza”, ressaltou Hagari. “Este é um dia triste para todos nós e as Forças de Defesa de Israel assumem a responsabilidade pelo ocorrido”. Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns.

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Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns. O oficial ressaltou que o Exército de Israel tem encontrado muitos terroristas naquela região.

Yotam Haim morava no Kibutz Kfar Aza, próximo da fronteira com o enclave palestino  Foto: Fórum das Famílias e dos Desaparecidos/Reprodução

Israel tem enfrentado terroristas do Hamas em batalhas corpo a corpo em Shejaiya e Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, e em Khan Youni, ao sul, como parte da incursão terrestre lançada no final de outubro com o objetivo declarado de “aniquilar” o grupo que controla o enclave desde 2007.

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Dias após o início da operação por terra, o líder do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que os reféns israelenses e estrangeiros corriam os mesmos riscos que os palestinos ao criticar Israel. O grupo terrorista já alegou que dezenas de reféns teriam sido mortos em bombardeios israelenses. Na semana passada, o Hamas chegou a divulgar o vídeo que afirma ser de um refém morto no que definiu como tentativa frustrada de resgate do Exército de Israel. A imagem não foi verificada por fontes independentes.

Greve de fome

A morte de três reféns se soma à insatisfação de muitas famílias de sequestrados em Israel. Segundo a emissora israelense Canal 12, às famílias dos reféns estão cogitando fazer uma greve de fome para criticar a maneira que o governo de Binyamin Netanyahu está lidando com a questão dos reféns.

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A possível greve ocorre em meio a relatos da imprensa israelense de que o governo de Israel está reticente em realizar um novo acordo de trégua com o grupo terrorista Hamas por alegar que as operações das Forças de Defesa de Israel fará com que o Hamas volte a mesa de negociações com uma oferta menos custosa para Tel-Aviv.

O Hamas sequestrou cerca de 240 pessoas em 7 de outubro, quando lançou um ataque sem precedentes de Israel. Mais de 100 deles foram entregues como parte do acordo que garantiu um cessar-fogo temporário e a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza, onde as organizações internacionais alertam para o risco de avanço da fome em meio à guerra.

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Pressão internacional

Esta semana, o presidente americano Joe Biden recebeu na Casa Branca familiares de cidadãos americanos que são mantidos como reféns pelo Hamas. O grupo apela aos Estados Unidos que cobrem uma pausa nos combates na Faixa de Gaza na esperança de que Israel possa negociar a liberação dos seus entes queridos. Antes do encontro, o democrata já disse que estava em contato com o Catar, que tem atuado como mediador entre Israel e o Hamas.

Principal apoiador de Israel, os EUA emitiram recentemente o sinal mais claro de divergência com o governo Netanyahu. Biden alertou que Tel-Aviv estava começando a “perder apoio”, posição que foi reforçada pela Casa Branca. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby disse que as críticas do presidente americano “refletem a opinião global” e que o apoio dos EUA a Israel “não diminuiu”, mas que há preocupação sobre a ofensiva militar em Gaza.

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Apesar da pressão internacional, o governo israelense tem afirmado que manterá as operações em Gaza. “O Hamas é uma organização terrorista, que se constituiu durante uma década para combater Israel e construiu infraestruturas subterrâneas e aéreas que não são fáceis de destruir. Será preciso tempo para isso, mais do que alguns meses”, afirmou o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, durante a visita do Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, a Israel.

O americano, por sua vez, disse que “não há contradição entre dizer que o combate vai durar meses e dizer que diferentes fases serão implementadas em diferentes momentos durante esses meses, incluindo uma transição de operações mais intensas para operações mais direcionadas”, disse ao sugerir que Israel deve reduzir a intensidade dos bombardeios.

A guerra foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em 7 de outubro. Do outro lado, a retaliação deixou mais de 18 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista./Com AFP e AP

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, anunciou que as forças israelenses mataram por engano três reféns israelenses que estavam na região de Shejaiya, no norte da Faixa de Gaza. Segundo Hagari, as forças pensaram que eles eram terroristas do Hamas e abriram fogo contra os capturados do grupo terrorista.

