Governo espanhol concede anistia a 9 separatistas catalães


Premiê diz que busca abrir etapa de reconciliação com a Catalunha, após a fracassada tentativa de independência em 2017

Por Redação

MADRI - O governo espanhol aprovou nesta terça-feira, 22, o indulto para os nove líderes separatistas catalães presos pela tentativa de secessão de 2017 – uma decisão polêmica, com a qual busca promover a “reconciliação” na Catalunha.

Pouco depois da aprovação, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou que seu governo quer abrir “uma nova etapa de diálogo” e acabar com o “confronto”.

Os nove separatistas foram condenados em outubro de 2019 a penas de 9 a 13 anos de prisão por participação na tentativa fracassada de separar a Catalunha da Espanha.

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Pedro Sanchez diz que seu governoquer abrir uma nova etapa de diálogoe acabar com o confronto Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP

Entre os réus, estão vários ex-membros do governo regional catalão de Carles Puigdemont, a ex-presidente do Parlamento regional e líderes de associações separatistas. A decisão precisa cumprir algumas etapas administrativas, mas deve ser aplicada rapidamente, segundo a imprensa.

Na segunda-feira, Sánchez buscou justificar o indulto, criticado tanto pela direita quanto pelos pró-independência, afirmando que pretende “abrir caminho para a reconciliação” na Catalunha, uma região cujos 7,7 milhões de habitantes continuam profundamente divididos sobre a questão da independência.

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A tentativa de secessão de 2017 foi uma das piores crises políticas desde o fim da ditadura de Francisco Franco em 1975 e ainda afeta a política nacional.

Apesar da proibição da Justiça, o governo catalão, então presidido pelo independentista Carles Puigdemont, organizou um referendo sobre autodeterminação em 1.º de outubro de 2017. A consulta foi marcada por cenas de violência policial.

No dia 27 do mesmo mês, o Parlamento catalão declarou unilateralmente a independência. O governo conservador espanhol respondeu, destituindo o Executivo catalão e colocando a região sob sua tutela. 

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Perseguidos pela Justiça, os líderes separatistas fugiram da Espanha, como Puigdemont, ou foram presos, como o então vice-presidente catalão Oriol Junqueras. Puigdemont e seus ex-conselheiros Toni Comín e Clara Ponsatí, agora deputados do Parlamento Europeu, disseram que os “perdões parciais” devem ser entendidos “como uma resposta (...) aos apelos da comunidade internacional”.

Em uma carta a seus colegas do Parlamento Europeu, Puigemont, Comín e Ponsatí mencionaram uma resolução adotada pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa em Estrasburgo, que pediu à Espanha que considere abandonar os pedidos de extradição contra políticos catalães que vivem no exterior.

A Justiça espanhola acusa Puigdemont e Comín de sedição e desvio de dinheiro, e Ponsatí apenas de sedição. Os independentistas, no poder na Catalunha, exigem uma anistia geral – algo implicaria a eliminação dos crimes cometidos e a realização de um referendo de autodeterminação, possibilidades rejeitada por Madri.

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A direita acusa Sánchez de tentar permanecer no poder, já que seu governo minoritário precisa do apoio dos independentistas no Congresso. A medida de graça é rejeitada por 53% dos espanhóis e aprovada por 68% dos catalães. / AFP

MADRI - O governo espanhol aprovou nesta terça-feira, 22, o indulto para os nove líderes separatistas catalães presos pela tentativa de secessão de 2017 – uma decisão polêmica, com a qual busca promover a “reconciliação” na Catalunha.

Pouco depois da aprovação, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou que seu governo quer abrir “uma nova etapa de diálogo” e acabar com o “confronto”.

Os nove separatistas foram condenados em outubro de 2019 a penas de 9 a 13 anos de prisão por participação na tentativa fracassada de separar a Catalunha da Espanha.

