Grécia confina imigrantes em campos para evitar propagação do coronavírus


País já registrou 331 casos, quatro deles fatais; dezenas de milhares de pessoas moram nos acampamentos, muitos deles superlotados

Por Redação
Atualização:

ATENAS - O governo grego ordenou o confinamento de imigrantes em todos os campos do país na terça-feira, 17, para impedir a propagação do novo coronavírus.

Criança caminha em Moria, campo de refugiados na ilha de Lesbos, na Grécia Foto: Elias Marcou/Reuters

"As visitas de indivíduos ou organizações serão adiadas por 14 dias", disse um comunicado do Ministério de Migração da Grécia. Somente os trabalhadores dos campos estarão autorizados a entrar e os requerentes de asilo só poderão sair em caso de emergência. "A temperatura será medida para todos que chegarem", acrescentou o comunicado.

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Duas vezes por dia, os solicitantes de asilo recebem informações sobre a situação em vários idiomas, afirmou o comunicado.

Dezenas de milhares de imigrantes moram nos campos, muitos deles superlotados, na Grécia continental e nas ilhas do Mar Egeu. Na sexta-feira, a ONG Médicos Sem Fronteiras pediu "a evacuação urgente dos campos" devido às circunstâncias.

Até o momento, a Grécia, com 10,7 milhões de habitantes, registrou 331 casos de coronavírus, quatro deles fatais.

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O país decidiu que todos os viajantes que vierem do exterior ficarão 14 dias em quarentena e que todas as lojas, exceto as que vendem alimentos e itens básicos, serão fechadas a partir de quarta-feira.

Em nota, o consulado da Grécia informou que nenhum caso de coronavírus foi registrado nos centros que acolhem imigrantes e as medidas tomadas visam impedir a disseminação da doença. "A fim de conter a disseminação do coronavírus na comunidade residente nos Centros de Recepção e Identificação de Imigrantes, situados nas ilhas gregas, os quais operam hoje com superlotação, serão adotadas medidas, pela proteção dos imigrantes, que entre outras coisas prevêm que os refugiados que entraram no país após o dia 01.03.2020 não serão acolhidos nos Centros de Recepção e Identificação já existentes, a fim de evitar o risco de contágio do coronavírus. Eles serão transferidos, nos próximos dias, para instalações fechadas localizadas na região continental da Grécia; (com) projetos de desenvolvimento de unidades especiais de saúde dentro destes centros, que contarão com consultórios, locais de isolamento para prevenção e também para o tratamento de eventuais casos confirmados da doença, salientando que, até hoje não foi registrado, dentro dos centros, nenhum caso de contágio por coronavírus; aliás por razões de segurança da saúde pública e dos próprios imigrantes foram suspensas as visitas de pessoas/órgãos bem como quaisquer atividades por parte deles dentro dos Centros de Recepção e Identificação e nas áreas de acolhimento, sendo somente permitida a entrada de funcionários", informa a nota. /AFP

ATENAS - O governo grego ordenou o confinamento de imigrantes em todos os campos do país na terça-feira, 17, para impedir a propagação do novo coronavírus.

Criança caminha em Moria, campo de refugiados na ilha de Lesbos, na Grécia Foto: Elias Marcou/Reuters

"As visitas de indivíduos ou organizações serão adiadas por 14 dias", disse um comunicado do Ministério de Migração da Grécia. Somente os trabalhadores dos campos estarão autorizados a entrar e os requerentes de asilo só poderão sair em caso de emergência. "A temperatura será medida para todos que chegarem", acrescentou o comunicado.

Duas vezes por dia, os solicitantes de asilo recebem informações sobre a situação em vários idiomas, afirmou o comunicado.

Dezenas de milhares de imigrantes moram nos campos, muitos deles superlotados, na Grécia continental e nas ilhas do Mar Egeu. Na sexta-feira, a ONG Médicos Sem Fronteiras pediu "a evacuação urgente dos campos" devido às circunstâncias.

Até o momento, a Grécia, com 10,7 milhões de habitantes, registrou 331 casos de coronavírus, quatro deles fatais.

