Governo Lula manifesta preocupação com ataques no Equador e monitora sequestro de brasileiro


Embaixada em Quito tenta apurar situação de dono de churrascaria que teria sido levado por uma das organizações criminosas, segundo denúncia do filho; Itamaraty expressa solidariedade ao governo Noboa

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - O governo Luiz Inácio Lula da Silva manifestou nesta terça-feira, dia 9, preocupação e condenou a onda de ataques, sequestros e execuções indiscriminadas contra civis e policiais no Equador. Em nota do Itamaraty, o governo federal expressou solidariedade ao governo presidente Daniel Noboa e ao povo equatoriano. Além disso, a Embaixada do Brasil em Quito monitora a situação do brasileiro Thiago Allan Freitas, que segundo a família foi sequestrado por criminosos no país.

“O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador e manifesta solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques”, disse o comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores.

Até a noite desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores ainda não havia recebido confirmação oficial de autoridades equatorianas sobre o sequestro, mas conduzia uma apuração junto à polícia e ao governo local.

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“O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp)”.

Filho do brasileiro Thiago Allan Freitas pede ajuda em vídeo sobre o sequestro do pai em Guayaquil, no Equador Foto: Reprodução

No entanto, autoridades diplomáticas e consulares brasileiras que atuam no Equador já tratavam o caso como sequestro e mantinham contato em apoio a familiares de Thiago Allan Freitas. A Embaixada do Equador em Brasília, por sua vez, também pediu informações ao Viceministério de Mobilidade Humana, para repassar ao Itamaraty.

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Thiago Allan Freitas é de São Paulo e abriu uma churrascaria em Guayquil, a La Brasa. O filho dele, Gustavo, usou as redes sociais do restaurante para publicar um apelo de ajuda e relatou o sequestro do pai. Segundo ele, os criminosos pedem um resgate de US$ 3 mil.

“Meu pai foi sequestrado pela manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais, por isso recorro a vocês. Ajudem-me com o que tiverem, qualquer valor é muito bem-vindo, que seja 1 dólar ou 2 dólares, porque precisamos de verdade”, disse o jovem, chorando, em vídeo nas redes sociais. “Estamos desesperados e não temos o que fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil mas estão pedindo US$ 3 mil. Recorro a vocês para que ajudem. Muito obrigado.”

Conflito armado

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O presidente Noboa decretou estado de emergência, reconheceu a existência de “conflito armado interno” e autorizou o emprego das Forças Armadas para “neutralizar” 22 facções de narcotraficantes que deflagraram uma onda de ataques em algumas das principais cidades do país. O governo Noboa afirma que o país vivencia atos de terrorismo.

Narcotraficantes sequestraram e executaram policiais a queima roupa e enforcados. Os atos foram gravados e exibidos nas redes sociais. Um grupo criminoso invadiu uma emissora de TV, interrompendo um telejornal ao vivo em Guayaquil, a maior cidade equatoriana. As aulas presenciais foram canceladas em todo o país. O comércio registrou saques e foi fechado.

A onda de ataques ocorreu após a política de endurecerimento na segurança contra o narcotráfico. O governo promoveu uma série de operações em presídios, após a fuga de Adolfo Macías Salazar, o “Fito”, líder de cartel Los Choneros, a maior organização criminosa do país. O paradeiro dele é desconhecido.

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Peru, Colômbia, Chile e Argentina

Outros governos da região também se manifestaram em apoio à institucionalidade e tomaram medidas práticas. O governo do Peru informou que despachou para a fronteira um contigente de policiais da Direção de Operações Especiais. O objetivo é reforçar a segurança na linha de fronteira com o Equador.

O governo do Chile classificou os ataques como uma “grave crise de segurança” e expressou “seu mais enérgico rechaço à violência produzida por grupos relacionados com o crime organizado”. O governo Gabriel Boric cobrou que as ações de resposta respeitem os direitos humanos e a democracia.

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“Apoiamos a institucionalidde equatoriana e enviamos uma mensagem de solidariedade e respaldo a suas autoridades e ao seu povo”, disse a chancelaria chilena. “Esperamos que esta situação se resolva dentro do Estado de Direito e da institucionalidade vigente no Equador, com total apego e respeito à democracia e aos direitos humanos.”

Na mesma linha, a chancelaria colombiana disse apoiar explícita e inequivocamente as instituições democráticas e o Estado de Direito no Equador. O governo Gustavo Petro rechaçou os atos de violência no “país irmão” - como classificou o vizinho. Petro também solidarizou-se com as pessoas afetadas e disse esperar que a segurança e a ordem pública sejam restauradas, em apoio às “autotoridades legítimas”.

