De Beirute a Nova York

Negros são vítimas de racismo no mundo árabe; no Líbano, empregadas chegam a ser escravizadas


Por gustavochacra

Há racismo no mundo árabe contra negros. Vítimas de preconceito na Europa e nos Estados Unidos, os árabes também têm atitudes racistas. O tema foi levantado pela jornalista egípcia baseada em Nova York Mona Eltahawy no artigo The Arab World's Dirty Secret , publicado no Herald Tribune (edição global do "New York Times"). No texto, a autora relata como uma sudanesa foi vítima de agressão de uma egípcia em um metrô no Cairo e ninguém fez nada, a não ser a própria Eltahawy. Segundo a jornalista, 28 refugiados do Sudão foram mortos na capital do Egito em 2005, entre eles crianças e mulheres. Desde 2007, acrescenta Eltahawy, outros 33 morreram na fronteira entre o Egito e Israel.

No Líbano, há o caso das empregadas domésticas da Etiópia, que são praticamente escravizadas. Entrevistei duas delas para reportagem que sairá no jornal impresso. Também conversei com integrantes da Organização Internacional do Trabalho. Muitas dessas empregadas são obrigadas a trabalhar todos os dias, dormem no chão, têm os passaportes confiscados pelos patrões, são abusadas sexualmente, apanham das patroas, são proibidas de sair da casa e proibidas de falar ao telefone, abrir a geladeira e usar a internet. Há relatos de domésticas que chegam inclusive a ser trancadas no armário. Uma delas morreu ao ser esquecida pelos patrões que fugiram dos bombardeios israelenses na guerra de 2006.

Honestamente, foi das coisas que mais me deixou chocado no Líbano. Claro, longe de ser o padrão. Apenas uma parte das empregadas sofrem. Muitas delas são bem tratadas. São levadas para jantar com os patrões, sentam na mesa para comer e são bem remuneradas. Mas a simples existência de centenas que são escravizadas - afinal, não recebem salário - já é algo deprimente. E não são apenas africanas, mas também originárias do Sri Lanka e das Filipinas.

Há racismo no mundo árabe contra negros. Vítimas de preconceito na Europa e nos Estados Unidos, os árabes também têm atitudes racistas. O tema foi levantado pela jornalista egípcia baseada em Nova York Mona Eltahawy no artigo The Arab World's Dirty Secret , publicado no Herald Tribune (edição global do "New York Times"). No texto, a autora relata como uma sudanesa foi vítima de agressão de uma egípcia em um metrô no Cairo e ninguém fez nada, a não ser a própria Eltahawy. Segundo a jornalista, 28 refugiados do Sudão foram mortos na capital do Egito em 2005, entre eles crianças e mulheres. Desde 2007, acrescenta Eltahawy, outros 33 morreram na fronteira entre o Egito e Israel.

No Líbano, há o caso das empregadas domésticas da Etiópia, que são praticamente escravizadas. Entrevistei duas delas para reportagem que sairá no jornal impresso. Também conversei com integrantes da Organização Internacional do Trabalho. Muitas dessas empregadas são obrigadas a trabalhar todos os dias, dormem no chão, têm os passaportes confiscados pelos patrões, são abusadas sexualmente, apanham das patroas, são proibidas de sair da casa e proibidas de falar ao telefone, abrir a geladeira e usar a internet. Há relatos de domésticas que chegam inclusive a ser trancadas no armário. Uma delas morreu ao ser esquecida pelos patrões que fugiram dos bombardeios israelenses na guerra de 2006.

Honestamente, foi das coisas que mais me deixou chocado no Líbano. Claro, longe de ser o padrão. Apenas uma parte das empregadas sofrem. Muitas delas são bem tratadas. São levadas para jantar com os patrões, sentam na mesa para comer e são bem remuneradas. Mas a simples existência de centenas que são escravizadas - afinal, não recebem salário - já é algo deprimente. E não são apenas africanas, mas também originárias do Sri Lanka e das Filipinas.

Há racismo no mundo árabe contra negros. Vítimas de preconceito na Europa e nos Estados Unidos, os árabes também têm atitudes racistas. O tema foi levantado pela jornalista egípcia baseada em Nova York Mona Eltahawy no artigo The Arab World's Dirty Secret , publicado no Herald Tribune (edição global do "New York Times"). No texto, a autora relata como uma sudanesa foi vítima de agressão de uma egípcia em um metrô no Cairo e ninguém fez nada, a não ser a própria Eltahawy. Segundo a jornalista, 28 refugiados do Sudão foram mortos na capital do Egito em 2005, entre eles crianças e mulheres. Desde 2007, acrescenta Eltahawy, outros 33 morreram na fronteira entre o Egito e Israel.

