França antecipa toque de recolher, e Alemanha vê recorde na taxa de mortalidade


Média de mortos a cada milhão de alemães, desde dezembro, superou a dos EUA; cepa mais transmissível, descoberta primeiro no Reino Unido, preocupa governos

Por Redação

BERLIM — Enquanto a Alemanha enfrenta um aumento inédito da taxa de mortalidade pela covid-19, levando o governo a planejar uma intensificação das medidas restritivas, o governo da França anunciou nesta quinta-feira, 14, a antecipação do toque de recolher em duas horas, começando agora às 18h, e o aumento do controle nas fronteiras.

A chanceler alemã Angela Merkel quer implementar uma "megaquarentena", segundo o jornal Bild, fechando quase que de maneira completa o país por temer uma disseminação ainda mais rápida da covid-19 devido à nova cepa do coronavírus, detectada pela primeira vez em dezembro no Reino Unido, que é cerca de 70% mais transmissível.

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Entre as possíveis novas medidas, Merkel planeja fechar os transportes públicos de curta e longa distância, de acordo com o Bild. Desde o início da pandemia, a taxa de mortes per capita na Alemanha era menor do que a dos Estados Unidos. No entanto, desde meados de dezembro, isso tem mudado. 

Vista de Estrasburgo, no leste da França, com toque de recolher para evitar o avanço do vírus Foto: AP Photo/ Jean-Francois Badias

Nesse período, diariamente, cerca de 15 a cada 1 milhão de alemães morreram por causa do novo coronavírus. Nos EUA, essa proporção é de 13 a cada 1 milhão. Nas últimas 24 horas foram registrados 25.164 novos casos e 1.244 óbitos na Alemanha. No total, são mais de 45 mil mortes e pouco mais de 2 milhões de casos. 

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Em novembro, com o avanço da segunda onda da pandemia, a Alemanha implementou uma quarentena parcial, permitindo que lojas e escolas ficassem abertas. Elas, no entanto, foram fechadas no mês seguinte quando o país intensificou as medidas. Em janeiro, o governo estendeu a quarentena até o fim do mês e restringiu as viagens não essenciais nas áreas mais afetadas.

Lothar Wieler, presidente do Instituto Robert Koch — agência do governo responsável pelo controle e prevenção de doenças —, disse na quinta-feira que as restrições não foram implementadas de forma tão sólida como durante a primeira onda e defendeu um aperto das medidas. 

Hospitais em 10 dos 16 Estados alemães estão com 85% dos leitos ocupados por pacientes com covid-19, informou Wieler. Há uma reunião entre os líderes regionais prevista para 25 de janeiro, quando as medidas serão discutidas. 

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Frankfurt, a capital financeira da Alemanhae uma das cidades mais populosas do país Foto: AP Photo/Michael Probst

Na França, controle nas fronteiras 

Já a França decidiu intensificar o controle nas suas fronteiras e antecipar o toque de recolher a partir de sábado, segundo anunciou o primeiro-ministro Jean Castex na quinta. A partir de segunda, todos os viajantes vindos de fora da União Europeia terão que apresentar um teste de covid-19 negativo e se isolar por uma semana ao chegar à França.

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Castex afirmou que o governo prentede evitar o fechamento de escolas, mas destacou que se a pandemia sair do controle o país será colocado  em quarentena total. O número de mortos por coronavírus na França está se aproximando da marca de 70 mil, o sétimo maior número no mundo. O país tem mantido uma taxa diária de 20 mil novos casos, com 21.228 nesta quinta, e 282 mortes.

O número de pacientes com covid-19 internados tem se mantido estável entre 24 mil e 25.500 por cinco semanas. Porém, as autoridades estão preocupadas com a variante mais transmissível do vírus, que responde por cerca de 1% dos novos casos na França. / Reuters e AFP

BERLIM — Enquanto a Alemanha enfrenta um aumento inédito da taxa de mortalidade pela covid-19, levando o governo a planejar uma intensificação das medidas restritivas, o governo da França anunciou nesta quinta-feira, 14, a antecipação do toque de recolher em duas horas, começando agora às 18h, e o aumento do controle nas fronteiras.

A chanceler alemã Angela Merkel quer implementar uma "megaquarentena", segundo o jornal Bild, fechando quase que de maneira completa o país por temer uma disseminação ainda mais rápida da covid-19 devido à nova cepa do coronavírus, detectada pela primeira vez em dezembro no Reino Unido, que é cerca de 70% mais transmissível.

Entre as possíveis novas medidas, Merkel planeja fechar os transportes públicos de curta e longa distância, de acordo com o Bild. Desde o início da pandemia, a taxa de mortes per capita na Alemanha era menor do que a dos Estados Unidos. No entanto, desde meados de dezembro, isso tem mudado. 

Vista de Estrasburgo, no leste da França, com toque de recolher para evitar o avanço do vírus Foto: AP Photo/ Jean-Francois Badias

Nesse período, diariamente, cerca de 15 a cada 1 milhão de alemães morreram por causa do novo coronavírus. Nos EUA, essa proporção é de 13 a cada 1 milhão. Nas últimas 24 horas foram registrados 25.164 novos casos e 1.244 óbitos na Alemanha. No total, são mais de 45 mil mortes e pouco mais de 2 milhões de casos. 