O governo Javier Milei também manifestou o “mais firme respaldo” às autoridades e ao povo do Equador. A chancelaria argentina citou Daniel Noboa e sua “luta contra ações do crime organizado que buscam minar o império da lei”.

BRASÍLIA - O governo Luiz Inácio Lula da Silva manifestou nesta terça-feira, dia 9, preocupação e condenou a onda de ataques, sequestros e execuções indiscriminadas contra civis e policiais no Equador. Em nota do Itamaraty, o governo federal expressou solidariedade ao governo presidente Daniel Noboa e ao povo equatoriano. Além disso, a Embaixada do Brasil em Quito monitora a situação do brasileiro Thiago Allan Freitas, que segundo a família foi sequestrado por criminosos no país.

“O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador e manifesta solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques”, disse o comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores.

Até a noite desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores ainda não havia recebido confirmação oficial de autoridades equatorianas sobre o sequestro, mas conduzia uma apuração junto à polícia e ao governo local.

“O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp)”.

Filho do brasileiro Thiago Allan Freitas pede ajuda em vídeo sobre o sequestro do pai em Guayaquil, no Equador Foto: Reprodução

No entanto, autoridades diplomáticas e consulares brasileiras que atuam no Equador já tratavam o caso como sequestro e mantinham contato em apoio a familiares de Thiago Allan Freitas. A Embaixada do Equador em Brasília, por sua vez, também pediu informações ao Viceministério de Mobilidade Humana, para repassar ao Itamaraty.

Thiago Allan Freitas é de São Paulo e abriu uma churrascaria em Guayquil, a La Brasa. O filho dele, Gustavo, usou as redes sociais do restaurante para publicar um apelo de ajuda e relatou o sequestro do pai. Segundo ele, os criminosos pedem um resgate de US$ 3 mil.

“Meu pai foi sequestrado pela manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais, por isso recorro a vocês. Ajudem-me com o que tiverem, qualquer valor é muito bem-vindo, que seja 1 dólar ou 2 dólares, porque precisamos de verdade”, disse o jovem, chorando, em vídeo nas redes sociais. “Estamos desesperados e não temos o que fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil mas estão pedindo US$ 3 mil. Recorro a vocês para que ajudem. Muito obrigado.”

Conflito armado

O presidente Noboa decretou estado de emergência, reconheceu a existência de “conflito armado interno” e autorizou o emprego das Forças Armadas para “neutralizar” 22 facções de narcotraficantes que deflagraram uma onda de ataques em algumas das principais cidades do país. O governo Noboa afirma que o país vivencia atos de terrorismo.

Narcotraficantes sequestraram e executaram policiais a queima roupa e enforcados. Os atos foram gravados e exibidos nas redes sociais. Um grupo criminoso invadiu uma emissora de TV, interrompendo um telejornal ao vivo em Guayaquil, a maior cidade equatoriana. As aulas presenciais foram canceladas em todo o país. O comércio registrou saques e foi fechado.

A onda de ataques ocorreu após a política de endurecerimento na segurança contra o narcotráfico. O governo promoveu uma série de operações em presídios, após a fuga de Adolfo Macías Salazar, o “Fito”, líder de cartel Los Choneros, a maior organização criminosa do país. O paradeiro dele é desconhecido.

Peru, Colômbia, Chile e Argentina

Outros governos da região também se manifestaram em apoio à institucionalidade e tomaram medidas práticas. O governo do Peru informou que despachou para a fronteira um contigente de policiais da Direção de Operações Especiais. O objetivo é reforçar a segurança na linha de fronteira com o Equador.

O governo do Chile classificou os ataques como uma “grave crise de segurança” e expressou “seu mais enérgico rechaço à violência produzida por grupos relacionados com o crime organizado”. O governo Gabriel Boric cobrou que as ações de resposta respeitem os direitos humanos e a democracia.

“Apoiamos a institucionalidde equatoriana e enviamos uma mensagem de solidariedade e respaldo a suas autoridades e ao seu povo”, disse a chancelaria chilena. “Esperamos que esta situação se resolva dentro do Estado de Direito e da institucionalidade vigente no Equador, com total apego e respeito à democracia e aos direitos humanos.”

Na mesma linha, a chancelaria colombiana disse apoiar explícita e inequivocamente as instituições democráticas e o Estado de Direito no Equador. O governo Gustavo Petro rechaçou os atos de violência no “país irmão” - como classificou o vizinho. Petro também solidarizou-se com as pessoas afetadas e disse esperar que a segurança e a ordem pública sejam restauradas, em apoio às “autotoridades legítimas”.

