Netanyahu diz que Israel irá invadir Rafah mesmo se houver acordo de cessar-fogo


Comentários de líder israelense foram feitos horas antes de o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegar ao país para avançar nas conversações de trégua com o grupo terrorista Hamas

Por Tia Goldenberg

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu nesta terça-feira, 30, lançar uma incursão em Rafah, no sul de Gaza, mesmo que seja alcançado um acordo de trégua. As declarações do primeiro-ministro surgem em um momento em que as negociações de cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas parecem ganhar força.

Os comentários de Netanyahu vieram horas antes de o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegar a Israel para avançar nas conversações de cessar-fogo — que pode ser uma das mais sérias rodadas de negociações entre Israel e o grupo terrorista Hamas desde o início da guerra. A negociação é para liberar reféns, levar ajuda para a população e evitar uma ofensiva israelense em Rafah e os danos potenciais aos civis de lá.

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Netanyahu, porém, disse que Israel iria entrar em Rafah para destruir os batalhões do grupo terrorista Hamas, independentemente de ser alcançado um acordo de trégua para reféns. Os comentários pareciam ter como objetivo apaziguar os seus parceiros de governo nacionalistas, mas não estava claro se teriam alguma influência em qualquer acordo emergente com o grupo terrorista Hamas.

“A ideia de que vamos parar a guerra antes de atingirmos todos os seus objetivos lá está fora de questão”, disse Netanyahu, segundo um comunicado de seu gabinete. “Nós vamos entrar em Rafah e vamos eliminar os batalhões do Hamas lá — com ou sem negociação, para atingir a vitória total.”

Netanyahu tem enfrentando pressão de seus parceiros de governo por não prosseguir com um acordo que possa prever Israel de invadir Rafah, local que o premiê diz ser o último reduto do grupo terrorista Hamas. Seu governo pode ficar sob ameaça se ele aceitar um acordo, porque os membros linha-dura do gabinete exigem um ataque a Rafah.

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Netanyahu diz Israel entrará em Rafah para destruir os batalhões do Hamas, pois acredita que local é o último reduto do grupo terrorista em Gaza.  Foto: AP Photo/Ohad Zwigenberg, Arquivo

O primeiro-ministro reuniu-se nesta terça-feira com um desses parceiros, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de acordo com o gabinete do ministro, que disse que Netanyahu lhe prometeu que “Israel entrará em Rafah, prometeu que não vamos parar a guerra e prometeu que não haverá um acordo imprudente”.

Com mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza abrigados em Rafah, a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, principal aliado de Israel, alertou Israel contra qualquer ofensiva que coloque civis em risco.

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Acordo tem risco interno para Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel discursou nesta terça-feira no Fórum Tikva, um pequeno grupo de famílias de reféns. O fórum indicou que prefere ver o grupo terrorista Hamas esmagado pela liberdade dos seus entes queridos. A maioria das famílias e seus apoiadores têm se manifestado aos milhares toda semana por um acordo que traria os reféns de volta para casa, dizendo que isso deveria ter precedência sobre a ação militar.

A coligação de Netanyahu é composta por partidos religiosos ultranacionalistas e conservadores, e os críticos do líder israelense dizem que a sua tomada de decisões durante a guerra foi motivada por considerações políticas e não por interesses nacionais, uma acusação que Netanyahu nega. O seu governo poderá colapsar se um dos partidos que se opõem a um acordo se retirar, um cenário que Netanyahu tenta evitar, considerando que o seu apoio despencou nas pesquisas de opinião desde o início da guerra.

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Governo de Netanyahu, que já teve queda de popularidade desde o início da guerra, pode ficar sob ameaça se líder aceitar acordo com Hamas, já que membros linha-dura do Gabinete exigem ataque a Rafah. Foto: AP Photo/Hassan Ammar

O Ministro das Finanças Bezalel Smotrich, que lidera o ultranacionalista Partido Religioso Sionista, disse na segunda-feira, 29, que ele buscava “aniquilação total” dos inimigos de Israel, em uma aparente referência ao grupo terrorista Hamas. “Você não pode fazer um trabalho pela metade”, disse em um evento que marcou o fim do feriado da Páscoa.

