Guerra na Ucrânia: imagens de satélite mostram estrago em base aérea russa na Crimeia


Explosões na base aérea de Saki, localizada na península anexada por Moscou em 2014, deixou ao menos um morto e cinco feridos

Por Redação

O estrago causado pelas explosões na base aérea russa de Saki, localizada na península da Crimeia, ficaram mais evidentes nesta quinta-feira, 11, quando imagens de satélite captadas pela empresa americana Planet Labs revelaram EM detalhes os danos em solo. As fotos aéreas mostram que crateras surgiram em locais anteriormente ocupados por edificações - um indicativo de que o evento pode se tratar de um ataque de alta precisão.

Há dúvida sobre o que realmente se passou na base aérea. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou as explosões na terça-feira, 9, mas as atribuiu a uma detonação de munições armazenadas no local, negando que tenha ocorrido um ataque aéreo. Kiev não reivindicou o ataque imediatamente, mas fontes militares ucranianas confirmaram anonimamente ou deram declarações dúbias sobre o suposto ataque.

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“Oficialmente, não estamos confirmando e nem negando nada. Há inúmeros cenários para o que pode ter acontecido... tendo em mente que houve vários epicentros de explosões exatamente ao mesmo tempo”, declarou o conselheiro da Presidência ucraniana Mikhailo Podoliak à Reuters.

Fotos de satélite mostram a base aérea russa de Saki, na Crimeia, antes e depois das explosões. Foto: Planet Labs PBC/Handout via REUTERS

Na quarta-feira, 10, uma autoridade do governo ucraniano confirmou ao The Washington Post que forças especiais da Ucrânia teriam realizado o ataque. Uma fonte militar americana teria dito também ao jornal americano que o ataque aparentava ter sido realizado por forças ucranianas, utilizando armas diferentes das enviadas por Washington - apesar dos pedidos de Kiev, os EUA não forneceram à armas de longo alcance à Ucrânia por temores de que elas pudessem ser usadas em ataques dentro das fronteiras russas.

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O dano exato causado pelas explosões - sejam elas decorrentes de um ataque ou de um erro de manuseio - também é incerto. Segundo a Força Aérea da Ucrânia, que nove aviões militares russos foram destruídos, o que significaria a maior perda para Moscou em um único dia desde o início da guerra. A Rússia afirma que os danos foram mínimos - além de um único morto, o responsável pela Crimeia, Sergei Aksionov, informou que cinco pessoas ficaram feridas.

Um ataque ucraniano bem sucedido na Crimeia seria uma escalada significativa na guerra. Ao atacar além de suas fronteiras, em território que os russos consideravam seguro, a Ucrânia poderia mudar o cálculo da guerra, forçando Moscou a redistribuir as defesas.

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Crimeia, território em disputa

O suposto ataque mostra o estranho papel da Crimeia em meio ao conflito, enquanto território reivindicado por Kiev e Moscou.

Após as explosões na terça-feira, a editora-chefe da emissora estatal russa RT, Margarita Simonyan, referiu-se à península como uma “linha-vermelha” em uma publicação nas redes sociais. No mesmo dia, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou que a Crimeia pertence à Ucrânia. “Nós não vamos nunca desistir (da Crimeia)”, disse em um discurso.

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Sob domínio de Moscou desde 2014, a Crimeia é um destino turístico apreciado pelos russos, que aproveitam para passar as férias de verão (no Hemisfério Norte) nas praias da costa do Mar Negro.

Imagens do dia da explosão, compartilhadas em redes sociais, mostram a reação confusa dos turistas russos na praia de Novofedorivka, abandonando seus bangalôs a beira-mar, enquanto nuvens de fumaça preta e espessa subiam da base aérea.

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/ Com informações de AFP e WPOST

O estrago causado pelas explosões na base aérea russa de Saki, localizada na península da Crimeia, ficaram mais evidentes nesta quinta-feira, 11, quando imagens de satélite captadas pela empresa americana Planet Labs revelaram EM detalhes os danos em solo. As fotos aéreas mostram que crateras surgiram em locais anteriormente ocupados por edificações - um indicativo de que o evento pode se tratar de um ataque de alta precisão.

Há dúvida sobre o que realmente se passou na base aérea. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou as explosões na terça-feira, 9, mas as atribuiu a uma detonação de munições armazenadas no local, negando que tenha ocorrido um ataque aéreo. Kiev não reivindicou o ataque imediatamente, mas fontes militares ucranianas confirmaram anonimamente ou deram declarações dúbias sobre o suposto ataque.

“Oficialmente, não estamos confirmando e nem negando nada. Há inúmeros cenários para o que pode ter acontecido... tendo em mente que houve vários epicentros de explosões exatamente ao mesmo tempo”, declarou o conselheiro da Presidência ucraniana Mikhailo Podoliak à Reuters.

