Furacão Fiona causa destruição ‘catastrófica’ em Porto Rico e chega à República Dominicana


Fenômeno deixou quase todo arquipélago de Porto Rico sem energia e desabrigou centenas de pessoas na República Dominicana, com ventos de até 150 km/h

Por Redação
Atualização:

O furacão Fiona atingiu o território de Porto Rico e da República Dominicana entre este domingo, 18, e esta segunda-feira, 19, e causou destruição em ambos os locais. Em Porto Rico, pelo menos uma pessoa foi morta e quase todo o arquipélago está sem energia, em uma situação descrita pelo governador Pedro Pierluisi como “catastrófica”. Na República Dominicana, uma morte foi registrada e cerca de 800 pessoas estão desabrigadas.

Nos dois locais fortes chuvas inundaram rios e provocaram deslizamentos de terra, destruindo casas, estradas e pontes. Apesar do furacão ter passado por Porto Rico neste domingo, 18, com ventos de até 150 quilômetros por hora, as chuvas continuam nesta segunda.

O governador do Porto Rico estimou “bilhões” em danos no território e alertou que a chuva deve continuar caindo até terça-feira à noite. Segundo Pedro Pierluisi, mais de mil pessoas foram resgatadas na ilha após a passagem do furacão. A energia do arquipelago chegou a ser desligada neste domingo, deixando cerca de 3,1 milhões no escuro, e muitos locais permanecem sem luz elétrica nesta segunda-feira. Segundo o governo, cerca de 800 mil pessoas permanecem sem energia.

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Mulher no centro de uma casa ilhada por inundação em Salinas, Porto Rico, nesta segunda-feira, 19. Danos foram provocados pelo furacão Fiona Foto: Jose Rodriguez / AFP

Sem energia, os centros de saúde passaram a funcionar com geradores, e alguns deles falharam. O secretário de Saúde Carlos Mellado disse que as equipes correram para consertar geradores no Centro Abrangente de Câncer, onde vários pacientes tiveram de ser retirados.

Fiona atingiu Porto Rico dois dias antes do quinto aniversário do Maria, a tempestade de categoria 4 que resultou em mais de 3 mil pessoas mortas e deixou o local sem energia por meses. O governo federal dos EUA reservou bilhões para reconstrução, mas a lenta recuperação deixou comunidades vulneráveis.

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O furacão foi classificado na categoria 1, mais brando que o Maria, mas, segundo o governador, algumas áreas foram mais atingidas desta vez. Entretanto, o fenômeno deve se “fortalecer” em outras áreas ao longo desta segunda, disse o Centro Nacional de Furacão dos EUA (NHC, na sigla em inglês). “Em muitas áreas, o impacto foi maior que o do furacão Maria”, disse Pierluisi.

O risco de inundações, deslizamentos e desmoronamentos continua alto enquanto as chuvas persistirem, alertou o governo local. Os trabalhadores foram liberados do trabalho, exceto nos serviços essenciais, e as escolas foram paralisadas.

Imagem divulgada pelo Corpo de Bombeiros de Porto Rico neste domingo, 19, mostra trabalhadores removendo árvores que tombaram devido ao furacão Fiona. Destruição foi "catastrófica", disse o governador Foto: Governo de Porto Rico / AFP
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República Dominicana

Após passar por Porto Rico, o Fiona seguiu para a República Dominicana e também provocou inundações e quedas de linhas de energia. Cerca de 800 pessoas precisaram deixar as suas casas, principalmente no leste e no nordeste do país e 11,5 mil pessoas estão sem energia elétrica. Uma morte foi registrada no norte do país.

Guarda-chuvas quebrados em decorrência de furacão em praia da República Dominicana, em imagem desta segunda-feira, 19 Foto: Ricardo Hernandez/AP
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O Fiona é o primeiro furacão a atingir a República Dominicana desde o Ivan em 2004. O furacão tocou a terra no Cabo San Rafael, no leste do país e está localizado a cerca de 25 quilômetros de Punta Cana, onde se registram chuvas moderadas a fortes e ventos máximos sustentados de 150 km/h, com rajadas mais altas, segundo o Escritório Nacional de Meteorologia. O país permanece com o aviso de inundações urbanas, cheias de rios, ribeiras e barrancos e deslizamentos de terra.

