Fortuna do rei Charles III: Qual o valor total do patrimônio do novo rei


Pesquisa do jornal britânico The Guardian avalia riqueza do monarca herdada ao longo dos séculos através de recursos privados e públicos

Por Redação
Atualização:

Ao se tornar rei, Charles III herdou da mãe, a rainha Elizabeth II, grandes extensões de terra, propriedades reais, joias, pinturas e outras posses pertencentes à família real há séculos. Ele também supervisiona bilhões de libras em ativos da monarquia, incluindo investimentos, palácios e patrimônios artísticos inestimáveis. O valor exato da fortuna, no entanto, não está registrado em números oficiais, mas uma pesquisa do jornal britânico The Guardian a estima em £ 2 bilhões (o equivalente a R$ 12,5 bilhões).

A pesquisa do Guardian analisou os ativos do monarca, desde os edifícios reais e joias com diamantes até pinturas de artistas renomados, como Édouard Manet e Salvador Dalí; os veículos de luxo Rolls-Royce; cavalos de corrida e selos postais raros. O jornal destaca ainda um dos principais privilégios da família Windsor: a isenção total do imposto sobre heranças, que provavelmente permitiu Charles receber a herança de Elizabeth sem precisar fazer qualquer contribuição ao Tesouro britânico.

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Segundo o Guardian, a família real se recusou a oferecer números alternativos por adotar uma política de se recusar a comentar sobre as finanças pessoais da realeza, insistindo que eles devem “permanecer privados, como fazem para qualquer outro indivíduo”.

Imagem mostra rei Charles III e a rainha consorte Camila no Palácio de Westminster no dia 12 de setembro de 2022, poucos dias após a morte da rainha Elizabeth II. Como primogênito, Charles herdou posses de Elizabeth Foto: Dan Kitwood/AP

As riquezas são divididas entre coleção real, investimentos pertencentes a Charles e o direito da coroa. Os dois primeiros são privados; o último, uma fonte pública.

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Castelos e posses de terra

Entre as posses herdadas como primogênito de Elizabeth, estão o amado castelo da rainha em Balmoral, na Escócia, onde ela morreu, e Sandringham, no leste da Inglaterra, lar da fazenda de cavalos puro-sangue conhecida como Royal Studs. Outras propriedades, como Palácio de Buckingham, não são posses privadas de Charles, mas está sob a sua posse enquanto ele permanecer rei – são os chamados “em direito da coroa”.

As extensões de terra ao redor destas propriedades também pertence a Charles. O rei é dono de 21.725 hectares de terra ao redor do Castelo de Balmoral, que incluem um pântano nas proximidades. Considerando o potencial para silvicultura, agricultura, tiro de perdizes, perseguição de veados e geração de energia renovável, a propriedade foi avaliada pelo Guardian, com a ajuda de um especialista, em £ 80 milhões (R$ 501 milhões).

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Ainda mais valiosa é a propriedade de Sandringham, em Norfolk, comprada em 1862 por Victoria para seu filho. O Guardian estima em £ 250 milhões (R$ 1,5 bilhão).

Veículos de luxo

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O patrimônio também inclui pelo menos 23 veículos de luxo, entre Rolls-Royce, Bentleys e Jaguars. O Guardian afirma que alguns carros são de propriedade privada ou emprestados à família real pelos fabricantes. Outros são mantidos pelo soberano também em direito da coroa, o que significa que eles não são propriedade privada, mas mantidos pelo monarca em nome da nação.

Esses veículos “estatais”, no entanto, às vezes servem para uso particular, como quando a princesa Eugenie, que nunca desempenhou um cargo de atuação na realeza, chegou ao seu casamento em um Rolls-Royce Phantom VI de 1977 no valor de £ 1,3 milhão (R$ 8,1 milhões).

Souvernirs com o rosto do rei Charles se popularizam na Inglaterra na véspera da sua coroação. Londres se prepara para evento no próximo dia 6 Foto: Andy Rain/EFE
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Cavalos de corrida

Outra herança de Elizabeth são os cavalos de corrida que a rainha dedicou tempo, esforço e riqueza pessoal na busca do que ela chamou de “filosofia simples” para criar “um cavalo mais rápido do que o de outras pessoas”. O legado são mais de 70 cavalos puro-sangue estimados em pelo menos £ 27 milhões (R$ 169 milhões).