Fotos de satélite mostram a base aérea russa de Saki, na Crimeia, antes e depois das explosões. Foto: Planet Labs PBC/Handout via REUTERS

Na quarta-feira, 10, uma autoridade do governo ucraniano confirmou ao The Washington Post que forças especiais da Ucrânia teriam realizado o ataque. Uma fonte militar americana teria dito também ao jornal americano que o ataque aparentava ter sido realizado por forças ucranianas, utilizando armas diferentes das enviadas por Washington - apesar dos pedidos de Kiev, os EUA não forneceram à armas de longo alcance à Ucrânia por temores de que elas pudessem ser usadas em ataques dentro das fronteiras russas.

O dano exato causado pelas explosões - sejam elas decorrentes de um ataque ou de um erro de manuseio - também é incerto. Segundo a Força Aérea da Ucrânia, que nove aviões militares russos foram destruídos, o que significaria a maior perda para Moscou em um único dia desde o início da guerra. A Rússia afirma que os danos foram mínimos - além de um único morto, o responsável pela Crimeia, Sergei Aksionov, informou que cinco pessoas ficaram feridas.

Um ataque ucraniano bem sucedido na Crimeia seria uma escalada significativa na guerra. Ao atacar além de suas fronteiras, em território que os russos consideravam seguro, a Ucrânia poderia mudar o cálculo da guerra, forçando Moscou a redistribuir as defesas.

Crimeia, território em disputa

O suposto ataque mostra o estranho papel da Crimeia em meio ao conflito, enquanto território reivindicado por Kiev e Moscou.

Após as explosões na terça-feira, a editora-chefe da emissora estatal russa RT, Margarita Simonyan, referiu-se à península como uma “linha-vermelha” em uma publicação nas redes sociais. No mesmo dia, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou que a Crimeia pertence à Ucrânia. “Nós não vamos nunca desistir (da Crimeia)”, disse em um discurso.

Sob domínio de Moscou desde 2014, a Crimeia é um destino turístico apreciado pelos russos, que aproveitam para passar as férias de verão (no Hemisfério Norte) nas praias da costa do Mar Negro.

Imagens do dia da explosão, compartilhadas em redes sociais, mostram a reação confusa dos turistas russos na praia de Novofedorivka, abandonando seus bangalôs a beira-mar, enquanto nuvens de fumaça preta e espessa subiam da base aérea.

/ Com informações de AFP e WPOST

O estrago causado pelas explosões na base aérea russa de Saki, localizada na península da Crimeia, ficaram mais evidentes nesta quinta-feira, 11, quando imagens de satélite captadas pela empresa americana Planet Labs revelaram EM detalhes os danos em solo. As fotos aéreas mostram que crateras surgiram em locais anteriormente ocupados por edificações - um indicativo de que o evento pode se tratar de um ataque de alta precisão.

Há dúvida sobre o que realmente se passou na base aérea. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou as explosões na terça-feira, 9, mas as atribuiu a uma detonação de munições armazenadas no local, negando que tenha ocorrido um ataque aéreo. Kiev não reivindicou o ataque imediatamente, mas fontes militares ucranianas confirmaram anonimamente ou deram declarações dúbias sobre o suposto ataque.

“Oficialmente, não estamos confirmando e nem negando nada. Há inúmeros cenários para o que pode ter acontecido... tendo em mente que houve vários epicentros de explosões exatamente ao mesmo tempo”, declarou o conselheiro da Presidência ucraniana Mikhailo Podoliak à Reuters.

Fotos de satélite mostram a base aérea russa de Saki, na Crimeia, antes e depois das explosões. Foto: Planet Labs PBC/Handout via REUTERS

Na quarta-feira, 10, uma autoridade do governo ucraniano confirmou ao The Washington Post que forças especiais da Ucrânia teriam realizado o ataque. Uma fonte militar americana teria dito também ao jornal americano que o ataque aparentava ter sido realizado por forças ucranianas, utilizando armas diferentes das enviadas por Washington - apesar dos pedidos de Kiev, os EUA não forneceram à armas de longo alcance à Ucrânia por temores de que elas pudessem ser usadas em ataques dentro das fronteiras russas.

O dano exato causado pelas explosões - sejam elas decorrentes de um ataque ou de um erro de manuseio - também é incerto. Segundo a Força Aérea da Ucrânia, que nove aviões militares russos foram destruídos, o que significaria a maior perda para Moscou em um único dia desde o início da guerra. A Rússia afirma que os danos foram mínimos - além de um único morto, o responsável pela Crimeia, Sergei Aksionov, informou que cinco pessoas ficaram feridas.

