Governo da Escócia planeja organizar novo referendo de independência em 2023


Mesmo com a rejeição no referendo de 2014, líder escocesa defende que uma nova consulta deve ser feita após as mudanças provocadas pelo Brexit

Por Redação
Atualização:

LONDRES - A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse aos legisladores em Edimburgo nesta terça-feira, 28, que planeja realizar um novo referendo sobre a independência da Escócia em 2023. O governo ainda prometeu tomar medidas legais para garantir uma votação se o governo britânico tentar bloqueá-lo.

Segundo Sturgeon, o governo escocês, liderado por seu Partido Nacional Escocês pró-independência, publicará um projeto descrevendo os planos para a votação da secessão em 19 de outubro de 2023. A pergunta a ser feita será a mesma da primeira votação de independência da Escócia em 2014: “A Escócia deve ser um país independente?”

Os eleitores escoceses rejeitaram a independência em 2014, com 55% dizendo que queriam continuar fazendo parte do Reino Unido.

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A primeira-ministro da Escócia, Nicola Sturgeon, responde a perguntas depois de fazer uma declaração sobre o referendo de independência no Parlamento escocês em Holyrood, em Edimburgo, em 28 de junho de 2022 Foto: ANDY BUCHANAN / AFP

Mas Sturgeon, que lidera o partido e o governo descentralizado na Escócia, diz que é hora de revisitar o assunto por causa das mudanças provocadas pela saída do Reino Unido da União Europeia – um movimento contra a maioria dos escoceses.

“Minha determinação é garantir um processo que permita que o povo da Escócia, seja sim, seja não ou indefinido, expresse suas opiniões em um referendo legal e constitucional para que a opinião da maioria possa ser estabelecida de forma justa e democrática”, disse ela.

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O governo do primeiro-ministro Boris Johnson se opõe a um novo referendo e disse repetidamente que a questão foi resolvida em 2014. Qualquer voto de independência não será juridicamente vinculativo sem a aprovação do governo de Johnson.

Sturgeon disse que a principal autoridade jurídica da Escócia perguntará à Suprema Corte do Reino Unido na terça-feira se o Parlamento escocês tem o poder de legislar por um referendo consultivo sobre a independência.

Mesmo que o referendo avance, uma votação majoritária não tornará a Escócia independente do resto do Reino Unido. “Para que a Escócia se torne independente após um voto de sim, a legislação teria que ser aprovada pelos parlamentos do Reino Unido e da Escócia”, enfatizou Sturgeon.

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Sturgeon sustenta que o sucesso de seu partido nas eleições locais no ano passado lhe dá um mandato para um novo referendo. Embora o Partido Nacional Escocês não tenha conquistado o controle geral no Parlamento escocês, a eleição de um número recorde de legisladores verdes escoceses significa que há uma maioria para um novo voto de independência.

A premiê disse que, se não houver uma maneira legal de o governo escocês realizar um referendo, e se o governo de Johnson se recusar a conceder permissão para tal votação, ela lutará nas próximas eleições gerais do Reino Unido sobre a questão da independência.

Os partidos da oposição criticaram Sturgeon por sua “obsessão” em realizar uma nova votação de independência e dizem que ela deveria se concentrar em questões mais práticas, como enfrentar o aumento do custo de vida.

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Como o País de Gales e a Irlanda do Norte, a Escócia tem seu próprio parlamento e governo descentralizado e faz suas próprias políticas de saúde pública, educação e outros assuntos. Mas o governo do Reino Unido em Londres controla assuntos como defesa e política fiscal./AP e REUTERS

LONDRES - A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse aos legisladores em Edimburgo nesta terça-feira, 28, que planeja realizar um novo referendo sobre a independência da Escócia em 2023. O governo ainda prometeu tomar medidas legais para garantir uma votação se o governo britânico tentar bloqueá-lo.

Segundo Sturgeon, o governo escocês, liderado por seu Partido Nacional Escocês pró-independência, publicará um projeto descrevendo os planos para a votação da secessão em 19 de outubro de 2023. A pergunta a ser feita será a mesma da primeira votação de independência da Escócia em 2014: “A Escócia deve ser um país independente?”

