Guiana rejeita discutir fronteira com Maduro


Em meio à crise, o governo da Guiana ameaçou permitir que os EUA instalassem uma base permanente na América do Sul, logo após a Venezuela realizar o referendo sobre a anexação do território

Por Redação

O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, garantiu nesta terça-feira, 12, que a reunião com o venezuelano, Nicolás Maduro, tem como objetivo diminuir a tensão entre os dois países, mas não negociar a soberania do Essequibo. Ali e Maduro se encontrarão na quinta-feira, 13, em São Vicente e Granadinas, em uma reunião organizada pelo presidente   brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

“Tenho um mandato da Assembleia Nacional da Guiana, que é unânime em sua decisão de que a fronteira terrestre não é uma questão para discussões bilaterais e a resolução do assunto está nas mãos da Corte Internacional de Justiça (CIJ)”, disse Ali em  carta enviada ontem ao primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves. Na mensagem, ele prometeu respeitar a decisão da CIJ.

Em entrevista à BBC, o presidente guianense  disse também que mantém contato com uma série de aliados, incluindo Reino Unido, França e Brasil, e afirmou  que todas as possibilidades de defesa estão sendo consideradas.

continua após a publicidade
O presidente da Guiana, Irfaan Ali, fala na Segunda Sessão Plenária dos Líderes durante a Nona Cúpula das Américas em Los Angeles, na Califórnia, EUA, em 10 de junho de 2022.  Foto: Mike Blake / REUTERS

“Faremos tudo o que for necessário para garantir a soberania e a integridade territorial da Guiana”, disse. “Custe o que custar, para proteger a segurança, a integridade territorial e a soberania da Guiana, nós o faremos.”

Em meio à crise, o governo da Guiana ameaçou permitir que os EUA instalassem uma base permanente na América do Sul, logo após a Venezuela realizar o referendo sobre a anexação do território.

continua após a publicidade

A instalação de uma base americana bate de frente com os interesses do regime chavista na região, que já sofre com uma série de sanções impostas pelos EUA.

Thomas Devroy (esq.) e Lindon Peter, ambos moradores da aldeia de Arau, observam parte da região de Essequibo enquanto caminham pela selva depois de comprar suprimentos na comunidade de Mango Landing, na Guiana, em 11 de dezembro de 2023. Foto: ROBERTO CISNEROS / AFP

Maduro criticou o envolvimento americano na disputa e questiona a competência da CIJ para resolver no caso. “Desejo   que, neste encontro de alto nível, possamos abordar as principais ameaças à paz e à estabilidade dos nossos países, entre elas o envolvimento do Comando Sul dos EUA, que iniciou operações no território em controvérsia”, afirmou o chavista.

continua após a publicidade

“A presença dos EUA é contrária à nossa aspiração de manter a América Latina e o Caribe como uma zona de paz, livre de conflitos, sem interferência de interesses alheios”

O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, garantiu nesta terça-feira, 12, que a reunião com o venezuelano, Nicolás Maduro, tem como objetivo diminuir a tensão entre os dois países, mas não negociar a soberania do Essequibo. Ali e Maduro se encontrarão na quinta-feira, 13, em São Vicente e Granadinas, em uma reunião organizada pelo presidente   brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

“Tenho um mandato da Assembleia Nacional da Guiana, que é unânime em sua decisão de que a fronteira terrestre não é uma questão para discussões bilaterais e a resolução do assunto está nas mãos da Corte Internacional de Justiça (CIJ)”, disse Ali em  carta enviada ontem ao primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves. Na mensagem, ele prometeu respeitar a decisão da CIJ.

Em entrevista à BBC, o presidente guianense  disse também que mantém contato com uma série de aliados, incluindo Reino Unido, França e Brasil, e afirmou  que todas as possibilidades de defesa estão sendo consideradas.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, fala na Segunda Sessão Plenária dos Líderes durante a Nona Cúpula das Américas em Los Angeles, na Califórnia, EUA, em 10 de junho de 2022.  Foto: Mike Blake / REUTERS

“Faremos tudo o que for necessário para garantir a soberania e a integridade territorial da Guiana”, disse. “Custe o que custar, para proteger a segurança, a integridade territorial e a soberania da Guiana, nós o faremos.”

