Guia para entender a tensão entre Israel e o Hezbollah no Líbano


Exército israelense e o grupo, que é apoiado pelo Irã, entraram em conflito armado em 2006

Por Redação
Atualização:

A tensão entre Israel e o movimento radical xiita libanês Hezbollah aumentou no fim de semana com disparos na fronteira entre os dois países. Israel e o grupo, que é apoiado pelo Irã, entraram em conflito armado em 2006. Entenda quais os riscos envolvidos na crise, que ocorre a poucos dias das eleições israelenses.

Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, fala em transmissão a apoiadores que Israel vai 'pagar um preço' por ataques a drone em Beirute Foto: Anwar Amro / AFP

Qual o estágio atual da tensão entre Israel e Líbano?

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Peso pesado da política libanesa, o Hezbollah é a única facção que não abandonou seu arsenal militar com o fim da guerra civil do país (1975-1990). Aliado do Irã – outro inimigro de Israel, o Hezbollah é um importante aliado do líder sírio Bashar Assad. No domingo, retaliou um ataque de drones israelenses ocorrido na semana anterior contra o sul de Beirute e assegurou ter destruído tanques do país vizinho, que retaliou com disparos de artilharia. 

Para a cientista política Amal Saad, o ataque do Hezbollah foi calculado para evitar uma escalada maior das tensões.  O número dois do grupo, Naim Qasem, disse que o ambiente no momento não é de guerra, mas de retaliar agressões.

Enterro de membros do Hezbollah mortos no fim de semana Foto: AFP
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O que pode alterar esse cenário?

O primeiro-ministro de Israel diz estar preparado para qualquer cenário e pediu que o Exército entre em alerta. Saad, no entanto, não crê que a tensão atual entre os dois rivais seja suficiente para a retomada de um conflito armado. 

Para Karim Bitar, diretor do Instituto de Relações Internacionais Estratégicas de Paris, nenhum dos lados têm interesse nisso. 

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O líder do Hezbollah no Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah Foto: Hussein Malla/AP

Qual o papel dos americanos na crise?

Quem pode influenciar nessa equação, no entanto, são os Estados Unidos. “Washington pretende não apenas debilitar o Irã, mas também seus aliados no Oriente Médio”, lembra Bitar. “Uma escalada dependeria da atitude americana de pressionar mais o Irã e seus alidos.

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Outro fator preocupante, segundo o analista, é a proximidade da eleição em Israel. “Os períodos eleitorais são propícios a excessos.”

Pôster do líder do Hezbollah,Hassan Nasrallah, em Beirute Foto: Aziz Taher/Reuters

Por que o Hezbollah preocupa Israel?

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Desde o começo da guerra civil na Síria, em 2011, o Exército de Israel tem atacado posições do Hezbollah no Líbano. Apesar disso, com auxílio do Irã, o grupo xiita tem 130 mil foguetes nos quais pretende converter em mísseis de precisão. 

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Após o movimento xiita libanês Hezbollah acusar Israel de atacar reduto ao sul de Beirute, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pediu calma e disse que o país sabe se defender.

A tensão entre Israel e o movimento radical xiita libanês Hezbollah aumentou no fim de semana com disparos na fronteira entre os dois países. Israel e o grupo, que é apoiado pelo Irã, entraram em conflito armado em 2006. Entenda quais os riscos envolvidos na crise, que ocorre a poucos dias das eleições israelenses.

Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, fala em transmissão a apoiadores que Israel vai 'pagar um preço' por ataques a drone em Beirute Foto: Anwar Amro / AFP

Qual o estágio atual da tensão entre Israel e Líbano?

Peso pesado da política libanesa, o Hezbollah é a única facção que não abandonou seu arsenal militar com o fim da guerra civil do país (1975-1990). Aliado do Irã – outro inimigro de Israel, o Hezbollah é um importante aliado do líder sírio Bashar Assad. No domingo, retaliou um ataque de drones israelenses ocorrido na semana anterior contra o sul de Beirute e assegurou ter destruído tanques do país vizinho, que retaliou com disparos de artilharia. 

Para a cientista política Amal Saad, o ataque do Hezbollah foi calculado para evitar uma escalada maior das tensões.  O número dois do grupo, Naim Qasem, disse que o ambiente no momento não é de guerra, mas de retaliar agressões.

Enterro de membros do Hezbollah mortos no fim de semana Foto: AFP

O que pode alterar esse cenário?

O primeiro-ministro de Israel diz estar preparado para qualquer cenário e pediu que o Exército entre em alerta. Saad, no entanto, não crê que a tensão atual entre os dois rivais seja suficiente para a retomada de um conflito armado. 

Para Karim Bitar, diretor do Instituto de Relações Internacionais Estratégicas de Paris, nenhum dos lados têm interesse nisso. 

