George Santos diz que não tentará reeleição após comitê de ética dizer que ele não é digno do cargo


Segundo investigação, deputado usou dinheiro de campanha para pagar cartões de crédito e plataforma de conteúdo adulto OnlyFãs

Por Redação

WASHINGTON - O brasileiro George Santos, polêmico deputado nos Estados Unidos, disse que não vai tentar a reeleição, depois do relatório contundente do Comitê de Ética da Câmara atestar que ele “não é digno de seu cargo”. A investigação aponta que o republicano usou dinheiro de campanha para gastos pessoais, incluindo pagamentos na plataforma de conteúdo adulto OnlyFãs.

“A conduta de Santos merece condenação pública, não está à altura da dignidade do cargo e levou a Câmara dos Representantes a um sério descrédito”, diz o Comitê de Ética.

O relatório, de 56 páginas, detalha que, por meio de uma empresa de fachada, o congressista recebeu pelo menos US$ 200 mil para a campanha. Com o dinheiro depositado em sua conta, Santos pagou cartões de crédito, fez compras em lojas de artigos de luxo e depósitos no OnlyFans, entre outros gastos pessoais.

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Deputado George Santos fala com a imprensa após deixar tribunal em Nova York. Foto: AP / Seth Wenig

Ainda de acordo com as investigações, George Santos teria levado a equipe a apresentar declarações falsas ou incompletas para a Comissão Eleitoral Federal, que regulamenta o financiamento de campanhas. O Comitê de Ética, que investiga Santos desde março, não pede o impeachment do deputado, mas afirma que as evidências de violação da lei serão entregues ao Departamento de Justiça para que “tome as medidas que julgar apropriadas”.

O deputado eleito por Nova York rejeitou as alegações e chamou o relatório de “tendencioso”. “Permanecerei firme na luta por meus direitos e na defesa de meu nome diante da adversidade”, escreveu George Santos ao anunciar que não tentará a reeleição.

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“Continuarei na minha missão de servir os meus eleitores até que me seja permitido. No entanto, NÃO buscarei a reeleição para um segundo mandato em 2024, pois minha família merece coisa melhor do que estar sob a mira da imprensa o tempo todo”, justificou.

Na semana passada, George Santos venceu uma tentativa de expulsão da Câmara dos Representantes por um placar de 213 x 179 votos. A punição defendida pelos críticos do brasileiro é rara: apenas cinco congressistas foram expulsos da Câmara na história americana.

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Além dos procedimentos internos na Câmara, George Santos também enfrenta os tribunais em Nova York. Ele é acusado de fraude, lavagem de dinheiro, roubo de recursos públicos, falso testemunho, conspiração contra os Estados Unidos e falsificação de documentos, entre outros supostos crimes. O deputado se declara inocente.

Antes disso, o republicano criou polêmica quando as mentiras que ele contou para se eleger, em 2022, foram reveladas. Santos inventou desde currículo e formação acadêmica até uma falsa ascendência judaica. Ele mentiu que os avós maternos escaparam do Holocausto e publicou no Twitter que a mãe, Fátima Devolder, foi uma das vítimas do 11 de Setembro. O registro de óbito dela, no entanto, data de 2016, portanto, 15 anos depois do atentado./EFE

WASHINGTON - O brasileiro George Santos, polêmico deputado nos Estados Unidos, disse que não vai tentar a reeleição, depois do relatório contundente do Comitê de Ética da Câmara atestar que ele “não é digno de seu cargo”. A investigação aponta que o republicano usou dinheiro de campanha para gastos pessoais, incluindo pagamentos na plataforma de conteúdo adulto OnlyFãs.

“A conduta de Santos merece condenação pública, não está à altura da dignidade do cargo e levou a Câmara dos Representantes a um sério descrédito”, diz o Comitê de Ética.

O relatório, de 56 páginas, detalha que, por meio de uma empresa de fachada, o congressista recebeu pelo menos US$ 200 mil para a campanha. Com o dinheiro depositado em sua conta, Santos pagou cartões de crédito, fez compras em lojas de artigos de luxo e depósitos no OnlyFans, entre outros gastos pessoais.