Pedro Sanchez diz que seu governoquer abrir uma nova etapa de diálogoe acabar com o confronto Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP

Entre os réus, estão vários ex-membros do governo regional catalão de Carles Puigdemont, a ex-presidente do Parlamento regional e líderes de associações separatistas. A decisão precisa cumprir algumas etapas administrativas, mas deve ser aplicada rapidamente, segundo a imprensa.

Na segunda-feira, Sánchez buscou justificar o indulto, criticado tanto pela direita quanto pelos pró-independência, afirmando que pretende “abrir caminho para a reconciliação” na Catalunha, uma região cujos 7,7 milhões de habitantes continuam profundamente divididos sobre a questão da independência.

A tentativa de secessão de 2017 foi uma das piores crises políticas desde o fim da ditadura de Francisco Franco em 1975 e ainda afeta a política nacional.

Apesar da proibição da Justiça, o governo catalão, então presidido pelo independentista Carles Puigdemont, organizou um referendo sobre autodeterminação em 1.º de outubro de 2017. A consulta foi marcada por cenas de violência policial.

No dia 27 do mesmo mês, o Parlamento catalão declarou unilateralmente a independência. O governo conservador espanhol respondeu, destituindo o Executivo catalão e colocando a região sob sua tutela. 

Perseguidos pela Justiça, os líderes separatistas fugiram da Espanha, como Puigdemont, ou foram presos, como o então vice-presidente catalão Oriol Junqueras. Puigdemont e seus ex-conselheiros Toni Comín e Clara Ponsatí, agora deputados do Parlamento Europeu, disseram que os “perdões parciais” devem ser entendidos “como uma resposta (...) aos apelos da comunidade internacional”.

Em uma carta a seus colegas do Parlamento Europeu, Puigemont, Comín e Ponsatí mencionaram uma resolução adotada pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa em Estrasburgo, que pediu à Espanha que considere abandonar os pedidos de extradição contra políticos catalães que vivem no exterior.

A Justiça espanhola acusa Puigdemont e Comín de sedição e desvio de dinheiro, e Ponsatí apenas de sedição. Os independentistas, no poder na Catalunha, exigem uma anistia geral – algo implicaria a eliminação dos crimes cometidos e a realização de um referendo de autodeterminação, possibilidades rejeitada por Madri.

A direita acusa Sánchez de tentar permanecer no poder, já que seu governo minoritário precisa do apoio dos independentistas no Congresso. A medida de graça é rejeitada por 53% dos espanhóis e aprovada por 68% dos catalães. / AFP

MADRI - O governo espanhol aprovou nesta terça-feira, 22, o indulto para os nove líderes separatistas catalães presos pela tentativa de secessão de 2017 – uma decisão polêmica, com a qual busca promover a “reconciliação” na Catalunha.

Pouco depois da aprovação, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou que seu governo quer abrir “uma nova etapa de diálogo” e acabar com o “confronto”.

Os nove separatistas foram condenados em outubro de 2019 a penas de 9 a 13 anos de prisão por participação na tentativa fracassada de separar a Catalunha da Espanha.

Pedro Sanchez diz que seu governoquer abrir uma nova etapa de diálogoe acabar com o confronto Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP

Entre os réus, estão vários ex-membros do governo regional catalão de Carles Puigdemont, a ex-presidente do Parlamento regional e líderes de associações separatistas. A decisão precisa cumprir algumas etapas administrativas, mas deve ser aplicada rapidamente, segundo a imprensa.

Na segunda-feira, Sánchez buscou justificar o indulto, criticado tanto pela direita quanto pelos pró-independência, afirmando que pretende “abrir caminho para a reconciliação” na Catalunha, uma região cujos 7,7 milhões de habitantes continuam profundamente divididos sobre a questão da independência.

A tentativa de secessão de 2017 foi uma das piores crises políticas desde o fim da ditadura de Francisco Franco em 1975 e ainda afeta a política nacional.

