França defende a limitação das redes sociais em caso de protestos


Políticos franceses criticaram a ideia de Macron, que procura solução para evitar destruição de cidades em manifestações violentas

Por Redação

PARIS — Nesta quarta-feira, 5, o governo francês defendeu a “suspensão” de algumas das funções das redes sociais e descartou um “apagão generalizado” em caso de distúrbios, após comentários controversos feitos no dia anterior pelo presidente Emmanuel Macron.

Durante uma reunião na terça-feira, 4, com prefeitos de dezenas de localidades atingidas por manifestações na última semana, Macron falou sobre a possibilidade de “regular ou cortar” as redes sociais nos casos mais extremos.

“Devemos refletir sobre o uso dessas redes entre os mais jovens, nas famílias, nas escolas, sobre as proibições que devemos adotar”, disse Macron, em declarações confirmadas por seu gabinete. “Quando as coisas saem do controle por um tempo, dizemos para nós mesmos: talvez estejamos nos colocando em uma situação de regulamentá-las ou cortá-las (...) É importante não fazer isso no calor do momento. Fico feliz por não termos precisado fazer isso”, acrescentou, se referindo às redes sociais.

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O presidente da França, Emmanuel Macron, fala aos prefeitos das cidades afetadas pelos violentos confrontos que eclodiram depois que um adolescente foi morto a tiros pela polícia na semana passada, durante uma reunião no Palácio Presidencial do Eliseu em Paris, França, em 4 de julho de 2023.  Foto: REUTERS

A classe política criticou a ideia. “Cortar o acesso às redes sociais? Como a China, o Irã, a Coreia do Norte?”, questionou o deputado de direita Olivier Marleix. “OK Kim Jong Un”, ironizou sua colega de esquerda Mathilde Panot.

A presidência francesa disse que Macron não disse “em nenhum momento que estava considerando cortar as redes sociais no sentido de um apagão generalizado”, mas se referiu a “poder suspendê-las temporariamente e em uma base ad hoc”.

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Questionado em uma coletiva de imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros, o porta-voz do governo, Olivier Véran, disse que seria uma questão de “suspender” certas funções, como a geolocalização. Em sua opinião, essa função permite que “os jovens se reúnam em um determinado local, mostrando cenas de como atear fogo”.

“Eles são chamados para organizar o ódio no espaço público e há autoridade aqui para poder suspender”, acrescentou.

Em 27 de junho, a morte de um jovem baleado pela polícia durante uma parada de trânsito em um subúrbio de Paris provocou um surto de violência com milhares de presos e carros incendiados, que diminuiu nas últimas noites. /AFP

PARIS — Nesta quarta-feira, 5, o governo francês defendeu a “suspensão” de algumas das funções das redes sociais e descartou um “apagão generalizado” em caso de distúrbios, após comentários controversos feitos no dia anterior pelo presidente Emmanuel Macron.

Durante uma reunião na terça-feira, 4, com prefeitos de dezenas de localidades atingidas por manifestações na última semana, Macron falou sobre a possibilidade de “regular ou cortar” as redes sociais nos casos mais extremos.

“Devemos refletir sobre o uso dessas redes entre os mais jovens, nas famílias, nas escolas, sobre as proibições que devemos adotar”, disse Macron, em declarações confirmadas por seu gabinete. “Quando as coisas saem do controle por um tempo, dizemos para nós mesmos: talvez estejamos nos colocando em uma situação de regulamentá-las ou cortá-las (...) É importante não fazer isso no calor do momento. Fico feliz por não termos precisado fazer isso”, acrescentou, se referindo às redes sociais.

O presidente da França, Emmanuel Macron, fala aos prefeitos das cidades afetadas pelos violentos confrontos que eclodiram depois que um adolescente foi morto a tiros pela polícia na semana passada, durante uma reunião no Palácio Presidencial do Eliseu em Paris, França, em 4 de julho de 2023.  Foto: REUTERS

A classe política criticou a ideia. “Cortar o acesso às redes sociais? Como a China, o Irã, a Coreia do Norte?”, questionou o deputado de direita Olivier Marleix. “OK Kim Jong Un”, ironizou sua colega de esquerda Mathilde Panot.

