Governo da Alemanha perde base de apoio no Parlamento depois de demitir ministro


Chanceler Olaf Scholz afirmou que vai governar com minoria até o início do ano, quando deve convocar uma moção de confiança; crise aprofunda incertezas na Europa

Por Redação

O governo da Alemanha perdeu a base de apoio no Parlamento depois do chanceler Olaf Scholz demitir o ministro das Finanças, Christian Lindner, nesta quarta-feira, 6. Com a saída do ministro, Scholz perde o apoio do Partido Democrata Liberal, que garantia a maioria parlamentar do governo.

A oposição pressiona para que o chanceler convoque novas eleições, mas Scholz disse que vai seguir o governo com a minoria formada pelo seu partido, o Social Democrata, e os Verdes, pelo menos até o início de 2025. “Os cidadãos em breve terão a oportunidade de decidir novamente como proceder”, disse o chanceler, segundo a agência de notícias alemã DPA.

O colapso da coalizão de Scholz causa uma crise política na Alemanha, a maior economia da União Europeia, em um momento em que o bloco teme um período de instabilidade política por causa da vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. O republicano promete uma posição política mais afastada da Otan e de acordos importantes que envolvem a UE, como o Acordo de Paris.

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“Este não é um bom dia para a Alemanha e não é um bom dia para a Europa”, declarou a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, dos Verdes, após a saída de Lindner.

Imagem de janeiro mostra o chanceler alemão Olaf Scholz durante uma reunião de gabinete. Scholz perdeu apoio no Parlamento após demitir ministro das Finanças Foto: Ebrahim Noroozi/AP

O ministro foi demitido depois de uma divergência política em torno do orçamento da Alemanha para o ano que vem. O chanceler exigiu a flexibilização do limite de gastos do país, conhecido como “freio da dívida”, para expandir os investimentos públicos e programas sociais em um país afetado economicamente pela guerra na Ucrânia.

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A exigência irritou Lindner, partidário de políticas pró-mercado. O então ministro acusou Scholz de “levar a Alemanha a uma fase de incerteza” e disse que pretendia convocar uma moção de confiança no Parlamento no ano que vem, o que poderia levar a eleições antecipadas. O chanceler reagiu dizendo que o ministro havia perdido a sua confiança e o demitiu.

Outros dois ministros do Democrata Liberal pediram demissão após a saída de Lidner. Um terceiro, Volker Wissing, decidiu se manter no governo como ministro de Transportes e sair do partido.

Após a demissão e a perda da maioria parlamentar, Scholz disse que buscaria o voto de confiança no Bundestag, o Parlamento alemão, em 15 de janeiro. Caso os parlamentares decidam que o chanceler não têm a confiança para seguir governando o país, o caminho a seguir são eleições antecipadas.

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As eleições, inicialmente previstas para setembro de 2025, poderiam então ocorrer até o fim de março, afirmou Scholz. “Me sinto compelido a dar este passo para evitar danos ao nosso país. Precisamos de um governo eficaz que tenha força para tomar as decisões necessárias”, disse Scholz.

A coalizão de Scholz, do Partido Social Democrata, com os democratas liberais também conta com os Verdes. Ela foi formada em 2021, após Scholz vencer os conservadores por uma margem pequena. O governo teve que lidar com a crise econômica causada pela guerra na Ucrânia, que elevou os preços de energia na Alemanha, até então a maior compradora de gás russo, e forçou o país a aumentar os gastos em defesa.

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Sem uma maioria parlamentar, o governo agora vai precisar reunir apoio de outros partidos a cada votação. O chanceler disse que pediria apoio a Friedrich Merz, líder do maior bloco de oposição, na aprovação de medidas orçamentárias relacionadas à economia e aumento dos gastos militares.

Merz pressiona o governo a antecipar a moção de confiança e pode antecipar as eleições caso reúna apoio suficiente para ter a maioria parlamentar. /COM AP

O governo da Alemanha perdeu a base de apoio no Parlamento depois do chanceler Olaf Scholz demitir o ministro das Finanças, Christian Lindner, nesta quarta-feira, 6. Com a saída do ministro, Scholz perde o apoio do Partido Democrata Liberal, que garantia a maioria parlamentar do governo.

A oposição pressiona para que o chanceler convoque novas eleições, mas Scholz disse que vai seguir o governo com a minoria formada pelo seu partido, o Social Democrata, e os Verdes, pelo menos até o início de 2025. “Os cidadãos em breve terão a oportunidade de decidir novamente como proceder”, disse o chanceler, segundo a agência de notícias alemã DPA.

O colapso da coalizão de Scholz causa uma crise política na Alemanha, a maior economia da União Europeia, em um momento em que o bloco teme um período de instabilidade política por causa da vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. O republicano promete uma posição política mais afastada da Otan e de acordos importantes que envolvem a UE, como o Acordo de Paris.

