Governo da Colômbia retoma negociações de paz com o ELN, última guerrilha ativa do país


Delegações do governo e do movimento de guerrilha se encontraram em Caracas, na Venezuela, na segunda-feira, 21, e prometeram negociações com ‘vontade política plena e ética’

Por Redação

O governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), última guerrilha ativa do país, retomaram negociações de paz com “vontade política plena e ética” na segunda-feira, 21, em Caracas, anunciaram as partes em um comunicado conjunto quase quatro anos depois de o processo ter sido suspenso em 2019 pelo então presidente Iván Duque.

Uma delegação escolhida pelo atual presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e representantes do ELN acordaram “retomar com plena vontade política e ética o processo de diálogo”, diz o documento, como “pedem às pessoas dos territórios rurais e urbanos, que sofrem com a violência e a exclusão, e outros setores da sociedade”.

Isso, acrescenta o texto lido durante um ato público, tem como objetivo “construir a paz a partir de uma democracia com justiça e mudanças tangíveis, urgentes e necessárias que esta mesa acorde”.

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Lideranças do ELN, Pablo Beltrán, Carlos Martínez e Otty Patiño se cumprimentam durante rodada de diálogo com o governo colombiano. Foto: Rayner Peña R/ EFE

Este primeiro encontro “está nos dando certezas e a profunda convicção de que vamos alcançar o propósito que nos une: ser filhas e filhos de um mesmo país com mudanças e transformações, mudanças subjetivas que nos levarão a superar dinâmicas de morte”, afirmou o Alto Comissário para a Paz do governo colombiano, Iván Danilo Rueda.

A nota chama atenção para a “necessidade” de “compromissos permanentes e verificáveis que semeiem a certeza de uma nova cultura de paz”.

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As duas partes também agradecem “a persistência, o compromisso e a presença” dos países que atuam como garantidores dos diálogos: Cuba, Noruega e Venezuela, sede do primeiro encontro. Em 4 de outubro passado, após uma reunião em Caracas, representantes de Petro e do ELN tinham concordado em restabelecer o processo com sedes rotativas entre as nações garantidoras.

Petro, primeiro presidente de esquerda da Colômbia e ex-guerrilheiro, reativou contatos com o ELN após chegar ao poder em 7 de agosto com o objetivo de retomar as negociações interrompidas em janeiro de 2019 por Duque após um ataque contra uma escola da polícia que deixou 22 mortos, além do agressor.

Os delegados do ELN foram acolhidos durante quatro anos em Cuba. Um comunicado da assessoria de Rueda informou que as partes completarão três semanas de trabalho em Ávila.

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‘Honrando a vida’

“Estamos aqui honrando a vida, a vida de tantos seres que não estão mais aqui”, disse Rueda após a reunião. “Assassinados, desaparecidos”, continuou.

O ELN é a última guerrilha reconhecida da Colômbia. Fundada em 1964 por sindicalistas e estudantes simpatizantes de Ernesto “Che” Guevara e da revolução cubana, a organização manteve negociações frustradas com os últimos cinco presidentes do país. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um acordo de paz em 2016 e se tornaram um partido político.

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Depois da suspensão dos diálogos, o ELN aumentou seu contingente de 1.800 a 2.500 membros, segundo estimativas oficiais, tendo a infraestrutura energética e as transnacionais na Colômbia principais “alvos militares”.

A guerrilha ELN surgiu em 1964 inspirada na revolução cubana e tem raízes cristãs Foto: REUTERS/Federico Rios

O delegado do ELN, Pablo Beltrán, afirmou nesta segunda-feira que espera que a mesa de diálogo seja um “instrumento de mudança” na Colômbia após a chegada da esquerda ao poder: “Esperamos não falhar”.

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“O ELN não assina o que não vai cumprir (...) e cumpre o que assina”, completou Beltrán.

Com presença na fronteira com a Venezuela, o ELN tem menos poder de fogo do que as extintas Farc, mas sua base social, formada por milicianos, é mais ampla, segundo pesquisadores.

O ministro da Defesa da Colômbia, Iván Velásquez, alertou em Bogotá que a retomada das negociações não implica uma “ordem de suspensão das operações” contra esta guerrilha. “Se houver um encontro com alguém que tenha um mandado de prisão, então deve ser capturado (...). Não há cessar-fogo”, disse.

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‘Esperança’

“Vemos com esperança o processo que se concretiza hoje. Sem dúvida é um passo importante para se alcançar a paz”, afirmaram os países garantidores em um comunicado, lido pela representante da Noruega.

Em discurso perante uma manifestação de apoiadores em Caracas, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, comemorou a retomada das negociações.

“Estas negociações são uma mensagem de esperança de uma América Latina, de um Caribe, território de paz”, disse Maduro, que retomou este, ao lado de Petro, as relações diplomáticas entre Caracas e Bogotá, rompidas desde 2019.

