Governo da Venezuela anuncia vitória em eleição no Congresso; oposição denuncia golpe


Governista Luis Parra foi empossado como novo chefe do Parlamento; Juan Guaidó, autointitulado presidente do país, diz que gestão Maduro impediu oposição de votar e comprou deputados

Por Redação

CARACAS - Luis Parra, deputado opositor rival de Juan Guaidó, autoproclamou-se neste domingo, 5, presidente do Parlamento da Venezuela, sem a presença do rival no Palácio Legislativo, o que a oposição denunciou como um "golpe de Estado parlamentar".

Luis Parra, deputado governista, se autoproclamou presidente do Congresso da Venezuela. Foto: Yuri Cortez/AFP

Imagens de Parra prestando juramento com um megafone na tribuna presidencial da Câmara foram exibidas pela TV estatal, a VTV. Ele prometeu "sair desta desgraça", em meio a discussões aos gritos que tornaram o discurso inaudível.

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Guaidó e deputados da maioria opositora legislativa, que não puderam entrar no local devido a bloqueios de policiais e militares, denunciaram que a sessão aconteceu "sem votos ou quórum".

Juan Guaidó tenta romper bloqueio policial e participar de eleição para o Congresso da Venezuela. Foto: Manaure Quintero/Reuters

A eleição de Parra ocorreu após o Congresso da Venezuela, cuja maioria se opõe a Nicolás Maduro, se juntar para eleger uma nova liderança, com previsão de reeleger Guaidó, o que não ocorreu por causa dos bloqueios. O parlamentar é reconhecido por mais de 50 países, entre eles o Brasil, como presidente legítimo da Venezuela.

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Guaidó acusou o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) de oferecer malas de dinheiro a parlamentares para votarem contra ele. Pouco tempo depois do anúncio oficial da eleição de Parra, os EUA disseram que o governo Maduro agiu "contra a vontade do povo e das leis”.

Uma vitória de Guaidó permitiria que a oposição continuasse pressionando pela saída do ditador venezuelano, que se tornou um pária entre as nações do Ocidente por minar a democracia e ser responsável por um catastrófico colapso econômico do país.

Autoridades do governo aparentemente estavam tentando impedir a votação, com policiais e militares bloqueando uma avenida que leva ao Parlamento e barrando a entrada de legisladores de oposição.

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"Nem a ditadura ou o aparato repressivo do Estado podem decidir quem entra”, disse Guaidó, ao lado de uma barricada da polícia a um quarteirão do Congresso. Ele disse que não entraria no palácio legislativo até que todos possam entrar também.

No começo da tarde, vários congressistas disseram que ainda não haviam conseguido entrar. A televisão estatal mostrou imagens de parlamentares socialistas passando sem problemas pelos cordões de segurança.

Eleição fora da Assembleia Nacional

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Mais tarde, Guaidó foi ratificado como presidente do Parlamento por deputados da oposição, na sede de um jornal. "Juro ante Deus e o povo da Venezuela fazer cumprir a Constituição como presidente do Parlamento e presidente encarregado da Venezuela", disse Guaidó após receber o voto de 100 deputados, em uma sessão da qual participaram legisladores inabilitados por acusações penais. Não se sabe se a votação terá validade legal.

Maduro classifica Guaidó como um fantoche dos Estados Unidos e diz que os problemas econômicos do país são decorrência das sanções de Washington, que proíbe que empresas norte-americanas comprem petróleo do país ou façam negócios com o governo.

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Mas ele ainda mantém o poder, apesar da baixa aprovação e do esforço de um ano do governo Trump de tirá-lo do poder. /REUTERS e AFP

CARACAS - Luis Parra, deputado opositor rival de Juan Guaidó, autoproclamou-se neste domingo, 5, presidente do Parlamento da Venezuela, sem a presença do rival no Palácio Legislativo, o que a oposição denunciou como um "golpe de Estado parlamentar".

Luis Parra, deputado governista, se autoproclamou presidente do Congresso da Venezuela. Foto: Yuri Cortez/AFP

Imagens de Parra prestando juramento com um megafone na tribuna presidencial da Câmara foram exibidas pela TV estatal, a VTV. Ele prometeu "sair desta desgraça", em meio a discussões aos gritos que tornaram o discurso inaudível.

