Quem se eleger na Argentina terá de negociar com sindicatos, Congresso e governadores; leia análise


Economia fragilizada, ansiedade social e falta de apoio político podem ser uma combinação catastrófica para Javier Milei se ele for eleito

Por Marina Pera*
Atualização:

A forte crise econômica e o enfado com os partidos políticos tradicionais deram tração a Javier Milei na disputa com Sergio Massa e Patricia Bullrich na Argentina. O libertário responsabiliza o que chama de “casta política” pelo agravamento da crise e se coloca como uma alternativa na cena política para solucionar os problemas crônicos do país. Seguindo os passos de outros candidatos com perfil anti-establishment na região, Milei tem chance de se tornar o próximo presidente da Argentina.

Mas mesmo tendo as condições para se eleger, ele provavelmente não desfrutará das condições ideais para liderar o país. Historicamente, A governabilidade na Argentina depende principalmente do apoio de três atores: Congresso, governadores e sindicatos. Milei tem apostado num estilo combativo com todos, por identificá-los como o establishment político. Seu partido ainda não conseguiu eleger nenhum governador provincial e as projeções indicam que possivelmente terá cerca de 40 assentos na Câmara dos Deputados e 8 no Senado, o que configura menos de um terço do Congresso.

Os sindicatos e movimentos sociais provavelmente vão reagir às tentativas de reforma trabalhista e cortes de programas de transferência de renda, mobilizando protestos frequentes. Em um país onde a capacidade de mobilização dos sindicatos é significativa, manifestações tendem a impactar a popularidade do presidente e influenciar como outros atores se posicionam no tabuleiro político.

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Somados aos três grupos tradicionais, o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualmente é um ator-chave, dado o programa de empréstimo e a atual rolagem da dívida. O FMI já expressou ressalvas em relação à dolarização da economia (principal proposta de Milei), o que indica que a relação não será amigável se o possível novo governo não moderar o tom.

O estilo de liderança que ele adotaria no poder ainda é uma incógnita. Provavelmente vai recorrer a decretos presidenciais, principalmente no início do governo, mas inevitavelmente terá de construir alianças políticas para superar o isolamento político. É provável que tente puxar as facções peronistas saudosas do ex-presidente liberalizante Carlos Menem ou as mais conservadoras da coalização de centro-direita Juntos por el Cambio. Embora Milei tenha indicado resistência em se adequar às práticas políticas da “casta”, a realidade desafiará seu discurso, uma vez que necessitará de apoio para aprovar sua agenda.

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Caso eleito, Milei terá de construir alianças políticas  Foto: Mario De Fina/AP

Apesar de simbolizar a ascensão de uma nova força política, o voto em Milei não é necessariamente ideológico, mas de protesto (ou “voto bronca” como dizem os hermanos). É também transversal, considerando que nas primárias ele atraiu diferentes grupos socioeconômicos e etários: foi bem nas províncias mais pobres do norte do país, onde historicamente candidatos peronistas ganhavam, e conquistou grande parte dos jovens que, criados em meio a sucessivas crises econômicas, estão dispostos a apostar em uma mudança audaz.

Os quase 30% dos votos que obteve foram surpreendentes para uma figura política relativamente nova e de estrutura partidária fraca. Mas apesar da vantagem, essa eleição não é uma corrida pela medalha de prata. A vitória do Ministro da Economia Sergio Massa ou da candidata conservadora de direita Patricia Bullrich num eventual segundo turno ainda não pode ser descartada.

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Massa e Bullrich dependem do enfraquecimento do adversário, cujo elevado nível de rejeição ainda poderia levar eleitores a optar por eles como a escolha “menos pior”. Assim como nas primárias, há espaço para reviravoltas, com votos decididos de última hora e alta abstenção. Seja como for, o futuro político da Argentina promete incertezas e instabilidade.

*ANALISTA DE RISCO POLÍTICO PARA ARGENTINA NA CONSULTORIA CONTROL RISKS E MESTRE EM GOVERNANÇA GLOBAL PELA PUC-SP

A forte crise econômica e o enfado com os partidos políticos tradicionais deram tração a Javier Milei na disputa com Sergio Massa e Patricia Bullrich na Argentina. O libertário responsabiliza o que chama de “casta política” pelo agravamento da crise e se coloca como uma alternativa na cena política para solucionar os problemas crônicos do país. Seguindo os passos de outros candidatos com perfil anti-establishment na região, Milei tem chance de se tornar o próximo presidente da Argentina.

Mas mesmo tendo as condições para se eleger, ele provavelmente não desfrutará das condições ideais para liderar o país. Historicamente, A governabilidade na Argentina depende principalmente do apoio de três atores: Congresso, governadores e sindicatos. Milei tem apostado num estilo combativo com todos, por identificá-los como o establishment político. Seu partido ainda não conseguiu eleger nenhum governador provincial e as projeções indicam que possivelmente terá cerca de 40 assentos na Câmara dos Deputados e 8 no Senado, o que configura menos de um terço do Congresso.