Em novembro, com o avanço da segunda onda da pandemia, a Alemanha implementou uma quarentena parcial, permitindo que lojas e escolas ficassem abertas. Elas, no entanto, foram fechadas no mês seguinte quando o país intensificou as medidas. Em janeiro, o governo estendeu a quarentena até o fim do mês e restringiu as viagens não essenciais nas áreas mais afetadas.

Lothar Wieler, presidente do Instituto Robert Koch — agência do governo responsável pelo controle e prevenção de doenças —, disse na quinta-feira que as restrições não foram implementadas de forma tão sólida como durante a primeira onda e defendeu um aperto das medidas. 

Hospitais em 10 dos 16 Estados alemães estão com 85% dos leitos ocupados por pacientes com covid-19, informou Wieler. Há uma reunião entre os líderes regionais prevista para 25 de janeiro, quando as medidas serão discutidas. 

Frankfurt, a capital financeira da Alemanhae uma das cidades mais populosas do país Foto: AP Photo/Michael Probst

Na França, controle nas fronteiras 

Já a França decidiu intensificar o controle nas suas fronteiras e antecipar o toque de recolher a partir de sábado, segundo anunciou o primeiro-ministro Jean Castex na quinta. A partir de segunda, todos os viajantes vindos de fora da União Europeia terão que apresentar um teste de covid-19 negativo e se isolar por uma semana ao chegar à França.

Castex afirmou que o governo prentede evitar o fechamento de escolas, mas destacou que se a pandemia sair do controle o país será colocado  em quarentena total. O número de mortos por coronavírus na França está se aproximando da marca de 70 mil, o sétimo maior número no mundo. O país tem mantido uma taxa diária de 20 mil novos casos, com 21.228 nesta quinta, e 282 mortes.

O número de pacientes com covid-19 internados tem se mantido estável entre 24 mil e 25.500 por cinco semanas. Porém, as autoridades estão preocupadas com a variante mais transmissível do vírus, que responde por cerca de 1% dos novos casos na França. / Reuters e AFP

BERLIM — Enquanto a Alemanha enfrenta um aumento inédito da taxa de mortalidade pela covid-19, levando o governo a planejar uma intensificação das medidas restritivas, o governo da França anunciou nesta quinta-feira, 14, a antecipação do toque de recolher em duas horas, começando agora às 18h, e o aumento do controle nas fronteiras.

A chanceler alemã Angela Merkel quer implementar uma "megaquarentena", segundo o jornal Bild, fechando quase que de maneira completa o país por temer uma disseminação ainda mais rápida da covid-19 devido à nova cepa do coronavírus, detectada pela primeira vez em dezembro no Reino Unido, que é cerca de 70% mais transmissível.

Entre as possíveis novas medidas, Merkel planeja fechar os transportes públicos de curta e longa distância, de acordo com o Bild. Desde o início da pandemia, a taxa de mortes per capita na Alemanha era menor do que a dos Estados Unidos. No entanto, desde meados de dezembro, isso tem mudado. 

Vista de Estrasburgo, no leste da França, com toque de recolher para evitar o avanço do vírus Foto: AP Photo/ Jean-Francois Badias

Nesse período, diariamente, cerca de 15 a cada 1 milhão de alemães morreram por causa do novo coronavírus. Nos EUA, essa proporção é de 13 a cada 1 milhão. Nas últimas 24 horas foram registrados 25.164 novos casos e 1.244 óbitos na Alemanha. No total, são mais de 45 mil mortes e pouco mais de 2 milhões de casos. 

Em novembro, com o avanço da segunda onda da pandemia, a Alemanha implementou uma quarentena parcial, permitindo que lojas e escolas ficassem abertas. Elas, no entanto, foram fechadas no mês seguinte quando o país intensificou as medidas. Em janeiro, o governo estendeu a quarentena até o fim do mês e restringiu as viagens não essenciais nas áreas mais afetadas.

Lothar Wieler, presidente do Instituto Robert Koch — agência do governo responsável pelo controle e prevenção de doenças —, disse na quinta-feira que as restrições não foram implementadas de forma tão sólida como durante a primeira onda e defendeu um aperto das medidas. 

Hospitais em 10 dos 16 Estados alemães estão com 85% dos leitos ocupados por pacientes com covid-19, informou Wieler. Há uma reunião entre os líderes regionais prevista para 25 de janeiro, quando as medidas serão discutidas. 

Frankfurt, a capital financeira da Alemanhae uma das cidades mais populosas do país Foto: AP Photo/Michael Probst

Na França, controle nas fronteiras 

Já a França decidiu intensificar o controle nas suas fronteiras e antecipar o toque de recolher a partir de sábado, segundo anunciou o primeiro-ministro Jean Castex na quinta. A partir de segunda, todos os viajantes vindos de fora da União Europeia terão que apresentar um teste de covid-19 negativo e se isolar por uma semana ao chegar à França.

Castex afirmou que o governo prentede evitar o fechamento de escolas, mas destacou que se a pandemia sair do controle o país será colocado  em quarentena total. O número de mortos por coronavírus na França está se aproximando da marca de 70 mil, o sétimo maior número no mundo. O país tem mantido uma taxa diária de 20 mil novos casos, com 21.228 nesta quinta, e 282 mortes.

O número de pacientes com covid-19 internados tem se mantido estável entre 24 mil e 25.500 por cinco semanas. Porém, as autoridades estão preocupadas com a variante mais transmissível do vírus, que responde por cerca de 1% dos novos casos na França. / Reuters e AFP

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