Guerra na Ucrânia: ONU chama ataque à usina nuclear de ‘suicida’ e Moscou aceita receber inspetores


Secretário-geral da ONU condenou ataques à usina, que Rússia e Ucrânia se culpam mutuamente; Moscou aceitou receber inspetores internacionais no local sob seu domínio

Por Redação

O secretário-geral da Otan, António Guterres, classificou como “suicidas” os ataques à usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, e pediu para que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tenha acesso ao local, bombardeado no fim de semana.

“Qualquer ataque a uma usina nuclear é uma coisa suicida”, afirmou Guterres nesta segunda-feira, 8, durante uma entrevista coletiva no Japão, durante um evento de memória aos 77 anos do bombardeio de Hiroshima - única vez em que uma arma atômica foi utilizada em combate.

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O secretário-geral da Otan, Anónio Guterres, conversa com jornalistas durante passagem pelo Japão. Foto: Franck Robichon/ Pool/ EFE

Rússia e Ucrânia têm trocado acusações sobre a autoria dos ataques à usina de Zaporizhzhia. Moscou afirma que ataques comandados por Kiev danificaram as instalações e cortaram o fornecimento de energia para duas regiões da Ucrânia e provocou um incêndio que forçou funcionários a diminuírem a produção para reduzir a pressão nos reatores. Kiev afirma que, além de provocar os ataques, Moscou está armazenando armas no local.

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A troca de acusações sobre a ameaça de uma catástrofe nuclear evidencia que a guerra iniciada há mais de cinco meses continua causando estragos

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O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse nesta segunda-feira, 8, que o bombardeio “pelas Forças Armadas ucranianas” é “extremamente perigoso” e “pode ter consequências catastróficas para uma vasta área, inclusive para o território europeu”. Moscou também concordou, nesta segunda, em receber inspetores da AIEA na usina.

A versão de Kiev aponta para sabotagem russa. O chefe de inteligência militar da Ucrânia, Andri Yusov, rebateu as declarações russas dizendo ter recebido informações confiáveis de que as forças russas plantaram explosivos em Zaporizhzhia para impedir uma esperada contraofensiva ucraniana na região. O presidente Volodmir Zelenski chegou a afirmar, no domingo, que “não há uma única nação no mundo que possa se sentir segura quando um Estado terrorista bombardeia uma usina nuclear”.

Trecho de vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia mostra pedaço de foguete no território da usina nuclear de Zaporizhizia. Foto: Russian Defense Ministry Press Service via AP - 07/08/2022
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A usina de Zaporizhzhia foi tomada pela Rússia ainda no começo da guerra. Apesar de ocupar o território e controlar a estrutura gigante, a operação do dia a dia ainda está nas mãos de profissionais ucranianos. Até agora, as autoridades ucranianas disseram que não houve danos aos reatores e nenhum vazamento de radiação.

De acordo com Petro Kotin, presidente da agência nuclear ucraniana Energoatom, a usina de Zaporizhzhia está ocupada por “cerca de 500 soldados e 50 veículos pesados, tanques e caminhões” russos. Kotin pediu, nesta segunda, que os ocupantes russos sejam desalojados da usina e uma “zona desmilitarizada” seja estabelecida na área da usina.

“Deve haver uma missão de paz que também inclua especialistas da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e outras organizações de segurança”, afirmou em um vídeo postado no Telegram./ WPOST, AFP e AP

O secretário-geral da Otan, António Guterres, classificou como “suicidas” os ataques à usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, e pediu para que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tenha acesso ao local, bombardeado no fim de semana.

“Qualquer ataque a uma usina nuclear é uma coisa suicida”, afirmou Guterres nesta segunda-feira, 8, durante uma entrevista coletiva no Japão, durante um evento de memória aos 77 anos do bombardeio de Hiroshima - única vez em que uma arma atômica foi utilizada em combate.