Desde a morte da mãe, alguns cavalos foram vendidos e renderam £ 2,3 milhões (R$ 14,4 milhões) em leilões. Alguns dos animais foram presentes de autoridades de Dubai à rainha, mas foram vendidos por serem considerados presentes “pessoais” e não da realeza.

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Outras propriedades

Os inúmeros presentes recebidos pela rainha permitiram a monarquia construir uma das maiores coleções de selos do mundo, com centenas de milhares de selos, alguns dos quais foram recebidos pelo bisavô de Charles, o rei George V. O Guardian destaca que o acesso extremamente limitado do público à coleção torna complexo estimar o quanto vale, mas, com a ajuda de quatro especialistas, o valor chegado foi de pelo menos £ 100 milhões (R$ 626 milhões).

Há também obras de arte renomadas recebidas pela família em viagens ao exterior que desde então apareceram nas coleções particulares dos membros da realeza; e outras compradas por interesse da própria Elizabeth. Entre eles estão peças de Marc Chagall e Salvador Dalí dadas ao príncipe Philip, pai de Charles, e quadros de Manet comprados no período pós-guerra por £ 2 mil (R$ 12 mil) e valorizado ao longo dos anos. A estimativa é que o patrimônio totalize £ 24 milhões (R$ 150 milhões).

Joias e investimentos aumentam ainda mais a fortuna do rei, que será coroado no próximo dia 6 com toda luxuosidade que permeia a Casa de Windsor. Por trás da cerimônia, a riqueza acumulada ao longo de séculos pela família continua a se perpetuar.

Ao se tornar rei, Charles III herdou da mãe, a rainha Elizabeth II, grandes extensões de terra, propriedades reais, joias, pinturas e outras posses pertencentes à família real há séculos. Ele também supervisiona bilhões de libras em ativos da monarquia, incluindo investimentos, palácios e patrimônios artísticos inestimáveis. O valor exato da fortuna, no entanto, não está registrado em números oficiais, mas uma pesquisa do jornal britânico The Guardian a estima em £ 2 bilhões (o equivalente a R$ 12,5 bilhões).

A pesquisa do Guardian analisou os ativos do monarca, desde os edifícios reais e joias com diamantes até pinturas de artistas renomados, como Édouard Manet e Salvador Dalí; os veículos de luxo Rolls-Royce; cavalos de corrida e selos postais raros. O jornal destaca ainda um dos principais privilégios da família Windsor: a isenção total do imposto sobre heranças, que provavelmente permitiu Charles receber a herança de Elizabeth sem precisar fazer qualquer contribuição ao Tesouro britânico.

Segundo o Guardian, a família real se recusou a oferecer números alternativos por adotar uma política de se recusar a comentar sobre as finanças pessoais da realeza, insistindo que eles devem “permanecer privados, como fazem para qualquer outro indivíduo”.

Imagem mostra rei Charles III e a rainha consorte Camila no Palácio de Westminster no dia 12 de setembro de 2022, poucos dias após a morte da rainha Elizabeth II. Como primogênito, Charles herdou posses de Elizabeth Foto: Dan Kitwood/AP

As riquezas são divididas entre coleção real, investimentos pertencentes a Charles e o direito da coroa. Os dois primeiros são privados; o último, uma fonte pública.

Castelos e posses de terra

Entre as posses herdadas como primogênito de Elizabeth, estão o amado castelo da rainha em Balmoral, na Escócia, onde ela morreu, e Sandringham, no leste da Inglaterra, lar da fazenda de cavalos puro-sangue conhecida como Royal Studs. Outras propriedades, como Palácio de Buckingham, não são posses privadas de Charles, mas está sob a sua posse enquanto ele permanecer rei – são os chamados “em direito da coroa”.

As extensões de terra ao redor destas propriedades também pertence a Charles. O rei é dono de 21.725 hectares de terra ao redor do Castelo de Balmoral, que incluem um pântano nas proximidades. Considerando o potencial para silvicultura, agricultura, tiro de perdizes, perseguição de veados e geração de energia renovável, a propriedade foi avaliada pelo Guardian, com a ajuda de um especialista, em £ 80 milhões (R$ 501 milhões).