O país decidiu que todos os viajantes que vierem do exterior ficarão 14 dias em quarentena e que todas as lojas, exceto as que vendem alimentos e itens básicos, serão fechadas a partir de quarta-feira.

Em nota, o consulado da Grécia informou que nenhum caso de coronavírus foi registrado nos centros que acolhem imigrantes e as medidas tomadas visam impedir a disseminação da doença. "A fim de conter a disseminação do coronavírus na comunidade residente nos Centros de Recepção e Identificação de Imigrantes, situados nas ilhas gregas, os quais operam hoje com superlotação, serão adotadas medidas, pela proteção dos imigrantes, que entre outras coisas prevêm que os refugiados que entraram no país após o dia 01.03.2020 não serão acolhidos nos Centros de Recepção e Identificação já existentes, a fim de evitar o risco de contágio do coronavírus. Eles serão transferidos, nos próximos dias, para instalações fechadas localizadas na região continental da Grécia; (com) projetos de desenvolvimento de unidades especiais de saúde dentro destes centros, que contarão com consultórios, locais de isolamento para prevenção e também para o tratamento de eventuais casos confirmados da doença, salientando que, até hoje não foi registrado, dentro dos centros, nenhum caso de contágio por coronavírus; aliás por razões de segurança da saúde pública e dos próprios imigrantes foram suspensas as visitas de pessoas/órgãos bem como quaisquer atividades por parte deles dentro dos Centros de Recepção e Identificação e nas áreas de acolhimento, sendo somente permitida a entrada de funcionários", informa a nota. /AFP

ATENAS - O governo grego ordenou o confinamento de imigrantes em todos os campos do país na terça-feira, 17, para impedir a propagação do novo coronavírus.

Criança caminha em Moria, campo de refugiados na ilha de Lesbos, na Grécia Foto: Elias Marcou/Reuters

"As visitas de indivíduos ou organizações serão adiadas por 14 dias", disse um comunicado do Ministério de Migração da Grécia. Somente os trabalhadores dos campos estarão autorizados a entrar e os requerentes de asilo só poderão sair em caso de emergência. "A temperatura será medida para todos que chegarem", acrescentou o comunicado.

Duas vezes por dia, os solicitantes de asilo recebem informações sobre a situação em vários idiomas, afirmou o comunicado.

Dezenas de milhares de imigrantes moram nos campos, muitos deles superlotados, na Grécia continental e nas ilhas do Mar Egeu. Na sexta-feira, a ONG Médicos Sem Fronteiras pediu "a evacuação urgente dos campos" devido às circunstâncias.

Até o momento, a Grécia, com 10,7 milhões de habitantes, registrou 331 casos de coronavírus, quatro deles fatais.

O país decidiu que todos os viajantes que vierem do exterior ficarão 14 dias em quarentena e que todas as lojas, exceto as que vendem alimentos e itens básicos, serão fechadas a partir de quarta-feira.

Em nota, o consulado da Grécia informou que nenhum caso de coronavírus foi registrado nos centros que acolhem imigrantes e as medidas tomadas visam impedir a disseminação da doença. "A fim de conter a disseminação do coronavírus na comunidade residente nos Centros de Recepção e Identificação de Imigrantes, situados nas ilhas gregas, os quais operam hoje com superlotação, serão adotadas medidas, pela proteção dos imigrantes, que entre outras coisas prevêm que os refugiados que entraram no país após o dia 01.03.2020 não serão acolhidos nos Centros de Recepção e Identificação já existentes, a fim de evitar o risco de contágio do coronavírus. Eles serão transferidos, nos próximos dias, para instalações fechadas localizadas na região continental da Grécia; (com) projetos de desenvolvimento de unidades especiais de saúde dentro destes centros, que contarão com consultórios, locais de isolamento para prevenção e também para o tratamento de eventuais casos confirmados da doença, salientando que, até hoje não foi registrado, dentro dos centros, nenhum caso de contágio por coronavírus; aliás por razões de segurança da saúde pública e dos próprios imigrantes foram suspensas as visitas de pessoas/órgãos bem como quaisquer atividades por parte deles dentro dos Centros de Recepção e Identificação e nas áreas de acolhimento, sendo somente permitida a entrada de funcionários", informa a nota. /AFP

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