Israel x Hamas: Ajuda chega pela 1ª vez à Faixa de Gaza em meio a piora da crise humanitária


Após negociação entre EUA, Israel e Egito, 20 caminhões atravessaram a passagem de Rafah; médicos pedem que combustível seja enviado para impedir colapso de hospitais

Por Redação
Atualização:

A Faixa de Gaza recebeu neste sábado,21, pela primeira vez desde os ataques terroristas do Hamas contra Israel, no dia 7, um pequeno lote de ajuda humanitária com água, alimentos e remédios. Após um acordo negociado entre Estados Unidos, Israel e Egito, 20 caminhões atravessaram o posto de fronteira de Rafah.

Entidades que atuam na região como a ONU e os Médicos Sem Fronteira dizem que a chegada dos insumos é um avanço, mas insuficiente para amenizar a crise humanitária que afeta o enclave palestino. A principal preocupação é com a falta de combustíveis em hospitais, que impede a manutenção de UTIs e necrotérios, bem como de outros aparelhos vitais.

Segundo a Agência da ONU para refugiados, a Acnur, o governo de Israel vetou a entrada de combustível, com o temor de que o insumo pudesse ser desviado pelos terroristas do Hamas. As próximas remessas de ajuda devem entrar em Gaza após uma inspeção conjunta de israelenses, egípcios e das Nações Unidas, mas por enquanto, não há previsão da entrada de combustível.

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O secretário de Estado americano, Anthony Blinken, alertou o Hamas para não tentar desviar a ajuda humanitária sob pena de que ela seja suspensa. Pedimos a todas as partes que mantenham a passagem de Rafah aberta para permitir o movimento contínuo de ajuda que é imperativo para o bem-estar do povo de Gaza”, disse ele. “Fomos claros: o Hamas não deve interferir na prestação desta assistência que salva vidas.”

Caminhões que transportam ajuda esperam para entrar no lado palestino da fronteira com o Egito nesta foto tirada de um vídeo em 21 de outubro de 2023. Foto: REUTERS/Reuters TV

A chegada da ajuda

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A passagem de fronteira de Rafah, que liga a Península do Sinai, no norte do Egito, à Faixa de Gaza abriu seus portões neste sábado, 21, pela primeira vez.

Centenas de voluntários e mais de 200 caminhões carregando cerca de 3 mil toneladas de ajuda estão fazendo fila para ter acesso à passagem há dias, mas uma pequena parte disso foi liberada. Até agora, 20 caminhões da Cruz Vermelha, responsável pelo transporte da ajuda de várias agências da Organização das Nações Unidas (ONU), entraram no terminal egípcio até o momento. Do lado palestino, 36 semirreboques vazios entrarem no terminal, em direção ao Egito, para carregar ajuda.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na quarta-feira um acordo com o Egito para permitir um primeiro comboio de até 20 caminhões carregados com remédios, alimentos e água. Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, “estes caminhões não são apenas caminhões, são salva-vidas, [que] fazem a diferença na vida ou na morte”.

Centenas de portadores de passaportes estrangeiros também esperavam para atravessar de Gaza para o Egito para escapar do conflito. Os trabalhadores humanitários no lado egípcio da travessia podiam ser vistos cantando e batendo palmas enquanto os caminhões passavam pelo portão principal de Gaza.

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Em 9 de outubro, Israel impôs um “cerco total” à Faixa de Gaza, controlada pelo movimento terrorista do Hamas, que dois dias antes lançou uma incursão sem precedentes em solo israelita, que já deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses. Segundo autoridades do Hamas em Gaza, a resposta israelense já deixou mais de 4 mil mortos.

Trabalhadores humanitários se reúnem em torno de caminhões que transportam ajuda humanitária que entraram na Faixa de Gaza vinda do Egito através da passagem de fronteira de Rafah neste sábado, 21. Foto: SAID KHATIB / AFP

Dentro da Faixa de Gaza, mais de 4.100 palestinos, a maioria civis, foram mortos em incessantes bombardeios retaliatórios israelenses desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

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Os 2,3 milhões de palestinos de Gaza, metade dos quais fugiram de suas casas, estão racionando alimentos e bebendo água suja. Segundo a Acnur, foram entregues hoje 44 mil garrafas de água, que devem durar pouco diante da demanda.