Deputado George Santos fala com a imprensa após deixar tribunal em Nova York. Foto: AP / Seth Wenig

Ainda de acordo com as investigações, George Santos teria levado a equipe a apresentar declarações falsas ou incompletas para a Comissão Eleitoral Federal, que regulamenta o financiamento de campanhas. O Comitê de Ética, que investiga Santos desde março, não pede o impeachment do deputado, mas afirma que as evidências de violação da lei serão entregues ao Departamento de Justiça para que “tome as medidas que julgar apropriadas”.

O deputado eleito por Nova York rejeitou as alegações e chamou o relatório de “tendencioso”. “Permanecerei firme na luta por meus direitos e na defesa de meu nome diante da adversidade”, escreveu George Santos ao anunciar que não tentará a reeleição.

“Continuarei na minha missão de servir os meus eleitores até que me seja permitido. No entanto, NÃO buscarei a reeleição para um segundo mandato em 2024, pois minha família merece coisa melhor do que estar sob a mira da imprensa o tempo todo”, justificou.

Na semana passada, George Santos venceu uma tentativa de expulsão da Câmara dos Representantes por um placar de 213 x 179 votos. A punição defendida pelos críticos do brasileiro é rara: apenas cinco congressistas foram expulsos da Câmara na história americana.

Além dos procedimentos internos na Câmara, George Santos também enfrenta os tribunais em Nova York. Ele é acusado de fraude, lavagem de dinheiro, roubo de recursos públicos, falso testemunho, conspiração contra os Estados Unidos e falsificação de documentos, entre outros supostos crimes. O deputado se declara inocente.

Antes disso, o republicano criou polêmica quando as mentiras que ele contou para se eleger, em 2022, foram reveladas. Santos inventou desde currículo e formação acadêmica até uma falsa ascendência judaica. Ele mentiu que os avós maternos escaparam do Holocausto e publicou no Twitter que a mãe, Fátima Devolder, foi uma das vítimas do 11 de Setembro. O registro de óbito dela, no entanto, data de 2016, portanto, 15 anos depois do atentado./EFE

WASHINGTON - O brasileiro George Santos, polêmico deputado nos Estados Unidos, disse que não vai tentar a reeleição, depois do relatório contundente do Comitê de Ética da Câmara atestar que ele “não é digno de seu cargo”. A investigação aponta que o republicano usou dinheiro de campanha para gastos pessoais, incluindo pagamentos na plataforma de conteúdo adulto OnlyFãs.

“A conduta de Santos merece condenação pública, não está à altura da dignidade do cargo e levou a Câmara dos Representantes a um sério descrédito”, diz o Comitê de Ética.

O relatório, de 56 páginas, detalha que, por meio de uma empresa de fachada, o congressista recebeu pelo menos US$ 200 mil para a campanha. Com o dinheiro depositado em sua conta, Santos pagou cartões de crédito, fez compras em lojas de artigos de luxo e depósitos no OnlyFans, entre outros gastos pessoais.

Deputado George Santos fala com a imprensa após deixar tribunal em Nova York. Foto: AP / Seth Wenig

Ainda de acordo com as investigações, George Santos teria levado a equipe a apresentar declarações falsas ou incompletas para a Comissão Eleitoral Federal, que regulamenta o financiamento de campanhas. O Comitê de Ética, que investiga Santos desde março, não pede o impeachment do deputado, mas afirma que as evidências de violação da lei serão entregues ao Departamento de Justiça para que “tome as medidas que julgar apropriadas”.

O deputado eleito por Nova York rejeitou as alegações e chamou o relatório de “tendencioso”. “Permanecerei firme na luta por meus direitos e na defesa de meu nome diante da adversidade”, escreveu George Santos ao anunciar que não tentará a reeleição.

“Continuarei na minha missão de servir os meus eleitores até que me seja permitido. No entanto, NÃO buscarei a reeleição para um segundo mandato em 2024, pois minha família merece coisa melhor do que estar sob a mira da imprensa o tempo todo”, justificou.