O atual acordo em discussão, mediado pelos Estados Unidos, Egito e Catar, prevê a libertação de dezenas de reféns em troca de uma suspensão de seis semanas dos combates como parte de uma fase inicial, de acordo com uma autoridade egípcia e meios de comunicação israelenses. Centenas de prisioneiros palestinos detidos por Israel também seriam libertados, alguns deles cumprindo penas longas.

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Blinken, que deve encontrar líderes regionais na Arábia Saudita e na Jordânia antes de aterrisar em Tel Aviv mais tarde nesta terça-feira, pediu ao grupo terrorista Hamas na segunda-feira que aceite a última proposta, chamando-a de “extraordinária generosa” da parte de Israel.

Mas permanece um ponto de discórdia sobre o que acontecerá a seguir. O grupo terrorista Hamas exigiu garantias de que uma eventual libertação de todos os reféns traga o fim completo ao ataque de quase sete meses de Israel a Gaza e à retirada das suas tropas do território devastado. Israel ofereceu uma pausa prolongada, prometendo retomar a sua ofensiva assim que a primeira fase do acordo terminar. A questão obstruiu repetidamente os esforços dos mediadores durante meses de conversações.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu nesta terça-feira, 30, lançar uma incursão em Rafah, no sul de Gaza, mesmo que seja alcançado um acordo de trégua. As declarações do primeiro-ministro surgem em um momento em que as negociações de cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas parecem ganhar força.

Os comentários de Netanyahu vieram horas antes de o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegar a Israel para avançar nas conversações de cessar-fogo — que pode ser uma das mais sérias rodadas de negociações entre Israel e o grupo terrorista Hamas desde o início da guerra. A negociação é para liberar reféns, levar ajuda para a população e evitar uma ofensiva israelense em Rafah e os danos potenciais aos civis de lá.

Netanyahu, porém, disse que Israel iria entrar em Rafah para destruir os batalhões do grupo terrorista Hamas, independentemente de ser alcançado um acordo de trégua para reféns. Os comentários pareciam ter como objetivo apaziguar os seus parceiros de governo nacionalistas, mas não estava claro se teriam alguma influência em qualquer acordo emergente com o grupo terrorista Hamas.

“A ideia de que vamos parar a guerra antes de atingirmos todos os seus objetivos lá está fora de questão”, disse Netanyahu, segundo um comunicado de seu gabinete. “Nós vamos entrar em Rafah e vamos eliminar os batalhões do Hamas lá — com ou sem negociação, para atingir a vitória total.”

Netanyahu tem enfrentando pressão de seus parceiros de governo por não prosseguir com um acordo que possa prever Israel de invadir Rafah, local que o premiê diz ser o último reduto do grupo terrorista Hamas. Seu governo pode ficar sob ameaça se ele aceitar um acordo, porque os membros linha-dura do gabinete exigem um ataque a Rafah.

Netanyahu diz Israel entrará em Rafah para destruir os batalhões do Hamas, pois acredita que local é o último reduto do grupo terrorista em Gaza.  Foto: AP Photo/Ohad Zwigenberg, Arquivo

O primeiro-ministro reuniu-se nesta terça-feira com um desses parceiros, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de acordo com o gabinete do ministro, que disse que Netanyahu lhe prometeu que “Israel entrará em Rafah, prometeu que não vamos parar a guerra e prometeu que não haverá um acordo imprudente”.

Com mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza abrigados em Rafah, a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, principal aliado de Israel, alertou Israel contra qualquer ofensiva que coloque civis em risco.