Uma criança ferida no bombardeio israelense recebe tratamento na unidade de terapia intensiva do Hospital Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, neste sábado, 21.  Foto: MAHMUD HAMS / AFP

Americanas libertadas

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A abertura ocorreu horas depois que o Hamas libertou uma mulher americana e sua filha adolescente, as primeiras de cerca de 200 prisioneiros a serem libertos após a incursão do grupo militante em Israel, em 7 de outubro. Não ficou imediatamente claro se havia alguma conexão entre os dois.

O Hamas disse que libertou Judith Raanan e sua filha de 17 anos, Natalie, por razões humanitárias em um acordo com o Catar.

Nesta foto fornecida pelo governo de Israel, Judith Raanan, à direita, e sua filha Natalie, de 17 anos, são escoltadas por soldados israelenses e por Gal Hirsch, coordenadora especial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a devolução dos reféns, quando eles retornam a Israel de cativeiro na Faixa de Gaza, sexta-feira, 20.  Foto: Government of Israel via AP Photo

As duas estavam em uma viagem de sua casa no subúrbio de Chicago a Israel para comemorar os feriados judaicos, disse a família. Elas estavam no kibutz de Nahal Oz, perto de Gaza, em 7 de outubro, quando o Hamas e outros terroristas invadiram as cidades do sul de Israel, matando centenas de pessoas e sequestrando outras 199./AP, AFP e EFE

A Faixa de Gaza recebeu neste sábado,21, pela primeira vez desde os ataques terroristas do Hamas contra Israel, no dia 7, um pequeno lote de ajuda humanitária com água, alimentos e remédios. Após um acordo negociado entre Estados Unidos, Israel e Egito, 20 caminhões atravessaram o posto de fronteira de Rafah.

Entidades que atuam na região como a ONU e os Médicos Sem Fronteira dizem que a chegada dos insumos é um avanço, mas insuficiente para amenizar a crise humanitária que afeta o enclave palestino. A principal preocupação é com a falta de combustíveis em hospitais, que impede a manutenção de UTIs e necrotérios, bem como de outros aparelhos vitais.

Segundo a Agência da ONU para refugiados, a Acnur, o governo de Israel vetou a entrada de combustível, com o temor de que o insumo pudesse ser desviado pelos terroristas do Hamas. As próximas remessas de ajuda devem entrar em Gaza após uma inspeção conjunta de israelenses, egípcios e das Nações Unidas, mas por enquanto, não há previsão da entrada de combustível.

O secretário de Estado americano, Anthony Blinken, alertou o Hamas para não tentar desviar a ajuda humanitária sob pena de que ela seja suspensa. Pedimos a todas as partes que mantenham a passagem de Rafah aberta para permitir o movimento contínuo de ajuda que é imperativo para o bem-estar do povo de Gaza”, disse ele. “Fomos claros: o Hamas não deve interferir na prestação desta assistência que salva vidas.”

Caminhões que transportam ajuda esperam para entrar no lado palestino da fronteira com o Egito nesta foto tirada de um vídeo em 21 de outubro de 2023. Foto: REUTERS/Reuters TV

A chegada da ajuda

A passagem de fronteira de Rafah, que liga a Península do Sinai, no norte do Egito, à Faixa de Gaza abriu seus portões neste sábado, 21, pela primeira vez.

Centenas de voluntários e mais de 200 caminhões carregando cerca de 3 mil toneladas de ajuda estão fazendo fila para ter acesso à passagem há dias, mas uma pequena parte disso foi liberada. Até agora, 20 caminhões da Cruz Vermelha, responsável pelo transporte da ajuda de várias agências da Organização das Nações Unidas (ONU), entraram no terminal egípcio até o momento. Do lado palestino, 36 semirreboques vazios entrarem no terminal, em direção ao Egito, para carregar ajuda.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na quarta-feira um acordo com o Egito para permitir um primeiro comboio de até 20 caminhões carregados com remédios, alimentos e água. Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, “estes caminhões não são apenas caminhões, são salva-vidas, [que] fazem a diferença na vida ou na morte”.

Centenas de portadores de passaportes estrangeiros também esperavam para atravessar de Gaza para o Egito para escapar do conflito. Os trabalhadores humanitários no lado egípcio da travessia podiam ser vistos cantando e batendo palmas enquanto os caminhões passavam pelo portão principal de Gaza.

Em 9 de outubro, Israel impôs um “cerco total” à Faixa de Gaza, controlada pelo movimento terrorista do Hamas, que dois dias antes lançou uma incursão sem precedentes em solo israelita, que já deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses. Segundo autoridades do Hamas em Gaza, a resposta israelense já deixou mais de 4 mil mortos.