Na semana passada, George Santos venceu uma tentativa de expulsão da Câmara dos Representantes por um placar de 213 x 179 votos. A punição defendida pelos críticos do brasileiro é rara: apenas cinco congressistas foram expulsos da Câmara na história americana.

Além dos procedimentos internos na Câmara, George Santos também enfrenta os tribunais em Nova York. Ele é acusado de fraude, lavagem de dinheiro, roubo de recursos públicos, falso testemunho, conspiração contra os Estados Unidos e falsificação de documentos, entre outros supostos crimes. O deputado se declara inocente.

Antes disso, o republicano criou polêmica quando as mentiras que ele contou para se eleger, em 2022, foram reveladas. Santos inventou desde currículo e formação acadêmica até uma falsa ascendência judaica. Ele mentiu que os avós maternos escaparam do Holocausto e publicou no Twitter que a mãe, Fátima Devolder, foi uma das vítimas do 11 de Setembro. O registro de óbito dela, no entanto, data de 2016, portanto, 15 anos depois do atentado./EFE

WASHINGTON - O brasileiro George Santos, polêmico deputado nos Estados Unidos, disse que não vai tentar a reeleição, depois do relatório contundente do Comitê de Ética da Câmara atestar que ele “não é digno de seu cargo”. A investigação aponta que o republicano usou dinheiro de campanha para gastos pessoais, incluindo pagamentos na plataforma de conteúdo adulto OnlyFãs.

“A conduta de Santos merece condenação pública, não está à altura da dignidade do cargo e levou a Câmara dos Representantes a um sério descrédito”, diz o Comitê de Ética.

O relatório, de 56 páginas, detalha que, por meio de uma empresa de fachada, o congressista recebeu pelo menos US$ 200 mil para a campanha. Com o dinheiro depositado em sua conta, Santos pagou cartões de crédito, fez compras em lojas de artigos de luxo e depósitos no OnlyFans, entre outros gastos pessoais.

Deputado George Santos fala com a imprensa após deixar tribunal em Nova York. Foto: AP / Seth Wenig

Ainda de acordo com as investigações, George Santos teria levado a equipe a apresentar declarações falsas ou incompletas para a Comissão Eleitoral Federal, que regulamenta o financiamento de campanhas. O Comitê de Ética, que investiga Santos desde março, não pede o impeachment do deputado, mas afirma que as evidências de violação da lei serão entregues ao Departamento de Justiça para que “tome as medidas que julgar apropriadas”.

O deputado eleito por Nova York rejeitou as alegações e chamou o relatório de “tendencioso”. “Permanecerei firme na luta por meus direitos e na defesa de meu nome diante da adversidade”, escreveu George Santos ao anunciar que não tentará a reeleição.

“Continuarei na minha missão de servir os meus eleitores até que me seja permitido. No entanto, NÃO buscarei a reeleição para um segundo mandato em 2024, pois minha família merece coisa melhor do que estar sob a mira da imprensa o tempo todo”, justificou.

Na semana passada, George Santos venceu uma tentativa de expulsão da Câmara dos Representantes por um placar de 213 x 179 votos. A punição defendida pelos críticos do brasileiro é rara: apenas cinco congressistas foram expulsos da Câmara na história americana.

Além dos procedimentos internos na Câmara, George Santos também enfrenta os tribunais em Nova York. Ele é acusado de fraude, lavagem de dinheiro, roubo de recursos públicos, falso testemunho, conspiração contra os Estados Unidos e falsificação de documentos, entre outros supostos crimes. O deputado se declara inocente.

Antes disso, o republicano criou polêmica quando as mentiras que ele contou para se eleger, em 2022, foram reveladas. Santos inventou desde currículo e formação acadêmica até uma falsa ascendência judaica. Ele mentiu que os avós maternos escaparam do Holocausto e publicou no Twitter que a mãe, Fátima Devolder, foi uma das vítimas do 11 de Setembro. O registro de óbito dela, no entanto, data de 2016, portanto, 15 anos depois do atentado./EFE

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