Novos documentos sobre morte de Kennedy dão detalhes da Guerra Fria


Por pressão de CIA e FBI, parte da investigação sobre a morte de JFK em 1963 permanece em sigilo, apesar de Trump ter prometido revelar todo material; entre os temas dos 2,8 mil relatórios divulgados estão tentativas de matar Fidel e influência comunista

Por Cláudia Trevisan, Correspondente e Washington

Documentos sobre o assassinato do presidente John Kennedy divulgados nesta quinta-feira, 26, revelam detalhes das tentativas da CIA de assassinar Fidel Castro, no período em que os EUA tentavam eliminar a influência comunista no continente, no auge da Guerra Fria. Em um deles, espiões americanos discutem a possibilidade de usar agentes biológicos para dizimar a produção agrícola de Cuba.

+ Trump abrirá arquivos sobre JFK

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Muitos dos documentos são relativos à Operação Mongoose, lançada em 1960 para combater o regime de Castro. As informações acabaram relacionadas à morte de JFK em razão da simpatia do assassino Lee Harvey Oswald com a União Soviética e Cuba. Um dos principais mistérios em torno dos fatos ocorridos há quase 54 anos é a visita que Oswald fez ao México, sete semanas antes de disparar contra o presidente do sexto andar de um edifício em Dallas, no Texas.

O presidente e sua mulher, Jackie Kennedy, foram grandes apoiadores das artes. Pouco antes de ele morrer, estava em andamento um projeto para construir o Centro Cultural Nacional em Washington. Dois meses depois de sua morte, Lyndon B. Johnson renomeou o local para Kennedy Foto: The White House/John F. Kennedy Presidential Library via The New York Times
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Nos dias em que esteve no México, Oswald visitou as embaixadas de Cuba e da União Soviética. Antes disso, ele havia vivido na União Soviética e retornado aos EUA casado com uma russa. A Comissão Warren, nomeada pelo Congresso para investigar o caso, concluiu, nos anos 70, que Oswald agiu sozinho e não estava envolvido em uma conspiração para assassinar o presidente. Mas alguns estudiosos continuaram a ter dúvidas sobre suas motivações e aguardavam a liberação dos últimos documentos sobre a morte de JFK para obter respostas. 

+ Arquivos secretos do assassinato de Kennedy estão nas mãos de Trump

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“A muito esperada divulgação dos #JFKFiles ocorrerá amanhã. Tão interessante!”, escreveu o presidente no Twitter na terça-feira. Pouco mais de 24 horas depois, a Casa Branca anunciou que o presidente havia atendido aos pedidos da CIA e do FBI de manter em sigilo alguns dos papéis. Segundo integrantes do governo, sua divulgação permitiria a identificação de informantes da polícia, de agências de inteligência e de atividades conduzidas em conjunto com outros países. 

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O Arquivo Nacional colocou em seu site cópias digitais de 2,8 mil documentos, alguns dos quais com trechos encobertos. A expectativa era a de que o público tivesse acesso a 3,1 mil papéis mantidos em sigilo, além de outros 30 mil que foram parcialmente revelados no passado. A divulgação de todos os documentos até o dia 26 de outubro foi determinada em lei aprovada em 1992 em resposta às teorias conspiratórias alimentadas pelo filme JFK, de Oliver Stone.

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+ Entre muitas teorias, assassinato seria acerto de contas com a máfia

O prazo final poderia ser prorrogado apenas por decisão do presidente. Trump cedeu à pressão do FBI e da CIA, mas determinou que todas as agências apresentem justificativas detalhadas dentro de seis meses para a manutenção do sigilo. Se não forem convincentes, o presidente disse que ordenará a publicidade dos documentos.

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Detalhes sobre a viagem de Oswald ao México são importantes para revelar se há indícios de conspiração com Cuba para assassinar JFK, em retaliação às tentativas da CIA de assassinar Fidel. Também podem revelar falhas do FBI e da CIA, que monitoraram os movimentos de Oswald, mas não identificaram seus planos de matar o presidente americano.

Os dados divulgados revelam a obsessão da comunidade de inteligência dos EUA nos anos 60 por alguns alvos. Além de Cuba, há referências ao acompanhamento do movimento antissegregação liderado por Martin Luther King Jr. e aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Alguns dos arquivos mostram recibos de pagamentos de despesas para a atuação de agentes da CIA em outros países.

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O governo dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira 2.891 documentos sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy no site dos Arquivos Nacionais, mas manteve outros em sigilo por motivos de segurança.