A presidência francesa disse que Macron não disse “em nenhum momento que estava considerando cortar as redes sociais no sentido de um apagão generalizado”, mas se referiu a “poder suspendê-las temporariamente e em uma base ad hoc”.

Questionado em uma coletiva de imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros, o porta-voz do governo, Olivier Véran, disse que seria uma questão de “suspender” certas funções, como a geolocalização. Em sua opinião, essa função permite que “os jovens se reúnam em um determinado local, mostrando cenas de como atear fogo”.

“Eles são chamados para organizar o ódio no espaço público e há autoridade aqui para poder suspender”, acrescentou.

Em 27 de junho, a morte de um jovem baleado pela polícia durante uma parada de trânsito em um subúrbio de Paris provocou um surto de violência com milhares de presos e carros incendiados, que diminuiu nas últimas noites. /AFP

PARIS — Nesta quarta-feira, 5, o governo francês defendeu a “suspensão” de algumas das funções das redes sociais e descartou um “apagão generalizado” em caso de distúrbios, após comentários controversos feitos no dia anterior pelo presidente Emmanuel Macron.

Durante uma reunião na terça-feira, 4, com prefeitos de dezenas de localidades atingidas por manifestações na última semana, Macron falou sobre a possibilidade de “regular ou cortar” as redes sociais nos casos mais extremos.

“Devemos refletir sobre o uso dessas redes entre os mais jovens, nas famílias, nas escolas, sobre as proibições que devemos adotar”, disse Macron, em declarações confirmadas por seu gabinete. “Quando as coisas saem do controle por um tempo, dizemos para nós mesmos: talvez estejamos nos colocando em uma situação de regulamentá-las ou cortá-las (...) É importante não fazer isso no calor do momento. Fico feliz por não termos precisado fazer isso”, acrescentou, se referindo às redes sociais.

O presidente da França, Emmanuel Macron, fala aos prefeitos das cidades afetadas pelos violentos confrontos que eclodiram depois que um adolescente foi morto a tiros pela polícia na semana passada, durante uma reunião no Palácio Presidencial do Eliseu em Paris, França, em 4 de julho de 2023.  Foto: REUTERS

A classe política criticou a ideia. “Cortar o acesso às redes sociais? Como a China, o Irã, a Coreia do Norte?”, questionou o deputado de direita Olivier Marleix. “OK Kim Jong Un”, ironizou sua colega de esquerda Mathilde Panot.

A presidência francesa disse que Macron não disse “em nenhum momento que estava considerando cortar as redes sociais no sentido de um apagão generalizado”, mas se referiu a “poder suspendê-las temporariamente e em uma base ad hoc”.

Questionado em uma coletiva de imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros, o porta-voz do governo, Olivier Véran, disse que seria uma questão de “suspender” certas funções, como a geolocalização. Em sua opinião, essa função permite que “os jovens se reúnam em um determinado local, mostrando cenas de como atear fogo”.

“Eles são chamados para organizar o ódio no espaço público e há autoridade aqui para poder suspender”, acrescentou.

Em 27 de junho, a morte de um jovem baleado pela polícia durante uma parada de trânsito em um subúrbio de Paris provocou um surto de violência com milhares de presos e carros incendiados, que diminuiu nas últimas noites. /AFP

PARIS — Nesta quarta-feira, 5, o governo francês defendeu a “suspensão” de algumas das funções das redes sociais e descartou um “apagão generalizado” em caso de distúrbios, após comentários controversos feitos no dia anterior pelo presidente Emmanuel Macron.

Durante uma reunião na terça-feira, 4, com prefeitos de dezenas de localidades atingidas por manifestações na última semana, Macron falou sobre a possibilidade de “regular ou cortar” as redes sociais nos casos mais extremos.

“Devemos refletir sobre o uso dessas redes entre os mais jovens, nas famílias, nas escolas, sobre as proibições que devemos adotar”, disse Macron, em declarações confirmadas por seu gabinete. “Quando as coisas saem do controle por um tempo, dizemos para nós mesmos: talvez estejamos nos colocando em uma situação de regulamentá-las ou cortá-las (...) É importante não fazer isso no calor do momento. Fico feliz por não termos precisado fazer isso”, acrescentou, se referindo às redes sociais.

