Guerra na Ucrânia: 500 dias de guerra deixam 9 mil civis mortos; entenda


A Missão de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia marca 500 dias de guerra e lamenta o “terrível” número de mortes de civis

Por Redação

Mais de 9.000 civis, incluindo 500 crianças, foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que condenou as consequências do conflito bélico para os civis, à medida que a guerra na Ucrânia atinge a marca de 500 dias.

A Missão de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU) disse em um comunicado na sexta-feira, 7, que “lamenta o terrível custo civil da guerra na Ucrânia” e foi capaz de confirmar que 9.000 civis foram mortos até agora no conflito. A missão alertou que o número real de mortos provavelmente será muito maior do que o número de mortes oficialmente confirmadas.

“Hoje, estamos registrando outro marco sombrio na guerra que continua causando um terrível prejuízo aos civis ucranianos”, disse Noel Calhoun, vice-diretor do HRMMU, na declaração que marcou o 500º dia desde o início da invasão.

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Um morador procura seus pertences em um prédio de apartamentos destruído durante os combates entre as forças ucranianas e russas em Borodyanka, Ucrânia, na terça-feira, 5 de abril de 2022. Foto: VADIM GHIRDA /AP

Embora este ano o número de vítimas na Ucrânia tenha sido menor, em média, do que em 2022, a cifra começou a subir novamente em maio e junho, observaram os monitoradores.

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Em 27 de junho, 13 civis, incluindo quatro crianças, foram mortos em um ataque com mísseis em Kramatorsk, no leste da Ucrânia.

E longe do front, na cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, 10 pessoas foram mortas e outras 37 ficaram feridas durante um ataque com mísseis na manhã de quinta-feira, 6, que o prefeito da cidade chamou de o maior ataque à infraestrutura civil desde o início da invasão.

De acordo com a ONU, três vezes mais civis foram mortos nos últimos 500 dias em comparação com todos os oito anos anteriores de hostilidades no leste da Ucrânia, quando separatistas apoiados pela Rússia tomaram a Crimeia e outras áreas.

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A Rússia bombardeia regularmente a Ucrânia com ataques aéreos, incluindo artilharia indiscriminada e disparos de mísseis que têm sido especialmente mortais para os civis.

Energia e água são também cada vez mais escassas no país, com pontos de abastecimento para civis destruídos pela Rússia

No ano passado, as cidades de Bucha e Mariupol se tornaram sinônimos das atrocidades russas, com imagens de massacres que chocaram o mundo.

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Zelenski visita ilha que é símbolo da resiliência ucraniana

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, marcou o 500º dia da guerra neste sábado, 8, saudando os soldados do país em um vídeo na Ilha das Cobras, no Mar Negro, local que se tornou o símbolo da resiliência da Ucrânia diante da invasão russa. No vídeo, ele diz que recuperar o controle da ilha “é uma grande prova de que a Ucrânia recuperará cada pedacinho de seu território”.

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“Quero agradecer — daqui, deste lugar de vitória — a cada um de nossos soldados por esses 500 dias. Obrigado a todos que lutam pela Ucrânia.”

As forças russas assumiram o controle da pequena ilha de pedra em 24 de fevereiro de 2022, dia em que Moscou lançou sua invasão, na aparente esperança de usá-la como base para um ataque a Odessa, o maior porto da Ucrânia e sede de sua marinha. A retirada russa no dia 30 de junho reduziu a ameaça de um ataque por mar a Odessa e ajudou a abrir caminho para um acordo para retomar as exportações de grãos ucranianos. /AFP, /AP

Mais de 9.000 civis, incluindo 500 crianças, foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que condenou as consequências do conflito bélico para os civis, à medida que a guerra na Ucrânia atinge a marca de 500 dias.

A Missão de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU) disse em um comunicado na sexta-feira, 7, que “lamenta o terrível custo civil da guerra na Ucrânia” e foi capaz de confirmar que 9.000 civis foram mortos até agora no conflito. A missão alertou que o número real de mortos provavelmente será muito maior do que o número de mortes oficialmente confirmadas.

“Hoje, estamos registrando outro marco sombrio na guerra que continua causando um terrível prejuízo aos civis ucranianos”, disse Noel Calhoun, vice-diretor do HRMMU, na declaração que marcou o 500º dia desde o início da invasão.

Um morador procura seus pertences em um prédio de apartamentos destruído durante os combates entre as forças ucranianas e russas em Borodyanka, Ucrânia, na terça-feira, 5 de abril de 2022. Foto: VADIM GHIRDA /AP

Embora este ano o número de vítimas na Ucrânia tenha sido menor, em média, do que em 2022, a cifra começou a subir novamente em maio e junho, observaram os monitoradores.

Em 27 de junho, 13 civis, incluindo quatro crianças, foram mortos em um ataque com mísseis em Kramatorsk, no leste da Ucrânia.

E longe do front, na cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, 10 pessoas foram mortas e outras 37 ficaram feridas durante um ataque com mísseis na manhã de quinta-feira, 6, que o prefeito da cidade chamou de o maior ataque à infraestrutura civil desde o início da invasão.

