Governo de Montenegro cai após deputados aprovarem moção de censura


Acordo entre governo e Igreja Ortodoxa da Sérvia criou crise política no país

Por Redação
Atualização:

PODGORICA – O Governo de Montenegro caiu após a aprovação de uma moção de censura votada pelo Parlamento no início deste sábado (horário local), 20, semanas após um acordo assinado com a Igreja Ortodoxa da Sérvia. Os parlamentares aprovaram a moção por 50 votos a 1, e outros 30 boicotaram a sessão.

O acordo assinado pelo primeiro-ministro Dritan Abazovic com a igreja sérvia regulamenta a posição da igreja no país localizado no Mar Adriático. A questão é sensível para uma parte da população do pequeno país de 620 mil habitantes, que se separou da vizinha Sérvia em 2006. A Igreja Ortodoxa Sérvia têm os maiores seguidores em Montenegro, mas a nação está dividida sobre o papel dominante da Igreja e os laços do país com os sérvios.

A votação ocorreu meses depois que outra moção de desconfiança derrubou o governo da coalizão anterior. “Precisamos de eleições e de um governo estável”, declarou o parlamentar Danijel Zivkovic, que apresentou a moção de censura. Os parlamentares ainda podem, no entanto, formar um novo governo sem a necessidade de novas eleições.

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Primeiro-ministro de Montenegro, Dritan Abazovic (centro), ao lado de ministros do governo em coletiva de imprensa após votação de moção de censura neste sábado, 20 Foto: Stevo Vasiljevic / Reuters

O clima de turbulência política em Montenegro começou há semanas, quando o governo assinou um controverso acordo com a Igreja Ortodoxa Sérvia. O acordo abrange uma série de questões, incluindo uma estrutura regulatória para centenas de propriedades da instituição, como igrejas e mosteiros.

Os contrários ao acordo argumentam que não havia necessidade de um tratado especial com a igreja, separado de outras comunidades religiosas. Grupos pró-ocidentais em Montenegro também descreveram o documento como uma ferramenta para a Sérvia e a Rússia aumentarem a influência em Montenegro em meio à guerra na Ucrânia.

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O primeiro-ministro Dritan Abazovic elogiou o acordo como a forma de colocar para trás a longa disputa da igreja sobre a propriedade e outros direitos em Montenegro, e focar em outras questões importantes. Ele esperava que isso ajudasse a aliviar as tensões entre grupos opostos dentro do país, especialmente partidos pró-Sérvia e pró-Ocidente.

O presidente Milo Djukanovic é um oponente ferrenho da IOS e é acusado de querer nacionalizar as propriedades da igreja. Djukanovic, um oponente do primeiro-ministro, usou o acordo para desestabilizar o governo e pressionar por eleições antecipadas.

Não se trata da primeira vez que um governo de Montenegro cai por questões religiosas. O tema é um foco constante de conflito, o que bloqueia o progresso em direção à integração na União Europeia.

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Além disso, o pequeno país tem sido atormentado por disputas de identidade. No ano passado, manifestantes que se autodenominavam “patriotas montenegrinos” tentaram impedir a ascensão ao poder de um novo líder da Igreja Ortodoxa Sérvia em Montenegro. /AFP, AP

PODGORICA – O Governo de Montenegro caiu após a aprovação de uma moção de censura votada pelo Parlamento no início deste sábado (horário local), 20, semanas após um acordo assinado com a Igreja Ortodoxa da Sérvia. Os parlamentares aprovaram a moção por 50 votos a 1, e outros 30 boicotaram a sessão.

O acordo assinado pelo primeiro-ministro Dritan Abazovic com a igreja sérvia regulamenta a posição da igreja no país localizado no Mar Adriático. A questão é sensível para uma parte da população do pequeno país de 620 mil habitantes, que se separou da vizinha Sérvia em 2006. A Igreja Ortodoxa Sérvia têm os maiores seguidores em Montenegro, mas a nação está dividida sobre o papel dominante da Igreja e os laços do país com os sérvios.