O presidente da França, Emmanuel Macron, fala aos prefeitos das cidades afetadas pelos violentos confrontos que eclodiram depois que um adolescente foi morto a tiros pela polícia na semana passada, durante uma reunião no Palácio Presidencial do Eliseu em Paris, França, em 4 de julho de 2023.  Foto: REUTERS

A classe política criticou a ideia. “Cortar o acesso às redes sociais? Como a China, o Irã, a Coreia do Norte?”, questionou o deputado de direita Olivier Marleix. “OK Kim Jong Un”, ironizou sua colega de esquerda Mathilde Panot.

A presidência francesa disse que Macron não disse “em nenhum momento que estava considerando cortar as redes sociais no sentido de um apagão generalizado”, mas se referiu a “poder suspendê-las temporariamente e em uma base ad hoc”.

Questionado em uma coletiva de imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros, o porta-voz do governo, Olivier Véran, disse que seria uma questão de “suspender” certas funções, como a geolocalização. Em sua opinião, essa função permite que “os jovens se reúnam em um determinado local, mostrando cenas de como atear fogo”.

“Eles são chamados para organizar o ódio no espaço público e há autoridade aqui para poder suspender”, acrescentou.

Em 27 de junho, a morte de um jovem baleado pela polícia durante uma parada de trânsito em um subúrbio de Paris provocou um surto de violência com milhares de presos e carros incendiados, que diminuiu nas últimas noites. /AFP

PARIS — Nesta quarta-feira, 5, o governo francês defendeu a “suspensão” de algumas das funções das redes sociais e descartou um “apagão generalizado” em caso de distúrbios, após comentários controversos feitos no dia anterior pelo presidente Emmanuel Macron.

Durante uma reunião na terça-feira, 4, com prefeitos de dezenas de localidades atingidas por manifestações na última semana, Macron falou sobre a possibilidade de “regular ou cortar” as redes sociais nos casos mais extremos.

“Devemos refletir sobre o uso dessas redes entre os mais jovens, nas famílias, nas escolas, sobre as proibições que devemos adotar”, disse Macron, em declarações confirmadas por seu gabinete. “Quando as coisas saem do controle por um tempo, dizemos para nós mesmos: talvez estejamos nos colocando em uma situação de regulamentá-las ou cortá-las (...) É importante não fazer isso no calor do momento. Fico feliz por não termos precisado fazer isso”, acrescentou, se referindo às redes sociais.

O presidente da França, Emmanuel Macron, fala aos prefeitos das cidades afetadas pelos violentos confrontos que eclodiram depois que um adolescente foi morto a tiros pela polícia na semana passada, durante uma reunião no Palácio Presidencial do Eliseu em Paris, França, em 4 de julho de 2023.  Foto: REUTERS

A classe política criticou a ideia. “Cortar o acesso às redes sociais? Como a China, o Irã, a Coreia do Norte?”, questionou o deputado de direita Olivier Marleix. “OK Kim Jong Un”, ironizou sua colega de esquerda Mathilde Panot.

A presidência francesa disse que Macron não disse “em nenhum momento que estava considerando cortar as redes sociais no sentido de um apagão generalizado”, mas se referiu a “poder suspendê-las temporariamente e em uma base ad hoc”.

Questionado em uma coletiva de imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros, o porta-voz do governo, Olivier Véran, disse que seria uma questão de “suspender” certas funções, como a geolocalização. Em sua opinião, essa função permite que “os jovens se reúnam em um determinado local, mostrando cenas de como atear fogo”.

“Eles são chamados para organizar o ódio no espaço público e há autoridade aqui para poder suspender”, acrescentou.

Em 27 de junho, a morte de um jovem baleado pela polícia durante uma parada de trânsito em um subúrbio de Paris provocou um surto de violência com milhares de presos e carros incendiados, que diminuiu nas últimas noites. /AFP

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