“Chegou a hora da paz!”, exclamou o presidente socialista, dirigindo-se a Petro e aos colombianos: “contem conosco para a paz total!”./ AFP

O governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), última guerrilha ativa do país, retomaram negociações de paz com “vontade política plena e ética” na segunda-feira, 21, em Caracas, anunciaram as partes em um comunicado conjunto quase quatro anos depois de o processo ter sido suspenso em 2019 pelo então presidente Iván Duque.

Uma delegação escolhida pelo atual presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e representantes do ELN acordaram “retomar com plena vontade política e ética o processo de diálogo”, diz o documento, como “pedem às pessoas dos territórios rurais e urbanos, que sofrem com a violência e a exclusão, e outros setores da sociedade”.

Isso, acrescenta o texto lido durante um ato público, tem como objetivo “construir a paz a partir de uma democracia com justiça e mudanças tangíveis, urgentes e necessárias que esta mesa acorde”.

Lideranças do ELN, Pablo Beltrán, Carlos Martínez e Otty Patiño se cumprimentam durante rodada de diálogo com o governo colombiano. Foto: Rayner Peña R/ EFE

Este primeiro encontro “está nos dando certezas e a profunda convicção de que vamos alcançar o propósito que nos une: ser filhas e filhos de um mesmo país com mudanças e transformações, mudanças subjetivas que nos levarão a superar dinâmicas de morte”, afirmou o Alto Comissário para a Paz do governo colombiano, Iván Danilo Rueda.

A nota chama atenção para a “necessidade” de “compromissos permanentes e verificáveis que semeiem a certeza de uma nova cultura de paz”.

As duas partes também agradecem “a persistência, o compromisso e a presença” dos países que atuam como garantidores dos diálogos: Cuba, Noruega e Venezuela, sede do primeiro encontro. Em 4 de outubro passado, após uma reunião em Caracas, representantes de Petro e do ELN tinham concordado em restabelecer o processo com sedes rotativas entre as nações garantidoras.

Petro, primeiro presidente de esquerda da Colômbia e ex-guerrilheiro, reativou contatos com o ELN após chegar ao poder em 7 de agosto com o objetivo de retomar as negociações interrompidas em janeiro de 2019 por Duque após um ataque contra uma escola da polícia que deixou 22 mortos, além do agressor.

Os delegados do ELN foram acolhidos durante quatro anos em Cuba. Um comunicado da assessoria de Rueda informou que as partes completarão três semanas de trabalho em Ávila.

‘Honrando a vida’

“Estamos aqui honrando a vida, a vida de tantos seres que não estão mais aqui”, disse Rueda após a reunião. “Assassinados, desaparecidos”, continuou.

O ELN é a última guerrilha reconhecida da Colômbia. Fundada em 1964 por sindicalistas e estudantes simpatizantes de Ernesto “Che” Guevara e da revolução cubana, a organização manteve negociações frustradas com os últimos cinco presidentes do país. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um acordo de paz em 2016 e se tornaram um partido político.

Depois da suspensão dos diálogos, o ELN aumentou seu contingente de 1.800 a 2.500 membros, segundo estimativas oficiais, tendo a infraestrutura energética e as transnacionais na Colômbia principais “alvos militares”.

A guerrilha ELN surgiu em 1964 inspirada na revolução cubana e tem raízes cristãs Foto: REUTERS/Federico Rios

O delegado do ELN, Pablo Beltrán, afirmou nesta segunda-feira que espera que a mesa de diálogo seja um “instrumento de mudança” na Colômbia após a chegada da esquerda ao poder: “Esperamos não falhar”.

“O ELN não assina o que não vai cumprir (...) e cumpre o que assina”, completou Beltrán.

Com presença na fronteira com a Venezuela, o ELN tem menos poder de fogo do que as extintas Farc, mas sua base social, formada por milicianos, é mais ampla, segundo pesquisadores.

O ministro da Defesa da Colômbia, Iván Velásquez, alertou em Bogotá que a retomada das negociações não implica uma “ordem de suspensão das operações” contra esta guerrilha. “Se houver um encontro com alguém que tenha um mandado de prisão, então deve ser capturado (...). Não há cessar-fogo”, disse.

‘Esperança’

“Vemos com esperança o processo que se concretiza hoje. Sem dúvida é um passo importante para se alcançar a paz”, afirmaram os países garantidores em um comunicado, lido pela representante da Noruega.

Em discurso perante uma manifestação de apoiadores em Caracas, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, comemorou a retomada das negociações.

“Estas negociações são uma mensagem de esperança de uma América Latina, de um Caribe, território de paz”, disse Maduro, que retomou este, ao lado de Petro, as relações diplomáticas entre Caracas e Bogotá, rompidas desde 2019.