Apesar da proibição da Justiça, o governo catalão, então presidido pelo independentista Carles Puigdemont, organizou um referendo sobre autodeterminação em 1.º de outubro de 2017. A consulta foi marcada por cenas de violência policial.

No dia 27 do mesmo mês, o Parlamento catalão declarou unilateralmente a independência. O governo conservador espanhol respondeu, destituindo o Executivo catalão e colocando a região sob sua tutela. 

Perseguidos pela Justiça, os líderes separatistas fugiram da Espanha, como Puigdemont, ou foram presos, como o então vice-presidente catalão Oriol Junqueras. Puigdemont e seus ex-conselheiros Toni Comín e Clara Ponsatí, agora deputados do Parlamento Europeu, disseram que os “perdões parciais” devem ser entendidos “como uma resposta (...) aos apelos da comunidade internacional”.

Em uma carta a seus colegas do Parlamento Europeu, Puigemont, Comín e Ponsatí mencionaram uma resolução adotada pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa em Estrasburgo, que pediu à Espanha que considere abandonar os pedidos de extradição contra políticos catalães que vivem no exterior.

A Justiça espanhola acusa Puigdemont e Comín de sedição e desvio de dinheiro, e Ponsatí apenas de sedição. Os independentistas, no poder na Catalunha, exigem uma anistia geral – algo implicaria a eliminação dos crimes cometidos e a realização de um referendo de autodeterminação, possibilidades rejeitada por Madri.

A direita acusa Sánchez de tentar permanecer no poder, já que seu governo minoritário precisa do apoio dos independentistas no Congresso. A medida de graça é rejeitada por 53% dos espanhóis e aprovada por 68% dos catalães. / AFP

MADRI - O governo espanhol aprovou nesta terça-feira, 22, o indulto para os nove líderes separatistas catalães presos pela tentativa de secessão de 2017 – uma decisão polêmica, com a qual busca promover a “reconciliação” na Catalunha.

Pouco depois da aprovação, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou que seu governo quer abrir “uma nova etapa de diálogo” e acabar com o “confronto”.

Os nove separatistas foram condenados em outubro de 2019 a penas de 9 a 13 anos de prisão por participação na tentativa fracassada de separar a Catalunha da Espanha.

Pedro Sanchez diz que seu governoquer abrir uma nova etapa de diálogoe acabar com o confronto Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP

Entre os réus, estão vários ex-membros do governo regional catalão de Carles Puigdemont, a ex-presidente do Parlamento regional e líderes de associações separatistas. A decisão precisa cumprir algumas etapas administrativas, mas deve ser aplicada rapidamente, segundo a imprensa.

Na segunda-feira, Sánchez buscou justificar o indulto, criticado tanto pela direita quanto pelos pró-independência, afirmando que pretende “abrir caminho para a reconciliação” na Catalunha, uma região cujos 7,7 milhões de habitantes continuam profundamente divididos sobre a questão da independência.

A tentativa de secessão de 2017 foi uma das piores crises políticas desde o fim da ditadura de Francisco Franco em 1975 e ainda afeta a política nacional.

Apesar da proibição da Justiça, o governo catalão, então presidido pelo independentista Carles Puigdemont, organizou um referendo sobre autodeterminação em 1.º de outubro de 2017. A consulta foi marcada por cenas de violência policial.

No dia 27 do mesmo mês, o Parlamento catalão declarou unilateralmente a independência. O governo conservador espanhol respondeu, destituindo o Executivo catalão e colocando a região sob sua tutela. 

Perseguidos pela Justiça, os líderes separatistas fugiram da Espanha, como Puigdemont, ou foram presos, como o então vice-presidente catalão Oriol Junqueras. Puigdemont e seus ex-conselheiros Toni Comín e Clara Ponsatí, agora deputados do Parlamento Europeu, disseram que os “perdões parciais” devem ser entendidos “como uma resposta (...) aos apelos da comunidade internacional”.