Hagari apontou que as FDI admitem a responsabilidade pelo “trágico ocorrido”.

O oficial explicou que os reféns mortos são Yotam Haim e Alon Shamriz, sequestrados pelo Hamas, durante o ataque de 7 de outubro, do kibutz Kfar Aza, próximo do enclave palestino, e Samar Talalka, um cidadão árabe-israelense que trabalhava no kibutz Nir Am, outra comunidade atacada.

O árabe-israelense Samar Talalka foi capturado no dia 7 de outubro enquanto trabalhava no Kibutz Nir Am Foto: Fórum das Famílias dos Sequestrados/Reprodução

O porta-voz afirmou que Tel-Aviv ainda não sabe como os reféns estavam naquele local sem os terroristas do Hamas. “Eles podem ter fugido do cativeiro ou simplesmente foram deixados no local sem supervisão do Hamas”, apontou Hagari.

“Depois do tiroteio, examinamos os corpos e identificamos que eram reféns israelenses em Gaza”, ressaltou Hagari. “Este é um dia triste para todos nós e as Forças de Defesa de Israel assumem a responsabilidade pelo ocorrido”. Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns.

Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns. O oficial ressaltou que o Exército de Israel tem encontrado muitos terroristas naquela região.

Yotam Haim morava no Kibutz Kfar Aza, próximo da fronteira com o enclave palestino  Foto: Fórum das Famílias e dos Desaparecidos/Reprodução

Israel tem enfrentado terroristas do Hamas em batalhas corpo a corpo em Shejaiya e Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, e em Khan Youni, ao sul, como parte da incursão terrestre lançada no final de outubro com o objetivo declarado de “aniquilar” o grupo que controla o enclave desde 2007.

Dias após o início da operação por terra, o líder do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que os reféns israelenses e estrangeiros corriam os mesmos riscos que os palestinos ao criticar Israel. O grupo terrorista já alegou que dezenas de reféns teriam sido mortos em bombardeios israelenses. Na semana passada, o Hamas chegou a divulgar o vídeo que afirma ser de um refém morto no que definiu como tentativa frustrada de resgate do Exército de Israel. A imagem não foi verificada por fontes independentes.

Greve de fome

A morte de três reféns se soma à insatisfação de muitas famílias de sequestrados em Israel. Segundo a emissora israelense Canal 12, às famílias dos reféns estão cogitando fazer uma greve de fome para criticar a maneira que o governo de Binyamin Netanyahu está lidando com a questão dos reféns.

A possível greve ocorre em meio a relatos da imprensa israelense de que o governo de Israel está reticente em realizar um novo acordo de trégua com o grupo terrorista Hamas por alegar que as operações das Forças de Defesa de Israel fará com que o Hamas volte a mesa de negociações com uma oferta menos custosa para Tel-Aviv.

O Hamas sequestrou cerca de 240 pessoas em 7 de outubro, quando lançou um ataque sem precedentes de Israel. Mais de 100 deles foram entregues como parte do acordo que garantiu um cessar-fogo temporário e a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza, onde as organizações internacionais alertam para o risco de avanço da fome em meio à guerra.

Pressão internacional

Esta semana, o presidente americano Joe Biden recebeu na Casa Branca familiares de cidadãos americanos que são mantidos como reféns pelo Hamas. O grupo apela aos Estados Unidos que cobrem uma pausa nos combates na Faixa de Gaza na esperança de que Israel possa negociar a liberação dos seus entes queridos. Antes do encontro, o democrata já disse que estava em contato com o Catar, que tem atuado como mediador entre Israel e o Hamas.

Principal apoiador de Israel, os EUA emitiram recentemente o sinal mais claro de divergência com o governo Netanyahu. Biden alertou que Tel-Aviv estava começando a “perder apoio”, posição que foi reforçada pela Casa Branca. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby disse que as críticas do presidente americano “refletem a opinião global” e que o apoio dos EUA a Israel “não diminuiu”, mas que há preocupação sobre a ofensiva militar em Gaza.

