Furacão Florence se aproxima dos EUA e provoca fortes chuvas e ventos


Tempestade deverá tocar solo americano na manhã desta sexta-feira; ruas já estão alagadas e árvores foram arrancadas nas cidades costeiras da Carolina do Sul e do Norte

Atualização:

WILMINGTON, Estados Unidos - As fortes chuvas provocadas pelo furacão Florence atingiram a região costeira da Carolina do Sul e da Carolina do Norte na noite dessa quinta-feira, 13, alagando ruas e arrancando árvores à medida que a tempestade se aproxima com ventos de até 150 km/h. Meteorologistas preveem mais danos para a manhã desta sexta-feira, 14, quando o furacão tocar o solo americano.

Motorista trafega por estrada em Swansboro, Carolina do Norte, em meio aos ventos do Furacão Florence.
Motorista trafega por estrada em Swansboro, Carolina do Norte, em meio aos ventos do Furacão Florence. Foto: AP Photo / Tom Copeland

Mais cedo, o Centro Nacional de Furacões (NHC) rebaixou o Florence para a categoria 1 na escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5, após a velocidade dos ventos cair de 225 km/h para 150 km/h. Apesar disso, o NHC prevê uma elevação de três metros do nível do mar e inundações "catastróficas" nas áreas costeiras americanas. O Florence tocará o solo americano nas proximidades da divisa entre as duas Carolinas e seguirá pelo interior do país em ritmo lento.

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"Não relaxem nem sejam displicentes. Mantenham-se alertas. Esta é uma tempestade que pode causar mortes. Hoje, essa ameaça é uma realidade", advertiu o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper.

O Florence tem capacidade para causar danos semelhantes ao furacão Harvey, que devastou a cidade texana de Houston em 2017 ao alagar casas e lojas e espalhar resíduos industriais, informam especialistas. "Quanto maior e mais lento o furacão, maiores as ameaças de danos", explicou o diretor da NHC, Ken Graham.

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Uma vasta área da costa leste dos Estados Unidos se prepara para a passagem do furacão Florence, que avançava nesta terça-feira com ventos de mais de 220 km/hora, o que levou as autoridades a ordenar que mais de um milhão de pessoas abandonem suas casas.

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Por volta das 2h desta sexta,(1h, no horário de Brasília), o Florence estava a 55 quilômetros a oeste de Wilmington, na Carolina do Norte, e se deslocava a 10 km/h. As ventanias provocadas pela tempestade, no entanto, atingem toda a área no entorno de 130 quilômetros de seu vórtice. 

A tempestade é vista como teste à capacidade da Agência Federal para o Manejo de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) em lidar com desastres deste porte. No ano passado, o órgão foi fortemente criticado devido à resposta lenta e a falta de preparo durante os rescaldos da passagem do furacão Maria, que assolou o território de Porto Rico.

As ordens de retirada obrigatória atingem 1,7 milhão de pessoas nas duas Carolinas, na Virginia, Maryland e no distrito federal, Washington D.C. Metereologistas estimam que o Florence encaminhará para o sul em direção a Geórgia, que nesta quarta-feira se somou às declarações de emergência devido à previsão de chuvas e ondas fortes. //ASSOCIATED PRESS

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O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, ordenou nesta segunda-feira a saída obrigatória de cerca de um milhão de pessoas a partir de 12h00 de terça-feira pela chegada iminente, na quinta-feira, do furacão Florence à costa leste americana.

WILMINGTON, Estados Unidos - As fortes chuvas provocadas pelo furacão Florence atingiram a região costeira da Carolina do Sul e da Carolina do Norte na noite dessa quinta-feira, 13, alagando ruas e arrancando árvores à medida que a tempestade se aproxima com ventos de até 150 km/h. Meteorologistas preveem mais danos para a manhã desta sexta-feira, 14, quando o furacão tocar o solo americano.

Motorista trafega por estrada em Swansboro, Carolina do Norte, em meio aos ventos do Furacão Florence. Foto: AP Photo / Tom Copeland

Mais cedo, o Centro Nacional de Furacões (NHC) rebaixou o Florence para a categoria 1 na escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5, após a velocidade dos ventos cair de 225 km/h para 150 km/h. Apesar disso, o NHC prevê uma elevação de três metros do nível do mar e inundações "catastróficas" nas áreas costeiras americanas. O Florence tocará o solo americano nas proximidades da divisa entre as duas Carolinas e seguirá pelo interior do país em ritmo lento.

