Óvnis nos céus dos EUA? Pentágono investiga mais de 500 objetos voadores suspeitos


Embora muitos fossem drones ou balões, centenas de voos continuam sem explicação

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos está examinando 510 relatos de observação de óvnis, segundo seu relatório de 2022, divulgado nesta quinta-feira, 12, mais que o triplo do número registrado no ano anterior. Embora muitos fossem drones ou balões, centenas continuam sem explicação.

O relatório do Diretor de Inteligência Nacional (DNI) indica que foram apresentados 247 informes de “fenômenos anômalos não identificados” (UAP, na sigla em inglês) desde junho de 2021, quando foram registrados 144 avistamentos de objetos aéreos suspeitos, que estão sendo analisados.

O documento acrescenta que voltaram a ser examinados outros 119 avistamentos que tinham sido arquivados nos últimos 17 anos, elevando a 510 o total de casos em análise. A maioria dos novos relatos vem de pilotos da Marinha e da Força Aérea, ressalta o informe.

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Uma imagem estática de um vídeo divulgado pelo Departamento de Defesa mostra um encontro em 2004 perto de San Diego entre dois caças F/A-18F da Marinha e um objeto desconhecido Foto: Departamento de Defesa dos EUA via NYT

Deles, cerca de 200 eram balões, drones ou a chamada desordem aérea, que inclui pássaros, fenômenos meteorológicos e sacolas plásticas no ar. Mas outros não têm explicação, segundo o DNI, uma versão não reservada de um relatório entregue ao Congresso.

É nestes que o Pentágono, as agências de Inteligência e a Nasa concentram sua análise, não por preocupação de que se tratem de naves extraterrestres, mas capacidades de espionagem desconhecidas de países rivais.

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“Os UAP continuam representando um risco para a segurança dos voos e representam uma possível ameaça de coleta (de Inteligência) por parte de adversários”, indica o informe. “Alguns destes UAP parecem ter demonstrado características de voo ou capacidades de rendimento incomuns, e requerem uma análise mais profunda”, ressalta.

O documento também assinala que vários destes avistamentos ainda sem explicação poderiam se tratar de fenômenos meteorológicos, sensores defeituosos ou análises equivocadas. “Muitos informes carecem de dados suficientes para atribuir-lhes com certeza (a categoria) UAP”, indica.

O documento do DNI foi elaborado após anos de pressões do Congresso para que a comunidade militar e de Inteligência levasse a sério o que antes se chamavam óvnis (objetos voadores não identificados).

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Em 2020, o Pentágono publicou um vídeo gravado por pilotos da Marinha de objetos que se movimentavam a velocidades incríveis, giravam e desapareciam misteriosamente, algo ainda inexplicado.

“Levamos a sério os informes de incursões no nosso espaço designado, terra, mar ou espaços aéreos, e examinamos cada um”, disse, em nota, o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder./AFP

WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos está examinando 510 relatos de observação de óvnis, segundo seu relatório de 2022, divulgado nesta quinta-feira, 12, mais que o triplo do número registrado no ano anterior. Embora muitos fossem drones ou balões, centenas continuam sem explicação.

O relatório do Diretor de Inteligência Nacional (DNI) indica que foram apresentados 247 informes de “fenômenos anômalos não identificados” (UAP, na sigla em inglês) desde junho de 2021, quando foram registrados 144 avistamentos de objetos aéreos suspeitos, que estão sendo analisados.

O documento acrescenta que voltaram a ser examinados outros 119 avistamentos que tinham sido arquivados nos últimos 17 anos, elevando a 510 o total de casos em análise. A maioria dos novos relatos vem de pilotos da Marinha e da Força Aérea, ressalta o informe.

Uma imagem estática de um vídeo divulgado pelo Departamento de Defesa mostra um encontro em 2004 perto de San Diego entre dois caças F/A-18F da Marinha e um objeto desconhecido Foto: Departamento de Defesa dos EUA via NYT

Deles, cerca de 200 eram balões, drones ou a chamada desordem aérea, que inclui pássaros, fenômenos meteorológicos e sacolas plásticas no ar. Mas outros não têm explicação, segundo o DNI, uma versão não reservada de um relatório entregue ao Congresso.

