Chefe de política externa da UE sugere que EUA reduzam fornecimento de armas a Israel


Josep Borrell questionou o alto número de mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza e afirmou que o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, não escuta os líderes ocidentais

Por Redação

BRUXELAS - O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou nesta segunda-feira, 12, que os Estados Unidos e outros países ocidentais deveriam fornecer menos armas a Israel, por conta do aumento do número de mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza.

“Quantas vezes você ouviu os líderes ou ministros das Relações Exteriores mais proeminentes do mundo dizerem que muitas pessoas estão sendo mortas?”, Borrell perguntou durante uma entrevista coletiva em Bruxelas. “Bem, se você acredita que muitas pessoas estão sendo mortas, talvez deva fornecer menos armas para evitar que tantas pessoas sejam mortas.”

Borrell disse que as conversas diplomáticas anteriores não tiveram sucesso porque “Netanyahu não ouve ninguém”.

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O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, participou de uma entrevista coletiva em Bruxelas, nesta segunda-feira, 12 Foto: Johanna Geron/Reuters

“Todo mundo vai a Tel Aviv implorando: ‘Por favor, não faça isso, proteja os civis, não mate tantos’”, disse Borrell. “Quantos são demais? Qual é o padrão?”

O diplomata também zombou do objetivo declarado do governo israelense de retirar os civis palestinos da cidade de Rafah antes de uma operação militar mais abrangente das Forças de Defesa de Israel (FDI). Tel-Aviv já declarou que a cidade do enclave palestino que faz fronteira com o Egito é o próximo alvo militar.

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“Eles vão retirar os palestinos. Para onde? Para a lua?” Borrell disse. “Para onde eles vão deslocar essas pessoas?”

A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro após terroristas do Hamas invadirem o território israelense, matando 1.200 pessoas, no maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, tropas israelenses iniciaram uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, mais de 28 mil civis palestinos já morreram desde o inicio da guerra.

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Tribunal holandês suspende exportação de peças de avião

A discussão sobre o fornecimento de armas a Tel-Aviv atingiu diversos países europeus. Nesta segunda-feira, 12, um tribunal holandês ordenou que o governo suspendesse a exportação de peças para a construção de caças F-35 para Israel, citando um claro risco de violações do direito internacional.

Um trio de organizações de direitos humanos protocolou uma ação civil contra a Holanda em dezembro, argumentando que as autoridades precisavam reavaliar os negócios com os israelenses.

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“É inegável que existe um risco claro de que as peças exportadas do F-35 sejam usadas em graves violações do direito humanitário internacional”, disse o juiz Bas Boele ao ler a decisão, provocando aplausos de várias pessoas no tribunal./com AP e W.Post

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, participa de uma coletiva de imprensa em Amsterdã, Holanda  Foto: Laurens Van Putten/AFP

BRUXELAS - O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou nesta segunda-feira, 12, que os Estados Unidos e outros países ocidentais deveriam fornecer menos armas a Israel, por conta do aumento do número de mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza.

“Quantas vezes você ouviu os líderes ou ministros das Relações Exteriores mais proeminentes do mundo dizerem que muitas pessoas estão sendo mortas?”, Borrell perguntou durante uma entrevista coletiva em Bruxelas. “Bem, se você acredita que muitas pessoas estão sendo mortas, talvez deva fornecer menos armas para evitar que tantas pessoas sejam mortas.”

Borrell disse que as conversas diplomáticas anteriores não tiveram sucesso porque “Netanyahu não ouve ninguém”.

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, participou de uma entrevista coletiva em Bruxelas, nesta segunda-feira, 12 Foto: Johanna Geron/Reuters

“Todo mundo vai a Tel Aviv implorando: ‘Por favor, não faça isso, proteja os civis, não mate tantos’”, disse Borrell. “Quantos são demais? Qual é o padrão?”

O diplomata também zombou do objetivo declarado do governo israelense de retirar os civis palestinos da cidade de Rafah antes de uma operação militar mais abrangente das Forças de Defesa de Israel (FDI). Tel-Aviv já declarou que a cidade do enclave palestino que faz fronteira com o Egito é o próximo alvo militar.

“Eles vão retirar os palestinos. Para onde? Para a lua?” Borrell disse. “Para onde eles vão deslocar essas pessoas?”

A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro após terroristas do Hamas invadirem o território israelense, matando 1.200 pessoas, no maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, tropas israelenses iniciaram uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, mais de 28 mil civis palestinos já morreram desde o inicio da guerra.

Tribunal holandês suspende exportação de peças de avião

A discussão sobre o fornecimento de armas a Tel-Aviv atingiu diversos países europeus. Nesta segunda-feira, 12, um tribunal holandês ordenou que o governo suspendesse a exportação de peças para a construção de caças F-35 para Israel, citando um claro risco de violações do direito internacional.

Um trio de organizações de direitos humanos protocolou uma ação civil contra a Holanda em dezembro, argumentando que as autoridades precisavam reavaliar os negócios com os israelenses.