“Chegou a hora da paz!”, exclamou o presidente socialista, dirigindo-se a Petro e aos colombianos: “contem conosco para a paz total!”./ AFP

O governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), última guerrilha ativa do país, retomaram negociações de paz com “vontade política plena e ética” na segunda-feira, 21, em Caracas, anunciaram as partes em um comunicado conjunto quase quatro anos depois de o processo ter sido suspenso em 2019 pelo então presidente Iván Duque.

Uma delegação escolhida pelo atual presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e representantes do ELN acordaram “retomar com plena vontade política e ética o processo de diálogo”, diz o documento, como “pedem às pessoas dos territórios rurais e urbanos, que sofrem com a violência e a exclusão, e outros setores da sociedade”.

Isso, acrescenta o texto lido durante um ato público, tem como objetivo “construir a paz a partir de uma democracia com justiça e mudanças tangíveis, urgentes e necessárias que esta mesa acorde”.

Lideranças do ELN, Pablo Beltrán, Carlos Martínez e Otty Patiño se cumprimentam durante rodada de diálogo com o governo colombiano. Foto: Rayner Peña R/ EFE

Este primeiro encontro “está nos dando certezas e a profunda convicção de que vamos alcançar o propósito que nos une: ser filhas e filhos de um mesmo país com mudanças e transformações, mudanças subjetivas que nos levarão a superar dinâmicas de morte”, afirmou o Alto Comissário para a Paz do governo colombiano, Iván Danilo Rueda.

A nota chama atenção para a “necessidade” de “compromissos permanentes e verificáveis que semeiem a certeza de uma nova cultura de paz”.

As duas partes também agradecem “a persistência, o compromisso e a presença” dos países que atuam como garantidores dos diálogos: Cuba, Noruega e Venezuela, sede do primeiro encontro. Em 4 de outubro passado, após uma reunião em Caracas, representantes de Petro e do ELN tinham concordado em restabelecer o processo com sedes rotativas entre as nações garantidoras.

Petro, primeiro presidente de esquerda da Colômbia e ex-guerrilheiro, reativou contatos com o ELN após chegar ao poder em 7 de agosto com o objetivo de retomar as negociações interrompidas em janeiro de 2019 por Duque após um ataque contra uma escola da polícia que deixou 22 mortos, além do agressor.

Os delegados do ELN foram acolhidos durante quatro anos em Cuba. Um comunicado da assessoria de Rueda informou que as partes completarão três semanas de trabalho em Ávila.

‘Honrando a vida’

“Estamos aqui honrando a vida, a vida de tantos seres que não estão mais aqui”, disse Rueda após a reunião. “Assassinados, desaparecidos”, continuou.

O ELN é a última guerrilha reconhecida da Colômbia. Fundada em 1964 por sindicalistas e estudantes simpatizantes de Ernesto “Che” Guevara e da revolução cubana, a organização manteve negociações frustradas com os últimos cinco presidentes do país. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um acordo de paz em 2016 e se tornaram um partido político.

Depois da suspensão dos diálogos, o ELN aumentou seu contingente de 1.800 a 2.500 membros, segundo estimativas oficiais, tendo a infraestrutura energética e as transnacionais na Colômbia principais “alvos militares”.

A guerrilha ELN surgiu em 1964 inspirada na revolução cubana e tem raízes cristãs Foto: REUTERS/Federico Rios

O delegado do ELN, Pablo Beltrán, afirmou nesta segunda-feira que espera que a mesa de diálogo seja um “instrumento de mudança” na Colômbia após a chegada da esquerda ao poder: “Esperamos não falhar”.

“O ELN não assina o que não vai cumprir (...) e cumpre o que assina”, completou Beltrán.

Com presença na fronteira com a Venezuela, o ELN tem menos poder de fogo do que as extintas Farc, mas sua base social, formada por milicianos, é mais ampla, segundo pesquisadores.

O ministro da Defesa da Colômbia, Iván Velásquez, alertou em Bogotá que a retomada das negociações não implica uma “ordem de suspensão das operações” contra esta guerrilha. “Se houver um encontro com alguém que tenha um mandado de prisão, então deve ser capturado (...). Não há cessar-fogo”, disse.

‘Esperança’

“Vemos com esperança o processo que se concretiza hoje. Sem dúvida é um passo importante para se alcançar a paz”, afirmaram os países garantidores em um comunicado, lido pela representante da Noruega.

Em discurso perante uma manifestação de apoiadores em Caracas, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, comemorou a retomada das negociações.

“Estas negociações são uma mensagem de esperança de uma América Latina, de um Caribe, território de paz”, disse Maduro, que retomou este, ao lado de Petro, as relações diplomáticas entre Caracas e Bogotá, rompidas desde 2019.