O líder do Hezbollah no Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah Foto: Hussein Malla/AP

Qual o papel dos americanos na crise?

Quem pode influenciar nessa equação, no entanto, são os Estados Unidos. “Washington pretende não apenas debilitar o Irã, mas também seus aliados no Oriente Médio”, lembra Bitar. “Uma escalada dependeria da atitude americana de pressionar mais o Irã e seus alidos.

Outro fator preocupante, segundo o analista, é a proximidade da eleição em Israel. “Os períodos eleitorais são propícios a excessos.”

Pôster do líder do Hezbollah,Hassan Nasrallah, em Beirute Foto: Aziz Taher/Reuters

Por que o Hezbollah preocupa Israel?

Desde o começo da guerra civil na Síria, em 2011, o Exército de Israel tem atacado posições do Hezbollah no Líbano. Apesar disso, com auxílio do Irã, o grupo xiita tem 130 mil foguetes nos quais pretende converter em mísseis de precisão. 

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Após o movimento xiita libanês Hezbollah acusar Israel de atacar reduto ao sul de Beirute, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pediu calma e disse que o país sabe se defender.

A tensão entre Israel e o movimento radical xiita libanês Hezbollah aumentou no fim de semana com disparos na fronteira entre os dois países. Israel e o grupo, que é apoiado pelo Irã, entraram em conflito armado em 2006. Entenda quais os riscos envolvidos na crise, que ocorre a poucos dias das eleições israelenses.

Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, fala em transmissão a apoiadores que Israel vai 'pagar um preço' por ataques a drone em Beirute Foto: Anwar Amro / AFP

Qual o estágio atual da tensão entre Israel e Líbano?

Peso pesado da política libanesa, o Hezbollah é a única facção que não abandonou seu arsenal militar com o fim da guerra civil do país (1975-1990). Aliado do Irã – outro inimigro de Israel, o Hezbollah é um importante aliado do líder sírio Bashar Assad. No domingo, retaliou um ataque de drones israelenses ocorrido na semana anterior contra o sul de Beirute e assegurou ter destruído tanques do país vizinho, que retaliou com disparos de artilharia. 

Para a cientista política Amal Saad, o ataque do Hezbollah foi calculado para evitar uma escalada maior das tensões.  O número dois do grupo, Naim Qasem, disse que o ambiente no momento não é de guerra, mas de retaliar agressões.

Enterro de membros do Hezbollah mortos no fim de semana Foto: AFP

O que pode alterar esse cenário?

O primeiro-ministro de Israel diz estar preparado para qualquer cenário e pediu que o Exército entre em alerta. Saad, no entanto, não crê que a tensão atual entre os dois rivais seja suficiente para a retomada de um conflito armado. 

Para Karim Bitar, diretor do Instituto de Relações Internacionais Estratégicas de Paris, nenhum dos lados têm interesse nisso. 

O líder do Hezbollah no Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah Foto: Hussein Malla/AP

Qual o papel dos americanos na crise?

Quem pode influenciar nessa equação, no entanto, são os Estados Unidos. “Washington pretende não apenas debilitar o Irã, mas também seus aliados no Oriente Médio”, lembra Bitar. “Uma escalada dependeria da atitude americana de pressionar mais o Irã e seus alidos.

Outro fator preocupante, segundo o analista, é a proximidade da eleição em Israel. “Os períodos eleitorais são propícios a excessos.”

Pôster do líder do Hezbollah,Hassan Nasrallah, em Beirute Foto: Aziz Taher/Reuters

Por que o Hezbollah preocupa Israel?

Desde o começo da guerra civil na Síria, em 2011, o Exército de Israel tem atacado posições do Hezbollah no Líbano. Apesar disso, com auxílio do Irã, o grupo xiita tem 130 mil foguetes nos quais pretende converter em mísseis de precisão. 

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Após o movimento xiita libanês Hezbollah acusar Israel de atacar reduto ao sul de Beirute, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pediu calma e disse que o país sabe se defender.

A tensão entre Israel e o movimento radical xiita libanês Hezbollah aumentou no fim de semana com disparos na fronteira entre os dois países. Israel e o grupo, que é apoiado pelo Irã, entraram em conflito armado em 2006. Entenda quais os riscos envolvidos na crise, que ocorre a poucos dias das eleições israelenses.

Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, fala em transmissão a apoiadores que Israel vai 'pagar um preço' por ataques a drone em Beirute Foto: Anwar Amro / AFP

Qual o estágio atual da tensão entre Israel e Líbano?

Peso pesado da política libanesa, o Hezbollah é a única facção que não abandonou seu arsenal militar com o fim da guerra civil do país (1975-1990). Aliado do Irã – outro inimigro de Israel, o Hezbollah é um importante aliado do líder sírio Bashar Assad. No domingo, retaliou um ataque de drones israelenses ocorrido na semana anterior contra o sul de Beirute e assegurou ter destruído tanques do país vizinho, que retaliou com disparos de artilharia. 