Guaidó e deputados da maioria opositora legislativa, que não puderam entrar no local devido a bloqueios de policiais e militares, denunciaram que a sessão aconteceu "sem votos ou quórum".

Juan Guaidó tenta romper bloqueio policial e participar de eleição para o Congresso da Venezuela. Foto: Manaure Quintero/Reuters

A eleição de Parra ocorreu após o Congresso da Venezuela, cuja maioria se opõe a Nicolás Maduro, se juntar para eleger uma nova liderança, com previsão de reeleger Guaidó, o que não ocorreu por causa dos bloqueios. O parlamentar é reconhecido por mais de 50 países, entre eles o Brasil, como presidente legítimo da Venezuela.

Guaidó acusou o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) de oferecer malas de dinheiro a parlamentares para votarem contra ele. Pouco tempo depois do anúncio oficial da eleição de Parra, os EUA disseram que o governo Maduro agiu "contra a vontade do povo e das leis”.

Uma vitória de Guaidó permitiria que a oposição continuasse pressionando pela saída do ditador venezuelano, que se tornou um pária entre as nações do Ocidente por minar a democracia e ser responsável por um catastrófico colapso econômico do país.

Autoridades do governo aparentemente estavam tentando impedir a votação, com policiais e militares bloqueando uma avenida que leva ao Parlamento e barrando a entrada de legisladores de oposição.

"Nem a ditadura ou o aparato repressivo do Estado podem decidir quem entra”, disse Guaidó, ao lado de uma barricada da polícia a um quarteirão do Congresso. Ele disse que não entraria no palácio legislativo até que todos possam entrar também.

No começo da tarde, vários congressistas disseram que ainda não haviam conseguido entrar. A televisão estatal mostrou imagens de parlamentares socialistas passando sem problemas pelos cordões de segurança.

Eleição fora da Assembleia Nacional

Mais tarde, Guaidó foi ratificado como presidente do Parlamento por deputados da oposição, na sede de um jornal. "Juro ante Deus e o povo da Venezuela fazer cumprir a Constituição como presidente do Parlamento e presidente encarregado da Venezuela", disse Guaidó após receber o voto de 100 deputados, em uma sessão da qual participaram legisladores inabilitados por acusações penais. Não se sabe se a votação terá validade legal.

Maduro classifica Guaidó como um fantoche dos Estados Unidos e diz que os problemas econômicos do país são decorrência das sanções de Washington, que proíbe que empresas norte-americanas comprem petróleo do país ou façam negócios com o governo.

Mas ele ainda mantém o poder, apesar da baixa aprovação e do esforço de um ano do governo Trump de tirá-lo do poder. /REUTERS e AFP

CARACAS - Luis Parra, deputado opositor rival de Juan Guaidó, autoproclamou-se neste domingo, 5, presidente do Parlamento da Venezuela, sem a presença do rival no Palácio Legislativo, o que a oposição denunciou como um "golpe de Estado parlamentar".

Luis Parra, deputado governista, se autoproclamou presidente do Congresso da Venezuela. Foto: Yuri Cortez/AFP

Imagens de Parra prestando juramento com um megafone na tribuna presidencial da Câmara foram exibidas pela TV estatal, a VTV. Ele prometeu "sair desta desgraça", em meio a discussões aos gritos que tornaram o discurso inaudível.

Guaidó e deputados da maioria opositora legislativa, que não puderam entrar no local devido a bloqueios de policiais e militares, denunciaram que a sessão aconteceu "sem votos ou quórum".

Juan Guaidó tenta romper bloqueio policial e participar de eleição para o Congresso da Venezuela. Foto: Manaure Quintero/Reuters

A eleição de Parra ocorreu após o Congresso da Venezuela, cuja maioria se opõe a Nicolás Maduro, se juntar para eleger uma nova liderança, com previsão de reeleger Guaidó, o que não ocorreu por causa dos bloqueios. O parlamentar é reconhecido por mais de 50 países, entre eles o Brasil, como presidente legítimo da Venezuela.

Guaidó acusou o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) de oferecer malas de dinheiro a parlamentares para votarem contra ele. Pouco tempo depois do anúncio oficial da eleição de Parra, os EUA disseram que o governo Maduro agiu "contra a vontade do povo e das leis”.