Assim como Porto Rico, a nação de 10,5 milhões de habitantes também suspendeu a jornada laboral nesta segunda-feira por conta das chuvas, que seguem pelo menos até a quinta-feira. O presidente dominicano, Luis Abinader, disse que as autoridades precisariam de vários dias para avaliar os efeitos da tempestade. /AFP, EFE, AP

O furacão Fiona atingiu o território de Porto Rico e da República Dominicana entre este domingo, 18, e esta segunda-feira, 19, e causou destruição em ambos os locais. Em Porto Rico, pelo menos uma pessoa foi morta e quase todo o arquipélago está sem energia, em uma situação descrita pelo governador Pedro Pierluisi como “catastrófica”. Na República Dominicana, uma morte foi registrada e cerca de 800 pessoas estão desabrigadas.

Nos dois locais fortes chuvas inundaram rios e provocaram deslizamentos de terra, destruindo casas, estradas e pontes. Apesar do furacão ter passado por Porto Rico neste domingo, 18, com ventos de até 150 quilômetros por hora, as chuvas continuam nesta segunda.

O governador do Porto Rico estimou “bilhões” em danos no território e alertou que a chuva deve continuar caindo até terça-feira à noite. Segundo Pedro Pierluisi, mais de mil pessoas foram resgatadas na ilha após a passagem do furacão. A energia do arquipelago chegou a ser desligada neste domingo, deixando cerca de 3,1 milhões no escuro, e muitos locais permanecem sem luz elétrica nesta segunda-feira. Segundo o governo, cerca de 800 mil pessoas permanecem sem energia.

Mulher no centro de uma casa ilhada por inundação em Salinas, Porto Rico, nesta segunda-feira, 19. Danos foram provocados pelo furacão Fiona Foto: Jose Rodriguez / AFP

Sem energia, os centros de saúde passaram a funcionar com geradores, e alguns deles falharam. O secretário de Saúde Carlos Mellado disse que as equipes correram para consertar geradores no Centro Abrangente de Câncer, onde vários pacientes tiveram de ser retirados.

Fiona atingiu Porto Rico dois dias antes do quinto aniversário do Maria, a tempestade de categoria 4 que resultou em mais de 3 mil pessoas mortas e deixou o local sem energia por meses. O governo federal dos EUA reservou bilhões para reconstrução, mas a lenta recuperação deixou comunidades vulneráveis.

O furacão foi classificado na categoria 1, mais brando que o Maria, mas, segundo o governador, algumas áreas foram mais atingidas desta vez. Entretanto, o fenômeno deve se “fortalecer” em outras áreas ao longo desta segunda, disse o Centro Nacional de Furacão dos EUA (NHC, na sigla em inglês). “Em muitas áreas, o impacto foi maior que o do furacão Maria”, disse Pierluisi.

O risco de inundações, deslizamentos e desmoronamentos continua alto enquanto as chuvas persistirem, alertou o governo local. Os trabalhadores foram liberados do trabalho, exceto nos serviços essenciais, e as escolas foram paralisadas.

Imagem divulgada pelo Corpo de Bombeiros de Porto Rico neste domingo, 19, mostra trabalhadores removendo árvores que tombaram devido ao furacão Fiona. Destruição foi "catastrófica", disse o governador Foto: Governo de Porto Rico / AFP

República Dominicana

Após passar por Porto Rico, o Fiona seguiu para a República Dominicana e também provocou inundações e quedas de linhas de energia. Cerca de 800 pessoas precisaram deixar as suas casas, principalmente no leste e no nordeste do país e 11,5 mil pessoas estão sem energia elétrica. Uma morte foi registrada no norte do país.

Guarda-chuvas quebrados em decorrência de furacão em praia da República Dominicana, em imagem desta segunda-feira, 19 Foto: Ricardo Hernandez/AP

O Fiona é o primeiro furacão a atingir a República Dominicana desde o Ivan em 2004. O furacão tocou a terra no Cabo San Rafael, no leste do país e está localizado a cerca de 25 quilômetros de Punta Cana, onde se registram chuvas moderadas a fortes e ventos máximos sustentados de 150 km/h, com rajadas mais altas, segundo o Escritório Nacional de Meteorologia. O país permanece com o aviso de inundações urbanas, cheias de rios, ribeiras e barrancos e deslizamentos de terra.