Para a cientista política Amal Saad, o ataque do Hezbollah foi calculado para evitar uma escalada maior das tensões.  O número dois do grupo, Naim Qasem, disse que o ambiente no momento não é de guerra, mas de retaliar agressões.

Enterro de membros do Hezbollah mortos no fim de semana Foto: AFP

O que pode alterar esse cenário?

O primeiro-ministro de Israel diz estar preparado para qualquer cenário e pediu que o Exército entre em alerta. Saad, no entanto, não crê que a tensão atual entre os dois rivais seja suficiente para a retomada de um conflito armado. 

Para Karim Bitar, diretor do Instituto de Relações Internacionais Estratégicas de Paris, nenhum dos lados têm interesse nisso. 

O líder do Hezbollah no Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah Foto: Hussein Malla/AP

Qual o papel dos americanos na crise?

Quem pode influenciar nessa equação, no entanto, são os Estados Unidos. “Washington pretende não apenas debilitar o Irã, mas também seus aliados no Oriente Médio”, lembra Bitar. “Uma escalada dependeria da atitude americana de pressionar mais o Irã e seus alidos.

Outro fator preocupante, segundo o analista, é a proximidade da eleição em Israel. “Os períodos eleitorais são propícios a excessos.”

Pôster do líder do Hezbollah,Hassan Nasrallah, em Beirute Foto: Aziz Taher/Reuters

Por que o Hezbollah preocupa Israel?

Desde o começo da guerra civil na Síria, em 2011, o Exército de Israel tem atacado posições do Hezbollah no Líbano. Apesar disso, com auxílio do Irã, o grupo xiita tem 130 mil foguetes nos quais pretende converter em mísseis de precisão. 

Seu navegador não suporta esse video.

Após o movimento xiita libanês Hezbollah acusar Israel de atacar reduto ao sul de Beirute, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pediu calma e disse que o país sabe se defender.

A tensão entre Israel e o movimento radical xiita libanês Hezbollah aumentou no fim de semana com disparos na fronteira entre os dois países. Israel e o grupo, que é apoiado pelo Irã, entraram em conflito armado em 2006. Entenda quais os riscos envolvidos na crise, que ocorre a poucos dias das eleições israelenses.

Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, fala em transmissão a apoiadores que Israel vai 'pagar um preço' por ataques a drone em Beirute Foto: Anwar Amro / AFP

Qual o estágio atual da tensão entre Israel e Líbano?

Peso pesado da política libanesa, o Hezbollah é a única facção que não abandonou seu arsenal militar com o fim da guerra civil do país (1975-1990). Aliado do Irã – outro inimigro de Israel, o Hezbollah é um importante aliado do líder sírio Bashar Assad. No domingo, retaliou um ataque de drones israelenses ocorrido na semana anterior contra o sul de Beirute e assegurou ter destruído tanques do país vizinho, que retaliou com disparos de artilharia. 

Para a cientista política Amal Saad, o ataque do Hezbollah foi calculado para evitar uma escalada maior das tensões.  O número dois do grupo, Naim Qasem, disse que o ambiente no momento não é de guerra, mas de retaliar agressões.

Enterro de membros do Hezbollah mortos no fim de semana Foto: AFP

O que pode alterar esse cenário?

O primeiro-ministro de Israel diz estar preparado para qualquer cenário e pediu que o Exército entre em alerta. Saad, no entanto, não crê que a tensão atual entre os dois rivais seja suficiente para a retomada de um conflito armado. 

Para Karim Bitar, diretor do Instituto de Relações Internacionais Estratégicas de Paris, nenhum dos lados têm interesse nisso. 

O líder do Hezbollah no Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah Foto: Hussein Malla/AP

Qual o papel dos americanos na crise?

Quem pode influenciar nessa equação, no entanto, são os Estados Unidos. “Washington pretende não apenas debilitar o Irã, mas também seus aliados no Oriente Médio”, lembra Bitar. “Uma escalada dependeria da atitude americana de pressionar mais o Irã e seus alidos.

Outro fator preocupante, segundo o analista, é a proximidade da eleição em Israel. “Os períodos eleitorais são propícios a excessos.”

Pôster do líder do Hezbollah,Hassan Nasrallah, em Beirute Foto: Aziz Taher/Reuters

Por que o Hezbollah preocupa Israel?

Desde o começo da guerra civil na Síria, em 2011, o Exército de Israel tem atacado posições do Hezbollah no Líbano. Apesar disso, com auxílio do Irã, o grupo xiita tem 130 mil foguetes nos quais pretende converter em mísseis de precisão. 

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