Apesar da pressão internacional, o governo israelense tem afirmado que manterá as operações em Gaza. “O Hamas é uma organização terrorista, que se constituiu durante uma década para combater Israel e construiu infraestruturas subterrâneas e aéreas que não são fáceis de destruir. Será preciso tempo para isso, mais do que alguns meses”, afirmou o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, durante a visita do Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, a Israel.

O americano, por sua vez, disse que “não há contradição entre dizer que o combate vai durar meses e dizer que diferentes fases serão implementadas em diferentes momentos durante esses meses, incluindo uma transição de operações mais intensas para operações mais direcionadas”, disse ao sugerir que Israel deve reduzir a intensidade dos bombardeios.

A guerra foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em 7 de outubro. Do outro lado, a retaliação deixou mais de 18 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista./Com AFP e AP

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, anunciou que as forças israelenses mataram por engano três reféns israelenses que estavam na região de Shejaiya, no norte da Faixa de Gaza. Segundo Hagari, as forças pensaram que eles eram terroristas do Hamas e abriram fogo contra os capturados do grupo terrorista.

Hagari apontou que as FDI admitem a responsabilidade pelo “trágico ocorrido”.

O oficial explicou que os reféns mortos são Yotam Haim e Alon Shamriz, sequestrados pelo Hamas, durante o ataque de 7 de outubro, do kibutz Kfar Aza, próximo do enclave palestino, e Samar Talalka, um cidadão árabe-israelense que trabalhava no kibutz Nir Am, outra comunidade atacada.

O árabe-israelense Samar Talalka foi capturado no dia 7 de outubro enquanto trabalhava no Kibutz Nir Am Foto: Fórum das Famílias dos Sequestrados/Reprodução

O porta-voz afirmou que Tel-Aviv ainda não sabe como os reféns estavam naquele local sem os terroristas do Hamas. “Eles podem ter fugido do cativeiro ou simplesmente foram deixados no local sem supervisão do Hamas”, apontou Hagari.

“Depois do tiroteio, examinamos os corpos e identificamos que eram reféns israelenses em Gaza”, ressaltou Hagari. “Este é um dia triste para todos nós e as Forças de Defesa de Israel assumem a responsabilidade pelo ocorrido”. Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns.

Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns. O oficial ressaltou que o Exército de Israel tem encontrado muitos terroristas naquela região.

Yotam Haim morava no Kibutz Kfar Aza, próximo da fronteira com o enclave palestino  Foto: Fórum das Famílias e dos Desaparecidos/Reprodução

Israel tem enfrentado terroristas do Hamas em batalhas corpo a corpo em Shejaiya e Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, e em Khan Youni, ao sul, como parte da incursão terrestre lançada no final de outubro com o objetivo declarado de “aniquilar” o grupo que controla o enclave desde 2007.

Dias após o início da operação por terra, o líder do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que os reféns israelenses e estrangeiros corriam os mesmos riscos que os palestinos ao criticar Israel. O grupo terrorista já alegou que dezenas de reféns teriam sido mortos em bombardeios israelenses. Na semana passada, o Hamas chegou a divulgar o vídeo que afirma ser de um refém morto no que definiu como tentativa frustrada de resgate do Exército de Israel. A imagem não foi verificada por fontes independentes.

Greve de fome

A morte de três reféns se soma à insatisfação de muitas famílias de sequestrados em Israel. Segundo a emissora israelense Canal 12, às famílias dos reféns estão cogitando fazer uma greve de fome para criticar a maneira que o governo de Binyamin Netanyahu está lidando com a questão dos reféns.

A possível greve ocorre em meio a relatos da imprensa israelense de que o governo de Israel está reticente em realizar um novo acordo de trégua com o grupo terrorista Hamas por alegar que as operações das Forças de Defesa de Israel fará com que o Hamas volte a mesa de negociações com uma oferta menos custosa para Tel-Aviv.