Os eleitores escoceses rejeitaram a independência em 2014, com 55% dizendo que queriam continuar fazendo parte do Reino Unido.

A primeira-ministro da Escócia, Nicola Sturgeon, responde a perguntas depois de fazer uma declaração sobre o referendo de independência no Parlamento escocês em Holyrood, em Edimburgo, em 28 de junho de 2022 Foto: ANDY BUCHANAN / AFP

Mas Sturgeon, que lidera o partido e o governo descentralizado na Escócia, diz que é hora de revisitar o assunto por causa das mudanças provocadas pela saída do Reino Unido da União Europeia – um movimento contra a maioria dos escoceses.

“Minha determinação é garantir um processo que permita que o povo da Escócia, seja sim, seja não ou indefinido, expresse suas opiniões em um referendo legal e constitucional para que a opinião da maioria possa ser estabelecida de forma justa e democrática”, disse ela.

O governo do primeiro-ministro Boris Johnson se opõe a um novo referendo e disse repetidamente que a questão foi resolvida em 2014. Qualquer voto de independência não será juridicamente vinculativo sem a aprovação do governo de Johnson.

Sturgeon disse que a principal autoridade jurídica da Escócia perguntará à Suprema Corte do Reino Unido na terça-feira se o Parlamento escocês tem o poder de legislar por um referendo consultivo sobre a independência.

Mesmo que o referendo avance, uma votação majoritária não tornará a Escócia independente do resto do Reino Unido. “Para que a Escócia se torne independente após um voto de sim, a legislação teria que ser aprovada pelos parlamentos do Reino Unido e da Escócia”, enfatizou Sturgeon.

Sturgeon sustenta que o sucesso de seu partido nas eleições locais no ano passado lhe dá um mandato para um novo referendo. Embora o Partido Nacional Escocês não tenha conquistado o controle geral no Parlamento escocês, a eleição de um número recorde de legisladores verdes escoceses significa que há uma maioria para um novo voto de independência.

A premiê disse que, se não houver uma maneira legal de o governo escocês realizar um referendo, e se o governo de Johnson se recusar a conceder permissão para tal votação, ela lutará nas próximas eleições gerais do Reino Unido sobre a questão da independência.

Os partidos da oposição criticaram Sturgeon por sua “obsessão” em realizar uma nova votação de independência e dizem que ela deveria se concentrar em questões mais práticas, como enfrentar o aumento do custo de vida.

Como o País de Gales e a Irlanda do Norte, a Escócia tem seu próprio parlamento e governo descentralizado e faz suas próprias políticas de saúde pública, educação e outros assuntos. Mas o governo do Reino Unido em Londres controla assuntos como defesa e política fiscal./AP e REUTERS

LONDRES - A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse aos legisladores em Edimburgo nesta terça-feira, 28, que planeja realizar um novo referendo sobre a independência da Escócia em 2023. O governo ainda prometeu tomar medidas legais para garantir uma votação se o governo britânico tentar bloqueá-lo.

Segundo Sturgeon, o governo escocês, liderado por seu Partido Nacional Escocês pró-independência, publicará um projeto descrevendo os planos para a votação da secessão em 19 de outubro de 2023. A pergunta a ser feita será a mesma da primeira votação de independência da Escócia em 2014: “A Escócia deve ser um país independente?”

Os eleitores escoceses rejeitaram a independência em 2014, com 55% dizendo que queriam continuar fazendo parte do Reino Unido.

A primeira-ministro da Escócia, Nicola Sturgeon, responde a perguntas depois de fazer uma declaração sobre o referendo de independência no Parlamento escocês em Holyrood, em Edimburgo, em 28 de junho de 2022 Foto: ANDY BUCHANAN / AFP

Mas Sturgeon, que lidera o partido e o governo descentralizado na Escócia, diz que é hora de revisitar o assunto por causa das mudanças provocadas pela saída do Reino Unido da União Europeia – um movimento contra a maioria dos escoceses.

“Minha determinação é garantir um processo que permita que o povo da Escócia, seja sim, seja não ou indefinido, expresse suas opiniões em um referendo legal e constitucional para que a opinião da maioria possa ser estabelecida de forma justa e democrática”, disse ela.