Acordo tem risco interno para Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel discursou nesta terça-feira no Fórum Tikva, um pequeno grupo de famílias de reféns. O fórum indicou que prefere ver o grupo terrorista Hamas esmagado pela liberdade dos seus entes queridos. A maioria das famílias e seus apoiadores têm se manifestado aos milhares toda semana por um acordo que traria os reféns de volta para casa, dizendo que isso deveria ter precedência sobre a ação militar.

A coligação de Netanyahu é composta por partidos religiosos ultranacionalistas e conservadores, e os críticos do líder israelense dizem que a sua tomada de decisões durante a guerra foi motivada por considerações políticas e não por interesses nacionais, uma acusação que Netanyahu nega. O seu governo poderá colapsar se um dos partidos que se opõem a um acordo se retirar, um cenário que Netanyahu tenta evitar, considerando que o seu apoio despencou nas pesquisas de opinião desde o início da guerra.

Governo de Netanyahu, que já teve queda de popularidade desde o início da guerra, pode ficar sob ameaça se líder aceitar acordo com Hamas, já que membros linha-dura do Gabinete exigem ataque a Rafah. Foto: AP Photo/Hassan Ammar

O Ministro das Finanças Bezalel Smotrich, que lidera o ultranacionalista Partido Religioso Sionista, disse na segunda-feira, 29, que ele buscava “aniquilação total” dos inimigos de Israel, em uma aparente referência ao grupo terrorista Hamas. “Você não pode fazer um trabalho pela metade”, disse em um evento que marcou o fim do feriado da Páscoa.

O atual acordo em discussão, mediado pelos Estados Unidos, Egito e Catar, prevê a libertação de dezenas de reféns em troca de uma suspensão de seis semanas dos combates como parte de uma fase inicial, de acordo com uma autoridade egípcia e meios de comunicação israelenses. Centenas de prisioneiros palestinos detidos por Israel também seriam libertados, alguns deles cumprindo penas longas.

Blinken, que deve encontrar líderes regionais na Arábia Saudita e na Jordânia antes de aterrisar em Tel Aviv mais tarde nesta terça-feira, pediu ao grupo terrorista Hamas na segunda-feira que aceite a última proposta, chamando-a de “extraordinária generosa” da parte de Israel.

Mas permanece um ponto de discórdia sobre o que acontecerá a seguir. O grupo terrorista Hamas exigiu garantias de que uma eventual libertação de todos os reféns traga o fim completo ao ataque de quase sete meses de Israel a Gaza e à retirada das suas tropas do território devastado. Israel ofereceu uma pausa prolongada, prometendo retomar a sua ofensiva assim que a primeira fase do acordo terminar. A questão obstruiu repetidamente os esforços dos mediadores durante meses de conversações.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu nesta terça-feira, 30, lançar uma incursão em Rafah, no sul de Gaza, mesmo que seja alcançado um acordo de trégua. As declarações do primeiro-ministro surgem em um momento em que as negociações de cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas parecem ganhar força.

Os comentários de Netanyahu vieram horas antes de o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegar a Israel para avançar nas conversações de cessar-fogo — que pode ser uma das mais sérias rodadas de negociações entre Israel e o grupo terrorista Hamas desde o início da guerra. A negociação é para liberar reféns, levar ajuda para a população e evitar uma ofensiva israelense em Rafah e os danos potenciais aos civis de lá.

Netanyahu, porém, disse que Israel iria entrar em Rafah para destruir os batalhões do grupo terrorista Hamas, independentemente de ser alcançado um acordo de trégua para reféns. Os comentários pareciam ter como objetivo apaziguar os seus parceiros de governo nacionalistas, mas não estava claro se teriam alguma influência em qualquer acordo emergente com o grupo terrorista Hamas.

“A ideia de que vamos parar a guerra antes de atingirmos todos os seus objetivos lá está fora de questão”, disse Netanyahu, segundo um comunicado de seu gabinete. “Nós vamos entrar em Rafah e vamos eliminar os batalhões do Hamas lá — com ou sem negociação, para atingir a vitória total.”

