LONDRES - Marcando o fim de uma era, Elizabeth II, que faleceu após um reinado de 70 anos, recebe nesta segunda-feira, 19, um último adeus em um imponente funeral de Estado, na presença de líderes de todo o mundo, antes de ser enterrada em uma cerimônia privada em Windsor, onde já chegou. Durante a manhã, o caixão foi levado em procissão à Abadia de Westminster, onde cerca de 2 mil pessoas acompanharam a cerimônia.
Durante o sermão na abadia, o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder espiritual da Igreja Anglicana, elogiou a vida da rainha, dedicada durante sete décadas a seu povo. “As pessoas que amam servir são raras em qualquer âmbito da vida. Líderes que amam servir são ainda mais raros. Mas em todos os casos, aqueles que servem serão amados e recordados, enquanto aqueles que se apegam ao poder e aos privilégios são esquecidos”, disse Welby.
O Coral da Abadia de Westminster e o Coral da Capela Real entoaram seus cânticos, incluindo centenas de governantes e monarcas do mundo, do presidente americano Joe Biden ao brasileiro Jair Bolsonaro, passando pelo rei da Espanha, Felipe VI, ao imperador do Japão, Naruhito.
Na parte final da cerimônia, todo o país respeitou dois minutos de silêncio, das ruas aos parques, incluindo os pubs, onde muitos acompanharam a cerimônia pela televisão. O funeral de Estado terminou com o hino nacional, “Deus salve o Rei”, cantado em homenagem ao novo monarca Charles III.