No Líbano, há o caso das empregadas domésticas da Etiópia, que são praticamente escravizadas. Entrevistei duas delas para reportagem que sairá no jornal impresso. Também conversei com integrantes da Organização Internacional do Trabalho. Muitas dessas empregadas são obrigadas a trabalhar todos os dias, dormem no chão, têm os passaportes confiscados pelos patrões, são abusadas sexualmente, apanham das patroas, são proibidas de sair da casa e proibidas de falar ao telefone, abrir a geladeira e usar a internet. Há relatos de domésticas que chegam inclusive a ser trancadas no armário. Uma delas morreu ao ser esquecida pelos patrões que fugiram dos bombardeios israelenses na guerra de 2006.

Honestamente, foi das coisas que mais me deixou chocado no Líbano. Claro, longe de ser o padrão. Apenas uma parte das empregadas sofrem. Muitas delas são bem tratadas. São levadas para jantar com os patrões, sentam na mesa para comer e são bem remuneradas. Mas a simples existência de centenas que são escravizadas - afinal, não recebem salário - já é algo deprimente. E não são apenas africanas, mas também originárias do Sri Lanka e das Filipinas.

Há racismo no mundo árabe contra negros. Vítimas de preconceito na Europa e nos Estados Unidos, os árabes também têm atitudes racistas. O tema foi levantado pela jornalista egípcia baseada em Nova York Mona Eltahawy no artigo The Arab World's Dirty Secret , publicado no Herald Tribune (edição global do "New York Times"). No texto, a autora relata como uma sudanesa foi vítima de agressão de uma egípcia em um metrô no Cairo e ninguém fez nada, a não ser a própria Eltahawy. Segundo a jornalista, 28 refugiados do Sudão foram mortos na capital do Egito em 2005, entre eles crianças e mulheres. Desde 2007, acrescenta Eltahawy, outros 33 morreram na fronteira entre o Egito e Israel.

No Líbano, há o caso das empregadas domésticas da Etiópia, que são praticamente escravizadas. Entrevistei duas delas para reportagem que sairá no jornal impresso. Também conversei com integrantes da Organização Internacional do Trabalho. Muitas dessas empregadas são obrigadas a trabalhar todos os dias, dormem no chão, têm os passaportes confiscados pelos patrões, são abusadas sexualmente, apanham das patroas, são proibidas de sair da casa e proibidas de falar ao telefone, abrir a geladeira e usar a internet. Há relatos de domésticas que chegam inclusive a ser trancadas no armário. Uma delas morreu ao ser esquecida pelos patrões que fugiram dos bombardeios israelenses na guerra de 2006.

Honestamente, foi das coisas que mais me deixou chocado no Líbano. Claro, longe de ser o padrão. Apenas uma parte das empregadas sofrem. Muitas delas são bem tratadas. São levadas para jantar com os patrões, sentam na mesa para comer e são bem remuneradas. Mas a simples existência de centenas que são escravizadas - afinal, não recebem salário - já é algo deprimente. E não são apenas africanas, mas também originárias do Sri Lanka e das Filipinas.

Há racismo no mundo árabe contra negros. Vítimas de preconceito na Europa e nos Estados Unidos, os árabes também têm atitudes racistas. O tema foi levantado pela jornalista egípcia baseada em Nova York Mona Eltahawy no artigo The Arab World's Dirty Secret , publicado no Herald Tribune (edição global do "New York Times"). No texto, a autora relata como uma sudanesa foi vítima de agressão de uma egípcia em um metrô no Cairo e ninguém fez nada, a não ser a própria Eltahawy. Segundo a jornalista, 28 refugiados do Sudão foram mortos na capital do Egito em 2005, entre eles crianças e mulheres. Desde 2007, acrescenta Eltahawy, outros 33 morreram na fronteira entre o Egito e Israel.

No Líbano, há o caso das empregadas domésticas da Etiópia, que são praticamente escravizadas. Entrevistei duas delas para reportagem que sairá no jornal impresso. Também conversei com integrantes da Organização Internacional do Trabalho. Muitas dessas empregadas são obrigadas a trabalhar todos os dias, dormem no chão, têm os passaportes confiscados pelos patrões, são abusadas sexualmente, apanham das patroas, são proibidas de sair da casa e proibidas de falar ao telefone, abrir a geladeira e usar a internet. Há relatos de domésticas que chegam inclusive a ser trancadas no armário. Uma delas morreu ao ser esquecida pelos patrões que fugiram dos bombardeios israelenses na guerra de 2006.

Honestamente, foi das coisas que mais me deixou chocado no Líbano. Claro, longe de ser o padrão. Apenas uma parte das empregadas sofrem. Muitas delas são bem tratadas. São levadas para jantar com os patrões, sentam na mesa para comer e são bem remuneradas. Mas a simples existência de centenas que são escravizadas - afinal, não recebem salário - já é algo deprimente. E não são apenas africanas, mas também originárias do Sri Lanka e das Filipinas.

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