Uma vitória de Guaidó permitiria que a oposição continuasse pressionando pela saída do ditador venezuelano, que se tornou um pária entre as nações do Ocidente por minar a democracia e ser responsável por um catastrófico colapso econômico do país.

Autoridades do governo aparentemente estavam tentando impedir a votação, com policiais e militares bloqueando uma avenida que leva ao Parlamento e barrando a entrada de legisladores de oposição.

"Nem a ditadura ou o aparato repressivo do Estado podem decidir quem entra”, disse Guaidó, ao lado de uma barricada da polícia a um quarteirão do Congresso. Ele disse que não entraria no palácio legislativo até que todos possam entrar também.

No começo da tarde, vários congressistas disseram que ainda não haviam conseguido entrar. A televisão estatal mostrou imagens de parlamentares socialistas passando sem problemas pelos cordões de segurança.

Eleição fora da Assembleia Nacional

Mais tarde, Guaidó foi ratificado como presidente do Parlamento por deputados da oposição, na sede de um jornal. "Juro ante Deus e o povo da Venezuela fazer cumprir a Constituição como presidente do Parlamento e presidente encarregado da Venezuela", disse Guaidó após receber o voto de 100 deputados, em uma sessão da qual participaram legisladores inabilitados por acusações penais. Não se sabe se a votação terá validade legal.

Maduro classifica Guaidó como um fantoche dos Estados Unidos e diz que os problemas econômicos do país são decorrência das sanções de Washington, que proíbe que empresas norte-americanas comprem petróleo do país ou façam negócios com o governo.

Mas ele ainda mantém o poder, apesar da baixa aprovação e do esforço de um ano do governo Trump de tirá-lo do poder. /REUTERS e AFP

CARACAS - Luis Parra, deputado opositor rival de Juan Guaidó, autoproclamou-se neste domingo, 5, presidente do Parlamento da Venezuela, sem a presença do rival no Palácio Legislativo, o que a oposição denunciou como um "golpe de Estado parlamentar".

Luis Parra, deputado governista, se autoproclamou presidente do Congresso da Venezuela. Foto: Yuri Cortez/AFP

Imagens de Parra prestando juramento com um megafone na tribuna presidencial da Câmara foram exibidas pela TV estatal, a VTV. Ele prometeu "sair desta desgraça", em meio a discussões aos gritos que tornaram o discurso inaudível.

Guaidó e deputados da maioria opositora legislativa, que não puderam entrar no local devido a bloqueios de policiais e militares, denunciaram que a sessão aconteceu "sem votos ou quórum".

Juan Guaidó tenta romper bloqueio policial e participar de eleição para o Congresso da Venezuela. Foto: Manaure Quintero/Reuters

A eleição de Parra ocorreu após o Congresso da Venezuela, cuja maioria se opõe a Nicolás Maduro, se juntar para eleger uma nova liderança, com previsão de reeleger Guaidó, o que não ocorreu por causa dos bloqueios. O parlamentar é reconhecido por mais de 50 países, entre eles o Brasil, como presidente legítimo da Venezuela.

Guaidó acusou o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) de oferecer malas de dinheiro a parlamentares para votarem contra ele. Pouco tempo depois do anúncio oficial da eleição de Parra, os EUA disseram que o governo Maduro agiu "contra a vontade do povo e das leis”.

Uma vitória de Guaidó permitiria que a oposição continuasse pressionando pela saída do ditador venezuelano, que se tornou um pária entre as nações do Ocidente por minar a democracia e ser responsável por um catastrófico colapso econômico do país.

Autoridades do governo aparentemente estavam tentando impedir a votação, com policiais e militares bloqueando uma avenida que leva ao Parlamento e barrando a entrada de legisladores de oposição.

"Nem a ditadura ou o aparato repressivo do Estado podem decidir quem entra”, disse Guaidó, ao lado de uma barricada da polícia a um quarteirão do Congresso. Ele disse que não entraria no palácio legislativo até que todos possam entrar também.

No começo da tarde, vários congressistas disseram que ainda não haviam conseguido entrar. A televisão estatal mostrou imagens de parlamentares socialistas passando sem problemas pelos cordões de segurança.

