Comandantes da frota russa morreram em ataque na Crimeia, diz Ucrânia


Rússia afirma que um oficial está desaparecido após o ataque ucraniano na Crimeia, que estavam participando de uma reunião durante a ofensiva de Kiev

Por Redação

KIEV - O Exército da Ucrânia anunciou neste sábado, 23, que matou comandantes da Marinha Russa no ataque com mísseis a seu quartel-general em Sebastopol, na Crimeia, no dia anterior.

“Os detalhes do ataque serão revelados o mais rápido possível, e o resultado foi que houve dezenas de mortos e feridos entre os ocupantes, incluindo altos comandos da frota”, afirmou o Exército de Kiev em um comunicado, garantindo que o bombardeio ocorreu “durante uma reunião de dirigentes da Marinha russa”.

continua após a publicidade

O chefe do serviço de Inteligência de Kiev, Kirilo Budanov, afirmou que “pelo menos nove pessoas” foram mortas no ataque, incluindo generais. Já a Rússia afirma que um oficial está desaparecido desde o ataque.

Imagem mostra ataque ucraniano a sede da Frota Russa do Mar Negro, em Sebastopol, na Crimeia  Foto: Canal da Crimeia no Telegram/ AP

A península da Crimeia, anexada pelo governo russo em 2014, e a cidade de Sebastopol, onde está localizada a frota russa, são centrais para a operação de Moscou na Ucrânia, pois permitem o abastecimento de tropas posicionadas no sul do país. Além disso, funcionam como uma base para bombardeios de mísseis, lançados do mar.

continua após a publicidade

Contraofensiva ucraniana

O exército ucraniano rompeu as primeiras linhas de defesa russas na região sul, segundo Oleksandre Tarnavski, general encarregado da contraofensiva de Kiev, em entrevista à rede norte-americana CNN.

continua após a publicidade

Durante muito tempo, esta operação foi dificultada pelo exército russo, que construiu trincheiras com explosivos para prejudicar o avanço das forças de Kiev.

“No flanco esquerdo fizemos progressos e continuamos a avançar”, apontou Tarnavski à CNN, reconhecendo um avanço mais lento do que o esperado. A operação não está se desenvolvendo “tão rapidamente quanto se pensava”, declarou o general.

Soldado ucraniano anda pelas trincheiras em Andriivka, na região de Donestsk, Ucrânia  Foto: Mstyslav Chernov / AP
continua após a publicidade

Zelenski visita o Canadá

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, reuniu-se, nesta sexta feira, 22, em Ottawa, com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que prometeu ajudar Kiev “pelo tempo que for necessário” e anunciou o envio de armamentos para o país em guerra.

Após participar da Assembleia Geral da ONU e visitar a Casa Branca, Zelenski está completando no Canadá seu giro diplomático destinado a manter o apoio ocidental a Kiev na luta contra a Rússia.

continua após a publicidade

Trudeau, líder de um país que abriga uma importante diáspora ucraniana, recebeu pela manhã com um abraço o presidente ucraniano em Ottawa. Ambos mantiveram uma reunião bilateral e depois falaram ao Congresso do Canadá.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, conversa com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, em Toronto  Foto: Nathan Denette / AP

O canadense anunciou um novo pacote de ajuda a Kiev no valor de 650 milhões de dólares canadenses (R$ 2,3 bilhões) em três anos.

continua após a publicidade

O pacote inclui 50 veículos blindados e treinamento de pilotos ucranianos em aviões de combate F-16.

“Estaremos com vocês, ao lado de todos os heróis dessa corajosa luta, durante o tempo que for necessário”, disse o governante canadense. “A história nos julgará por como defendemos os valores democráticos. E a Ucrânia está na vanguarda desta grande questão do século XXI”./AFP

KIEV - O Exército da Ucrânia anunciou neste sábado, 23, que matou comandantes da Marinha Russa no ataque com mísseis a seu quartel-general em Sebastopol, na Crimeia, no dia anterior.

“Os detalhes do ataque serão revelados o mais rápido possível, e o resultado foi que houve dezenas de mortos e feridos entre os ocupantes, incluindo altos comandos da frota”, afirmou o Exército de Kiev em um comunicado, garantindo que o bombardeio ocorreu “durante uma reunião de dirigentes da Marinha russa”.

O chefe do serviço de Inteligência de Kiev, Kirilo Budanov, afirmou que “pelo menos nove pessoas” foram mortas no ataque, incluindo generais. Já a Rússia afirma que um oficial está desaparecido desde o ataque.

Imagem mostra ataque ucraniano a sede da Frota Russa do Mar Negro, em Sebastopol, na Crimeia  Foto: Canal da Crimeia no Telegram/ AP

A península da Crimeia, anexada pelo governo russo em 2014, e a cidade de Sebastopol, onde está localizada a frota russa, são centrais para a operação de Moscou na Ucrânia, pois permitem o abastecimento de tropas posicionadas no sul do país. Além disso, funcionam como uma base para bombardeios de mísseis, lançados do mar.

Contraofensiva ucraniana

O exército ucraniano rompeu as primeiras linhas de defesa russas na região sul, segundo Oleksandre Tarnavski, general encarregado da contraofensiva de Kiev, em entrevista à rede norte-americana CNN.