“Este não é um bom dia para a Alemanha e não é um bom dia para a Europa”, declarou a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, dos Verdes, após a saída de Lindner.

Imagem de janeiro mostra o chanceler alemão Olaf Scholz durante uma reunião de gabinete. Scholz perdeu apoio no Parlamento após demitir ministro das Finanças Foto: Ebrahim Noroozi/AP

O ministro foi demitido depois de uma divergência política em torno do orçamento da Alemanha para o ano que vem. O chanceler exigiu a flexibilização do limite de gastos do país, conhecido como “freio da dívida”, para expandir os investimentos públicos e programas sociais em um país afetado economicamente pela guerra na Ucrânia.

A exigência irritou Lindner, partidário de políticas pró-mercado. O então ministro acusou Scholz de “levar a Alemanha a uma fase de incerteza” e disse que pretendia convocar uma moção de confiança no Parlamento no ano que vem, o que poderia levar a eleições antecipadas. O chanceler reagiu dizendo que o ministro havia perdido a sua confiança e o demitiu.

Outros dois ministros do Democrata Liberal pediram demissão após a saída de Lidner. Um terceiro, Volker Wissing, decidiu se manter no governo como ministro de Transportes e sair do partido.

Após a demissão e a perda da maioria parlamentar, Scholz disse que buscaria o voto de confiança no Bundestag, o Parlamento alemão, em 15 de janeiro. Caso os parlamentares decidam que o chanceler não têm a confiança para seguir governando o país, o caminho a seguir são eleições antecipadas.

As eleições, inicialmente previstas para setembro de 2025, poderiam então ocorrer até o fim de março, afirmou Scholz. “Me sinto compelido a dar este passo para evitar danos ao nosso país. Precisamos de um governo eficaz que tenha força para tomar as decisões necessárias”, disse Scholz.

A coalizão de Scholz, do Partido Social Democrata, com os democratas liberais também conta com os Verdes. Ela foi formada em 2021, após Scholz vencer os conservadores por uma margem pequena. O governo teve que lidar com a crise econômica causada pela guerra na Ucrânia, que elevou os preços de energia na Alemanha, até então a maior compradora de gás russo, e forçou o país a aumentar os gastos em defesa.

Sem uma maioria parlamentar, o governo agora vai precisar reunir apoio de outros partidos a cada votação. O chanceler disse que pediria apoio a Friedrich Merz, líder do maior bloco de oposição, na aprovação de medidas orçamentárias relacionadas à economia e aumento dos gastos militares.

Merz pressiona o governo a antecipar a moção de confiança e pode antecipar as eleições caso reúna apoio suficiente para ter a maioria parlamentar. /COM AP

O governo da Alemanha perdeu a base de apoio no Parlamento depois do chanceler Olaf Scholz demitir o ministro das Finanças, Christian Lindner, nesta quarta-feira, 6. Com a saída do ministro, Scholz perde o apoio do Partido Democrata Liberal, que garantia a maioria parlamentar do governo.

A oposição pressiona para que o chanceler convoque novas eleições, mas Scholz disse que vai seguir o governo com a minoria formada pelo seu partido, o Social Democrata, e os Verdes, pelo menos até o início de 2025. “Os cidadãos em breve terão a oportunidade de decidir novamente como proceder”, disse o chanceler, segundo a agência de notícias alemã DPA.

O colapso da coalizão de Scholz causa uma crise política na Alemanha, a maior economia da União Europeia, em um momento em que o bloco teme um período de instabilidade política por causa da vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. O republicano promete uma posição política mais afastada da Otan e de acordos importantes que envolvem a UE, como o Acordo de Paris.

“Este não é um bom dia para a Alemanha e não é um bom dia para a Europa”, declarou a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, dos Verdes, após a saída de Lindner.

Imagem de janeiro mostra o chanceler alemão Olaf Scholz durante uma reunião de gabinete. Scholz perdeu apoio no Parlamento após demitir ministro das Finanças Foto: Ebrahim Noroozi/AP

O ministro foi demitido depois de uma divergência política em torno do orçamento da Alemanha para o ano que vem. O chanceler exigiu a flexibilização do limite de gastos do país, conhecido como “freio da dívida”, para expandir os investimentos públicos e programas sociais em um país afetado economicamente pela guerra na Ucrânia.

A exigência irritou Lindner, partidário de políticas pró-mercado. O então ministro acusou Scholz de “levar a Alemanha a uma fase de incerteza” e disse que pretendia convocar uma moção de confiança no Parlamento no ano que vem, o que poderia levar a eleições antecipadas. O chanceler reagiu dizendo que o ministro havia perdido a sua confiança e o demitiu.

Outros dois ministros do Democrata Liberal pediram demissão após a saída de Lidner. Um terceiro, Volker Wissing, decidiu se manter no governo como ministro de Transportes e sair do partido.