Em uma carta a seus colegas do Parlamento Europeu, Puigemont, Comín e Ponsatí mencionaram uma resolução adotada pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa em Estrasburgo, que pediu à Espanha que considere abandonar os pedidos de extradição contra políticos catalães que vivem no exterior.

A Justiça espanhola acusa Puigdemont e Comín de sedição e desvio de dinheiro, e Ponsatí apenas de sedição. Os independentistas, no poder na Catalunha, exigem uma anistia geral – algo implicaria a eliminação dos crimes cometidos e a realização de um referendo de autodeterminação, possibilidades rejeitada por Madri.

A direita acusa Sánchez de tentar permanecer no poder, já que seu governo minoritário precisa do apoio dos independentistas no Congresso. A medida de graça é rejeitada por 53% dos espanhóis e aprovada por 68% dos catalães. / AFP

MADRI - O governo espanhol aprovou nesta terça-feira, 22, o indulto para os nove líderes separatistas catalães presos pela tentativa de secessão de 2017 – uma decisão polêmica, com a qual busca promover a “reconciliação” na Catalunha.

Pouco depois da aprovação, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou que seu governo quer abrir “uma nova etapa de diálogo” e acabar com o “confronto”.

Os nove separatistas foram condenados em outubro de 2019 a penas de 9 a 13 anos de prisão por participação na tentativa fracassada de separar a Catalunha da Espanha.

Pedro Sanchez diz que seu governoquer abrir uma nova etapa de diálogoe acabar com o confronto Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP

Entre os réus, estão vários ex-membros do governo regional catalão de Carles Puigdemont, a ex-presidente do Parlamento regional e líderes de associações separatistas. A decisão precisa cumprir algumas etapas administrativas, mas deve ser aplicada rapidamente, segundo a imprensa.

Na segunda-feira, Sánchez buscou justificar o indulto, criticado tanto pela direita quanto pelos pró-independência, afirmando que pretende “abrir caminho para a reconciliação” na Catalunha, uma região cujos 7,7 milhões de habitantes continuam profundamente divididos sobre a questão da independência.

A tentativa de secessão de 2017 foi uma das piores crises políticas desde o fim da ditadura de Francisco Franco em 1975 e ainda afeta a política nacional.

Apesar da proibição da Justiça, o governo catalão, então presidido pelo independentista Carles Puigdemont, organizou um referendo sobre autodeterminação em 1.º de outubro de 2017. A consulta foi marcada por cenas de violência policial.

No dia 27 do mesmo mês, o Parlamento catalão declarou unilateralmente a independência. O governo conservador espanhol respondeu, destituindo o Executivo catalão e colocando a região sob sua tutela. 

Perseguidos pela Justiça, os líderes separatistas fugiram da Espanha, como Puigdemont, ou foram presos, como o então vice-presidente catalão Oriol Junqueras. Puigdemont e seus ex-conselheiros Toni Comín e Clara Ponsatí, agora deputados do Parlamento Europeu, disseram que os “perdões parciais” devem ser entendidos “como uma resposta (...) aos apelos da comunidade internacional”.

Em uma carta a seus colegas do Parlamento Europeu, Puigemont, Comín e Ponsatí mencionaram uma resolução adotada pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa em Estrasburgo, que pediu à Espanha que considere abandonar os pedidos de extradição contra políticos catalães que vivem no exterior.

A Justiça espanhola acusa Puigdemont e Comín de sedição e desvio de dinheiro, e Ponsatí apenas de sedição. Os independentistas, no poder na Catalunha, exigem uma anistia geral – algo implicaria a eliminação dos crimes cometidos e a realização de um referendo de autodeterminação, possibilidades rejeitada por Madri.

A direita acusa Sánchez de tentar permanecer no poder, já que seu governo minoritário precisa do apoio dos independentistas no Congresso. A medida de graça é rejeitada por 53% dos espanhóis e aprovada por 68% dos catalães. / AFP

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