Geórgia se torna refúgio para russos opositores à invasão da Ucrânia


Milhares de georgianos reticentes assinaram uma petição online exigindo a introdução de vistos para os russos e relembram que a força militar russa ocupa hoje dois territórios de Geórgia

Por Redação
Atualização:

Poucas horas depois do início da invasão russa à Ucrânia, o executivo de 25 anos, Roman Mikhailov, deixou a Rússia em direção à Geórgia, como muitos de seus compatriotas que se opõem ao presidente Vladimir Putin e não querem terminar na prisão. Roman é um mais dos tantos que fugiram para não sofrer as sanções ocidentais e a repressão das autoridades russas, e pretendem não retornar.

"A maioria dos russos apoia Putin e é muito difícil ser politicamente neutro", disse Roman à AFP enquanto tomava uma cerveja em um bar. "Sou contra Putin e o único futuro que tenho na Rússia é terminar na prisão", acrescentou. 

Uma fotografia tirada em 7 de março de 2022 mostra russos enquanto esperam por um táxi no aeroporto ao chegarem a Tbilisi. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP
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A Geórgia tem sido, nos últimos anos, um reduto da oposição russa no exílio e um dos poucos países onde os russos podem permanecer por um ano sem necessidade de visto. 

Ao seu lado, Marina Boldyreva, uma cientista de 26 anos, decidiu transformar suas férias em exílio quando Putin anunciou a guerra em 24 de fevereiro. "É impossível viver na Rússia, vai haver uma crise econômica terrível", afirmou. 

"Pária"

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Na madrugada de 24 de fevereiro, Denis Siniakov, cineasta de 44 anos, casado com uma ucraniana, estava filmando os afrescos de uma importante catedral na cidade de Vladimir, próxima à Moscou. "Olhei os afrescos e tive uma sensação surreal: estava no berço da civilização russa, porém todos os meus pensamentos eram dirigidos à Ucrânia", disse à AFP. "Meu país atacou o país da minha esposa. Não tenho o direito moral de permanecer na Rússia", alegou ao comentar que deixou para trás uma casa nova onde sonhava em viver com sua companheira. 

Uma fotografia tirada em 5 de março de 2022 mostra Denys Sinyakov, um homem de 44 anos que trabalha no cinema, em um terraço varrido pelo vento de um pequeno bar chamado Plokhobar em Tbilisi, capital da Geórgia. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP

No entanto, nem todos os exilados possuem a mesma opinião sobre Putin. "Apoio Putin totalmente. (Ele) faz o que é bom para os interesses da Rússia", disse a empresária de 55 anos, Larissa Shoubova, em frente a um caixa eletrônico. Larissa saiu da Rússia temporariamente por precaução, antes da crise que se avizinha. 

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"Mas do que está falando? A Rússia, agora, está marginalizada!", responde Pavel Gruzdev, 34 anos, que espera sua vez para sacar dinheiro. 

Georgianos reticentes

Os georgianos, por sua vez, estão divididos e, em parte, reticentes ante ao afluxo repentino de russos. Na capital do país Tiblissi, há manifestações cotidianas de apoio à Ucrânia, mas os georgianos temem que seu país se converta no próximo alvo do Kremlin. 

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Milhares de pessoas assinaram uma petição online exigindo a introdução de vistos para os russos. "Os que dizem que isso é russofobia, nem sequer podem imaginar o que é ser colonizado pela Rússia", assegurou o reconhecido escritor David Gabunia no Facebook.

A Geórgia, uma das antigas repúblicas soviéticas, sofreu uma intervenção militar russa em 2008. "A Rússia não é Putin", afirmou Marina Boldyreva, que recordou que foi agredida pela polícia "durante os protestos contra Putin".

Mas muitos russos nem sequer sabem que o exército russo está ocupando dois territórios georgianos, as repúblicas separatistas da Abecásia e Ossétia do Sul, admite Boldyreva."Somos párias, gente sem pátria", acrescentou pessimista./ AFP

Poucas horas depois do início da invasão russa à Ucrânia, o executivo de 25 anos, Roman Mikhailov, deixou a Rússia em direção à Geórgia, como muitos de seus compatriotas que se opõem ao presidente Vladimir Putin e não querem terminar na prisão. Roman é um mais dos tantos que fugiram para não sofrer as sanções ocidentais e a repressão das autoridades russas, e pretendem não retornar.

"A maioria dos russos apoia Putin e é muito difícil ser politicamente neutro", disse Roman à AFP enquanto tomava uma cerveja em um bar. "Sou contra Putin e o único futuro que tenho na Rússia é terminar na prisão", acrescentou. 