Os sindicatos e movimentos sociais provavelmente vão reagir às tentativas de reforma trabalhista e cortes de programas de transferência de renda, mobilizando protestos frequentes. Em um país onde a capacidade de mobilização dos sindicatos é significativa, manifestações tendem a impactar a popularidade do presidente e influenciar como outros atores se posicionam no tabuleiro político.

Somados aos três grupos tradicionais, o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualmente é um ator-chave, dado o programa de empréstimo e a atual rolagem da dívida. O FMI já expressou ressalvas em relação à dolarização da economia (principal proposta de Milei), o que indica que a relação não será amigável se o possível novo governo não moderar o tom.

O estilo de liderança que ele adotaria no poder ainda é uma incógnita. Provavelmente vai recorrer a decretos presidenciais, principalmente no início do governo, mas inevitavelmente terá de construir alianças políticas para superar o isolamento político. É provável que tente puxar as facções peronistas saudosas do ex-presidente liberalizante Carlos Menem ou as mais conservadoras da coalização de centro-direita Juntos por el Cambio. Embora Milei tenha indicado resistência em se adequar às práticas políticas da “casta”, a realidade desafiará seu discurso, uma vez que necessitará de apoio para aprovar sua agenda.

Caso eleito, Milei terá de construir alianças políticas  Foto: Mario De Fina/AP

Apesar de simbolizar a ascensão de uma nova força política, o voto em Milei não é necessariamente ideológico, mas de protesto (ou “voto bronca” como dizem os hermanos). É também transversal, considerando que nas primárias ele atraiu diferentes grupos socioeconômicos e etários: foi bem nas províncias mais pobres do norte do país, onde historicamente candidatos peronistas ganhavam, e conquistou grande parte dos jovens que, criados em meio a sucessivas crises econômicas, estão dispostos a apostar em uma mudança audaz.

Os quase 30% dos votos que obteve foram surpreendentes para uma figura política relativamente nova e de estrutura partidária fraca. Mas apesar da vantagem, essa eleição não é uma corrida pela medalha de prata. A vitória do Ministro da Economia Sergio Massa ou da candidata conservadora de direita Patricia Bullrich num eventual segundo turno ainda não pode ser descartada.

Massa e Bullrich dependem do enfraquecimento do adversário, cujo elevado nível de rejeição ainda poderia levar eleitores a optar por eles como a escolha “menos pior”. Assim como nas primárias, há espaço para reviravoltas, com votos decididos de última hora e alta abstenção. Seja como for, o futuro político da Argentina promete incertezas e instabilidade.

*ANALISTA DE RISCO POLÍTICO PARA ARGENTINA NA CONSULTORIA CONTROL RISKS E MESTRE EM GOVERNANÇA GLOBAL PELA PUC-SP

A forte crise econômica e o enfado com os partidos políticos tradicionais deram tração a Javier Milei na disputa com Sergio Massa e Patricia Bullrich na Argentina. O libertário responsabiliza o que chama de “casta política” pelo agravamento da crise e se coloca como uma alternativa na cena política para solucionar os problemas crônicos do país. Seguindo os passos de outros candidatos com perfil anti-establishment na região, Milei tem chance de se tornar o próximo presidente da Argentina.

Mas mesmo tendo as condições para se eleger, ele provavelmente não desfrutará das condições ideais para liderar o país. Historicamente, A governabilidade na Argentina depende principalmente do apoio de três atores: Congresso, governadores e sindicatos. Milei tem apostado num estilo combativo com todos, por identificá-los como o establishment político. Seu partido ainda não conseguiu eleger nenhum governador provincial e as projeções indicam que possivelmente terá cerca de 40 assentos na Câmara dos Deputados e 8 no Senado, o que configura menos de um terço do Congresso.

Os sindicatos e movimentos sociais provavelmente vão reagir às tentativas de reforma trabalhista e cortes de programas de transferência de renda, mobilizando protestos frequentes. Em um país onde a capacidade de mobilização dos sindicatos é significativa, manifestações tendem a impactar a popularidade do presidente e influenciar como outros atores se posicionam no tabuleiro político.

Somados aos três grupos tradicionais, o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualmente é um ator-chave, dado o programa de empréstimo e a atual rolagem da dívida. O FMI já expressou ressalvas em relação à dolarização da economia (principal proposta de Milei), o que indica que a relação não será amigável se o possível novo governo não moderar o tom.