“O público americano espera – e merece – que seu governo proveja o máximo acesso possível aos arquivos do assassinato do presidente John F. Kennedy, para que as pessoas possam ser finalmente informadas por completo sobre todos os aspectos desse momento crucial”, escreveu Trump no memorando em que comunicou sua decisão.

Em seguida, Trump fez a ressalva. “Ao mesmo tempo, departamentos e agências argumentaram que certas informações deveriam continuar a ser protegidas em razão da segurança nacional, da aplicação da lei e de preocupações relativas às relações externas. Eu não tenho escolha – hoje – senão aceitar a ocultação, em vez permitir danos potencialmente irreversíveis à segurança de nossa nação.”

+Acervo: Conheça a história de JFK

Documentos sobre o assassinato do presidente John Kennedy divulgados nesta quinta-feira, 26, revelam detalhes das tentativas da CIA de assassinar Fidel Castro, no período em que os EUA tentavam eliminar a influência comunista no continente, no auge da Guerra Fria. Em um deles, espiões americanos discutem a possibilidade de usar agentes biológicos para dizimar a produção agrícola de Cuba.

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Muitos dos documentos são relativos à Operação Mongoose, lançada em 1960 para combater o regime de Castro. As informações acabaram relacionadas à morte de JFK em razão da simpatia do assassino Lee Harvey Oswald com a União Soviética e Cuba. Um dos principais mistérios em torno dos fatos ocorridos há quase 54 anos é a visita que Oswald fez ao México, sete semanas antes de disparar contra o presidente do sexto andar de um edifício em Dallas, no Texas.

O presidente e sua mulher, Jackie Kennedy, foram grandes apoiadores das artes. Pouco antes de ele morrer, estava em andamento um projeto para construir o Centro Cultural Nacional em Washington. Dois meses depois de sua morte, Lyndon B. Johnson renomeou o local para Kennedy Foto: The White House/John F. Kennedy Presidential Library via The New York Times

Nos dias em que esteve no México, Oswald visitou as embaixadas de Cuba e da União Soviética. Antes disso, ele havia vivido na União Soviética e retornado aos EUA casado com uma russa. A Comissão Warren, nomeada pelo Congresso para investigar o caso, concluiu, nos anos 70, que Oswald agiu sozinho e não estava envolvido em uma conspiração para assassinar o presidente. Mas alguns estudiosos continuaram a ter dúvidas sobre suas motivações e aguardavam a liberação dos últimos documentos sobre a morte de JFK para obter respostas. 

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O Arquivo Nacional colocou em seu site cópias digitais de 2,8 mil documentos, alguns dos quais com trechos encobertos. A expectativa era a de que o público tivesse acesso a 3,1 mil papéis mantidos em sigilo, além de outros 30 mil que foram parcialmente revelados no passado. A divulgação de todos os documentos até o dia 26 de outubro foi determinada em lei aprovada em 1992 em resposta às teorias conspiratórias alimentadas pelo filme JFK, de Oliver Stone.

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O prazo final poderia ser prorrogado apenas por decisão do presidente. Trump cedeu à pressão do FBI e da CIA, mas determinou que todas as agências apresentem justificativas detalhadas dentro de seis meses para a manutenção do sigilo. Se não forem convincentes, o presidente disse que ordenará a publicidade dos documentos.

Detalhes sobre a viagem de Oswald ao México são importantes para revelar se há indícios de conspiração com Cuba para assassinar JFK, em retaliação às tentativas da CIA de assassinar Fidel. Também podem revelar falhas do FBI e da CIA, que monitoraram os movimentos de Oswald, mas não identificaram seus planos de matar o presidente americano.

Os dados divulgados revelam a obsessão da comunidade de inteligência dos EUA nos anos 60 por alguns alvos. Além de Cuba, há referências ao acompanhamento do movimento antissegregação liderado por Martin Luther King Jr. e aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Alguns dos arquivos mostram recibos de pagamentos de despesas para a atuação de agentes da CIA em outros países.

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O governo dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira 2.891 documentos sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy no site dos Arquivos Nacionais, mas manteve outros em sigilo por motivos de segurança.

“O público americano espera – e merece – que seu governo proveja o máximo acesso possível aos arquivos do assassinato do presidente John F. Kennedy, para que as pessoas possam ser finalmente informadas por completo sobre todos os aspectos desse momento crucial”, escreveu Trump no memorando em que comunicou sua decisão.

Em seguida, Trump fez a ressalva. “Ao mesmo tempo, departamentos e agências argumentaram que certas informações deveriam continuar a ser protegidas em razão da segurança nacional, da aplicação da lei e de preocupações relativas às relações externas. Eu não tenho escolha – hoje – senão aceitar a ocultação, em vez permitir danos potencialmente irreversíveis à segurança de nossa nação.”