Trabalhadores humanitários se reúnem em torno de caminhões que transportam ajuda humanitária que entraram na Faixa de Gaza vinda do Egito através da passagem de fronteira de Rafah neste sábado, 21. Foto: SAID KHATIB / AFP

Dentro da Faixa de Gaza, mais de 4.100 palestinos, a maioria civis, foram mortos em incessantes bombardeios retaliatórios israelenses desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

Os 2,3 milhões de palestinos de Gaza, metade dos quais fugiram de suas casas, estão racionando alimentos e bebendo água suja. Segundo a Acnur, foram entregues hoje 44 mil garrafas de água, que devem durar pouco diante da demanda.

Uma criança ferida no bombardeio israelense recebe tratamento na unidade de terapia intensiva do Hospital Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, neste sábado, 21.  Foto: MAHMUD HAMS / AFP

Americanas libertadas

A abertura ocorreu horas depois que o Hamas libertou uma mulher americana e sua filha adolescente, as primeiras de cerca de 200 prisioneiros a serem libertos após a incursão do grupo militante em Israel, em 7 de outubro. Não ficou imediatamente claro se havia alguma conexão entre os dois.

O Hamas disse que libertou Judith Raanan e sua filha de 17 anos, Natalie, por razões humanitárias em um acordo com o Catar.

Nesta foto fornecida pelo governo de Israel, Judith Raanan, à direita, e sua filha Natalie, de 17 anos, são escoltadas por soldados israelenses e por Gal Hirsch, coordenadora especial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a devolução dos reféns, quando eles retornam a Israel de cativeiro na Faixa de Gaza, sexta-feira, 20.  Foto: Government of Israel via AP Photo

As duas estavam em uma viagem de sua casa no subúrbio de Chicago a Israel para comemorar os feriados judaicos, disse a família. Elas estavam no kibutz de Nahal Oz, perto de Gaza, em 7 de outubro, quando o Hamas e outros terroristas invadiram as cidades do sul de Israel, matando centenas de pessoas e sequestrando outras 199./AP, AFP e EFE

A Faixa de Gaza recebeu neste sábado,21, pela primeira vez desde os ataques terroristas do Hamas contra Israel, no dia 7, um pequeno lote de ajuda humanitária com água, alimentos e remédios. Após um acordo negociado entre Estados Unidos, Israel e Egito, 20 caminhões atravessaram o posto de fronteira de Rafah.

Entidades que atuam na região como a ONU e os Médicos Sem Fronteira dizem que a chegada dos insumos é um avanço, mas insuficiente para amenizar a crise humanitária que afeta o enclave palestino. A principal preocupação é com a falta de combustíveis em hospitais, que impede a manutenção de UTIs e necrotérios, bem como de outros aparelhos vitais.

Segundo a Agência da ONU para refugiados, a Acnur, o governo de Israel vetou a entrada de combustível, com o temor de que o insumo pudesse ser desviado pelos terroristas do Hamas. As próximas remessas de ajuda devem entrar em Gaza após uma inspeção conjunta de israelenses, egípcios e das Nações Unidas, mas por enquanto, não há previsão da entrada de combustível.

O secretário de Estado americano, Anthony Blinken, alertou o Hamas para não tentar desviar a ajuda humanitária sob pena de que ela seja suspensa. Pedimos a todas as partes que mantenham a passagem de Rafah aberta para permitir o movimento contínuo de ajuda que é imperativo para o bem-estar do povo de Gaza”, disse ele. “Fomos claros: o Hamas não deve interferir na prestação desta assistência que salva vidas.”

Caminhões que transportam ajuda esperam para entrar no lado palestino da fronteira com o Egito nesta foto tirada de um vídeo em 21 de outubro de 2023. Foto: REUTERS/Reuters TV

A chegada da ajuda

A passagem de fronteira de Rafah, que liga a Península do Sinai, no norte do Egito, à Faixa de Gaza abriu seus portões neste sábado, 21, pela primeira vez.

Centenas de voluntários e mais de 200 caminhões carregando cerca de 3 mil toneladas de ajuda estão fazendo fila para ter acesso à passagem há dias, mas uma pequena parte disso foi liberada. Até agora, 20 caminhões da Cruz Vermelha, responsável pelo transporte da ajuda de várias agências da Organização das Nações Unidas (ONU), entraram no terminal egípcio até o momento. Do lado palestino, 36 semirreboques vazios entrarem no terminal, em direção ao Egito, para carregar ajuda.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na quarta-feira um acordo com o Egito para permitir um primeiro comboio de até 20 caminhões carregados com remédios, alimentos e água. Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, “estes caminhões não são apenas caminhões, são salva-vidas, [que] fazem a diferença na vida ou na morte”.