O secretário-geral da Otan, Anónio Guterres, conversa com jornalistas durante passagem pelo Japão. Foto: Franck Robichon/ Pool/ EFE

Rússia e Ucrânia têm trocado acusações sobre a autoria dos ataques à usina de Zaporizhzhia. Moscou afirma que ataques comandados por Kiev danificaram as instalações e cortaram o fornecimento de energia para duas regiões da Ucrânia e provocou um incêndio que forçou funcionários a diminuírem a produção para reduzir a pressão nos reatores. Kiev afirma que, além de provocar os ataques, Moscou está armazenando armas no local.

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A troca de acusações sobre a ameaça de uma catástrofe nuclear evidencia que a guerra iniciada há mais de cinco meses continua causando estragos

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse nesta segunda-feira, 8, que o bombardeio “pelas Forças Armadas ucranianas” é “extremamente perigoso” e “pode ter consequências catastróficas para uma vasta área, inclusive para o território europeu”. Moscou também concordou, nesta segunda, em receber inspetores da AIEA na usina.

A versão de Kiev aponta para sabotagem russa. O chefe de inteligência militar da Ucrânia, Andri Yusov, rebateu as declarações russas dizendo ter recebido informações confiáveis de que as forças russas plantaram explosivos em Zaporizhzhia para impedir uma esperada contraofensiva ucraniana na região. O presidente Volodmir Zelenski chegou a afirmar, no domingo, que “não há uma única nação no mundo que possa se sentir segura quando um Estado terrorista bombardeia uma usina nuclear”.

Trecho de vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia mostra pedaço de foguete no território da usina nuclear de Zaporizhizia. Foto: Russian Defense Ministry Press Service via AP - 07/08/2022

A usina de Zaporizhzhia foi tomada pela Rússia ainda no começo da guerra. Apesar de ocupar o território e controlar a estrutura gigante, a operação do dia a dia ainda está nas mãos de profissionais ucranianos. Até agora, as autoridades ucranianas disseram que não houve danos aos reatores e nenhum vazamento de radiação.

De acordo com Petro Kotin, presidente da agência nuclear ucraniana Energoatom, a usina de Zaporizhzhia está ocupada por “cerca de 500 soldados e 50 veículos pesados, tanques e caminhões” russos. Kotin pediu, nesta segunda, que os ocupantes russos sejam desalojados da usina e uma “zona desmilitarizada” seja estabelecida na área da usina.

“Deve haver uma missão de paz que também inclua especialistas da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e outras organizações de segurança”, afirmou em um vídeo postado no Telegram./ WPOST, AFP e AP

O secretário-geral da Otan, António Guterres, classificou como “suicidas” os ataques à usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, e pediu para que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tenha acesso ao local, bombardeado no fim de semana.

“Qualquer ataque a uma usina nuclear é uma coisa suicida”, afirmou Guterres nesta segunda-feira, 8, durante uma entrevista coletiva no Japão, durante um evento de memória aos 77 anos do bombardeio de Hiroshima - única vez em que uma arma atômica foi utilizada em combate.

O secretário-geral da Otan, Anónio Guterres, conversa com jornalistas durante passagem pelo Japão. Foto: Franck Robichon/ Pool/ EFE

Rússia e Ucrânia têm trocado acusações sobre a autoria dos ataques à usina de Zaporizhzhia. Moscou afirma que ataques comandados por Kiev danificaram as instalações e cortaram o fornecimento de energia para duas regiões da Ucrânia e provocou um incêndio que forçou funcionários a diminuírem a produção para reduzir a pressão nos reatores. Kiev afirma que, além de provocar os ataques, Moscou está armazenando armas no local.

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A troca de acusações sobre a ameaça de uma catástrofe nuclear evidencia que a guerra iniciada há mais de cinco meses continua causando estragos

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse nesta segunda-feira, 8, que o bombardeio “pelas Forças Armadas ucranianas” é “extremamente perigoso” e “pode ter consequências catastróficas para uma vasta área, inclusive para o território europeu”. Moscou também concordou, nesta segunda, em receber inspetores da AIEA na usina.