Eleição fora da Assembleia Nacional

Mais tarde, Guaidó foi ratificado como presidente do Parlamento por deputados da oposição, na sede de um jornal. "Juro ante Deus e o povo da Venezuela fazer cumprir a Constituição como presidente do Parlamento e presidente encarregado da Venezuela", disse Guaidó após receber o voto de 100 deputados, em uma sessão da qual participaram legisladores inabilitados por acusações penais. Não se sabe se a votação terá validade legal.

Maduro classifica Guaidó como um fantoche dos Estados Unidos e diz que os problemas econômicos do país são decorrência das sanções de Washington, que proíbe que empresas norte-americanas comprem petróleo do país ou façam negócios com o governo.

Mas ele ainda mantém o poder, apesar da baixa aprovação e do esforço de um ano do governo Trump de tirá-lo do poder. /REUTERS e AFP

CARACAS - Luis Parra, deputado opositor rival de Juan Guaidó, autoproclamou-se neste domingo, 5, presidente do Parlamento da Venezuela, sem a presença do rival no Palácio Legislativo, o que a oposição denunciou como um "golpe de Estado parlamentar".

Luis Parra, deputado governista, se autoproclamou presidente do Congresso da Venezuela. Foto: Yuri Cortez/AFP

Imagens de Parra prestando juramento com um megafone na tribuna presidencial da Câmara foram exibidas pela TV estatal, a VTV. Ele prometeu "sair desta desgraça", em meio a discussões aos gritos que tornaram o discurso inaudível.

Guaidó e deputados da maioria opositora legislativa, que não puderam entrar no local devido a bloqueios de policiais e militares, denunciaram que a sessão aconteceu "sem votos ou quórum".

Juan Guaidó tenta romper bloqueio policial e participar de eleição para o Congresso da Venezuela. Foto: Manaure Quintero/Reuters

A eleição de Parra ocorreu após o Congresso da Venezuela, cuja maioria se opõe a Nicolás Maduro, se juntar para eleger uma nova liderança, com previsão de reeleger Guaidó, o que não ocorreu por causa dos bloqueios. O parlamentar é reconhecido por mais de 50 países, entre eles o Brasil, como presidente legítimo da Venezuela.

Guaidó acusou o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) de oferecer malas de dinheiro a parlamentares para votarem contra ele. Pouco tempo depois do anúncio oficial da eleição de Parra, os EUA disseram que o governo Maduro agiu "contra a vontade do povo e das leis”.

Uma vitória de Guaidó permitiria que a oposição continuasse pressionando pela saída do ditador venezuelano, que se tornou um pária entre as nações do Ocidente por minar a democracia e ser responsável por um catastrófico colapso econômico do país.

Autoridades do governo aparentemente estavam tentando impedir a votação, com policiais e militares bloqueando uma avenida que leva ao Parlamento e barrando a entrada de legisladores de oposição.

"Nem a ditadura ou o aparato repressivo do Estado podem decidir quem entra”, disse Guaidó, ao lado de uma barricada da polícia a um quarteirão do Congresso. Ele disse que não entraria no palácio legislativo até que todos possam entrar também.

No começo da tarde, vários congressistas disseram que ainda não haviam conseguido entrar. A televisão estatal mostrou imagens de parlamentares socialistas passando sem problemas pelos cordões de segurança.

Eleição fora da Assembleia Nacional

Mais tarde, Guaidó foi ratificado como presidente do Parlamento por deputados da oposição, na sede de um jornal. "Juro ante Deus e o povo da Venezuela fazer cumprir a Constituição como presidente do Parlamento e presidente encarregado da Venezuela", disse Guaidó após receber o voto de 100 deputados, em uma sessão da qual participaram legisladores inabilitados por acusações penais. Não se sabe se a votação terá validade legal.

Maduro classifica Guaidó como um fantoche dos Estados Unidos e diz que os problemas econômicos do país são decorrência das sanções de Washington, que proíbe que empresas norte-americanas comprem petróleo do país ou façam negócios com o governo.

Mas ele ainda mantém o poder, apesar da baixa aprovação e do esforço de um ano do governo Trump de tirá-lo do poder. /REUTERS e AFP

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