A votação ocorreu meses depois que outra moção de desconfiança derrubou o governo da coalizão anterior. “Precisamos de eleições e de um governo estável”, declarou o parlamentar Danijel Zivkovic, que apresentou a moção de censura. Os parlamentares ainda podem, no entanto, formar um novo governo sem a necessidade de novas eleições.

Primeiro-ministro de Montenegro, Dritan Abazovic (centro), ao lado de ministros do governo em coletiva de imprensa após votação de moção de censura neste sábado, 20 Foto: Stevo Vasiljevic / Reuters

O clima de turbulência política em Montenegro começou há semanas, quando o governo assinou um controverso acordo com a Igreja Ortodoxa Sérvia. O acordo abrange uma série de questões, incluindo uma estrutura regulatória para centenas de propriedades da instituição, como igrejas e mosteiros.

Os contrários ao acordo argumentam que não havia necessidade de um tratado especial com a igreja, separado de outras comunidades religiosas. Grupos pró-ocidentais em Montenegro também descreveram o documento como uma ferramenta para a Sérvia e a Rússia aumentarem a influência em Montenegro em meio à guerra na Ucrânia.

O primeiro-ministro Dritan Abazovic elogiou o acordo como a forma de colocar para trás a longa disputa da igreja sobre a propriedade e outros direitos em Montenegro, e focar em outras questões importantes. Ele esperava que isso ajudasse a aliviar as tensões entre grupos opostos dentro do país, especialmente partidos pró-Sérvia e pró-Ocidente.

O presidente Milo Djukanovic é um oponente ferrenho da IOS e é acusado de querer nacionalizar as propriedades da igreja. Djukanovic, um oponente do primeiro-ministro, usou o acordo para desestabilizar o governo e pressionar por eleições antecipadas.

Não se trata da primeira vez que um governo de Montenegro cai por questões religiosas. O tema é um foco constante de conflito, o que bloqueia o progresso em direção à integração na União Europeia.

Além disso, o pequeno país tem sido atormentado por disputas de identidade. No ano passado, manifestantes que se autodenominavam “patriotas montenegrinos” tentaram impedir a ascensão ao poder de um novo líder da Igreja Ortodoxa Sérvia em Montenegro. /AFP, AP

PODGORICA – O Governo de Montenegro caiu após a aprovação de uma moção de censura votada pelo Parlamento no início deste sábado (horário local), 20, semanas após um acordo assinado com a Igreja Ortodoxa da Sérvia. Os parlamentares aprovaram a moção por 50 votos a 1, e outros 30 boicotaram a sessão.

O acordo assinado pelo primeiro-ministro Dritan Abazovic com a igreja sérvia regulamenta a posição da igreja no país localizado no Mar Adriático. A questão é sensível para uma parte da população do pequeno país de 620 mil habitantes, que se separou da vizinha Sérvia em 2006. A Igreja Ortodoxa Sérvia têm os maiores seguidores em Montenegro, mas a nação está dividida sobre o papel dominante da Igreja e os laços do país com os sérvios.

A votação ocorreu meses depois que outra moção de desconfiança derrubou o governo da coalizão anterior. “Precisamos de eleições e de um governo estável”, declarou o parlamentar Danijel Zivkovic, que apresentou a moção de censura. Os parlamentares ainda podem, no entanto, formar um novo governo sem a necessidade de novas eleições.

Primeiro-ministro de Montenegro, Dritan Abazovic (centro), ao lado de ministros do governo em coletiva de imprensa após votação de moção de censura neste sábado, 20 Foto: Stevo Vasiljevic / Reuters

O clima de turbulência política em Montenegro começou há semanas, quando o governo assinou um controverso acordo com a Igreja Ortodoxa Sérvia. O acordo abrange uma série de questões, incluindo uma estrutura regulatória para centenas de propriedades da instituição, como igrejas e mosteiros.

Os contrários ao acordo argumentam que não havia necessidade de um tratado especial com a igreja, separado de outras comunidades religiosas. Grupos pró-ocidentais em Montenegro também descreveram o documento como uma ferramenta para a Sérvia e a Rússia aumentarem a influência em Montenegro em meio à guerra na Ucrânia.