Uma fotografia tirada em 7 de março de 2022 mostra russos enquanto esperam por um táxi no aeroporto ao chegarem a Tbilisi. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP

A Geórgia tem sido, nos últimos anos, um reduto da oposição russa no exílio e um dos poucos países onde os russos podem permanecer por um ano sem necessidade de visto. 

Ao seu lado, Marina Boldyreva, uma cientista de 26 anos, decidiu transformar suas férias em exílio quando Putin anunciou a guerra em 24 de fevereiro. "É impossível viver na Rússia, vai haver uma crise econômica terrível", afirmou. 

"Pária"

Na madrugada de 24 de fevereiro, Denis Siniakov, cineasta de 44 anos, casado com uma ucraniana, estava filmando os afrescos de uma importante catedral na cidade de Vladimir, próxima à Moscou. "Olhei os afrescos e tive uma sensação surreal: estava no berço da civilização russa, porém todos os meus pensamentos eram dirigidos à Ucrânia", disse à AFP. "Meu país atacou o país da minha esposa. Não tenho o direito moral de permanecer na Rússia", alegou ao comentar que deixou para trás uma casa nova onde sonhava em viver com sua companheira. 

Uma fotografia tirada em 5 de março de 2022 mostra Denys Sinyakov, um homem de 44 anos que trabalha no cinema, em um terraço varrido pelo vento de um pequeno bar chamado Plokhobar em Tbilisi, capital da Geórgia. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP

No entanto, nem todos os exilados possuem a mesma opinião sobre Putin. "Apoio Putin totalmente. (Ele) faz o que é bom para os interesses da Rússia", disse a empresária de 55 anos, Larissa Shoubova, em frente a um caixa eletrônico. Larissa saiu da Rússia temporariamente por precaução, antes da crise que se avizinha. 

"Mas do que está falando? A Rússia, agora, está marginalizada!", responde Pavel Gruzdev, 34 anos, que espera sua vez para sacar dinheiro. 

Georgianos reticentes

Os georgianos, por sua vez, estão divididos e, em parte, reticentes ante ao afluxo repentino de russos. Na capital do país Tiblissi, há manifestações cotidianas de apoio à Ucrânia, mas os georgianos temem que seu país se converta no próximo alvo do Kremlin. 

Milhares de pessoas assinaram uma petição online exigindo a introdução de vistos para os russos. "Os que dizem que isso é russofobia, nem sequer podem imaginar o que é ser colonizado pela Rússia", assegurou o reconhecido escritor David Gabunia no Facebook.

A Geórgia, uma das antigas repúblicas soviéticas, sofreu uma intervenção militar russa em 2008. "A Rússia não é Putin", afirmou Marina Boldyreva, que recordou que foi agredida pela polícia "durante os protestos contra Putin".

Mas muitos russos nem sequer sabem que o exército russo está ocupando dois territórios georgianos, as repúblicas separatistas da Abecásia e Ossétia do Sul, admite Boldyreva."Somos párias, gente sem pátria", acrescentou pessimista./ AFP

Poucas horas depois do início da invasão russa à Ucrânia, o executivo de 25 anos, Roman Mikhailov, deixou a Rússia em direção à Geórgia, como muitos de seus compatriotas que se opõem ao presidente Vladimir Putin e não querem terminar na prisão. Roman é um mais dos tantos que fugiram para não sofrer as sanções ocidentais e a repressão das autoridades russas, e pretendem não retornar.

"A maioria dos russos apoia Putin e é muito difícil ser politicamente neutro", disse Roman à AFP enquanto tomava uma cerveja em um bar. "Sou contra Putin e o único futuro que tenho na Rússia é terminar na prisão", acrescentou. 

Uma fotografia tirada em 7 de março de 2022 mostra russos enquanto esperam por um táxi no aeroporto ao chegarem a Tbilisi. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP

A Geórgia tem sido, nos últimos anos, um reduto da oposição russa no exílio e um dos poucos países onde os russos podem permanecer por um ano sem necessidade de visto. 

Ao seu lado, Marina Boldyreva, uma cientista de 26 anos, decidiu transformar suas férias em exílio quando Putin anunciou a guerra em 24 de fevereiro. "É impossível viver na Rússia, vai haver uma crise econômica terrível", afirmou. 

"Pária"

Na madrugada de 24 de fevereiro, Denis Siniakov, cineasta de 44 anos, casado com uma ucraniana, estava filmando os afrescos de uma importante catedral na cidade de Vladimir, próxima à Moscou. "Olhei os afrescos e tive uma sensação surreal: estava no berço da civilização russa, porém todos os meus pensamentos eram dirigidos à Ucrânia", disse à AFP. "Meu país atacou o país da minha esposa. Não tenho o direito moral de permanecer na Rússia", alegou ao comentar que deixou para trás uma casa nova onde sonhava em viver com sua companheira. 