Após a demissão e a perda da maioria parlamentar, Scholz disse que buscaria o voto de confiança no Bundestag, o Parlamento alemão, em 15 de janeiro. Caso os parlamentares decidam que o chanceler não têm a confiança para seguir governando o país, o caminho a seguir são eleições antecipadas.

As eleições, inicialmente previstas para setembro de 2025, poderiam então ocorrer até o fim de março, afirmou Scholz. “Me sinto compelido a dar este passo para evitar danos ao nosso país. Precisamos de um governo eficaz que tenha força para tomar as decisões necessárias”, disse Scholz.

A coalizão de Scholz, do Partido Social Democrata, com os democratas liberais também conta com os Verdes. Ela foi formada em 2021, após Scholz vencer os conservadores por uma margem pequena. O governo teve que lidar com a crise econômica causada pela guerra na Ucrânia, que elevou os preços de energia na Alemanha, até então a maior compradora de gás russo, e forçou o país a aumentar os gastos em defesa.

Sem uma maioria parlamentar, o governo agora vai precisar reunir apoio de outros partidos a cada votação. O chanceler disse que pediria apoio a Friedrich Merz, líder do maior bloco de oposição, na aprovação de medidas orçamentárias relacionadas à economia e aumento dos gastos militares.

Merz pressiona o governo a antecipar a moção de confiança e pode antecipar as eleições caso reúna apoio suficiente para ter a maioria parlamentar. /COM AP

O governo da Alemanha perdeu a base de apoio no Parlamento depois do chanceler Olaf Scholz demitir o ministro das Finanças, Christian Lindner, nesta quarta-feira, 6. Com a saída do ministro, Scholz perde o apoio do Partido Democrata Liberal, que garantia a maioria parlamentar do governo.

A oposição pressiona para que o chanceler convoque novas eleições, mas Scholz disse que vai seguir o governo com a minoria formada pelo seu partido, o Social Democrata, e os Verdes, pelo menos até o início de 2025. “Os cidadãos em breve terão a oportunidade de decidir novamente como proceder”, disse o chanceler, segundo a agência de notícias alemã DPA.

O colapso da coalizão de Scholz causa uma crise política na Alemanha, a maior economia da União Europeia, em um momento em que o bloco teme um período de instabilidade política por causa da vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. O republicano promete uma posição política mais afastada da Otan e de acordos importantes que envolvem a UE, como o Acordo de Paris.

“Este não é um bom dia para a Alemanha e não é um bom dia para a Europa”, declarou a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, dos Verdes, após a saída de Lindner.

Imagem de janeiro mostra o chanceler alemão Olaf Scholz durante uma reunião de gabinete. Scholz perdeu apoio no Parlamento após demitir ministro das Finanças Foto: Ebrahim Noroozi/AP

O ministro foi demitido depois de uma divergência política em torno do orçamento da Alemanha para o ano que vem. O chanceler exigiu a flexibilização do limite de gastos do país, conhecido como “freio da dívida”, para expandir os investimentos públicos e programas sociais em um país afetado economicamente pela guerra na Ucrânia.

A exigência irritou Lindner, partidário de políticas pró-mercado. O então ministro acusou Scholz de “levar a Alemanha a uma fase de incerteza” e disse que pretendia convocar uma moção de confiança no Parlamento no ano que vem, o que poderia levar a eleições antecipadas. O chanceler reagiu dizendo que o ministro havia perdido a sua confiança e o demitiu.

Outros dois ministros do Democrata Liberal pediram demissão após a saída de Lidner. Um terceiro, Volker Wissing, decidiu se manter no governo como ministro de Transportes e sair do partido.

Após a demissão e a perda da maioria parlamentar, Scholz disse que buscaria o voto de confiança no Bundestag, o Parlamento alemão, em 15 de janeiro. Caso os parlamentares decidam que o chanceler não têm a confiança para seguir governando o país, o caminho a seguir são eleições antecipadas.

As eleições, inicialmente previstas para setembro de 2025, poderiam então ocorrer até o fim de março, afirmou Scholz. “Me sinto compelido a dar este passo para evitar danos ao nosso país. Precisamos de um governo eficaz que tenha força para tomar as decisões necessárias”, disse Scholz.

A coalizão de Scholz, do Partido Social Democrata, com os democratas liberais também conta com os Verdes. Ela foi formada em 2021, após Scholz vencer os conservadores por uma margem pequena. O governo teve que lidar com a crise econômica causada pela guerra na Ucrânia, que elevou os preços de energia na Alemanha, até então a maior compradora de gás russo, e forçou o país a aumentar os gastos em defesa.

Sem uma maioria parlamentar, o governo agora vai precisar reunir apoio de outros partidos a cada votação. O chanceler disse que pediria apoio a Friedrich Merz, líder do maior bloco de oposição, na aprovação de medidas orçamentárias relacionadas à economia e aumento dos gastos militares.

Merz pressiona o governo a antecipar a moção de confiança e pode antecipar as eleições caso reúna apoio suficiente para ter a maioria parlamentar. /COM AP

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