O governo do primeiro-ministro Boris Johnson se opõe a um novo referendo e disse repetidamente que a questão foi resolvida em 2014. Qualquer voto de independência não será juridicamente vinculativo sem a aprovação do governo de Johnson.

Sturgeon disse que a principal autoridade jurídica da Escócia perguntará à Suprema Corte do Reino Unido na terça-feira se o Parlamento escocês tem o poder de legislar por um referendo consultivo sobre a independência.

Mesmo que o referendo avance, uma votação majoritária não tornará a Escócia independente do resto do Reino Unido. “Para que a Escócia se torne independente após um voto de sim, a legislação teria que ser aprovada pelos parlamentos do Reino Unido e da Escócia”, enfatizou Sturgeon.

Sturgeon sustenta que o sucesso de seu partido nas eleições locais no ano passado lhe dá um mandato para um novo referendo. Embora o Partido Nacional Escocês não tenha conquistado o controle geral no Parlamento escocês, a eleição de um número recorde de legisladores verdes escoceses significa que há uma maioria para um novo voto de independência.

A premiê disse que, se não houver uma maneira legal de o governo escocês realizar um referendo, e se o governo de Johnson se recusar a conceder permissão para tal votação, ela lutará nas próximas eleições gerais do Reino Unido sobre a questão da independência.

Os partidos da oposição criticaram Sturgeon por sua “obsessão” em realizar uma nova votação de independência e dizem que ela deveria se concentrar em questões mais práticas, como enfrentar o aumento do custo de vida.

Como o País de Gales e a Irlanda do Norte, a Escócia tem seu próprio parlamento e governo descentralizado e faz suas próprias políticas de saúde pública, educação e outros assuntos. Mas o governo do Reino Unido em Londres controla assuntos como defesa e política fiscal./AP e REUTERS

LONDRES - A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse aos legisladores em Edimburgo nesta terça-feira, 28, que planeja realizar um novo referendo sobre a independência da Escócia em 2023. O governo ainda prometeu tomar medidas legais para garantir uma votação se o governo britânico tentar bloqueá-lo.

Segundo Sturgeon, o governo escocês, liderado por seu Partido Nacional Escocês pró-independência, publicará um projeto descrevendo os planos para a votação da secessão em 19 de outubro de 2023. A pergunta a ser feita será a mesma da primeira votação de independência da Escócia em 2014: “A Escócia deve ser um país independente?”

Os eleitores escoceses rejeitaram a independência em 2014, com 55% dizendo que queriam continuar fazendo parte do Reino Unido.

A primeira-ministro da Escócia, Nicola Sturgeon, responde a perguntas depois de fazer uma declaração sobre o referendo de independência no Parlamento escocês em Holyrood, em Edimburgo, em 28 de junho de 2022 Foto: ANDY BUCHANAN / AFP

Mas Sturgeon, que lidera o partido e o governo descentralizado na Escócia, diz que é hora de revisitar o assunto por causa das mudanças provocadas pela saída do Reino Unido da União Europeia – um movimento contra a maioria dos escoceses.

“Minha determinação é garantir um processo que permita que o povo da Escócia, seja sim, seja não ou indefinido, expresse suas opiniões em um referendo legal e constitucional para que a opinião da maioria possa ser estabelecida de forma justa e democrática”, disse ela.

O governo do primeiro-ministro Boris Johnson se opõe a um novo referendo e disse repetidamente que a questão foi resolvida em 2014. Qualquer voto de independência não será juridicamente vinculativo sem a aprovação do governo de Johnson.

Sturgeon disse que a principal autoridade jurídica da Escócia perguntará à Suprema Corte do Reino Unido na terça-feira se o Parlamento escocês tem o poder de legislar por um referendo consultivo sobre a independência.

Mesmo que o referendo avance, uma votação majoritária não tornará a Escócia independente do resto do Reino Unido. “Para que a Escócia se torne independente após um voto de sim, a legislação teria que ser aprovada pelos parlamentos do Reino Unido e da Escócia”, enfatizou Sturgeon.

Sturgeon sustenta que o sucesso de seu partido nas eleições locais no ano passado lhe dá um mandato para um novo referendo. Embora o Partido Nacional Escocês não tenha conquistado o controle geral no Parlamento escocês, a eleição de um número recorde de legisladores verdes escoceses significa que há uma maioria para um novo voto de independência.

