General argentino é condenado à prisão perpétua por crime da ditadura


Santiago Omar Riveros foi condenado em conexão com a tortura e morte de um ativista de 15 anos de idade.

Por BBC Brasil

O general reformado argentino que chefiou uma notória prisão na época da última ditadura militar do país foi condenado à prisão perpétua por crimes contra a humanidade. Santiago Omar Riveros, de 86 anos, era o comandante do quartel de Campo de Mayo, nos arredores de Buenos Aires, e foi considerado culpado por seu envolvimento na morte do ativista comunista Floreal Avellaneda, que foi torturado e morto aos 15 anos de idade. Cerca de 30 mil pessoas desapareceram durante a última ditadura militar argentina, entre os anos de 1976 e 1983, segundo organizações de direitos humanos. O ex-chefe de espionagem de Riveros, Fernando Verplaetsen, foi condenado a 25 anos de prisão em conexão com o crime, e outros quatro oficiais militares foram condenados a penas que variam entre oito e 18 anos de prisão. Táticas de tortura Floreal Avellaneda e sua mãe foram sequestrados por um esquadrão militar em 1976 e torturados para que dessem informações sobre o paradeiro do pai de Avellaneda, um líder sindical do Partido Comunista de mesmo nome. Sua mãe, Iris Pereyra, descreveu ao tribunal as torturas por que passaram: "Eles me deram choques elétricos nas axilas, seios, boca, genitália e fizeram exatamente a mesma coisa com meu filho". A mãe foi libertada depois de três anos, mas o corpo de seu filho apareceu na costa uruguaia, com as mãos e pés amarrados e sinais de tortura, disse a promotoria. Riveros já havia sido condenado em 1985, mas foi perdoado em 1989 pelo então presidente Carlos Menem. Em 2007, a Suprema Corte argentina revogou o perdão, abrindo caminho para que ele voltasse a ser julgado. O ex-general é acusado de mais de 40 crimes contra a humanidade, envolvendo outras vítimas da ditadura. Segundo organizações de defesa dos direitos humanos, estima-se que 5 mil prisioneiros foram detidos no quartel de Campo de Mayo, um dos maiores centros de execução durante a ditadura militar. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O general reformado argentino que chefiou uma notória prisão na época da última ditadura militar do país foi condenado à prisão perpétua por crimes contra a humanidade. Santiago Omar Riveros, de 86 anos, era o comandante do quartel de Campo de Mayo, nos arredores de Buenos Aires, e foi considerado culpado por seu envolvimento na morte do ativista comunista Floreal Avellaneda, que foi torturado e morto aos 15 anos de idade. Cerca de 30 mil pessoas desapareceram durante a última ditadura militar argentina, entre os anos de 1976 e 1983, segundo organizações de direitos humanos. O ex-chefe de espionagem de Riveros, Fernando Verplaetsen, foi condenado a 25 anos de prisão em conexão com o crime, e outros quatro oficiais militares foram condenados a penas que variam entre oito e 18 anos de prisão. Táticas de tortura Floreal Avellaneda e sua mãe foram sequestrados por um esquadrão militar em 1976 e torturados para que dessem informações sobre o paradeiro do pai de Avellaneda, um líder sindical do Partido Comunista de mesmo nome. Sua mãe, Iris Pereyra, descreveu ao tribunal as torturas por que passaram: "Eles me deram choques elétricos nas axilas, seios, boca, genitália e fizeram exatamente a mesma coisa com meu filho". A mãe foi libertada depois de três anos, mas o corpo de seu filho apareceu na costa uruguaia, com as mãos e pés amarrados e sinais de tortura, disse a promotoria. Riveros já havia sido condenado em 1985, mas foi perdoado em 1989 pelo então presidente Carlos Menem. Em 2007, a Suprema Corte argentina revogou o perdão, abrindo caminho para que ele voltasse a ser julgado. O ex-general é acusado de mais de 40 crimes contra a humanidade, envolvendo outras vítimas da ditadura. Segundo organizações de defesa dos direitos humanos, estima-se que 5 mil prisioneiros foram detidos no quartel de Campo de Mayo, um dos maiores centros de execução durante a ditadura militar. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O general reformado argentino que chefiou uma notória prisão na época da última ditadura militar do país foi condenado à prisão perpétua por crimes contra a humanidade. Santiago Omar Riveros, de 86 anos, era o comandante do quartel de Campo de Mayo, nos arredores de Buenos Aires, e foi considerado culpado por seu envolvimento na morte do ativista comunista Floreal Avellaneda, que foi torturado e morto aos 15 anos de idade. Cerca de 30 mil pessoas desapareceram durante a última ditadura militar argentina, entre os anos de 1976 e 1983, segundo organizações de direitos humanos. O ex-chefe de espionagem de Riveros, Fernando Verplaetsen, foi condenado a 25 anos de prisão em conexão com o crime, e outros quatro oficiais militares foram condenados a penas que variam entre oito e 18 anos de prisão. Táticas de tortura Floreal Avellaneda e sua mãe foram sequestrados por um esquadrão militar em 1976 e torturados para que dessem informações sobre o paradeiro do pai de Avellaneda, um líder sindical do Partido Comunista de mesmo nome. Sua mãe, Iris Pereyra, descreveu ao tribunal as torturas por que passaram: "Eles me deram choques elétricos nas axilas, seios, boca, genitália e fizeram exatamente a mesma coisa com meu filho". A mãe foi libertada depois de três anos, mas o corpo de seu filho apareceu na costa uruguaia, com as mãos e pés amarrados e sinais de tortura, disse a promotoria. Riveros já havia sido condenado em 1985, mas foi perdoado em 1989 pelo então presidente Carlos Menem. Em 2007, a Suprema Corte argentina revogou o perdão, abrindo caminho para que ele voltasse a ser julgado. O ex-general é acusado de mais de 40 crimes contra a humanidade, envolvendo outras vítimas da ditadura. Segundo organizações de defesa dos direitos humanos, estima-se que 5 mil prisioneiros foram detidos no quartel de Campo de Mayo, um dos maiores centros de execução durante a ditadura militar. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O general reformado argentino que chefiou uma notória prisão na época da última ditadura militar do país foi condenado à prisão perpétua por crimes contra a humanidade. Santiago Omar Riveros, de 86 anos, era o comandante do quartel de Campo de Mayo, nos arredores de Buenos Aires, e foi considerado culpado por seu envolvimento na morte do ativista comunista Floreal Avellaneda, que foi torturado e morto aos 15 anos de idade. Cerca de 30 mil pessoas desapareceram durante a última ditadura militar argentina, entre os anos de 1976 e 1983, segundo organizações de direitos humanos. O ex-chefe de espionagem de Riveros, Fernando Verplaetsen, foi condenado a 25 anos de prisão em conexão com o crime, e outros quatro oficiais militares foram condenados a penas que variam entre oito e 18 anos de prisão. Táticas de tortura Floreal Avellaneda e sua mãe foram sequestrados por um esquadrão militar em 1976 e torturados para que dessem informações sobre o paradeiro do pai de Avellaneda, um líder sindical do Partido Comunista de mesmo nome. Sua mãe, Iris Pereyra, descreveu ao tribunal as torturas por que passaram: "Eles me deram choques elétricos nas axilas, seios, boca, genitália e fizeram exatamente a mesma coisa com meu filho". A mãe foi libertada depois de três anos, mas o corpo de seu filho apareceu na costa uruguaia, com as mãos e pés amarrados e sinais de tortura, disse a promotoria. Riveros já havia sido condenado em 1985, mas foi perdoado em 1989 pelo então presidente Carlos Menem. Em 2007, a Suprema Corte argentina revogou o perdão, abrindo caminho para que ele voltasse a ser julgado. O ex-general é acusado de mais de 40 crimes contra a humanidade, envolvendo outras vítimas da ditadura. Segundo organizações de defesa dos direitos humanos, estima-se que 5 mil prisioneiros foram detidos no quartel de Campo de Mayo, um dos maiores centros de execução durante a ditadura militar. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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