Netanyahu tem enfrentando pressão de seus parceiros de governo por não prosseguir com um acordo que possa prever Israel de invadir Rafah, local que o premiê diz ser o último reduto do grupo terrorista Hamas. Seu governo pode ficar sob ameaça se ele aceitar um acordo, porque os membros linha-dura do gabinete exigem um ataque a Rafah.

Netanyahu diz Israel entrará em Rafah para destruir os batalhões do Hamas, pois acredita que local é o último reduto do grupo terrorista em Gaza.  Foto: AP Photo/Ohad Zwigenberg, Arquivo

O primeiro-ministro reuniu-se nesta terça-feira com um desses parceiros, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de acordo com o gabinete do ministro, que disse que Netanyahu lhe prometeu que “Israel entrará em Rafah, prometeu que não vamos parar a guerra e prometeu que não haverá um acordo imprudente”.

Com mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza abrigados em Rafah, a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, principal aliado de Israel, alertou Israel contra qualquer ofensiva que coloque civis em risco.

Acordo tem risco interno para Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel discursou nesta terça-feira no Fórum Tikva, um pequeno grupo de famílias de reféns. O fórum indicou que prefere ver o grupo terrorista Hamas esmagado pela liberdade dos seus entes queridos. A maioria das famílias e seus apoiadores têm se manifestado aos milhares toda semana por um acordo que traria os reféns de volta para casa, dizendo que isso deveria ter precedência sobre a ação militar.

A coligação de Netanyahu é composta por partidos religiosos ultranacionalistas e conservadores, e os críticos do líder israelense dizem que a sua tomada de decisões durante a guerra foi motivada por considerações políticas e não por interesses nacionais, uma acusação que Netanyahu nega. O seu governo poderá colapsar se um dos partidos que se opõem a um acordo se retirar, um cenário que Netanyahu tenta evitar, considerando que o seu apoio despencou nas pesquisas de opinião desde o início da guerra.

Governo de Netanyahu, que já teve queda de popularidade desde o início da guerra, pode ficar sob ameaça se líder aceitar acordo com Hamas, já que membros linha-dura do Gabinete exigem ataque a Rafah. Foto: AP Photo/Hassan Ammar

O Ministro das Finanças Bezalel Smotrich, que lidera o ultranacionalista Partido Religioso Sionista, disse na segunda-feira, 29, que ele buscava “aniquilação total” dos inimigos de Israel, em uma aparente referência ao grupo terrorista Hamas. “Você não pode fazer um trabalho pela metade”, disse em um evento que marcou o fim do feriado da Páscoa.

O atual acordo em discussão, mediado pelos Estados Unidos, Egito e Catar, prevê a libertação de dezenas de reféns em troca de uma suspensão de seis semanas dos combates como parte de uma fase inicial, de acordo com uma autoridade egípcia e meios de comunicação israelenses. Centenas de prisioneiros palestinos detidos por Israel também seriam libertados, alguns deles cumprindo penas longas.

Blinken, que deve encontrar líderes regionais na Arábia Saudita e na Jordânia antes de aterrisar em Tel Aviv mais tarde nesta terça-feira, pediu ao grupo terrorista Hamas na segunda-feira que aceite a última proposta, chamando-a de “extraordinária generosa” da parte de Israel.

Mas permanece um ponto de discórdia sobre o que acontecerá a seguir. O grupo terrorista Hamas exigiu garantias de que uma eventual libertação de todos os reféns traga o fim completo ao ataque de quase sete meses de Israel a Gaza e à retirada das suas tropas do território devastado. Israel ofereceu uma pausa prolongada, prometendo retomar a sua ofensiva assim que a primeira fase do acordo terminar. A questão obstruiu repetidamente os esforços dos mediadores durante meses de conversações.

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