Um ataque ucraniano bem sucedido na Crimeia seria uma escalada significativa na guerra. Ao atacar além de suas fronteiras, em território que os russos consideravam seguro, a Ucrânia poderia mudar o cálculo da guerra, forçando Moscou a redistribuir as defesas.

Crimeia, território em disputa

O suposto ataque mostra o estranho papel da Crimeia em meio ao conflito, enquanto território reivindicado por Kiev e Moscou.

Após as explosões na terça-feira, a editora-chefe da emissora estatal russa RT, Margarita Simonyan, referiu-se à península como uma “linha-vermelha” em uma publicação nas redes sociais. No mesmo dia, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou que a Crimeia pertence à Ucrânia. “Nós não vamos nunca desistir (da Crimeia)”, disse em um discurso.

Sob domínio de Moscou desde 2014, a Crimeia é um destino turístico apreciado pelos russos, que aproveitam para passar as férias de verão (no Hemisfério Norte) nas praias da costa do Mar Negro.

Imagens do dia da explosão, compartilhadas em redes sociais, mostram a reação confusa dos turistas russos na praia de Novofedorivka, abandonando seus bangalôs a beira-mar, enquanto nuvens de fumaça preta e espessa subiam da base aérea.

/ Com informações de AFP e WPOST

O estrago causado pelas explosões na base aérea russa de Saki, localizada na península da Crimeia, ficaram mais evidentes nesta quinta-feira, 11, quando imagens de satélite captadas pela empresa americana Planet Labs revelaram EM detalhes os danos em solo. As fotos aéreas mostram que crateras surgiram em locais anteriormente ocupados por edificações - um indicativo de que o evento pode se tratar de um ataque de alta precisão.

Há dúvida sobre o que realmente se passou na base aérea. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou as explosões na terça-feira, 9, mas as atribuiu a uma detonação de munições armazenadas no local, negando que tenha ocorrido um ataque aéreo. Kiev não reivindicou o ataque imediatamente, mas fontes militares ucranianas confirmaram anonimamente ou deram declarações dúbias sobre o suposto ataque.

“Oficialmente, não estamos confirmando e nem negando nada. Há inúmeros cenários para o que pode ter acontecido... tendo em mente que houve vários epicentros de explosões exatamente ao mesmo tempo”, declarou o conselheiro da Presidência ucraniana Mikhailo Podoliak à Reuters.

Fotos de satélite mostram a base aérea russa de Saki, na Crimeia, antes e depois das explosões. Foto: Planet Labs PBC/Handout via REUTERS

Na quarta-feira, 10, uma autoridade do governo ucraniano confirmou ao The Washington Post que forças especiais da Ucrânia teriam realizado o ataque. Uma fonte militar americana teria dito também ao jornal americano que o ataque aparentava ter sido realizado por forças ucranianas, utilizando armas diferentes das enviadas por Washington - apesar dos pedidos de Kiev, os EUA não forneceram à armas de longo alcance à Ucrânia por temores de que elas pudessem ser usadas em ataques dentro das fronteiras russas.

O dano exato causado pelas explosões - sejam elas decorrentes de um ataque ou de um erro de manuseio - também é incerto. Segundo a Força Aérea da Ucrânia, que nove aviões militares russos foram destruídos, o que significaria a maior perda para Moscou em um único dia desde o início da guerra. A Rússia afirma que os danos foram mínimos - além de um único morto, o responsável pela Crimeia, Sergei Aksionov, informou que cinco pessoas ficaram feridas.

Um ataque ucraniano bem sucedido na Crimeia seria uma escalada significativa na guerra. Ao atacar além de suas fronteiras, em território que os russos consideravam seguro, a Ucrânia poderia mudar o cálculo da guerra, forçando Moscou a redistribuir as defesas.

Crimeia, território em disputa

O suposto ataque mostra o estranho papel da Crimeia em meio ao conflito, enquanto território reivindicado por Kiev e Moscou.

Após as explosões na terça-feira, a editora-chefe da emissora estatal russa RT, Margarita Simonyan, referiu-se à península como uma “linha-vermelha” em uma publicação nas redes sociais. No mesmo dia, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, afirmou que a Crimeia pertence à Ucrânia. “Nós não vamos nunca desistir (da Crimeia)”, disse em um discurso.

Sob domínio de Moscou desde 2014, a Crimeia é um destino turístico apreciado pelos russos, que aproveitam para passar as férias de verão (no Hemisfério Norte) nas praias da costa do Mar Negro.

Imagens do dia da explosão, compartilhadas em redes sociais, mostram a reação confusa dos turistas russos na praia de Novofedorivka, abandonando seus bangalôs a beira-mar, enquanto nuvens de fumaça preta e espessa subiam da base aérea.

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