“Chegou a hora da paz!”, exclamou o presidente socialista, dirigindo-se a Petro e aos colombianos: “contem conosco para a paz total!”./ AFP

O governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), última guerrilha ativa do país, retomaram negociações de paz com “vontade política plena e ética” na segunda-feira, 21, em Caracas, anunciaram as partes em um comunicado conjunto quase quatro anos depois de o processo ter sido suspenso em 2019 pelo então presidente Iván Duque.

Uma delegação escolhida pelo atual presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e representantes do ELN acordaram “retomar com plena vontade política e ética o processo de diálogo”, diz o documento, como “pedem às pessoas dos territórios rurais e urbanos, que sofrem com a violência e a exclusão, e outros setores da sociedade”.

Isso, acrescenta o texto lido durante um ato público, tem como objetivo “construir a paz a partir de uma democracia com justiça e mudanças tangíveis, urgentes e necessárias que esta mesa acorde”.

Lideranças do ELN, Pablo Beltrán, Carlos Martínez e Otty Patiño se cumprimentam durante rodada de diálogo com o governo colombiano. Foto: Rayner Peña R/ EFE

Este primeiro encontro “está nos dando certezas e a profunda convicção de que vamos alcançar o propósito que nos une: ser filhas e filhos de um mesmo país com mudanças e transformações, mudanças subjetivas que nos levarão a superar dinâmicas de morte”, afirmou o Alto Comissário para a Paz do governo colombiano, Iván Danilo Rueda.

A nota chama atenção para a “necessidade” de “compromissos permanentes e verificáveis que semeiem a certeza de uma nova cultura de paz”.

As duas partes também agradecem “a persistência, o compromisso e a presença” dos países que atuam como garantidores dos diálogos: Cuba, Noruega e Venezuela, sede do primeiro encontro. Em 4 de outubro passado, após uma reunião em Caracas, representantes de Petro e do ELN tinham concordado em restabelecer o processo com sedes rotativas entre as nações garantidoras.

Petro, primeiro presidente de esquerda da Colômbia e ex-guerrilheiro, reativou contatos com o ELN após chegar ao poder em 7 de agosto com o objetivo de retomar as negociações interrompidas em janeiro de 2019 por Duque após um ataque contra uma escola da polícia que deixou 22 mortos, além do agressor.

Os delegados do ELN foram acolhidos durante quatro anos em Cuba. Um comunicado da assessoria de Rueda informou que as partes completarão três semanas de trabalho em Ávila.

‘Honrando a vida’

“Estamos aqui honrando a vida, a vida de tantos seres que não estão mais aqui”, disse Rueda após a reunião. “Assassinados, desaparecidos”, continuou.

O ELN é a última guerrilha reconhecida da Colômbia. Fundada em 1964 por sindicalistas e estudantes simpatizantes de Ernesto “Che” Guevara e da revolução cubana, a organização manteve negociações frustradas com os últimos cinco presidentes do país. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um acordo de paz em 2016 e se tornaram um partido político.

Depois da suspensão dos diálogos, o ELN aumentou seu contingente de 1.800 a 2.500 membros, segundo estimativas oficiais, tendo a infraestrutura energética e as transnacionais na Colômbia principais “alvos militares”.

A guerrilha ELN surgiu em 1964 inspirada na revolução cubana e tem raízes cristãs Foto: REUTERS/Federico Rios

O delegado do ELN, Pablo Beltrán, afirmou nesta segunda-feira que espera que a mesa de diálogo seja um “instrumento de mudança” na Colômbia após a chegada da esquerda ao poder: “Esperamos não falhar”.

“O ELN não assina o que não vai cumprir (...) e cumpre o que assina”, completou Beltrán.

Com presença na fronteira com a Venezuela, o ELN tem menos poder de fogo do que as extintas Farc, mas sua base social, formada por milicianos, é mais ampla, segundo pesquisadores.

O ministro da Defesa da Colômbia, Iván Velásquez, alertou em Bogotá que a retomada das negociações não implica uma “ordem de suspensão das operações” contra esta guerrilha. “Se houver um encontro com alguém que tenha um mandado de prisão, então deve ser capturado (...). Não há cessar-fogo”, disse.

‘Esperança’

“Vemos com esperança o processo que se concretiza hoje. Sem dúvida é um passo importante para se alcançar a paz”, afirmaram os países garantidores em um comunicado, lido pela representante da Noruega.

Em discurso perante uma manifestação de apoiadores em Caracas, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, comemorou a retomada das negociações.

“Estas negociações são uma mensagem de esperança de uma América Latina, de um Caribe, território de paz”, disse Maduro, que retomou este, ao lado de Petro, as relações diplomáticas entre Caracas e Bogotá, rompidas desde 2019.

“Chegou a hora da paz!”, exclamou o presidente socialista, dirigindo-se a Petro e aos colombianos: “contem conosco para a paz total!”./ AFP

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