O Hamas sequestrou cerca de 240 pessoas em 7 de outubro, quando lançou um ataque sem precedentes de Israel. Mais de 100 deles foram entregues como parte do acordo que garantiu um cessar-fogo temporário e a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza, onde as organizações internacionais alertam para o risco de avanço da fome em meio à guerra.

Pressão internacional

Esta semana, o presidente americano Joe Biden recebeu na Casa Branca familiares de cidadãos americanos que são mantidos como reféns pelo Hamas. O grupo apela aos Estados Unidos que cobrem uma pausa nos combates na Faixa de Gaza na esperança de que Israel possa negociar a liberação dos seus entes queridos. Antes do encontro, o democrata já disse que estava em contato com o Catar, que tem atuado como mediador entre Israel e o Hamas.

Principal apoiador de Israel, os EUA emitiram recentemente o sinal mais claro de divergência com o governo Netanyahu. Biden alertou que Tel-Aviv estava começando a “perder apoio”, posição que foi reforçada pela Casa Branca. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby disse que as críticas do presidente americano “refletem a opinião global” e que o apoio dos EUA a Israel “não diminuiu”, mas que há preocupação sobre a ofensiva militar em Gaza.

Apesar da pressão internacional, o governo israelense tem afirmado que manterá as operações em Gaza. “O Hamas é uma organização terrorista, que se constituiu durante uma década para combater Israel e construiu infraestruturas subterrâneas e aéreas que não são fáceis de destruir. Será preciso tempo para isso, mais do que alguns meses”, afirmou o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, durante a visita do Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, a Israel.

O americano, por sua vez, disse que “não há contradição entre dizer que o combate vai durar meses e dizer que diferentes fases serão implementadas em diferentes momentos durante esses meses, incluindo uma transição de operações mais intensas para operações mais direcionadas”, disse ao sugerir que Israel deve reduzir a intensidade dos bombardeios.

A guerra foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em 7 de outubro. Do outro lado, a retaliação deixou mais de 18 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista./Com AFP e AP

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, anunciou que as forças israelenses mataram por engano três reféns israelenses que estavam na região de Shejaiya, no norte da Faixa de Gaza. Segundo Hagari, as forças pensaram que eles eram terroristas do Hamas e abriram fogo contra os capturados do grupo terrorista.

Hagari apontou que as FDI admitem a responsabilidade pelo “trágico ocorrido”.

O oficial explicou que os reféns mortos são Yotam Haim e Alon Shamriz, sequestrados pelo Hamas, durante o ataque de 7 de outubro, do kibutz Kfar Aza, próximo do enclave palestino, e Samar Talalka, um cidadão árabe-israelense que trabalhava no kibutz Nir Am, outra comunidade atacada.

O árabe-israelense Samar Talalka foi capturado no dia 7 de outubro enquanto trabalhava no Kibutz Nir Am Foto: Fórum das Famílias dos Sequestrados/Reprodução

O porta-voz afirmou que Tel-Aviv ainda não sabe como os reféns estavam naquele local sem os terroristas do Hamas. “Eles podem ter fugido do cativeiro ou simplesmente foram deixados no local sem supervisão do Hamas”, apontou Hagari.

“Depois do tiroteio, examinamos os corpos e identificamos que eram reféns israelenses em Gaza”, ressaltou Hagari. “Este é um dia triste para todos nós e as Forças de Defesa de Israel assumem a responsabilidade pelo ocorrido”. Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns.

Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns. O oficial ressaltou que o Exército de Israel tem encontrado muitos terroristas naquela região.

Yotam Haim morava no Kibutz Kfar Aza, próximo da fronteira com o enclave palestino  Foto: Fórum das Famílias e dos Desaparecidos/Reprodução

Israel tem enfrentado terroristas do Hamas em batalhas corpo a corpo em Shejaiya e Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, e em Khan Youni, ao sul, como parte da incursão terrestre lançada no final de outubro com o objetivo declarado de “aniquilar” o grupo que controla o enclave desde 2007.