Ainda mais valiosa é a propriedade de Sandringham, em Norfolk, comprada em 1862 por Victoria para seu filho. O Guardian estima em £ 250 milhões (R$ 1,5 bilhão).

Veículos de luxo

O patrimônio também inclui pelo menos 23 veículos de luxo, entre Rolls-Royce, Bentleys e Jaguars. O Guardian afirma que alguns carros são de propriedade privada ou emprestados à família real pelos fabricantes. Outros são mantidos pelo soberano também em direito da coroa, o que significa que eles não são propriedade privada, mas mantidos pelo monarca em nome da nação.

Esses veículos “estatais”, no entanto, às vezes servem para uso particular, como quando a princesa Eugenie, que nunca desempenhou um cargo de atuação na realeza, chegou ao seu casamento em um Rolls-Royce Phantom VI de 1977 no valor de £ 1,3 milhão (R$ 8,1 milhões).

Souvernirs com o rosto do rei Charles se popularizam na Inglaterra na véspera da sua coroação. Londres se prepara para evento no próximo dia 6 Foto: Andy Rain/EFE

Cavalos de corrida

Outra herança de Elizabeth são os cavalos de corrida que a rainha dedicou tempo, esforço e riqueza pessoal na busca do que ela chamou de “filosofia simples” para criar “um cavalo mais rápido do que o de outras pessoas”. O legado são mais de 70 cavalos puro-sangue estimados em pelo menos £ 27 milhões (R$ 169 milhões).

Desde a morte da mãe, alguns cavalos foram vendidos e renderam £ 2,3 milhões (R$ 14,4 milhões) em leilões. Alguns dos animais foram presentes de autoridades de Dubai à rainha, mas foram vendidos por serem considerados presentes “pessoais” e não da realeza.

Outras propriedades

Os inúmeros presentes recebidos pela rainha permitiram a monarquia construir uma das maiores coleções de selos do mundo, com centenas de milhares de selos, alguns dos quais foram recebidos pelo bisavô de Charles, o rei George V. O Guardian destaca que o acesso extremamente limitado do público à coleção torna complexo estimar o quanto vale, mas, com a ajuda de quatro especialistas, o valor chegado foi de pelo menos £ 100 milhões (R$ 626 milhões).

Há também obras de arte renomadas recebidas pela família em viagens ao exterior que desde então apareceram nas coleções particulares dos membros da realeza; e outras compradas por interesse da própria Elizabeth. Entre eles estão peças de Marc Chagall e Salvador Dalí dadas ao príncipe Philip, pai de Charles, e quadros de Manet comprados no período pós-guerra por £ 2 mil (R$ 12 mil) e valorizado ao longo dos anos. A estimativa é que o patrimônio totalize £ 24 milhões (R$ 150 milhões).

Joias e investimentos aumentam ainda mais a fortuna do rei, que será coroado no próximo dia 6 com toda luxuosidade que permeia a Casa de Windsor. Por trás da cerimônia, a riqueza acumulada ao longo de séculos pela família continua a se perpetuar.

Ao se tornar rei, Charles III herdou da mãe, a rainha Elizabeth II, grandes extensões de terra, propriedades reais, joias, pinturas e outras posses pertencentes à família real há séculos. Ele também supervisiona bilhões de libras em ativos da monarquia, incluindo investimentos, palácios e patrimônios artísticos inestimáveis. O valor exato da fortuna, no entanto, não está registrado em números oficiais, mas uma pesquisa do jornal britânico The Guardian a estima em £ 2 bilhões (o equivalente a R$ 12,5 bilhões).

A pesquisa do Guardian analisou os ativos do monarca, desde os edifícios reais e joias com diamantes até pinturas de artistas renomados, como Édouard Manet e Salvador Dalí; os veículos de luxo Rolls-Royce; cavalos de corrida e selos postais raros. O jornal destaca ainda um dos principais privilégios da família Windsor: a isenção total do imposto sobre heranças, que provavelmente permitiu Charles receber a herança de Elizabeth sem precisar fazer qualquer contribuição ao Tesouro britânico.

Segundo o Guardian, a família real se recusou a oferecer números alternativos por adotar uma política de se recusar a comentar sobre as finanças pessoais da realeza, insistindo que eles devem “permanecer privados, como fazem para qualquer outro indivíduo”.