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Documentos sobre o assassinato do presidente John Kennedy divulgados nesta quinta-feira, 26, revelam detalhes das tentativas da CIA de assassinar Fidel Castro, no período em que os EUA tentavam eliminar a influência comunista no continente, no auge da Guerra Fria. Em um deles, espiões americanos discutem a possibilidade de usar agentes biológicos para dizimar a produção agrícola de Cuba.

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Muitos dos documentos são relativos à Operação Mongoose, lançada em 1960 para combater o regime de Castro. As informações acabaram relacionadas à morte de JFK em razão da simpatia do assassino Lee Harvey Oswald com a União Soviética e Cuba. Um dos principais mistérios em torno dos fatos ocorridos há quase 54 anos é a visita que Oswald fez ao México, sete semanas antes de disparar contra o presidente do sexto andar de um edifício em Dallas, no Texas.

O presidente e sua mulher, Jackie Kennedy, foram grandes apoiadores das artes. Pouco antes de ele morrer, estava em andamento um projeto para construir o Centro Cultural Nacional em Washington. Dois meses depois de sua morte, Lyndon B. Johnson renomeou o local para Kennedy Foto: The White House/John F. Kennedy Presidential Library via The New York Times

Nos dias em que esteve no México, Oswald visitou as embaixadas de Cuba e da União Soviética. Antes disso, ele havia vivido na União Soviética e retornado aos EUA casado com uma russa. A Comissão Warren, nomeada pelo Congresso para investigar o caso, concluiu, nos anos 70, que Oswald agiu sozinho e não estava envolvido em uma conspiração para assassinar o presidente. Mas alguns estudiosos continuaram a ter dúvidas sobre suas motivações e aguardavam a liberação dos últimos documentos sobre a morte de JFK para obter respostas. 

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O Arquivo Nacional colocou em seu site cópias digitais de 2,8 mil documentos, alguns dos quais com trechos encobertos. A expectativa era a de que o público tivesse acesso a 3,1 mil papéis mantidos em sigilo, além de outros 30 mil que foram parcialmente revelados no passado. A divulgação de todos os documentos até o dia 26 de outubro foi determinada em lei aprovada em 1992 em resposta às teorias conspiratórias alimentadas pelo filme JFK, de Oliver Stone.

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O prazo final poderia ser prorrogado apenas por decisão do presidente. Trump cedeu à pressão do FBI e da CIA, mas determinou que todas as agências apresentem justificativas detalhadas dentro de seis meses para a manutenção do sigilo. Se não forem convincentes, o presidente disse que ordenará a publicidade dos documentos.

Detalhes sobre a viagem de Oswald ao México são importantes para revelar se há indícios de conspiração com Cuba para assassinar JFK, em retaliação às tentativas da CIA de assassinar Fidel. Também podem revelar falhas do FBI e da CIA, que monitoraram os movimentos de Oswald, mas não identificaram seus planos de matar o presidente americano.

Os dados divulgados revelam a obsessão da comunidade de inteligência dos EUA nos anos 60 por alguns alvos. Além de Cuba, há referências ao acompanhamento do movimento antissegregação liderado por Martin Luther King Jr. e aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Alguns dos arquivos mostram recibos de pagamentos de despesas para a atuação de agentes da CIA em outros países.

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“O público americano espera – e merece – que seu governo proveja o máximo acesso possível aos arquivos do assassinato do presidente John F. Kennedy, para que as pessoas possam ser finalmente informadas por completo sobre todos os aspectos desse momento crucial”, escreveu Trump no memorando em que comunicou sua decisão.

Em seguida, Trump fez a ressalva. “Ao mesmo tempo, departamentos e agências argumentaram que certas informações deveriam continuar a ser protegidas em razão da segurança nacional, da aplicação da lei e de preocupações relativas às relações externas. Eu não tenho escolha – hoje – senão aceitar a ocultação, em vez permitir danos potencialmente irreversíveis à segurança de nossa nação.”

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O presidente e sua mulher, Jackie Kennedy, foram grandes apoiadores das artes. Pouco antes de ele morrer, estava em andamento um projeto para construir o Centro Cultural Nacional em Washington. Dois meses depois de sua morte, Lyndon B. Johnson renomeou o local para Kennedy Foto: The White House/John F. Kennedy Presidential Library via The New York Times

Nos dias em que esteve no México, Oswald visitou as embaixadas de Cuba e da União Soviética. Antes disso, ele havia vivido na União Soviética e retornado aos EUA casado com uma russa. A Comissão Warren, nomeada pelo Congresso para investigar o caso, concluiu, nos anos 70, que Oswald agiu sozinho e não estava envolvido em uma conspiração para assassinar o presidente. Mas alguns estudiosos continuaram a ter dúvidas sobre suas motivações e aguardavam a liberação dos últimos documentos sobre a morte de JFK para obter respostas. 