O governo Javier Milei também manifestou o “mais firme respaldo” às autoridades e ao povo do Equador. A chancelaria argentina citou Daniel Noboa e sua “luta contra ações do crime organizado que buscam minar o império da lei”.

BRASÍLIA - O governo Luiz Inácio Lula da Silva manifestou nesta terça-feira, dia 9, preocupação e condenou a onda de ataques, sequestros e execuções indiscriminadas contra civis e policiais no Equador. Em nota do Itamaraty, o governo federal expressou solidariedade ao governo presidente Daniel Noboa e ao povo equatoriano. Além disso, a Embaixada do Brasil em Quito monitora a situação do brasileiro Thiago Allan Freitas, que segundo a família foi sequestrado por criminosos no país.

“O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador e manifesta solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques”, disse o comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores.

Até a noite desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores ainda não havia recebido confirmação oficial de autoridades equatorianas sobre o sequestro, mas conduzia uma apuração junto à polícia e ao governo local.

“O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp)”.

Filho do brasileiro Thiago Allan Freitas pede ajuda em vídeo sobre o sequestro do pai em Guayaquil, no Equador Foto: Reprodução

No entanto, autoridades diplomáticas e consulares brasileiras que atuam no Equador já tratavam o caso como sequestro e mantinham contato em apoio a familiares de Thiago Allan Freitas. A Embaixada do Equador em Brasília, por sua vez, também pediu informações ao Viceministério de Mobilidade Humana, para repassar ao Itamaraty.

Thiago Allan Freitas é de São Paulo e abriu uma churrascaria em Guayquil, a La Brasa. O filho dele, Gustavo, usou as redes sociais do restaurante para publicar um apelo de ajuda e relatou o sequestro do pai. Segundo ele, os criminosos pedem um resgate de US$ 3 mil.

“Meu pai foi sequestrado pela manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais, por isso recorro a vocês. Ajudem-me com o que tiverem, qualquer valor é muito bem-vindo, que seja 1 dólar ou 2 dólares, porque precisamos de verdade”, disse o jovem, chorando, em vídeo nas redes sociais. “Estamos desesperados e não temos o que fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil mas estão pedindo US$ 3 mil. Recorro a vocês para que ajudem. Muito obrigado.”

Conflito armado

O presidente Noboa decretou estado de emergência, reconheceu a existência de “conflito armado interno” e autorizou o emprego das Forças Armadas para “neutralizar” 22 facções de narcotraficantes que deflagraram uma onda de ataques em algumas das principais cidades do país. O governo Noboa afirma que o país vivencia atos de terrorismo.

Narcotraficantes sequestraram e executaram policiais a queima roupa e enforcados. Os atos foram gravados e exibidos nas redes sociais. Um grupo criminoso invadiu uma emissora de TV, interrompendo um telejornal ao vivo em Guayaquil, a maior cidade equatoriana. As aulas presenciais foram canceladas em todo o país. O comércio registrou saques e foi fechado.

A onda de ataques ocorreu após a política de endurecerimento na segurança contra o narcotráfico. O governo promoveu uma série de operações em presídios, após a fuga de Adolfo Macías Salazar, o “Fito”, líder de cartel Los Choneros, a maior organização criminosa do país. O paradeiro dele é desconhecido.

Peru, Colômbia, Chile e Argentina

Outros governos da região também se manifestaram em apoio à institucionalidade e tomaram medidas práticas. O governo do Peru informou que despachou para a fronteira um contigente de policiais da Direção de Operações Especiais. O objetivo é reforçar a segurança na linha de fronteira com o Equador.

O governo do Chile classificou os ataques como uma “grave crise de segurança” e expressou “seu mais enérgico rechaço à violência produzida por grupos relacionados com o crime organizado”. O governo Gabriel Boric cobrou que as ações de resposta respeitem os direitos humanos e a democracia.

“Apoiamos a institucionalidde equatoriana e enviamos uma mensagem de solidariedade e respaldo a suas autoridades e ao seu povo”, disse a chancelaria chilena. “Esperamos que esta situação se resolva dentro do Estado de Direito e da institucionalidade vigente no Equador, com total apego e respeito à democracia e aos direitos humanos.”

Na mesma linha, a chancelaria colombiana disse apoiar explícita e inequivocamente as instituições democráticas e o Estado de Direito no Equador. O governo Gustavo Petro rechaçou os atos de violência no “país irmão” - como classificou o vizinho. Petro também solidarizou-se com as pessoas afetadas e disse esperar que a segurança e a ordem pública sejam restauradas, em apoio às “autotoridades legítimas”.

O governo Javier Milei também manifestou o “mais firme respaldo” às autoridades e ao povo do Equador. A chancelaria argentina citou Daniel Noboa e sua “luta contra ações do crime organizado que buscam minar o império da lei”.