Centenas de portadores de passaportes estrangeiros também esperavam para atravessar de Gaza para o Egito para escapar do conflito. Os trabalhadores humanitários no lado egípcio da travessia podiam ser vistos cantando e batendo palmas enquanto os caminhões passavam pelo portão principal de Gaza.

Em 9 de outubro, Israel impôs um “cerco total” à Faixa de Gaza, controlada pelo movimento terrorista do Hamas, que dois dias antes lançou uma incursão sem precedentes em solo israelita, que já deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses. Segundo autoridades do Hamas em Gaza, a resposta israelense já deixou mais de 4 mil mortos.

Trabalhadores humanitários se reúnem em torno de caminhões que transportam ajuda humanitária que entraram na Faixa de Gaza vinda do Egito através da passagem de fronteira de Rafah neste sábado, 21. Foto: SAID KHATIB / AFP

Dentro da Faixa de Gaza, mais de 4.100 palestinos, a maioria civis, foram mortos em incessantes bombardeios retaliatórios israelenses desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

Os 2,3 milhões de palestinos de Gaza, metade dos quais fugiram de suas casas, estão racionando alimentos e bebendo água suja. Segundo a Acnur, foram entregues hoje 44 mil garrafas de água, que devem durar pouco diante da demanda.

Uma criança ferida no bombardeio israelense recebe tratamento na unidade de terapia intensiva do Hospital Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, neste sábado, 21.  Foto: MAHMUD HAMS / AFP

Americanas libertadas

A abertura ocorreu horas depois que o Hamas libertou uma mulher americana e sua filha adolescente, as primeiras de cerca de 200 prisioneiros a serem libertos após a incursão do grupo militante em Israel, em 7 de outubro. Não ficou imediatamente claro se havia alguma conexão entre os dois.

O Hamas disse que libertou Judith Raanan e sua filha de 17 anos, Natalie, por razões humanitárias em um acordo com o Catar.

Nesta foto fornecida pelo governo de Israel, Judith Raanan, à direita, e sua filha Natalie, de 17 anos, são escoltadas por soldados israelenses e por Gal Hirsch, coordenadora especial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a devolução dos reféns, quando eles retornam a Israel de cativeiro na Faixa de Gaza, sexta-feira, 20.  Foto: Government of Israel via AP Photo

As duas estavam em uma viagem de sua casa no subúrbio de Chicago a Israel para comemorar os feriados judaicos, disse a família. Elas estavam no kibutz de Nahal Oz, perto de Gaza, em 7 de outubro, quando o Hamas e outros terroristas invadiram as cidades do sul de Israel, matando centenas de pessoas e sequestrando outras 199./AP, AFP e EFE

A Faixa de Gaza recebeu neste sábado,21, pela primeira vez desde os ataques terroristas do Hamas contra Israel, no dia 7, um pequeno lote de ajuda humanitária com água, alimentos e remédios. Após um acordo negociado entre Estados Unidos, Israel e Egito, 20 caminhões atravessaram o posto de fronteira de Rafah.

Entidades que atuam na região como a ONU e os Médicos Sem Fronteira dizem que a chegada dos insumos é um avanço, mas insuficiente para amenizar a crise humanitária que afeta o enclave palestino. A principal preocupação é com a falta de combustíveis em hospitais, que impede a manutenção de UTIs e necrotérios, bem como de outros aparelhos vitais.

Segundo a Agência da ONU para refugiados, a Acnur, o governo de Israel vetou a entrada de combustível, com o temor de que o insumo pudesse ser desviado pelos terroristas do Hamas. As próximas remessas de ajuda devem entrar em Gaza após uma inspeção conjunta de israelenses, egípcios e das Nações Unidas, mas por enquanto, não há previsão da entrada de combustível.

O secretário de Estado americano, Anthony Blinken, alertou o Hamas para não tentar desviar a ajuda humanitária sob pena de que ela seja suspensa. Pedimos a todas as partes que mantenham a passagem de Rafah aberta para permitir o movimento contínuo de ajuda que é imperativo para o bem-estar do povo de Gaza”, disse ele. “Fomos claros: o Hamas não deve interferir na prestação desta assistência que salva vidas.”