Assim como Porto Rico, a nação de 10,5 milhões de habitantes também suspendeu a jornada laboral nesta segunda-feira por conta das chuvas, que seguem pelo menos até a quinta-feira. O presidente dominicano, Luis Abinader, disse que as autoridades precisariam de vários dias para avaliar os efeitos da tempestade. /AFP, EFE, AP

O furacão Fiona atingiu o território de Porto Rico e da República Dominicana entre este domingo, 18, e esta segunda-feira, 19, e causou destruição em ambos os locais. Em Porto Rico, pelo menos uma pessoa foi morta e quase todo o arquipélago está sem energia, em uma situação descrita pelo governador Pedro Pierluisi como “catastrófica”. Na República Dominicana, uma morte foi registrada e cerca de 800 pessoas estão desabrigadas.

Nos dois locais fortes chuvas inundaram rios e provocaram deslizamentos de terra, destruindo casas, estradas e pontes. Apesar do furacão ter passado por Porto Rico neste domingo, 18, com ventos de até 150 quilômetros por hora, as chuvas continuam nesta segunda.

O governador do Porto Rico estimou “bilhões” em danos no território e alertou que a chuva deve continuar caindo até terça-feira à noite. Segundo Pedro Pierluisi, mais de mil pessoas foram resgatadas na ilha após a passagem do furacão. A energia do arquipelago chegou a ser desligada neste domingo, deixando cerca de 3,1 milhões no escuro, e muitos locais permanecem sem luz elétrica nesta segunda-feira. Segundo o governo, cerca de 800 mil pessoas permanecem sem energia.

Mulher no centro de uma casa ilhada por inundação em Salinas, Porto Rico, nesta segunda-feira, 19. Danos foram provocados pelo furacão Fiona Foto: Jose Rodriguez / AFP

Sem energia, os centros de saúde passaram a funcionar com geradores, e alguns deles falharam. O secretário de Saúde Carlos Mellado disse que as equipes correram para consertar geradores no Centro Abrangente de Câncer, onde vários pacientes tiveram de ser retirados.

Fiona atingiu Porto Rico dois dias antes do quinto aniversário do Maria, a tempestade de categoria 4 que resultou em mais de 3 mil pessoas mortas e deixou o local sem energia por meses. O governo federal dos EUA reservou bilhões para reconstrução, mas a lenta recuperação deixou comunidades vulneráveis.

O furacão foi classificado na categoria 1, mais brando que o Maria, mas, segundo o governador, algumas áreas foram mais atingidas desta vez. Entretanto, o fenômeno deve se “fortalecer” em outras áreas ao longo desta segunda, disse o Centro Nacional de Furacão dos EUA (NHC, na sigla em inglês). “Em muitas áreas, o impacto foi maior que o do furacão Maria”, disse Pierluisi.

O risco de inundações, deslizamentos e desmoronamentos continua alto enquanto as chuvas persistirem, alertou o governo local. Os trabalhadores foram liberados do trabalho, exceto nos serviços essenciais, e as escolas foram paralisadas.

Imagem divulgada pelo Corpo de Bombeiros de Porto Rico neste domingo, 19, mostra trabalhadores removendo árvores que tombaram devido ao furacão Fiona. Destruição foi "catastrófica", disse o governador Foto: Governo de Porto Rico / AFP

República Dominicana

Após passar por Porto Rico, o Fiona seguiu para a República Dominicana e também provocou inundações e quedas de linhas de energia. Cerca de 800 pessoas precisaram deixar as suas casas, principalmente no leste e no nordeste do país e 11,5 mil pessoas estão sem energia elétrica. Uma morte foi registrada no norte do país.

Guarda-chuvas quebrados em decorrência de furacão em praia da República Dominicana, em imagem desta segunda-feira, 19 Foto: Ricardo Hernandez/AP

O Fiona é o primeiro furacão a atingir a República Dominicana desde o Ivan em 2004. O furacão tocou a terra no Cabo San Rafael, no leste do país e está localizado a cerca de 25 quilômetros de Punta Cana, onde se registram chuvas moderadas a fortes e ventos máximos sustentados de 150 km/h, com rajadas mais altas, segundo o Escritório Nacional de Meteorologia. O país permanece com o aviso de inundações urbanas, cheias de rios, ribeiras e barrancos e deslizamentos de terra.

Assim como Porto Rico, a nação de 10,5 milhões de habitantes também suspendeu a jornada laboral nesta segunda-feira por conta das chuvas, que seguem pelo menos até a quinta-feira. O presidente dominicano, Luis Abinader, disse que as autoridades precisariam de vários dias para avaliar os efeitos da tempestade. /AFP, EFE, AP

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