Fujimorismo luta para se manter relevante na política peruana


O maior grupo de oposição do Peru vem sofrendo reprovação da população e sucessivas derrotas nas eleições

Por David Blanco Bonilla/EFE
Atualização:

LIMA, PERU - Dois anos depois de Keiko Fujimori quase se eleger presidente do Peru, o capital político do fujimorismo desapareceu. Nas eleições regionais e municipais de domingo, o maior grupo de oposição do Peru sofreu sua maior derrota política. Em Lima, Diethell Columbus, candidato do partido Força Popular, de Keiko, obteve 2,7% dos votos – o vencedor, o centrista Jorge Muñoz, ficou com 36%. Keiko é hoje reprovada por mais de 80% dos peruanos, segundo várias pesquisas. Isto explica porque o Força Popular foi derrotado em todos os 43 distritos da capital – chegou em segundo lugar apenas em San Juan de Miraflores. No interior do país, a coisa não foi diferente. 

Keiko Fujimori foi detida na quarta-feira, 10. A líder da oposição é acusada de lavagem de dinheiro Foto: EFE/Mario Zapata

O fujimorismo não elegeu governador em nenhuma região, nem seque chegou ao segundo turno, marcado para o dia 9 de novembro. Assim, o Força Popular perdeu as três regiões que controlava desde 2014: Ica, Pasco e San Martín.  No domingo, o partido só venceu as prefeituras de Yauyos, na região de Lima, e de Sánchez Carrión, no norte do país. Venceu também em pequenos municípios como Huanchaco, na Província de Trujillo. Os resultados fizeram com que os analistas decretassem que o fujimorismo foi a última vítima da crise de desprestígio que enfrenta a política tradicional.

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A líder da oposição peruana, Keiko Fujimori, negou ter recebido dinheiro da empreiteira brasileira Odebrecht. Os depoimentos do chefe da empresa no Peru, Jorge Barata, podem complicar a filha do ex-presidente Alberto Fujimori.

Mercedes Aráoz, vice-presidente do país, disse ao Canal N de TV que o Keiko está derrotada. “O recado da população foi claro. Ela não quer contar com o fujimorismo”, disse Aráoz, que acusou o grupo de tentar sabotar a estabilidade política no Peru. Assim, dois anos depois de perder a eleição presidencial por 41 mil votos para Pedro Pablo Kuczynski, o grupo de Keiko Fujimori luta agora pela própria sobrevivência.

LIMA, PERU - Dois anos depois de Keiko Fujimori quase se eleger presidente do Peru, o capital político do fujimorismo desapareceu. Nas eleições regionais e municipais de domingo, o maior grupo de oposição do Peru sofreu sua maior derrota política. Em Lima, Diethell Columbus, candidato do partido Força Popular, de Keiko, obteve 2,7% dos votos – o vencedor, o centrista Jorge Muñoz, ficou com 36%. Keiko é hoje reprovada por mais de 80% dos peruanos, segundo várias pesquisas. Isto explica porque o Força Popular foi derrotado em todos os 43 distritos da capital – chegou em segundo lugar apenas em San Juan de Miraflores. No interior do país, a coisa não foi diferente. 

Keiko Fujimori foi detida na quarta-feira, 10. A líder da oposição é acusada de lavagem de dinheiro Foto: EFE/Mario Zapata

O fujimorismo não elegeu governador em nenhuma região, nem seque chegou ao segundo turno, marcado para o dia 9 de novembro. Assim, o Força Popular perdeu as três regiões que controlava desde 2014: Ica, Pasco e San Martín.  No domingo, o partido só venceu as prefeituras de Yauyos, na região de Lima, e de Sánchez Carrión, no norte do país. Venceu também em pequenos municípios como Huanchaco, na Província de Trujillo. Os resultados fizeram com que os analistas decretassem que o fujimorismo foi a última vítima da crise de desprestígio que enfrenta a política tradicional.

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A líder da oposição peruana, Keiko Fujimori, negou ter recebido dinheiro da empreiteira brasileira Odebrecht. Os depoimentos do chefe da empresa no Peru, Jorge Barata, podem complicar a filha do ex-presidente Alberto Fujimori.

Mercedes Aráoz, vice-presidente do país, disse ao Canal N de TV que o Keiko está derrotada. “O recado da população foi claro. Ela não quer contar com o fujimorismo”, disse Aráoz, que acusou o grupo de tentar sabotar a estabilidade política no Peru. Assim, dois anos depois de perder a eleição presidencial por 41 mil votos para Pedro Pablo Kuczynski, o grupo de Keiko Fujimori luta agora pela própria sobrevivência.

LIMA, PERU - Dois anos depois de Keiko Fujimori quase se eleger presidente do Peru, o capital político do fujimorismo desapareceu. Nas eleições regionais e municipais de domingo, o maior grupo de oposição do Peru sofreu sua maior derrota política. Em Lima, Diethell Columbus, candidato do partido Força Popular, de Keiko, obteve 2,7% dos votos – o vencedor, o centrista Jorge Muñoz, ficou com 36%. Keiko é hoje reprovada por mais de 80% dos peruanos, segundo várias pesquisas. Isto explica porque o Força Popular foi derrotado em todos os 43 distritos da capital – chegou em segundo lugar apenas em San Juan de Miraflores. No interior do país, a coisa não foi diferente. 

Keiko Fujimori foi detida na quarta-feira, 10. A líder da oposição é acusada de lavagem de dinheiro Foto: EFE/Mario Zapata

O fujimorismo não elegeu governador em nenhuma região, nem seque chegou ao segundo turno, marcado para o dia 9 de novembro. Assim, o Força Popular perdeu as três regiões que controlava desde 2014: Ica, Pasco e San Martín.  No domingo, o partido só venceu as prefeituras de Yauyos, na região de Lima, e de Sánchez Carrión, no norte do país. Venceu também em pequenos municípios como Huanchaco, na Província de Trujillo. Os resultados fizeram com que os analistas decretassem que o fujimorismo foi a última vítima da crise de desprestígio que enfrenta a política tradicional.

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A líder da oposição peruana, Keiko Fujimori, negou ter recebido dinheiro da empreiteira brasileira Odebrecht. Os depoimentos do chefe da empresa no Peru, Jorge Barata, podem complicar a filha do ex-presidente Alberto Fujimori.

Mercedes Aráoz, vice-presidente do país, disse ao Canal N de TV que o Keiko está derrotada. “O recado da população foi claro. Ela não quer contar com o fujimorismo”, disse Aráoz, que acusou o grupo de tentar sabotar a estabilidade política no Peru. Assim, dois anos depois de perder a eleição presidencial por 41 mil votos para Pedro Pablo Kuczynski, o grupo de Keiko Fujimori luta agora pela própria sobrevivência.

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