O estilo de liderança que ele adotaria no poder ainda é uma incógnita. Provavelmente vai recorrer a decretos presidenciais, principalmente no início do governo, mas inevitavelmente terá de construir alianças políticas para superar o isolamento político. É provável que tente puxar as facções peronistas saudosas do ex-presidente liberalizante Carlos Menem ou as mais conservadoras da coalização de centro-direita Juntos por el Cambio. Embora Milei tenha indicado resistência em se adequar às práticas políticas da “casta”, a realidade desafiará seu discurso, uma vez que necessitará de apoio para aprovar sua agenda.

Caso eleito, Milei terá de construir alianças políticas  Foto: Mario De Fina/AP

Apesar de simbolizar a ascensão de uma nova força política, o voto em Milei não é necessariamente ideológico, mas de protesto (ou “voto bronca” como dizem os hermanos). É também transversal, considerando que nas primárias ele atraiu diferentes grupos socioeconômicos e etários: foi bem nas províncias mais pobres do norte do país, onde historicamente candidatos peronistas ganhavam, e conquistou grande parte dos jovens que, criados em meio a sucessivas crises econômicas, estão dispostos a apostar em uma mudança audaz.

Os quase 30% dos votos que obteve foram surpreendentes para uma figura política relativamente nova e de estrutura partidária fraca. Mas apesar da vantagem, essa eleição não é uma corrida pela medalha de prata. A vitória do Ministro da Economia Sergio Massa ou da candidata conservadora de direita Patricia Bullrich num eventual segundo turno ainda não pode ser descartada.

Massa e Bullrich dependem do enfraquecimento do adversário, cujo elevado nível de rejeição ainda poderia levar eleitores a optar por eles como a escolha “menos pior”. Assim como nas primárias, há espaço para reviravoltas, com votos decididos de última hora e alta abstenção. Seja como for, o futuro político da Argentina promete incertezas e instabilidade.

*ANALISTA DE RISCO POLÍTICO PARA ARGENTINA NA CONSULTORIA CONTROL RISKS E MESTRE EM GOVERNANÇA GLOBAL PELA PUC-SP

A forte crise econômica e o enfado com os partidos políticos tradicionais deram tração a Javier Milei na disputa com Sergio Massa e Patricia Bullrich na Argentina. O libertário responsabiliza o que chama de “casta política” pelo agravamento da crise e se coloca como uma alternativa na cena política para solucionar os problemas crônicos do país. Seguindo os passos de outros candidatos com perfil anti-establishment na região, Milei tem chance de se tornar o próximo presidente da Argentina.

Mas mesmo tendo as condições para se eleger, ele provavelmente não desfrutará das condições ideais para liderar o país. Historicamente, A governabilidade na Argentina depende principalmente do apoio de três atores: Congresso, governadores e sindicatos. Milei tem apostado num estilo combativo com todos, por identificá-los como o establishment político. Seu partido ainda não conseguiu eleger nenhum governador provincial e as projeções indicam que possivelmente terá cerca de 40 assentos na Câmara dos Deputados e 8 no Senado, o que configura menos de um terço do Congresso.

Os sindicatos e movimentos sociais provavelmente vão reagir às tentativas de reforma trabalhista e cortes de programas de transferência de renda, mobilizando protestos frequentes. Em um país onde a capacidade de mobilização dos sindicatos é significativa, manifestações tendem a impactar a popularidade do presidente e influenciar como outros atores se posicionam no tabuleiro político.

Somados aos três grupos tradicionais, o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualmente é um ator-chave, dado o programa de empréstimo e a atual rolagem da dívida. O FMI já expressou ressalvas em relação à dolarização da economia (principal proposta de Milei), o que indica que a relação não será amigável se o possível novo governo não moderar o tom.

O estilo de liderança que ele adotaria no poder ainda é uma incógnita. Provavelmente vai recorrer a decretos presidenciais, principalmente no início do governo, mas inevitavelmente terá de construir alianças políticas para superar o isolamento político. É provável que tente puxar as facções peronistas saudosas do ex-presidente liberalizante Carlos Menem ou as mais conservadoras da coalização de centro-direita Juntos por el Cambio. Embora Milei tenha indicado resistência em se adequar às práticas políticas da “casta”, a realidade desafiará seu discurso, uma vez que necessitará de apoio para aprovar sua agenda.

Caso eleito, Milei terá de construir alianças políticas  Foto: Mario De Fina/AP

Apesar de simbolizar a ascensão de uma nova força política, o voto em Milei não é necessariamente ideológico, mas de protesto (ou “voto bronca” como dizem os hermanos). É também transversal, considerando que nas primárias ele atraiu diferentes grupos socioeconômicos e etários: foi bem nas províncias mais pobres do norte do país, onde historicamente candidatos peronistas ganhavam, e conquistou grande parte dos jovens que, criados em meio a sucessivas crises econômicas, estão dispostos a apostar em uma mudança audaz.