"Não relaxem nem sejam displicentes. Mantenham-se alertas. Esta é uma tempestade que pode causar mortes. Hoje, essa ameaça é uma realidade", advertiu o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper.

O Florence tem capacidade para causar danos semelhantes ao furacão Harvey, que devastou a cidade texana de Houston em 2017 ao alagar casas e lojas e espalhar resíduos industriais, informam especialistas. "Quanto maior e mais lento o furacão, maiores as ameaças de danos", explicou o diretor da NHC, Ken Graham.

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Por volta das 2h desta sexta,(1h, no horário de Brasília), o Florence estava a 55 quilômetros a oeste de Wilmington, na Carolina do Norte, e se deslocava a 10 km/h. As ventanias provocadas pela tempestade, no entanto, atingem toda a área no entorno de 130 quilômetros de seu vórtice. 

A tempestade é vista como teste à capacidade da Agência Federal para o Manejo de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) em lidar com desastres deste porte. No ano passado, o órgão foi fortemente criticado devido à resposta lenta e a falta de preparo durante os rescaldos da passagem do furacão Maria, que assolou o território de Porto Rico.

As ordens de retirada obrigatória atingem 1,7 milhão de pessoas nas duas Carolinas, na Virginia, Maryland e no distrito federal, Washington D.C. Metereologistas estimam que o Florence encaminhará para o sul em direção a Geórgia, que nesta quarta-feira se somou às declarações de emergência devido à previsão de chuvas e ondas fortes. //ASSOCIATED PRESS

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O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, ordenou nesta segunda-feira a saída obrigatória de cerca de um milhão de pessoas a partir de 12h00 de terça-feira pela chegada iminente, na quinta-feira, do furacão Florence à costa leste americana.

WILMINGTON, Estados Unidos - As fortes chuvas provocadas pelo furacão Florence atingiram a região costeira da Carolina do Sul e da Carolina do Norte na noite dessa quinta-feira, 13, alagando ruas e arrancando árvores à medida que a tempestade se aproxima com ventos de até 150 km/h. Meteorologistas preveem mais danos para a manhã desta sexta-feira, 14, quando o furacão tocar o solo americano.

Motorista trafega por estrada em Swansboro, Carolina do Norte, em meio aos ventos do Furacão Florence. Foto: AP Photo / Tom Copeland

Mais cedo, o Centro Nacional de Furacões (NHC) rebaixou o Florence para a categoria 1 na escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5, após a velocidade dos ventos cair de 225 km/h para 150 km/h. Apesar disso, o NHC prevê uma elevação de três metros do nível do mar e inundações "catastróficas" nas áreas costeiras americanas. O Florence tocará o solo americano nas proximidades da divisa entre as duas Carolinas e seguirá pelo interior do país em ritmo lento.

"Não relaxem nem sejam displicentes. Mantenham-se alertas. Esta é uma tempestade que pode causar mortes. Hoje, essa ameaça é uma realidade", advertiu o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper.

O Florence tem capacidade para causar danos semelhantes ao furacão Harvey, que devastou a cidade texana de Houston em 2017 ao alagar casas e lojas e espalhar resíduos industriais, informam especialistas. "Quanto maior e mais lento o furacão, maiores as ameaças de danos", explicou o diretor da NHC, Ken Graham.

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Uma vasta área da costa leste dos Estados Unidos se prepara para a passagem do furacão Florence, que avançava nesta terça-feira com ventos de mais de 220 km/hora, o que levou as autoridades a ordenar que mais de um milhão de pessoas abandonem suas casas.

Por volta das 2h desta sexta,(1h, no horário de Brasília), o Florence estava a 55 quilômetros a oeste de Wilmington, na Carolina do Norte, e se deslocava a 10 km/h. As ventanias provocadas pela tempestade, no entanto, atingem toda a área no entorno de 130 quilômetros de seu vórtice. 

A tempestade é vista como teste à capacidade da Agência Federal para o Manejo de Emergências (FEMA, na sigla em inglês) em lidar com desastres deste porte. No ano passado, o órgão foi fortemente criticado devido à resposta lenta e a falta de preparo durante os rescaldos da passagem do furacão Maria, que assolou o território de Porto Rico.

As ordens de retirada obrigatória atingem 1,7 milhão de pessoas nas duas Carolinas, na Virginia, Maryland e no distrito federal, Washington D.C. Metereologistas estimam que o Florence encaminhará para o sul em direção a Geórgia, que nesta quarta-feira se somou às declarações de emergência devido à previsão de chuvas e ondas fortes. //ASSOCIATED PRESS

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