Uma fotografia tirada em 5 de março de 2022 mostra Denys Sinyakov, um homem de 44 anos que trabalha no cinema, em um terraço varrido pelo vento de um pequeno bar chamado Plokhobar em Tbilisi, capital da Geórgia. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP

No entanto, nem todos os exilados possuem a mesma opinião sobre Putin. "Apoio Putin totalmente. (Ele) faz o que é bom para os interesses da Rússia", disse a empresária de 55 anos, Larissa Shoubova, em frente a um caixa eletrônico. Larissa saiu da Rússia temporariamente por precaução, antes da crise que se avizinha. 

"Mas do que está falando? A Rússia, agora, está marginalizada!", responde Pavel Gruzdev, 34 anos, que espera sua vez para sacar dinheiro. 

Georgianos reticentes

Os georgianos, por sua vez, estão divididos e, em parte, reticentes ante ao afluxo repentino de russos. Na capital do país Tiblissi, há manifestações cotidianas de apoio à Ucrânia, mas os georgianos temem que seu país se converta no próximo alvo do Kremlin. 

Milhares de pessoas assinaram uma petição online exigindo a introdução de vistos para os russos. "Os que dizem que isso é russofobia, nem sequer podem imaginar o que é ser colonizado pela Rússia", assegurou o reconhecido escritor David Gabunia no Facebook.

A Geórgia, uma das antigas repúblicas soviéticas, sofreu uma intervenção militar russa em 2008. "A Rússia não é Putin", afirmou Marina Boldyreva, que recordou que foi agredida pela polícia "durante os protestos contra Putin".

Mas muitos russos nem sequer sabem que o exército russo está ocupando dois territórios georgianos, as repúblicas separatistas da Abecásia e Ossétia do Sul, admite Boldyreva."Somos párias, gente sem pátria", acrescentou pessimista./ AFP

Poucas horas depois do início da invasão russa à Ucrânia, o executivo de 25 anos, Roman Mikhailov, deixou a Rússia em direção à Geórgia, como muitos de seus compatriotas que se opõem ao presidente Vladimir Putin e não querem terminar na prisão. Roman é um mais dos tantos que fugiram para não sofrer as sanções ocidentais e a repressão das autoridades russas, e pretendem não retornar.

"A maioria dos russos apoia Putin e é muito difícil ser politicamente neutro", disse Roman à AFP enquanto tomava uma cerveja em um bar. "Sou contra Putin e o único futuro que tenho na Rússia é terminar na prisão", acrescentou. 

Uma fotografia tirada em 7 de março de 2022 mostra russos enquanto esperam por um táxi no aeroporto ao chegarem a Tbilisi. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP

A Geórgia tem sido, nos últimos anos, um reduto da oposição russa no exílio e um dos poucos países onde os russos podem permanecer por um ano sem necessidade de visto. 

Ao seu lado, Marina Boldyreva, uma cientista de 26 anos, decidiu transformar suas férias em exílio quando Putin anunciou a guerra em 24 de fevereiro. "É impossível viver na Rússia, vai haver uma crise econômica terrível", afirmou. 

"Pária"

Na madrugada de 24 de fevereiro, Denis Siniakov, cineasta de 44 anos, casado com uma ucraniana, estava filmando os afrescos de uma importante catedral na cidade de Vladimir, próxima à Moscou. "Olhei os afrescos e tive uma sensação surreal: estava no berço da civilização russa, porém todos os meus pensamentos eram dirigidos à Ucrânia", disse à AFP. "Meu país atacou o país da minha esposa. Não tenho o direito moral de permanecer na Rússia", alegou ao comentar que deixou para trás uma casa nova onde sonhava em viver com sua companheira. 

Uma fotografia tirada em 5 de março de 2022 mostra Denys Sinyakov, um homem de 44 anos que trabalha no cinema, em um terraço varrido pelo vento de um pequeno bar chamado Plokhobar em Tbilisi, capital da Geórgia. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP

No entanto, nem todos os exilados possuem a mesma opinião sobre Putin. "Apoio Putin totalmente. (Ele) faz o que é bom para os interesses da Rússia", disse a empresária de 55 anos, Larissa Shoubova, em frente a um caixa eletrônico. Larissa saiu da Rússia temporariamente por precaução, antes da crise que se avizinha. 

"Mas do que está falando? A Rússia, agora, está marginalizada!", responde Pavel Gruzdev, 34 anos, que espera sua vez para sacar dinheiro. 