De acordo com a ONU, três vezes mais civis foram mortos nos últimos 500 dias em comparação com todos os oito anos anteriores de hostilidades no leste da Ucrânia, quando separatistas apoiados pela Rússia tomaram a Crimeia e outras áreas.

A Rússia bombardeia regularmente a Ucrânia com ataques aéreos, incluindo artilharia indiscriminada e disparos de mísseis que têm sido especialmente mortais para os civis.

Energia e água são também cada vez mais escassas no país, com pontos de abastecimento para civis destruídos pela Rússia

No ano passado, as cidades de Bucha e Mariupol se tornaram sinônimos das atrocidades russas, com imagens de massacres que chocaram o mundo.

Zelenski visita ilha que é símbolo da resiliência ucraniana

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, marcou o 500º dia da guerra neste sábado, 8, saudando os soldados do país em um vídeo na Ilha das Cobras, no Mar Negro, local que se tornou o símbolo da resiliência da Ucrânia diante da invasão russa. No vídeo, ele diz que recuperar o controle da ilha “é uma grande prova de que a Ucrânia recuperará cada pedacinho de seu território”.

“Quero agradecer — daqui, deste lugar de vitória — a cada um de nossos soldados por esses 500 dias. Obrigado a todos que lutam pela Ucrânia.”

As forças russas assumiram o controle da pequena ilha de pedra em 24 de fevereiro de 2022, dia em que Moscou lançou sua invasão, na aparente esperança de usá-la como base para um ataque a Odessa, o maior porto da Ucrânia e sede de sua marinha. A retirada russa no dia 30 de junho reduziu a ameaça de um ataque por mar a Odessa e ajudou a abrir caminho para um acordo para retomar as exportações de grãos ucranianos. /AFP, /AP

Mais de 9.000 civis, incluindo 500 crianças, foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que condenou as consequências do conflito bélico para os civis, à medida que a guerra na Ucrânia atinge a marca de 500 dias.

A Missão de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU) disse em um comunicado na sexta-feira, 7, que “lamenta o terrível custo civil da guerra na Ucrânia” e foi capaz de confirmar que 9.000 civis foram mortos até agora no conflito. A missão alertou que o número real de mortos provavelmente será muito maior do que o número de mortes oficialmente confirmadas.

“Hoje, estamos registrando outro marco sombrio na guerra que continua causando um terrível prejuízo aos civis ucranianos”, disse Noel Calhoun, vice-diretor do HRMMU, na declaração que marcou o 500º dia desde o início da invasão.

Um morador procura seus pertences em um prédio de apartamentos destruído durante os combates entre as forças ucranianas e russas em Borodyanka, Ucrânia, na terça-feira, 5 de abril de 2022. Foto: VADIM GHIRDA /AP

Embora este ano o número de vítimas na Ucrânia tenha sido menor, em média, do que em 2022, a cifra começou a subir novamente em maio e junho, observaram os monitoradores.

Em 27 de junho, 13 civis, incluindo quatro crianças, foram mortos em um ataque com mísseis em Kramatorsk, no leste da Ucrânia.

E longe do front, na cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, 10 pessoas foram mortas e outras 37 ficaram feridas durante um ataque com mísseis na manhã de quinta-feira, 6, que o prefeito da cidade chamou de o maior ataque à infraestrutura civil desde o início da invasão.

De acordo com a ONU, três vezes mais civis foram mortos nos últimos 500 dias em comparação com todos os oito anos anteriores de hostilidades no leste da Ucrânia, quando separatistas apoiados pela Rússia tomaram a Crimeia e outras áreas.

A Rússia bombardeia regularmente a Ucrânia com ataques aéreos, incluindo artilharia indiscriminada e disparos de mísseis que têm sido especialmente mortais para os civis.

Energia e água são também cada vez mais escassas no país, com pontos de abastecimento para civis destruídos pela Rússia

No ano passado, as cidades de Bucha e Mariupol se tornaram sinônimos das atrocidades russas, com imagens de massacres que chocaram o mundo.

Zelenski visita ilha que é símbolo da resiliência ucraniana

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, marcou o 500º dia da guerra neste sábado, 8, saudando os soldados do país em um vídeo na Ilha das Cobras, no Mar Negro, local que se tornou o símbolo da resiliência da Ucrânia diante da invasão russa. No vídeo, ele diz que recuperar o controle da ilha “é uma grande prova de que a Ucrânia recuperará cada pedacinho de seu território”.

“Quero agradecer — daqui, deste lugar de vitória — a cada um de nossos soldados por esses 500 dias. Obrigado a todos que lutam pela Ucrânia.”

As forças russas assumiram o controle da pequena ilha de pedra em 24 de fevereiro de 2022, dia em que Moscou lançou sua invasão, na aparente esperança de usá-la como base para um ataque a Odessa, o maior porto da Ucrânia e sede de sua marinha. A retirada russa no dia 30 de junho reduziu a ameaça de um ataque por mar a Odessa e ajudou a abrir caminho para um acordo para retomar as exportações de grãos ucranianos. /AFP, /AP

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