“É inegável que existe um risco claro de que as peças exportadas do F-35 sejam usadas em graves violações do direito humanitário internacional”, disse o juiz Bas Boele ao ler a decisão, provocando aplausos de várias pessoas no tribunal./com AP e W.Post

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, participa de uma coletiva de imprensa em Amsterdã, Holanda  Foto: Laurens Van Putten/AFP

BRUXELAS - O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou nesta segunda-feira, 12, que os Estados Unidos e outros países ocidentais deveriam fornecer menos armas a Israel, por conta do aumento do número de mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza.

“Quantas vezes você ouviu os líderes ou ministros das Relações Exteriores mais proeminentes do mundo dizerem que muitas pessoas estão sendo mortas?”, Borrell perguntou durante uma entrevista coletiva em Bruxelas. “Bem, se você acredita que muitas pessoas estão sendo mortas, talvez deva fornecer menos armas para evitar que tantas pessoas sejam mortas.”

Borrell disse que as conversas diplomáticas anteriores não tiveram sucesso porque “Netanyahu não ouve ninguém”.

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, participou de uma entrevista coletiva em Bruxelas, nesta segunda-feira, 12 Foto: Johanna Geron/Reuters

“Todo mundo vai a Tel Aviv implorando: ‘Por favor, não faça isso, proteja os civis, não mate tantos’”, disse Borrell. “Quantos são demais? Qual é o padrão?”

O diplomata também zombou do objetivo declarado do governo israelense de retirar os civis palestinos da cidade de Rafah antes de uma operação militar mais abrangente das Forças de Defesa de Israel (FDI). Tel-Aviv já declarou que a cidade do enclave palestino que faz fronteira com o Egito é o próximo alvo militar.

“Eles vão retirar os palestinos. Para onde? Para a lua?” Borrell disse. “Para onde eles vão deslocar essas pessoas?”

A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro após terroristas do Hamas invadirem o território israelense, matando 1.200 pessoas, no maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, tropas israelenses iniciaram uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, mais de 28 mil civis palestinos já morreram desde o inicio da guerra.

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A discussão sobre o fornecimento de armas a Tel-Aviv atingiu diversos países europeus. Nesta segunda-feira, 12, um tribunal holandês ordenou que o governo suspendesse a exportação de peças para a construção de caças F-35 para Israel, citando um claro risco de violações do direito internacional.

Um trio de organizações de direitos humanos protocolou uma ação civil contra a Holanda em dezembro, argumentando que as autoridades precisavam reavaliar os negócios com os israelenses.

“É inegável que existe um risco claro de que as peças exportadas do F-35 sejam usadas em graves violações do direito humanitário internacional”, disse o juiz Bas Boele ao ler a decisão, provocando aplausos de várias pessoas no tribunal./com AP e W.Post

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, participa de uma coletiva de imprensa em Amsterdã, Holanda  Foto: Laurens Van Putten/AFP

BRUXELAS - O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou nesta segunda-feira, 12, que os Estados Unidos e outros países ocidentais deveriam fornecer menos armas a Israel, por conta do aumento do número de mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza.

“Quantas vezes você ouviu os líderes ou ministros das Relações Exteriores mais proeminentes do mundo dizerem que muitas pessoas estão sendo mortas?”, Borrell perguntou durante uma entrevista coletiva em Bruxelas. “Bem, se você acredita que muitas pessoas estão sendo mortas, talvez deva fornecer menos armas para evitar que tantas pessoas sejam mortas.”

Borrell disse que as conversas diplomáticas anteriores não tiveram sucesso porque “Netanyahu não ouve ninguém”.

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, participou de uma entrevista coletiva em Bruxelas, nesta segunda-feira, 12 Foto: Johanna Geron/Reuters

“Todo mundo vai a Tel Aviv implorando: ‘Por favor, não faça isso, proteja os civis, não mate tantos’”, disse Borrell. “Quantos são demais? Qual é o padrão?”

O diplomata também zombou do objetivo declarado do governo israelense de retirar os civis palestinos da cidade de Rafah antes de uma operação militar mais abrangente das Forças de Defesa de Israel (FDI). Tel-Aviv já declarou que a cidade do enclave palestino que faz fronteira com o Egito é o próximo alvo militar.

“Eles vão retirar os palestinos. Para onde? Para a lua?” Borrell disse. “Para onde eles vão deslocar essas pessoas?”

A guerra na Faixa de Gaza começou no dia 7 de outubro após terroristas do Hamas invadirem o território israelense, matando 1.200 pessoas, no maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, tropas israelenses iniciaram uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, mais de 28 mil civis palestinos já morreram desde o inicio da guerra.

Tribunal holandês suspende exportação de peças de avião

A discussão sobre o fornecimento de armas a Tel-Aviv atingiu diversos países europeus. Nesta segunda-feira, 12, um tribunal holandês ordenou que o governo suspendesse a exportação de peças para a construção de caças F-35 para Israel, citando um claro risco de violações do direito internacional.

Um trio de organizações de direitos humanos protocolou uma ação civil contra a Holanda em dezembro, argumentando que as autoridades precisavam reavaliar os negócios com os israelenses.

“É inegável que existe um risco claro de que as peças exportadas do F-35 sejam usadas em graves violações do direito humanitário internacional”, disse o juiz Bas Boele ao ler a decisão, provocando aplausos de várias pessoas no tribunal./com AP e W.Post

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, participa de uma coletiva de imprensa em Amsterdã, Holanda  Foto: Laurens Van Putten/AFP

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