O primeiro-ministro Dritan Abazovic elogiou o acordo como a forma de colocar para trás a longa disputa da igreja sobre a propriedade e outros direitos em Montenegro, e focar em outras questões importantes. Ele esperava que isso ajudasse a aliviar as tensões entre grupos opostos dentro do país, especialmente partidos pró-Sérvia e pró-Ocidente.

O presidente Milo Djukanovic é um oponente ferrenho da IOS e é acusado de querer nacionalizar as propriedades da igreja. Djukanovic, um oponente do primeiro-ministro, usou o acordo para desestabilizar o governo e pressionar por eleições antecipadas.

Não se trata da primeira vez que um governo de Montenegro cai por questões religiosas. O tema é um foco constante de conflito, o que bloqueia o progresso em direção à integração na União Europeia.

Além disso, o pequeno país tem sido atormentado por disputas de identidade. No ano passado, manifestantes que se autodenominavam “patriotas montenegrinos” tentaram impedir a ascensão ao poder de um novo líder da Igreja Ortodoxa Sérvia em Montenegro. /AFP, AP

PODGORICA – O Governo de Montenegro caiu após a aprovação de uma moção de censura votada pelo Parlamento no início deste sábado (horário local), 20, semanas após um acordo assinado com a Igreja Ortodoxa da Sérvia. Os parlamentares aprovaram a moção por 50 votos a 1, e outros 30 boicotaram a sessão.

O acordo assinado pelo primeiro-ministro Dritan Abazovic com a igreja sérvia regulamenta a posição da igreja no país localizado no Mar Adriático. A questão é sensível para uma parte da população do pequeno país de 620 mil habitantes, que se separou da vizinha Sérvia em 2006. A Igreja Ortodoxa Sérvia têm os maiores seguidores em Montenegro, mas a nação está dividida sobre o papel dominante da Igreja e os laços do país com os sérvios.

A votação ocorreu meses depois que outra moção de desconfiança derrubou o governo da coalizão anterior. “Precisamos de eleições e de um governo estável”, declarou o parlamentar Danijel Zivkovic, que apresentou a moção de censura. Os parlamentares ainda podem, no entanto, formar um novo governo sem a necessidade de novas eleições.

Primeiro-ministro de Montenegro, Dritan Abazovic (centro), ao lado de ministros do governo em coletiva de imprensa após votação de moção de censura neste sábado, 20 Foto: Stevo Vasiljevic / Reuters

O clima de turbulência política em Montenegro começou há semanas, quando o governo assinou um controverso acordo com a Igreja Ortodoxa Sérvia. O acordo abrange uma série de questões, incluindo uma estrutura regulatória para centenas de propriedades da instituição, como igrejas e mosteiros.

Os contrários ao acordo argumentam que não havia necessidade de um tratado especial com a igreja, separado de outras comunidades religiosas. Grupos pró-ocidentais em Montenegro também descreveram o documento como uma ferramenta para a Sérvia e a Rússia aumentarem a influência em Montenegro em meio à guerra na Ucrânia.

O primeiro-ministro Dritan Abazovic elogiou o acordo como a forma de colocar para trás a longa disputa da igreja sobre a propriedade e outros direitos em Montenegro, e focar em outras questões importantes. Ele esperava que isso ajudasse a aliviar as tensões entre grupos opostos dentro do país, especialmente partidos pró-Sérvia e pró-Ocidente.

O presidente Milo Djukanovic é um oponente ferrenho da IOS e é acusado de querer nacionalizar as propriedades da igreja. Djukanovic, um oponente do primeiro-ministro, usou o acordo para desestabilizar o governo e pressionar por eleições antecipadas.

Não se trata da primeira vez que um governo de Montenegro cai por questões religiosas. O tema é um foco constante de conflito, o que bloqueia o progresso em direção à integração na União Europeia.

Além disso, o pequeno país tem sido atormentado por disputas de identidade. No ano passado, manifestantes que se autodenominavam “patriotas montenegrinos” tentaram impedir a ascensão ao poder de um novo líder da Igreja Ortodoxa Sérvia em Montenegro. /AFP, AP

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