A premiê disse que, se não houver uma maneira legal de o governo escocês realizar um referendo, e se o governo de Johnson se recusar a conceder permissão para tal votação, ela lutará nas próximas eleições gerais do Reino Unido sobre a questão da independência.

Os partidos da oposição criticaram Sturgeon por sua “obsessão” em realizar uma nova votação de independência e dizem que ela deveria se concentrar em questões mais práticas, como enfrentar o aumento do custo de vida.

Como o País de Gales e a Irlanda do Norte, a Escócia tem seu próprio parlamento e governo descentralizado e faz suas próprias políticas de saúde pública, educação e outros assuntos. Mas o governo do Reino Unido em Londres controla assuntos como defesa e política fiscal./AP e REUTERS

LONDRES - A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse aos legisladores em Edimburgo nesta terça-feira, 28, que planeja realizar um novo referendo sobre a independência da Escócia em 2023. O governo ainda prometeu tomar medidas legais para garantir uma votação se o governo britânico tentar bloqueá-lo.

Segundo Sturgeon, o governo escocês, liderado por seu Partido Nacional Escocês pró-independência, publicará um projeto descrevendo os planos para a votação da secessão em 19 de outubro de 2023. A pergunta a ser feita será a mesma da primeira votação de independência da Escócia em 2014: “A Escócia deve ser um país independente?”

Os eleitores escoceses rejeitaram a independência em 2014, com 55% dizendo que queriam continuar fazendo parte do Reino Unido.

A primeira-ministro da Escócia, Nicola Sturgeon, responde a perguntas depois de fazer uma declaração sobre o referendo de independência no Parlamento escocês em Holyrood, em Edimburgo, em 28 de junho de 2022 Foto: ANDY BUCHANAN / AFP

Mas Sturgeon, que lidera o partido e o governo descentralizado na Escócia, diz que é hora de revisitar o assunto por causa das mudanças provocadas pela saída do Reino Unido da União Europeia – um movimento contra a maioria dos escoceses.

“Minha determinação é garantir um processo que permita que o povo da Escócia, seja sim, seja não ou indefinido, expresse suas opiniões em um referendo legal e constitucional para que a opinião da maioria possa ser estabelecida de forma justa e democrática”, disse ela.

O governo do primeiro-ministro Boris Johnson se opõe a um novo referendo e disse repetidamente que a questão foi resolvida em 2014. Qualquer voto de independência não será juridicamente vinculativo sem a aprovação do governo de Johnson.

Sturgeon disse que a principal autoridade jurídica da Escócia perguntará à Suprema Corte do Reino Unido na terça-feira se o Parlamento escocês tem o poder de legislar por um referendo consultivo sobre a independência.

Mesmo que o referendo avance, uma votação majoritária não tornará a Escócia independente do resto do Reino Unido. “Para que a Escócia se torne independente após um voto de sim, a legislação teria que ser aprovada pelos parlamentos do Reino Unido e da Escócia”, enfatizou Sturgeon.

Sturgeon sustenta que o sucesso de seu partido nas eleições locais no ano passado lhe dá um mandato para um novo referendo. Embora o Partido Nacional Escocês não tenha conquistado o controle geral no Parlamento escocês, a eleição de um número recorde de legisladores verdes escoceses significa que há uma maioria para um novo voto de independência.

A premiê disse que, se não houver uma maneira legal de o governo escocês realizar um referendo, e se o governo de Johnson se recusar a conceder permissão para tal votação, ela lutará nas próximas eleições gerais do Reino Unido sobre a questão da independência.

Os partidos da oposição criticaram Sturgeon por sua “obsessão” em realizar uma nova votação de independência e dizem que ela deveria se concentrar em questões mais práticas, como enfrentar o aumento do custo de vida.

Como o País de Gales e a Irlanda do Norte, a Escócia tem seu próprio parlamento e governo descentralizado e faz suas próprias políticas de saúde pública, educação e outros assuntos. Mas o governo do Reino Unido em Londres controla assuntos como defesa e política fiscal./AP e REUTERS

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