Georgianos reticentes

Os georgianos, por sua vez, estão divididos e, em parte, reticentes ante ao afluxo repentino de russos. Na capital do país Tiblissi, há manifestações cotidianas de apoio à Ucrânia, mas os georgianos temem que seu país se converta no próximo alvo do Kremlin. 

Milhares de pessoas assinaram uma petição online exigindo a introdução de vistos para os russos. "Os que dizem que isso é russofobia, nem sequer podem imaginar o que é ser colonizado pela Rússia", assegurou o reconhecido escritor David Gabunia no Facebook.

A Geórgia, uma das antigas repúblicas soviéticas, sofreu uma intervenção militar russa em 2008. "A Rússia não é Putin", afirmou Marina Boldyreva, que recordou que foi agredida pela polícia "durante os protestos contra Putin".

Mas muitos russos nem sequer sabem que o exército russo está ocupando dois territórios georgianos, as repúblicas separatistas da Abecásia e Ossétia do Sul, admite Boldyreva."Somos párias, gente sem pátria", acrescentou pessimista./ AFP

Poucas horas depois do início da invasão russa à Ucrânia, o executivo de 25 anos, Roman Mikhailov, deixou a Rússia em direção à Geórgia, como muitos de seus compatriotas que se opõem ao presidente Vladimir Putin e não querem terminar na prisão. Roman é um mais dos tantos que fugiram para não sofrer as sanções ocidentais e a repressão das autoridades russas, e pretendem não retornar.

"A maioria dos russos apoia Putin e é muito difícil ser politicamente neutro", disse Roman à AFP enquanto tomava uma cerveja em um bar. "Sou contra Putin e o único futuro que tenho na Rússia é terminar na prisão", acrescentou. 

Uma fotografia tirada em 7 de março de 2022 mostra russos enquanto esperam por um táxi no aeroporto ao chegarem a Tbilisi. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP

A Geórgia tem sido, nos últimos anos, um reduto da oposição russa no exílio e um dos poucos países onde os russos podem permanecer por um ano sem necessidade de visto. 

Ao seu lado, Marina Boldyreva, uma cientista de 26 anos, decidiu transformar suas férias em exílio quando Putin anunciou a guerra em 24 de fevereiro. "É impossível viver na Rússia, vai haver uma crise econômica terrível", afirmou. 

"Pária"

Na madrugada de 24 de fevereiro, Denis Siniakov, cineasta de 44 anos, casado com uma ucraniana, estava filmando os afrescos de uma importante catedral na cidade de Vladimir, próxima à Moscou. "Olhei os afrescos e tive uma sensação surreal: estava no berço da civilização russa, porém todos os meus pensamentos eram dirigidos à Ucrânia", disse à AFP. "Meu país atacou o país da minha esposa. Não tenho o direito moral de permanecer na Rússia", alegou ao comentar que deixou para trás uma casa nova onde sonhava em viver com sua companheira. 

Uma fotografia tirada em 5 de março de 2022 mostra Denys Sinyakov, um homem de 44 anos que trabalha no cinema, em um terraço varrido pelo vento de um pequeno bar chamado Plokhobar em Tbilisi, capital da Geórgia. Foto: Foto de Vano Shlamov/AFP

No entanto, nem todos os exilados possuem a mesma opinião sobre Putin. "Apoio Putin totalmente. (Ele) faz o que é bom para os interesses da Rússia", disse a empresária de 55 anos, Larissa Shoubova, em frente a um caixa eletrônico. Larissa saiu da Rússia temporariamente por precaução, antes da crise que se avizinha. 

"Mas do que está falando? A Rússia, agora, está marginalizada!", responde Pavel Gruzdev, 34 anos, que espera sua vez para sacar dinheiro. 

Georgianos reticentes

Os georgianos, por sua vez, estão divididos e, em parte, reticentes ante ao afluxo repentino de russos. Na capital do país Tiblissi, há manifestações cotidianas de apoio à Ucrânia, mas os georgianos temem que seu país se converta no próximo alvo do Kremlin. 

Milhares de pessoas assinaram uma petição online exigindo a introdução de vistos para os russos. "Os que dizem que isso é russofobia, nem sequer podem imaginar o que é ser colonizado pela Rússia", assegurou o reconhecido escritor David Gabunia no Facebook.

A Geórgia, uma das antigas repúblicas soviéticas, sofreu uma intervenção militar russa em 2008. "A Rússia não é Putin", afirmou Marina Boldyreva, que recordou que foi agredida pela polícia "durante os protestos contra Putin".

Mas muitos russos nem sequer sabem que o exército russo está ocupando dois territórios georgianos, as repúblicas separatistas da Abecásia e Ossétia do Sul, admite Boldyreva."Somos párias, gente sem pátria", acrescentou pessimista./ AFP

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