Caminhões que transportam ajuda esperam para entrar no lado palestino da fronteira com o Egito nesta foto tirada de um vídeo em 21 de outubro de 2023. Foto: REUTERS/Reuters TV

A chegada da ajuda

A passagem de fronteira de Rafah, que liga a Península do Sinai, no norte do Egito, à Faixa de Gaza abriu seus portões neste sábado, 21, pela primeira vez.

Centenas de voluntários e mais de 200 caminhões carregando cerca de 3 mil toneladas de ajuda estão fazendo fila para ter acesso à passagem há dias, mas uma pequena parte disso foi liberada. Até agora, 20 caminhões da Cruz Vermelha, responsável pelo transporte da ajuda de várias agências da Organização das Nações Unidas (ONU), entraram no terminal egípcio até o momento. Do lado palestino, 36 semirreboques vazios entrarem no terminal, em direção ao Egito, para carregar ajuda.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na quarta-feira um acordo com o Egito para permitir um primeiro comboio de até 20 caminhões carregados com remédios, alimentos e água. Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, “estes caminhões não são apenas caminhões, são salva-vidas, [que] fazem a diferença na vida ou na morte”.

Centenas de portadores de passaportes estrangeiros também esperavam para atravessar de Gaza para o Egito para escapar do conflito. Os trabalhadores humanitários no lado egípcio da travessia podiam ser vistos cantando e batendo palmas enquanto os caminhões passavam pelo portão principal de Gaza.

Em 9 de outubro, Israel impôs um “cerco total” à Faixa de Gaza, controlada pelo movimento terrorista do Hamas, que dois dias antes lançou uma incursão sem precedentes em solo israelita, que já deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses. Segundo autoridades do Hamas em Gaza, a resposta israelense já deixou mais de 4 mil mortos.

Trabalhadores humanitários se reúnem em torno de caminhões que transportam ajuda humanitária que entraram na Faixa de Gaza vinda do Egito através da passagem de fronteira de Rafah neste sábado, 21. Foto: SAID KHATIB / AFP

Dentro da Faixa de Gaza, mais de 4.100 palestinos, a maioria civis, foram mortos em incessantes bombardeios retaliatórios israelenses desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

Os 2,3 milhões de palestinos de Gaza, metade dos quais fugiram de suas casas, estão racionando alimentos e bebendo água suja. Segundo a Acnur, foram entregues hoje 44 mil garrafas de água, que devem durar pouco diante da demanda.

Uma criança ferida no bombardeio israelense recebe tratamento na unidade de terapia intensiva do Hospital Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, neste sábado, 21.  Foto: MAHMUD HAMS / AFP

Americanas libertadas

A abertura ocorreu horas depois que o Hamas libertou uma mulher americana e sua filha adolescente, as primeiras de cerca de 200 prisioneiros a serem libertos após a incursão do grupo militante em Israel, em 7 de outubro. Não ficou imediatamente claro se havia alguma conexão entre os dois.

O Hamas disse que libertou Judith Raanan e sua filha de 17 anos, Natalie, por razões humanitárias em um acordo com o Catar.

Nesta foto fornecida pelo governo de Israel, Judith Raanan, à direita, e sua filha Natalie, de 17 anos, são escoltadas por soldados israelenses e por Gal Hirsch, coordenadora especial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a devolução dos reféns, quando eles retornam a Israel de cativeiro na Faixa de Gaza, sexta-feira, 20.  Foto: Government of Israel via AP Photo

As duas estavam em uma viagem de sua casa no subúrbio de Chicago a Israel para comemorar os feriados judaicos, disse a família. Elas estavam no kibutz de Nahal Oz, perto de Gaza, em 7 de outubro, quando o Hamas e outros terroristas invadiram as cidades do sul de Israel, matando centenas de pessoas e sequestrando outras 199./AP, AFP e EFE

A Faixa de Gaza recebeu neste sábado,21, pela primeira vez desde os ataques terroristas do Hamas contra Israel, no dia 7, um pequeno lote de ajuda humanitária com água, alimentos e remédios. Após um acordo negociado entre Estados Unidos, Israel e Egito, 20 caminhões atravessaram o posto de fronteira de Rafah.

Entidades que atuam na região como a ONU e os Médicos Sem Fronteira dizem que a chegada dos insumos é um avanço, mas insuficiente para amenizar a crise humanitária que afeta o enclave palestino. A principal preocupação é com a falta de combustíveis em hospitais, que impede a manutenção de UTIs e necrotérios, bem como de outros aparelhos vitais.