BRASÍLIA - O governo Luiz Inácio Lula da Silva manifestou nesta terça-feira, dia 9, preocupação e condenou a onda de ataques, sequestros e execuções indiscriminadas contra civis e policiais no Equador. Em nota do Itamaraty, o governo federal expressou solidariedade ao governo presidente Daniel Noboa e ao povo equatoriano. Além disso, a Embaixada do Brasil em Quito monitora a situação do brasileiro Thiago Allan Freitas, que segundo a família foi sequestrado por criminosos no país.

“O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador e manifesta solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques”, disse o comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores.

Até a noite desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores ainda não havia recebido confirmação oficial de autoridades equatorianas sobre o sequestro, mas conduzia uma apuração junto à polícia e ao governo local.

“O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp)”.

Filho do brasileiro Thiago Allan Freitas pede ajuda em vídeo sobre o sequestro do pai em Guayaquil, no Equador Foto: Reprodução

No entanto, autoridades diplomáticas e consulares brasileiras que atuam no Equador já tratavam o caso como sequestro e mantinham contato em apoio a familiares de Thiago Allan Freitas. A Embaixada do Equador em Brasília, por sua vez, também pediu informações ao Viceministério de Mobilidade Humana, para repassar ao Itamaraty.

Thiago Allan Freitas é de São Paulo e abriu uma churrascaria em Guayquil, a La Brasa. O filho dele, Gustavo, usou as redes sociais do restaurante para publicar um apelo de ajuda e relatou o sequestro do pai. Segundo ele, os criminosos pedem um resgate de US$ 3 mil.

“Meu pai foi sequestrado pela manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais, por isso recorro a vocês. Ajudem-me com o que tiverem, qualquer valor é muito bem-vindo, que seja 1 dólar ou 2 dólares, porque precisamos de verdade”, disse o jovem, chorando, em vídeo nas redes sociais. “Estamos desesperados e não temos o que fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil mas estão pedindo US$ 3 mil. Recorro a vocês para que ajudem. Muito obrigado.”

Conflito armado

O presidente Noboa decretou estado de emergência, reconheceu a existência de “conflito armado interno” e autorizou o emprego das Forças Armadas para “neutralizar” 22 facções de narcotraficantes que deflagraram uma onda de ataques em algumas das principais cidades do país. O governo Noboa afirma que o país vivencia atos de terrorismo.

Narcotraficantes sequestraram e executaram policiais a queima roupa e enforcados. Os atos foram gravados e exibidos nas redes sociais. Um grupo criminoso invadiu uma emissora de TV, interrompendo um telejornal ao vivo em Guayaquil, a maior cidade equatoriana. As aulas presenciais foram canceladas em todo o país. O comércio registrou saques e foi fechado.

A onda de ataques ocorreu após a política de endurecerimento na segurança contra o narcotráfico. O governo promoveu uma série de operações em presídios, após a fuga de Adolfo Macías Salazar, o “Fito”, líder de cartel Los Choneros, a maior organização criminosa do país. O paradeiro dele é desconhecido.

Peru, Colômbia, Chile e Argentina

Outros governos da região também se manifestaram em apoio à institucionalidade e tomaram medidas práticas. O governo do Peru informou que despachou para a fronteira um contigente de policiais da Direção de Operações Especiais. O objetivo é reforçar a segurança na linha de fronteira com o Equador.

O governo do Chile classificou os ataques como uma “grave crise de segurança” e expressou “seu mais enérgico rechaço à violência produzida por grupos relacionados com o crime organizado”. O governo Gabriel Boric cobrou que as ações de resposta respeitem os direitos humanos e a democracia.

“Apoiamos a institucionalidde equatoriana e enviamos uma mensagem de solidariedade e respaldo a suas autoridades e ao seu povo”, disse a chancelaria chilena. “Esperamos que esta situação se resolva dentro do Estado de Direito e da institucionalidade vigente no Equador, com total apego e respeito à democracia e aos direitos humanos.”

Na mesma linha, a chancelaria colombiana disse apoiar explícita e inequivocamente as instituições democráticas e o Estado de Direito no Equador. O governo Gustavo Petro rechaçou os atos de violência no “país irmão” - como classificou o vizinho. Petro também solidarizou-se com as pessoas afetadas e disse esperar que a segurança e a ordem pública sejam restauradas, em apoio às “autotoridades legítimas”.

O governo Javier Milei também manifestou o “mais firme respaldo” às autoridades e ao povo do Equador. A chancelaria argentina citou Daniel Noboa e sua “luta contra ações do crime organizado que buscam minar o império da lei”.

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