Imagem mostra rei Charles III e a rainha consorte Camila no Palácio de Westminster no dia 12 de setembro de 2022, poucos dias após a morte da rainha Elizabeth II. Como primogênito, Charles herdou posses de Elizabeth Foto: Dan Kitwood/AP

As riquezas são divididas entre coleção real, investimentos pertencentes a Charles e o direito da coroa. Os dois primeiros são privados; o último, uma fonte pública.

Castelos e posses de terra

Entre as posses herdadas como primogênito de Elizabeth, estão o amado castelo da rainha em Balmoral, na Escócia, onde ela morreu, e Sandringham, no leste da Inglaterra, lar da fazenda de cavalos puro-sangue conhecida como Royal Studs. Outras propriedades, como Palácio de Buckingham, não são posses privadas de Charles, mas está sob a sua posse enquanto ele permanecer rei – são os chamados “em direito da coroa”.

As extensões de terra ao redor destas propriedades também pertence a Charles. O rei é dono de 21.725 hectares de terra ao redor do Castelo de Balmoral, que incluem um pântano nas proximidades. Considerando o potencial para silvicultura, agricultura, tiro de perdizes, perseguição de veados e geração de energia renovável, a propriedade foi avaliada pelo Guardian, com a ajuda de um especialista, em £ 80 milhões (R$ 501 milhões).

Ainda mais valiosa é a propriedade de Sandringham, em Norfolk, comprada em 1862 por Victoria para seu filho. O Guardian estima em £ 250 milhões (R$ 1,5 bilhão).

Veículos de luxo

O patrimônio também inclui pelo menos 23 veículos de luxo, entre Rolls-Royce, Bentleys e Jaguars. O Guardian afirma que alguns carros são de propriedade privada ou emprestados à família real pelos fabricantes. Outros são mantidos pelo soberano também em direito da coroa, o que significa que eles não são propriedade privada, mas mantidos pelo monarca em nome da nação.

Esses veículos “estatais”, no entanto, às vezes servem para uso particular, como quando a princesa Eugenie, que nunca desempenhou um cargo de atuação na realeza, chegou ao seu casamento em um Rolls-Royce Phantom VI de 1977 no valor de £ 1,3 milhão (R$ 8,1 milhões).

Souvernirs com o rosto do rei Charles se popularizam na Inglaterra na véspera da sua coroação. Londres se prepara para evento no próximo dia 6 Foto: Andy Rain/EFE

Cavalos de corrida

Outra herança de Elizabeth são os cavalos de corrida que a rainha dedicou tempo, esforço e riqueza pessoal na busca do que ela chamou de “filosofia simples” para criar “um cavalo mais rápido do que o de outras pessoas”. O legado são mais de 70 cavalos puro-sangue estimados em pelo menos £ 27 milhões (R$ 169 milhões).

Desde a morte da mãe, alguns cavalos foram vendidos e renderam £ 2,3 milhões (R$ 14,4 milhões) em leilões. Alguns dos animais foram presentes de autoridades de Dubai à rainha, mas foram vendidos por serem considerados presentes “pessoais” e não da realeza.

Outras propriedades

Os inúmeros presentes recebidos pela rainha permitiram a monarquia construir uma das maiores coleções de selos do mundo, com centenas de milhares de selos, alguns dos quais foram recebidos pelo bisavô de Charles, o rei George V. O Guardian destaca que o acesso extremamente limitado do público à coleção torna complexo estimar o quanto vale, mas, com a ajuda de quatro especialistas, o valor chegado foi de pelo menos £ 100 milhões (R$ 626 milhões).

Há também obras de arte renomadas recebidas pela família em viagens ao exterior que desde então apareceram nas coleções particulares dos membros da realeza; e outras compradas por interesse da própria Elizabeth. Entre eles estão peças de Marc Chagall e Salvador Dalí dadas ao príncipe Philip, pai de Charles, e quadros de Manet comprados no período pós-guerra por £ 2 mil (R$ 12 mil) e valorizado ao longo dos anos. A estimativa é que o patrimônio totalize £ 24 milhões (R$ 150 milhões).

Joias e investimentos aumentam ainda mais a fortuna do rei, que será coroado no próximo dia 6 com toda luxuosidade que permeia a Casa de Windsor. Por trás da cerimônia, a riqueza acumulada ao longo de séculos pela família continua a se perpetuar.

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