Segundo a Agência da ONU para refugiados, a Acnur, o governo de Israel vetou a entrada de combustível, com o temor de que o insumo pudesse ser desviado pelos terroristas do Hamas. As próximas remessas de ajuda devem entrar em Gaza após uma inspeção conjunta de israelenses, egípcios e das Nações Unidas, mas por enquanto, não há previsão da entrada de combustível.

O secretário de Estado americano, Anthony Blinken, alertou o Hamas para não tentar desviar a ajuda humanitária sob pena de que ela seja suspensa. Pedimos a todas as partes que mantenham a passagem de Rafah aberta para permitir o movimento contínuo de ajuda que é imperativo para o bem-estar do povo de Gaza”, disse ele. “Fomos claros: o Hamas não deve interferir na prestação desta assistência que salva vidas.”

Caminhões que transportam ajuda esperam para entrar no lado palestino da fronteira com o Egito nesta foto tirada de um vídeo em 21 de outubro de 2023. Foto: REUTERS/Reuters TV

A chegada da ajuda

A passagem de fronteira de Rafah, que liga a Península do Sinai, no norte do Egito, à Faixa de Gaza abriu seus portões neste sábado, 21, pela primeira vez.

Centenas de voluntários e mais de 200 caminhões carregando cerca de 3 mil toneladas de ajuda estão fazendo fila para ter acesso à passagem há dias, mas uma pequena parte disso foi liberada. Até agora, 20 caminhões da Cruz Vermelha, responsável pelo transporte da ajuda de várias agências da Organização das Nações Unidas (ONU), entraram no terminal egípcio até o momento. Do lado palestino, 36 semirreboques vazios entrarem no terminal, em direção ao Egito, para carregar ajuda.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na quarta-feira um acordo com o Egito para permitir um primeiro comboio de até 20 caminhões carregados com remédios, alimentos e água. Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, “estes caminhões não são apenas caminhões, são salva-vidas, [que] fazem a diferença na vida ou na morte”.

Centenas de portadores de passaportes estrangeiros também esperavam para atravessar de Gaza para o Egito para escapar do conflito. Os trabalhadores humanitários no lado egípcio da travessia podiam ser vistos cantando e batendo palmas enquanto os caminhões passavam pelo portão principal de Gaza.

Em 9 de outubro, Israel impôs um “cerco total” à Faixa de Gaza, controlada pelo movimento terrorista do Hamas, que dois dias antes lançou uma incursão sem precedentes em solo israelita, que já deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses. Segundo autoridades do Hamas em Gaza, a resposta israelense já deixou mais de 4 mil mortos.

Trabalhadores humanitários se reúnem em torno de caminhões que transportam ajuda humanitária que entraram na Faixa de Gaza vinda do Egito através da passagem de fronteira de Rafah neste sábado, 21. Foto: SAID KHATIB / AFP

Dentro da Faixa de Gaza, mais de 4.100 palestinos, a maioria civis, foram mortos em incessantes bombardeios retaliatórios israelenses desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

Os 2,3 milhões de palestinos de Gaza, metade dos quais fugiram de suas casas, estão racionando alimentos e bebendo água suja. Segundo a Acnur, foram entregues hoje 44 mil garrafas de água, que devem durar pouco diante da demanda.

Uma criança ferida no bombardeio israelense recebe tratamento na unidade de terapia intensiva do Hospital Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, neste sábado, 21.  Foto: MAHMUD HAMS / AFP

Americanas libertadas

A abertura ocorreu horas depois que o Hamas libertou uma mulher americana e sua filha adolescente, as primeiras de cerca de 200 prisioneiros a serem libertos após a incursão do grupo militante em Israel, em 7 de outubro. Não ficou imediatamente claro se havia alguma conexão entre os dois.

O Hamas disse que libertou Judith Raanan e sua filha de 17 anos, Natalie, por razões humanitárias em um acordo com o Catar.

Nesta foto fornecida pelo governo de Israel, Judith Raanan, à direita, e sua filha Natalie, de 17 anos, são escoltadas por soldados israelenses e por Gal Hirsch, coordenadora especial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a devolução dos reféns, quando eles retornam a Israel de cativeiro na Faixa de Gaza, sexta-feira, 20.  Foto: Government of Israel via AP Photo

As duas estavam em uma viagem de sua casa no subúrbio de Chicago a Israel para comemorar os feriados judaicos, disse a família. Elas estavam no kibutz de Nahal Oz, perto de Gaza, em 7 de outubro, quando o Hamas e outros terroristas invadiram as cidades do sul de Israel, matando centenas de pessoas e sequestrando outras 199./AP, AFP e EFE

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