Guerra Israel x Hamas: ‘não estamos dispostos a cessar-fogo’, diz Netanyahu


Em entrevista à imprensa internacional, primeiro-ministro israelense comparou ataque do Hamas ao 11 de Setembro e rejeitou cessar-fogo

Por Redação

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, rejeitou qualquer possibilidade de trégua na guerra com o grupo terrorista Hamas no momento em que os combates se intensificam. Em entrevista à imprensa internacional nesta segunda-feira, 30, ele equiparou cessar-fogo a rendição e deixou claro: “isso não vai acontecer”.

“Assim como os Estados Unidos não teriam aceitado um cessar-fogo após o bombardeio de Pearl Harbor, ou após o ataque terrorista de 11 de setembro, Israel não aceitará um cessar-fogo com o Hamas após os horrendos ataques de 7 de outubro”, declarou em referência à invasão sem precedentes do território israelense, quando os terroristas mataram 1.400 pessoas e levaram mais de 200 como reféns.

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O ataque deu início a guerra que se arrasta há três semanas. Do lado palestino, o número de mortos passa de 8 mil, de acordo com o ministério da saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas. Os números divulgados pelo Hamas não podem ser verificados de maneira independente

O drama humanitário do enclave que enfrenta um cerco total, aumenta a pressão internacional sobre Israel com protestos em apoio aos palestinos espalhados pelo mundo. Questionado sobre as mortes de civis na Faixa de Gaza, Netanyahu respondeu que busca “minimizar”, mas que não pode desistir do que chamou de batalha da “civilização contra barbárie”.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu fala com a imprensa em Tel Aviv. Foto: Abir Sultan/Pool Photo via AP
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Ele alegou ainda que Israel orientou a população palestina a deixar as áreas atingidas pelos bombardeios mas, nas palavras do primeiro-ministro, o “Hamas os impede de sair sob a mira de uma arma”.

A ONU, no entanto, tem alertado para a dificuldade desse deslocamento massivo em tempos de guerra. Segundo as Nações Unidos, os dez hospitais no norte da Faixa de Gaza receberam advertências para que fossem esvaziados, apesar dos milhares de pacientes e mais de 110 mil refugiados que buscam nos hospitais abrigo contra os bombardeios.

“É impossível esvaziar hospitais cheios de pacientes sem colocar em risco suas vidas”, afirmou o chefe da OMS, Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom.

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Sem qualquer sinal de trégua, os combates se intensificaram nesta segunda-feira. Testemunhas disseram ter visto dezenas de tanques israelenses em incursão na periferia da Cidade de Gaza. O Exército de Israel, por sua vez, indicou ter bombardeado mais de 600 alvos em 24 horas e matado mais de 20 terroristas do Hamas.

As incursões terrestres avançaram no final da semana passada e o ministério da Defesa israelense anuncia uma “nova fase” da guerra.

Pego de surpresa pelo ataque do Hamas, o governo enfrenta pressões internas e cobranças sobre a situação dos cativos. Nesta segunda-feira, a organização terrorista publicou um vídeo que mostra três reféns. Uma delas pede que Netanyahu aceite uma troca de prisioneiros pela sua libertação. O primeiro-ministro classificou o vídeo como “propaganda psicológica cruel”./EFE e AFP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, rejeitou qualquer possibilidade de trégua na guerra com o grupo terrorista Hamas no momento em que os combates se intensificam. Em entrevista à imprensa internacional nesta segunda-feira, 30, ele equiparou cessar-fogo a rendição e deixou claro: “isso não vai acontecer”.

“Assim como os Estados Unidos não teriam aceitado um cessar-fogo após o bombardeio de Pearl Harbor, ou após o ataque terrorista de 11 de setembro, Israel não aceitará um cessar-fogo com o Hamas após os horrendos ataques de 7 de outubro”, declarou em referência à invasão sem precedentes do território israelense, quando os terroristas mataram 1.400 pessoas e levaram mais de 200 como reféns.

O ataque deu início a guerra que se arrasta há três semanas. Do lado palestino, o número de mortos passa de 8 mil, de acordo com o ministério da saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas. Os números divulgados pelo Hamas não podem ser verificados de maneira independente

O drama humanitário do enclave que enfrenta um cerco total, aumenta a pressão internacional sobre Israel com protestos em apoio aos palestinos espalhados pelo mundo. Questionado sobre as mortes de civis na Faixa de Gaza, Netanyahu respondeu que busca “minimizar”, mas que não pode desistir do que chamou de batalha da “civilização contra barbárie”.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu fala com a imprensa em Tel Aviv. Foto: Abir Sultan/Pool Photo via AP

Ele alegou ainda que Israel orientou a população palestina a deixar as áreas atingidas pelos bombardeios mas, nas palavras do primeiro-ministro, o “Hamas os impede de sair sob a mira de uma arma”.