Dias após o início da operação por terra, o líder do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que os reféns israelenses e estrangeiros corriam os mesmos riscos que os palestinos ao criticar Israel. O grupo terrorista já alegou que dezenas de reféns teriam sido mortos em bombardeios israelenses. Na semana passada, o Hamas chegou a divulgar o vídeo que afirma ser de um refém morto no que definiu como tentativa frustrada de resgate do Exército de Israel. A imagem não foi verificada por fontes independentes.

Greve de fome

A morte de três reféns se soma à insatisfação de muitas famílias de sequestrados em Israel. Segundo a emissora israelense Canal 12, às famílias dos reféns estão cogitando fazer uma greve de fome para criticar a maneira que o governo de Binyamin Netanyahu está lidando com a questão dos reféns.

A possível greve ocorre em meio a relatos da imprensa israelense de que o governo de Israel está reticente em realizar um novo acordo de trégua com o grupo terrorista Hamas por alegar que as operações das Forças de Defesa de Israel fará com que o Hamas volte a mesa de negociações com uma oferta menos custosa para Tel-Aviv.

O Hamas sequestrou cerca de 240 pessoas em 7 de outubro, quando lançou um ataque sem precedentes de Israel. Mais de 100 deles foram entregues como parte do acordo que garantiu um cessar-fogo temporário e a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza, onde as organizações internacionais alertam para o risco de avanço da fome em meio à guerra.

Pressão internacional

Esta semana, o presidente americano Joe Biden recebeu na Casa Branca familiares de cidadãos americanos que são mantidos como reféns pelo Hamas. O grupo apela aos Estados Unidos que cobrem uma pausa nos combates na Faixa de Gaza na esperança de que Israel possa negociar a liberação dos seus entes queridos. Antes do encontro, o democrata já disse que estava em contato com o Catar, que tem atuado como mediador entre Israel e o Hamas.

Principal apoiador de Israel, os EUA emitiram recentemente o sinal mais claro de divergência com o governo Netanyahu. Biden alertou que Tel-Aviv estava começando a “perder apoio”, posição que foi reforçada pela Casa Branca. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby disse que as críticas do presidente americano “refletem a opinião global” e que o apoio dos EUA a Israel “não diminuiu”, mas que há preocupação sobre a ofensiva militar em Gaza.

Apesar da pressão internacional, o governo israelense tem afirmado que manterá as operações em Gaza. “O Hamas é uma organização terrorista, que se constituiu durante uma década para combater Israel e construiu infraestruturas subterrâneas e aéreas que não são fáceis de destruir. Será preciso tempo para isso, mais do que alguns meses”, afirmou o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, durante a visita do Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, a Israel.

O americano, por sua vez, disse que “não há contradição entre dizer que o combate vai durar meses e dizer que diferentes fases serão implementadas em diferentes momentos durante esses meses, incluindo uma transição de operações mais intensas para operações mais direcionadas”, disse ao sugerir que Israel deve reduzir a intensidade dos bombardeios.

A guerra foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em 7 de outubro. Do outro lado, a retaliação deixou mais de 18 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista./Com AFP e AP

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, anunciou que as forças israelenses mataram por engano três reféns israelenses que estavam na região de Shejaiya, no norte da Faixa de Gaza. Segundo Hagari, as forças pensaram que eles eram terroristas do Hamas e abriram fogo contra os capturados do grupo terrorista.

Hagari apontou que as FDI admitem a responsabilidade pelo “trágico ocorrido”.

O oficial explicou que os reféns mortos são Yotam Haim e Alon Shamriz, sequestrados pelo Hamas, durante o ataque de 7 de outubro, do kibutz Kfar Aza, próximo do enclave palestino, e Samar Talalka, um cidadão árabe-israelense que trabalhava no kibutz Nir Am, outra comunidade atacada.

O árabe-israelense Samar Talalka foi capturado no dia 7 de outubro enquanto trabalhava no Kibutz Nir Am Foto: Fórum das Famílias dos Sequestrados/Reprodução

O porta-voz afirmou que Tel-Aviv ainda não sabe como os reféns estavam naquele local sem os terroristas do Hamas. “Eles podem ter fugido do cativeiro ou simplesmente foram deixados no local sem supervisão do Hamas”, apontou Hagari.