A versão de Kiev aponta para sabotagem russa. O chefe de inteligência militar da Ucrânia, Andri Yusov, rebateu as declarações russas dizendo ter recebido informações confiáveis de que as forças russas plantaram explosivos em Zaporizhzhia para impedir uma esperada contraofensiva ucraniana na região. O presidente Volodmir Zelenski chegou a afirmar, no domingo, que “não há uma única nação no mundo que possa se sentir segura quando um Estado terrorista bombardeia uma usina nuclear”.

Trecho de vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia mostra pedaço de foguete no território da usina nuclear de Zaporizhizia. Foto: Russian Defense Ministry Press Service via AP - 07/08/2022

A usina de Zaporizhzhia foi tomada pela Rússia ainda no começo da guerra. Apesar de ocupar o território e controlar a estrutura gigante, a operação do dia a dia ainda está nas mãos de profissionais ucranianos. Até agora, as autoridades ucranianas disseram que não houve danos aos reatores e nenhum vazamento de radiação.

De acordo com Petro Kotin, presidente da agência nuclear ucraniana Energoatom, a usina de Zaporizhzhia está ocupada por “cerca de 500 soldados e 50 veículos pesados, tanques e caminhões” russos. Kotin pediu, nesta segunda, que os ocupantes russos sejam desalojados da usina e uma “zona desmilitarizada” seja estabelecida na área da usina.

“Deve haver uma missão de paz que também inclua especialistas da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e outras organizações de segurança”, afirmou em um vídeo postado no Telegram./ WPOST, AFP e AP

O secretário-geral da Otan, António Guterres, classificou como “suicidas” os ataques à usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, e pediu para que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tenha acesso ao local, bombardeado no fim de semana.

“Qualquer ataque a uma usina nuclear é uma coisa suicida”, afirmou Guterres nesta segunda-feira, 8, durante uma entrevista coletiva no Japão, durante um evento de memória aos 77 anos do bombardeio de Hiroshima - única vez em que uma arma atômica foi utilizada em combate.

O secretário-geral da Otan, Anónio Guterres, conversa com jornalistas durante passagem pelo Japão. Foto: Franck Robichon/ Pool/ EFE

Rússia e Ucrânia têm trocado acusações sobre a autoria dos ataques à usina de Zaporizhzhia. Moscou afirma que ataques comandados por Kiev danificaram as instalações e cortaram o fornecimento de energia para duas regiões da Ucrânia e provocou um incêndio que forçou funcionários a diminuírem a produção para reduzir a pressão nos reatores. Kiev afirma que, além de provocar os ataques, Moscou está armazenando armas no local.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse nesta segunda-feira, 8, que o bombardeio “pelas Forças Armadas ucranianas” é “extremamente perigoso” e “pode ter consequências catastróficas para uma vasta área, inclusive para o território europeu”. Moscou também concordou, nesta segunda, em receber inspetores da AIEA na usina.

A versão de Kiev aponta para sabotagem russa. O chefe de inteligência militar da Ucrânia, Andri Yusov, rebateu as declarações russas dizendo ter recebido informações confiáveis de que as forças russas plantaram explosivos em Zaporizhzhia para impedir uma esperada contraofensiva ucraniana na região. O presidente Volodmir Zelenski chegou a afirmar, no domingo, que “não há uma única nação no mundo que possa se sentir segura quando um Estado terrorista bombardeia uma usina nuclear”.

Trecho de vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Rússia mostra pedaço de foguete no território da usina nuclear de Zaporizhizia. Foto: Russian Defense Ministry Press Service via AP - 07/08/2022

A usina de Zaporizhzhia foi tomada pela Rússia ainda no começo da guerra. Apesar de ocupar o território e controlar a estrutura gigante, a operação do dia a dia ainda está nas mãos de profissionais ucranianos. Até agora, as autoridades ucranianas disseram que não houve danos aos reatores e nenhum vazamento de radiação.

De acordo com Petro Kotin, presidente da agência nuclear ucraniana Energoatom, a usina de Zaporizhzhia está ocupada por “cerca de 500 soldados e 50 veículos pesados, tanques e caminhões” russos. Kotin pediu, nesta segunda, que os ocupantes russos sejam desalojados da usina e uma “zona desmilitarizada” seja estabelecida na área da usina.

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