Durante muito tempo, esta operação foi dificultada pelo exército russo, que construiu trincheiras com explosivos para prejudicar o avanço das forças de Kiev.

“No flanco esquerdo fizemos progressos e continuamos a avançar”, apontou Tarnavski à CNN, reconhecendo um avanço mais lento do que o esperado. A operação não está se desenvolvendo “tão rapidamente quanto se pensava”, declarou o general.

Soldado ucraniano anda pelas trincheiras em Andriivka, na região de Donestsk, Ucrânia  Foto: Mstyslav Chernov / AP

Zelenski visita o Canadá

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, reuniu-se, nesta sexta feira, 22, em Ottawa, com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que prometeu ajudar Kiev “pelo tempo que for necessário” e anunciou o envio de armamentos para o país em guerra.

Após participar da Assembleia Geral da ONU e visitar a Casa Branca, Zelenski está completando no Canadá seu giro diplomático destinado a manter o apoio ocidental a Kiev na luta contra a Rússia.

Trudeau, líder de um país que abriga uma importante diáspora ucraniana, recebeu pela manhã com um abraço o presidente ucraniano em Ottawa. Ambos mantiveram uma reunião bilateral e depois falaram ao Congresso do Canadá.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, conversa com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, em Toronto  Foto: Nathan Denette / AP

O canadense anunciou um novo pacote de ajuda a Kiev no valor de 650 milhões de dólares canadenses (R$ 2,3 bilhões) em três anos.

O pacote inclui 50 veículos blindados e treinamento de pilotos ucranianos em aviões de combate F-16.

“Estaremos com vocês, ao lado de todos os heróis dessa corajosa luta, durante o tempo que for necessário”, disse o governante canadense. “A história nos julgará por como defendemos os valores democráticos. E a Ucrânia está na vanguarda desta grande questão do século XXI”./AFP

KIEV - O Exército da Ucrânia anunciou neste sábado, 23, que matou comandantes da Marinha Russa no ataque com mísseis a seu quartel-general em Sebastopol, na Crimeia, no dia anterior.

“Os detalhes do ataque serão revelados o mais rápido possível, e o resultado foi que houve dezenas de mortos e feridos entre os ocupantes, incluindo altos comandos da frota”, afirmou o Exército de Kiev em um comunicado, garantindo que o bombardeio ocorreu “durante uma reunião de dirigentes da Marinha russa”.

O chefe do serviço de Inteligência de Kiev, Kirilo Budanov, afirmou que “pelo menos nove pessoas” foram mortas no ataque, incluindo generais. Já a Rússia afirma que um oficial está desaparecido desde o ataque.

Imagem mostra ataque ucraniano a sede da Frota Russa do Mar Negro, em Sebastopol, na Crimeia  Foto: Canal da Crimeia no Telegram/ AP

A península da Crimeia, anexada pelo governo russo em 2014, e a cidade de Sebastopol, onde está localizada a frota russa, são centrais para a operação de Moscou na Ucrânia, pois permitem o abastecimento de tropas posicionadas no sul do país. Além disso, funcionam como uma base para bombardeios de mísseis, lançados do mar.

Contraofensiva ucraniana

O exército ucraniano rompeu as primeiras linhas de defesa russas na região sul, segundo Oleksandre Tarnavski, general encarregado da contraofensiva de Kiev, em entrevista à rede norte-americana CNN.

Durante muito tempo, esta operação foi dificultada pelo exército russo, que construiu trincheiras com explosivos para prejudicar o avanço das forças de Kiev.

“No flanco esquerdo fizemos progressos e continuamos a avançar”, apontou Tarnavski à CNN, reconhecendo um avanço mais lento do que o esperado. A operação não está se desenvolvendo “tão rapidamente quanto se pensava”, declarou o general.

Soldado ucraniano anda pelas trincheiras em Andriivka, na região de Donestsk, Ucrânia  Foto: Mstyslav Chernov / AP

Zelenski visita o Canadá

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, reuniu-se, nesta sexta feira, 22, em Ottawa, com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que prometeu ajudar Kiev “pelo tempo que for necessário” e anunciou o envio de armamentos para o país em guerra.

Após participar da Assembleia Geral da ONU e visitar a Casa Branca, Zelenski está completando no Canadá seu giro diplomático destinado a manter o apoio ocidental a Kiev na luta contra a Rússia.

Trudeau, líder de um país que abriga uma importante diáspora ucraniana, recebeu pela manhã com um abraço o presidente ucraniano em Ottawa. Ambos mantiveram uma reunião bilateral e depois falaram ao Congresso do Canadá.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, conversa com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, em Toronto  Foto: Nathan Denette / AP

O canadense anunciou um novo pacote de ajuda a Kiev no valor de 650 milhões de dólares canadenses (R$ 2,3 bilhões) em três anos.

O pacote inclui 50 veículos blindados e treinamento de pilotos ucranianos em aviões de combate F-16.

“Estaremos com vocês, ao lado de todos os heróis dessa corajosa luta, durante o tempo que for necessário”, disse o governante canadense. “A história nos julgará por como defendemos os valores democráticos. E a Ucrânia está na vanguarda desta grande questão do século XXI”./AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.