“Depois do tiroteio, examinamos os corpos e identificamos que eram reféns israelenses em Gaza”, ressaltou Hagari. “Este é um dia triste para todos nós e as Forças de Defesa de Israel assumem a responsabilidade pelo ocorrido”. Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns.

Hagari acrescentou que as forças israelenses estão investigando a morte dos reféns. O oficial ressaltou que o Exército de Israel tem encontrado muitos terroristas naquela região.

Yotam Haim morava no Kibutz Kfar Aza, próximo da fronteira com o enclave palestino  Foto: Fórum das Famílias e dos Desaparecidos/Reprodução

Israel tem enfrentado terroristas do Hamas em batalhas corpo a corpo em Shejaiya e Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, e em Khan Youni, ao sul, como parte da incursão terrestre lançada no final de outubro com o objetivo declarado de “aniquilar” o grupo que controla o enclave desde 2007.

Dias após o início da operação por terra, o líder do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que os reféns israelenses e estrangeiros corriam os mesmos riscos que os palestinos ao criticar Israel. O grupo terrorista já alegou que dezenas de reféns teriam sido mortos em bombardeios israelenses. Na semana passada, o Hamas chegou a divulgar o vídeo que afirma ser de um refém morto no que definiu como tentativa frustrada de resgate do Exército de Israel. A imagem não foi verificada por fontes independentes.

Greve de fome

A morte de três reféns se soma à insatisfação de muitas famílias de sequestrados em Israel. Segundo a emissora israelense Canal 12, às famílias dos reféns estão cogitando fazer uma greve de fome para criticar a maneira que o governo de Binyamin Netanyahu está lidando com a questão dos reféns.

A possível greve ocorre em meio a relatos da imprensa israelense de que o governo de Israel está reticente em realizar um novo acordo de trégua com o grupo terrorista Hamas por alegar que as operações das Forças de Defesa de Israel fará com que o Hamas volte a mesa de negociações com uma oferta menos custosa para Tel-Aviv.

O Hamas sequestrou cerca de 240 pessoas em 7 de outubro, quando lançou um ataque sem precedentes de Israel. Mais de 100 deles foram entregues como parte do acordo que garantiu um cessar-fogo temporário e a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza, onde as organizações internacionais alertam para o risco de avanço da fome em meio à guerra.

Pressão internacional

Esta semana, o presidente americano Joe Biden recebeu na Casa Branca familiares de cidadãos americanos que são mantidos como reféns pelo Hamas. O grupo apela aos Estados Unidos que cobrem uma pausa nos combates na Faixa de Gaza na esperança de que Israel possa negociar a liberação dos seus entes queridos. Antes do encontro, o democrata já disse que estava em contato com o Catar, que tem atuado como mediador entre Israel e o Hamas.

Principal apoiador de Israel, os EUA emitiram recentemente o sinal mais claro de divergência com o governo Netanyahu. Biden alertou que Tel-Aviv estava começando a “perder apoio”, posição que foi reforçada pela Casa Branca. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby disse que as críticas do presidente americano “refletem a opinião global” e que o apoio dos EUA a Israel “não diminuiu”, mas que há preocupação sobre a ofensiva militar em Gaza.

Apesar da pressão internacional, o governo israelense tem afirmado que manterá as operações em Gaza. “O Hamas é uma organização terrorista, que se constituiu durante uma década para combater Israel e construiu infraestruturas subterrâneas e aéreas que não são fáceis de destruir. Será preciso tempo para isso, mais do que alguns meses”, afirmou o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, durante a visita do Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, a Israel.

O americano, por sua vez, disse que “não há contradição entre dizer que o combate vai durar meses e dizer que diferentes fases serão implementadas em diferentes momentos durante esses meses, incluindo uma transição de operações mais intensas para operações mais direcionadas”, disse ao sugerir que Israel deve reduzir a intensidade dos bombardeios.

A guerra foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em 7 de outubro. Do outro lado, a retaliação deixou mais de 18 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista./Com AFP e AP

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