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O Arquivo Nacional colocou em seu site cópias digitais de 2,8 mil documentos, alguns dos quais com trechos encobertos. A expectativa era a de que o público tivesse acesso a 3,1 mil papéis mantidos em sigilo, além de outros 30 mil que foram parcialmente revelados no passado. A divulgação de todos os documentos até o dia 26 de outubro foi determinada em lei aprovada em 1992 em resposta às teorias conspiratórias alimentadas pelo filme JFK, de Oliver Stone.

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O prazo final poderia ser prorrogado apenas por decisão do presidente. Trump cedeu à pressão do FBI e da CIA, mas determinou que todas as agências apresentem justificativas detalhadas dentro de seis meses para a manutenção do sigilo. Se não forem convincentes, o presidente disse que ordenará a publicidade dos documentos.

Detalhes sobre a viagem de Oswald ao México são importantes para revelar se há indícios de conspiração com Cuba para assassinar JFK, em retaliação às tentativas da CIA de assassinar Fidel. Também podem revelar falhas do FBI e da CIA, que monitoraram os movimentos de Oswald, mas não identificaram seus planos de matar o presidente americano.

Os dados divulgados revelam a obsessão da comunidade de inteligência dos EUA nos anos 60 por alguns alvos. Além de Cuba, há referências ao acompanhamento do movimento antissegregação liderado por Martin Luther King Jr. e aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Alguns dos arquivos mostram recibos de pagamentos de despesas para a atuação de agentes da CIA em outros países.

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O governo dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira 2.891 documentos sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy no site dos Arquivos Nacionais, mas manteve outros em sigilo por motivos de segurança.

“O público americano espera – e merece – que seu governo proveja o máximo acesso possível aos arquivos do assassinato do presidente John F. Kennedy, para que as pessoas possam ser finalmente informadas por completo sobre todos os aspectos desse momento crucial”, escreveu Trump no memorando em que comunicou sua decisão.

Em seguida, Trump fez a ressalva. “Ao mesmo tempo, departamentos e agências argumentaram que certas informações deveriam continuar a ser protegidas em razão da segurança nacional, da aplicação da lei e de preocupações relativas às relações externas. Eu não tenho escolha – hoje – senão aceitar a ocultação, em vez permitir danos potencialmente irreversíveis à segurança de nossa nação.”

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O presidente e sua mulher, Jackie Kennedy, foram grandes apoiadores das artes. Pouco antes de ele morrer, estava em andamento um projeto para construir o Centro Cultural Nacional em Washington. Dois meses depois de sua morte, Lyndon B. Johnson renomeou o local para Kennedy Foto: The White House/John F. Kennedy Presidential Library via The New York Times

Nos dias em que esteve no México, Oswald visitou as embaixadas de Cuba e da União Soviética. Antes disso, ele havia vivido na União Soviética e retornado aos EUA casado com uma russa. A Comissão Warren, nomeada pelo Congresso para investigar o caso, concluiu, nos anos 70, que Oswald agiu sozinho e não estava envolvido em uma conspiração para assassinar o presidente. Mas alguns estudiosos continuaram a ter dúvidas sobre suas motivações e aguardavam a liberação dos últimos documentos sobre a morte de JFK para obter respostas. 

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Detalhes sobre a viagem de Oswald ao México são importantes para revelar se há indícios de conspiração com Cuba para assassinar JFK, em retaliação às tentativas da CIA de assassinar Fidel. Também podem revelar falhas do FBI e da CIA, que monitoraram os movimentos de Oswald, mas não identificaram seus planos de matar o presidente americano.

Os dados divulgados revelam a obsessão da comunidade de inteligência dos EUA nos anos 60 por alguns alvos. Além de Cuba, há referências ao acompanhamento do movimento antissegregação liderado por Martin Luther King Jr. e aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Alguns dos arquivos mostram recibos de pagamentos de despesas para a atuação de agentes da CIA em outros países.

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“O público americano espera – e merece – que seu governo proveja o máximo acesso possível aos arquivos do assassinato do presidente John F. Kennedy, para que as pessoas possam ser finalmente informadas por completo sobre todos os aspectos desse momento crucial”, escreveu Trump no memorando em que comunicou sua decisão.

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