A ONU, no entanto, tem alertado para a dificuldade desse deslocamento massivo em tempos de guerra. Segundo as Nações Unidos, os dez hospitais no norte da Faixa de Gaza receberam advertências para que fossem esvaziados, apesar dos milhares de pacientes e mais de 110 mil refugiados que buscam nos hospitais abrigo contra os bombardeios.

“É impossível esvaziar hospitais cheios de pacientes sem colocar em risco suas vidas”, afirmou o chefe da OMS, Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom.

Sem qualquer sinal de trégua, os combates se intensificaram nesta segunda-feira. Testemunhas disseram ter visto dezenas de tanques israelenses em incursão na periferia da Cidade de Gaza. O Exército de Israel, por sua vez, indicou ter bombardeado mais de 600 alvos em 24 horas e matado mais de 20 terroristas do Hamas.

As incursões terrestres avançaram no final da semana passada e o ministério da Defesa israelense anuncia uma “nova fase” da guerra.

Pego de surpresa pelo ataque do Hamas, o governo enfrenta pressões internas e cobranças sobre a situação dos cativos. Nesta segunda-feira, a organização terrorista publicou um vídeo que mostra três reféns. Uma delas pede que Netanyahu aceite uma troca de prisioneiros pela sua libertação. O primeiro-ministro classificou o vídeo como “propaganda psicológica cruel”./EFE e AFP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, rejeitou qualquer possibilidade de trégua na guerra com o grupo terrorista Hamas no momento em que os combates se intensificam. Em entrevista à imprensa internacional nesta segunda-feira, 30, ele equiparou cessar-fogo a rendição e deixou claro: “isso não vai acontecer”.

“Assim como os Estados Unidos não teriam aceitado um cessar-fogo após o bombardeio de Pearl Harbor, ou após o ataque terrorista de 11 de setembro, Israel não aceitará um cessar-fogo com o Hamas após os horrendos ataques de 7 de outubro”, declarou em referência à invasão sem precedentes do território israelense, quando os terroristas mataram 1.400 pessoas e levaram mais de 200 como reféns.

O ataque deu início a guerra que se arrasta há três semanas. Do lado palestino, o número de mortos passa de 8 mil, de acordo com o ministério da saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas. Os números divulgados pelo Hamas não podem ser verificados de maneira independente

O drama humanitário do enclave que enfrenta um cerco total, aumenta a pressão internacional sobre Israel com protestos em apoio aos palestinos espalhados pelo mundo. Questionado sobre as mortes de civis na Faixa de Gaza, Netanyahu respondeu que busca “minimizar”, mas que não pode desistir do que chamou de batalha da “civilização contra barbárie”.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu fala com a imprensa em Tel Aviv. Foto: Abir Sultan/Pool Photo via AP

Ele alegou ainda que Israel orientou a população palestina a deixar as áreas atingidas pelos bombardeios mas, nas palavras do primeiro-ministro, o “Hamas os impede de sair sob a mira de uma arma”.

A ONU, no entanto, tem alertado para a dificuldade desse deslocamento massivo em tempos de guerra. Segundo as Nações Unidos, os dez hospitais no norte da Faixa de Gaza receberam advertências para que fossem esvaziados, apesar dos milhares de pacientes e mais de 110 mil refugiados que buscam nos hospitais abrigo contra os bombardeios.

“É impossível esvaziar hospitais cheios de pacientes sem colocar em risco suas vidas”, afirmou o chefe da OMS, Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom.

Sem qualquer sinal de trégua, os combates se intensificaram nesta segunda-feira. Testemunhas disseram ter visto dezenas de tanques israelenses em incursão na periferia da Cidade de Gaza. O Exército de Israel, por sua vez, indicou ter bombardeado mais de 600 alvos em 24 horas e matado mais de 20 terroristas do Hamas.

As incursões terrestres avançaram no final da semana passada e o ministério da Defesa israelense anuncia uma “nova fase” da guerra.

Pego de surpresa pelo ataque do Hamas, o governo enfrenta pressões internas e cobranças sobre a situação dos cativos. Nesta segunda-feira, a organização terrorista publicou um vídeo que mostra três reféns. Uma delas pede que Netanyahu aceite uma troca de prisioneiros pela sua libertação. O primeiro-ministro classificou o vídeo como “propaganda psicológica cruel”./EFE e AFP

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