Os quase 30% dos votos que obteve foram surpreendentes para uma figura política relativamente nova e de estrutura partidária fraca. Mas apesar da vantagem, essa eleição não é uma corrida pela medalha de prata. A vitória do Ministro da Economia Sergio Massa ou da candidata conservadora de direita Patricia Bullrich num eventual segundo turno ainda não pode ser descartada.

Massa e Bullrich dependem do enfraquecimento do adversário, cujo elevado nível de rejeição ainda poderia levar eleitores a optar por eles como a escolha “menos pior”. Assim como nas primárias, há espaço para reviravoltas, com votos decididos de última hora e alta abstenção. Seja como for, o futuro político da Argentina promete incertezas e instabilidade.

*ANALISTA DE RISCO POLÍTICO PARA ARGENTINA NA CONSULTORIA CONTROL RISKS E MESTRE EM GOVERNANÇA GLOBAL PELA PUC-SP

A forte crise econômica e o enfado com os partidos políticos tradicionais deram tração a Javier Milei na disputa com Sergio Massa e Patricia Bullrich na Argentina. O libertário responsabiliza o que chama de “casta política” pelo agravamento da crise e se coloca como uma alternativa na cena política para solucionar os problemas crônicos do país. Seguindo os passos de outros candidatos com perfil anti-establishment na região, Milei tem chance de se tornar o próximo presidente da Argentina.

Mas mesmo tendo as condições para se eleger, ele provavelmente não desfrutará das condições ideais para liderar o país. Historicamente, A governabilidade na Argentina depende principalmente do apoio de três atores: Congresso, governadores e sindicatos. Milei tem apostado num estilo combativo com todos, por identificá-los como o establishment político. Seu partido ainda não conseguiu eleger nenhum governador provincial e as projeções indicam que possivelmente terá cerca de 40 assentos na Câmara dos Deputados e 8 no Senado, o que configura menos de um terço do Congresso.

Os sindicatos e movimentos sociais provavelmente vão reagir às tentativas de reforma trabalhista e cortes de programas de transferência de renda, mobilizando protestos frequentes. Em um país onde a capacidade de mobilização dos sindicatos é significativa, manifestações tendem a impactar a popularidade do presidente e influenciar como outros atores se posicionam no tabuleiro político.

Somados aos três grupos tradicionais, o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualmente é um ator-chave, dado o programa de empréstimo e a atual rolagem da dívida. O FMI já expressou ressalvas em relação à dolarização da economia (principal proposta de Milei), o que indica que a relação não será amigável se o possível novo governo não moderar o tom.

O estilo de liderança que ele adotaria no poder ainda é uma incógnita. Provavelmente vai recorrer a decretos presidenciais, principalmente no início do governo, mas inevitavelmente terá de construir alianças políticas para superar o isolamento político. É provável que tente puxar as facções peronistas saudosas do ex-presidente liberalizante Carlos Menem ou as mais conservadoras da coalização de centro-direita Juntos por el Cambio. Embora Milei tenha indicado resistência em se adequar às práticas políticas da “casta”, a realidade desafiará seu discurso, uma vez que necessitará de apoio para aprovar sua agenda.

Caso eleito, Milei terá de construir alianças políticas  Foto: Mario De Fina/AP

Apesar de simbolizar a ascensão de uma nova força política, o voto em Milei não é necessariamente ideológico, mas de protesto (ou “voto bronca” como dizem os hermanos). É também transversal, considerando que nas primárias ele atraiu diferentes grupos socioeconômicos e etários: foi bem nas províncias mais pobres do norte do país, onde historicamente candidatos peronistas ganhavam, e conquistou grande parte dos jovens que, criados em meio a sucessivas crises econômicas, estão dispostos a apostar em uma mudança audaz.

Os quase 30% dos votos que obteve foram surpreendentes para uma figura política relativamente nova e de estrutura partidária fraca. Mas apesar da vantagem, essa eleição não é uma corrida pela medalha de prata. A vitória do Ministro da Economia Sergio Massa ou da candidata conservadora de direita Patricia Bullrich num eventual segundo turno ainda não pode ser descartada.

Massa e Bullrich dependem do enfraquecimento do adversário, cujo elevado nível de rejeição ainda poderia levar eleitores a optar por eles como a escolha “menos pior”. Assim como nas primárias, há espaço para reviravoltas, com votos decididos de última hora e alta abstenção. Seja como for, o futuro político da Argentina promete incertezas e instabilidade.

*ANALISTA DE RISCO POLÍTICO PARA ARGENTINA NA CONSULTORIA CONTROL RISKS E MESTRE EM GOVERNANÇA GLOBAL PELA PUC-SP

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