Em meio à crise, o governo da Guiana ameaçou permitir que os EUA instalassem uma base permanente na América do Sul, logo após a Venezuela realizar o referendo sobre a anexação do território.

A instalação de uma base americana bate de frente com os interesses do regime chavista na região, que já sofre com uma série de sanções impostas pelos EUA.

Thomas Devroy (esq.) e Lindon Peter, ambos moradores da aldeia de Arau, observam parte da região de Essequibo enquanto caminham pela selva depois de comprar suprimentos na comunidade de Mango Landing, na Guiana, em 11 de dezembro de 2023. Foto: ROBERTO CISNEROS / AFP

Maduro criticou o envolvimento americano na disputa e questiona a competência da CIJ para resolver no caso. “Desejo   que, neste encontro de alto nível, possamos abordar as principais ameaças à paz e à estabilidade dos nossos países, entre elas o envolvimento do Comando Sul dos EUA, que iniciou operações no território em controvérsia”, afirmou o chavista.

“A presença dos EUA é contrária à nossa aspiração de manter a América Latina e o Caribe como uma zona de paz, livre de conflitos, sem interferência de interesses alheios”

O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, garantiu nesta terça-feira, 12, que a reunião com o venezuelano, Nicolás Maduro, tem como objetivo diminuir a tensão entre os dois países, mas não negociar a soberania do Essequibo. Ali e Maduro se encontrarão na quinta-feira, 13, em São Vicente e Granadinas, em uma reunião organizada pelo presidente   brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

“Tenho um mandato da Assembleia Nacional da Guiana, que é unânime em sua decisão de que a fronteira terrestre não é uma questão para discussões bilaterais e a resolução do assunto está nas mãos da Corte Internacional de Justiça (CIJ)”, disse Ali em  carta enviada ontem ao primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves. Na mensagem, ele prometeu respeitar a decisão da CIJ.

Em entrevista à BBC, o presidente guianense  disse também que mantém contato com uma série de aliados, incluindo Reino Unido, França e Brasil, e afirmou  que todas as possibilidades de defesa estão sendo consideradas.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, fala na Segunda Sessão Plenária dos Líderes durante a Nona Cúpula das Américas em Los Angeles, na Califórnia, EUA, em 10 de junho de 2022.  Foto: Mike Blake / REUTERS

“Faremos tudo o que for necessário para garantir a soberania e a integridade territorial da Guiana”, disse. “Custe o que custar, para proteger a segurança, a integridade territorial e a soberania da Guiana, nós o faremos.”

Em meio à crise, o governo da Guiana ameaçou permitir que os EUA instalassem uma base permanente na América do Sul, logo após a Venezuela realizar o referendo sobre a anexação do território.

A instalação de uma base americana bate de frente com os interesses do regime chavista na região, que já sofre com uma série de sanções impostas pelos EUA.

Thomas Devroy (esq.) e Lindon Peter, ambos moradores da aldeia de Arau, observam parte da região de Essequibo enquanto caminham pela selva depois de comprar suprimentos na comunidade de Mango Landing, na Guiana, em 11 de dezembro de 2023. Foto: ROBERTO CISNEROS / AFP

Maduro criticou o envolvimento americano na disputa e questiona a competência da CIJ para resolver no caso. “Desejo   que, neste encontro de alto nível, possamos abordar as principais ameaças à paz e à estabilidade dos nossos países, entre elas o envolvimento do Comando Sul dos EUA, que iniciou operações no território em controvérsia”, afirmou o chavista.

“A presença dos EUA é contrária à nossa aspiração de manter a América Latina e o Caribe como uma zona de paz, livre de conflitos, sem interferência de interesses alheios”

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.