É nestes que o Pentágono, as agências de Inteligência e a Nasa concentram sua análise, não por preocupação de que se tratem de naves extraterrestres, mas capacidades de espionagem desconhecidas de países rivais.

“Os UAP continuam representando um risco para a segurança dos voos e representam uma possível ameaça de coleta (de Inteligência) por parte de adversários”, indica o informe. “Alguns destes UAP parecem ter demonstrado características de voo ou capacidades de rendimento incomuns, e requerem uma análise mais profunda”, ressalta.

O documento também assinala que vários destes avistamentos ainda sem explicação poderiam se tratar de fenômenos meteorológicos, sensores defeituosos ou análises equivocadas. “Muitos informes carecem de dados suficientes para atribuir-lhes com certeza (a categoria) UAP”, indica.

O documento do DNI foi elaborado após anos de pressões do Congresso para que a comunidade militar e de Inteligência levasse a sério o que antes se chamavam óvnis (objetos voadores não identificados).

Em 2020, o Pentágono publicou um vídeo gravado por pilotos da Marinha de objetos que se movimentavam a velocidades incríveis, giravam e desapareciam misteriosamente, algo ainda inexplicado.

“Levamos a sério os informes de incursões no nosso espaço designado, terra, mar ou espaços aéreos, e examinamos cada um”, disse, em nota, o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder./AFP

WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos está examinando 510 relatos de observação de óvnis, segundo seu relatório de 2022, divulgado nesta quinta-feira, 12, mais que o triplo do número registrado no ano anterior. Embora muitos fossem drones ou balões, centenas continuam sem explicação.

O relatório do Diretor de Inteligência Nacional (DNI) indica que foram apresentados 247 informes de “fenômenos anômalos não identificados” (UAP, na sigla em inglês) desde junho de 2021, quando foram registrados 144 avistamentos de objetos aéreos suspeitos, que estão sendo analisados.

O documento acrescenta que voltaram a ser examinados outros 119 avistamentos que tinham sido arquivados nos últimos 17 anos, elevando a 510 o total de casos em análise. A maioria dos novos relatos vem de pilotos da Marinha e da Força Aérea, ressalta o informe.

Uma imagem estática de um vídeo divulgado pelo Departamento de Defesa mostra um encontro em 2004 perto de San Diego entre dois caças F/A-18F da Marinha e um objeto desconhecido Foto: Departamento de Defesa dos EUA via NYT

Deles, cerca de 200 eram balões, drones ou a chamada desordem aérea, que inclui pássaros, fenômenos meteorológicos e sacolas plásticas no ar. Mas outros não têm explicação, segundo o DNI, uma versão não reservada de um relatório entregue ao Congresso.

É nestes que o Pentágono, as agências de Inteligência e a Nasa concentram sua análise, não por preocupação de que se tratem de naves extraterrestres, mas capacidades de espionagem desconhecidas de países rivais.

“Os UAP continuam representando um risco para a segurança dos voos e representam uma possível ameaça de coleta (de Inteligência) por parte de adversários”, indica o informe. “Alguns destes UAP parecem ter demonstrado características de voo ou capacidades de rendimento incomuns, e requerem uma análise mais profunda”, ressalta.

O documento também assinala que vários destes avistamentos ainda sem explicação poderiam se tratar de fenômenos meteorológicos, sensores defeituosos ou análises equivocadas. “Muitos informes carecem de dados suficientes para atribuir-lhes com certeza (a categoria) UAP”, indica.

O documento do DNI foi elaborado após anos de pressões do Congresso para que a comunidade militar e de Inteligência levasse a sério o que antes se chamavam óvnis (objetos voadores não identificados).

Em 2020, o Pentágono publicou um vídeo gravado por pilotos da Marinha de objetos que se movimentavam a velocidades incríveis, giravam e desapareciam misteriosamente, algo ainda inexplicado.

“Levamos a sério os informes de incursões no nosso espaço designado, terra, mar ou espaços aéreos, e examinamos cada um”, disse, em nota, o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder./AFP

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