De Beirute a Nova York

Obama é óbvio e joga pelo empate em Israel


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Por gustavochacra

APOSTAS PARA A VIAGEM DE OBAMA A ISRAEL

REI DA JORDÂNIA DESTRÓI VIZINHOS EM ENTREVISTA

ENTENDA O USO DE ARMAS QUÍMICAS NA SÍRIA

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Barack Obama foi óbvio nos dois discursos que fez até agora em sua visita a Israel. Fala de "paz com os palestinos" e em "dois Estados para dois povos", além degarantir que estará ao lado de Israel diante de uma suposta ameaça nuclear iraniana.

O presidente não fez nenhum discurso ambicioso e, por enquanto, e não teve coragem de voltar a tocar em assuntos mais polêmicos como as fronteiras do futuro Estado palestino, reconhecido pela ONU como dentro das fronteiras de 1967. Tampouco mencionou Jerusalém, os assentamentos (ele era a favor do congelamento em novas construções) e o destino dos refugiados.

Conforme dizem todos os analistas, Obama foi para ouvir e não para falar. Escutará o que tem a dizer os líderes palestinos e israelenses. Talvez nos surpreenda com um discurso mais forte para estudantes amanhã. Seria a melhor ocasião. Mas as apostas são de que o presidente se concentrará nas relações EUA-Israel.

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Basicamente, Obama joga pelo empate. Hoje o presidente é bem menos ambicioso do que em 2009, quando foi discursar no Cairo. Ele entende que não tem como forçar israelenses e palestinos a chegarem à paz. Tentou, mas foi sabotado pelos dois lados, além de ser um fraco negociador.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, deu praticamente uma bronca pública ao discordar de sua proposta para usar os parâmetros de 1967. E presidente palestino, que possui boas relações com Obama, decidiu buscar o reconhecimento da Palestina na ONU com o apoio da ampla maioria da comunidade internacional, mas à revelia dos EUA. E o presidente não soube convencer os dois lados a seguirem com as negociações quando Israel aceitou congelar a construção de novos assentamentos.

Seguirei acompanhando a visita com outros post hoje, na rádio Estadão, no Estadão Noite, na TV Estadão, no Globo News Em Pauta e no Jornal das Dez da Globo News.

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Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

Acompanhe também meus comentários no Globo News Em Pauta, na Rádio Estadão, na TV Estadão, no Estadão Noite no tablet, no Twitter @gugachacra , no Facebook Guga Chacra (me adicionem como seguidor), no Instagram e no Google Plus. Escrevam para mim nogugachacra at outlook.com. Leiam também o blog do Ariel Palacios

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Barack Obama foi óbvio nos dois discursos que fez até agora em sua visita a Israel. Fala de "paz com os palestinos" e em "dois Estados para dois povos", além degarantir que estará ao lado de Israel diante de uma suposta ameaça nuclear iraniana.

O presidente não fez nenhum discurso ambicioso e, por enquanto, e não teve coragem de voltar a tocar em assuntos mais polêmicos como as fronteiras do futuro Estado palestino, reconhecido pela ONU como dentro das fronteiras de 1967. Tampouco mencionou Jerusalém, os assentamentos (ele era a favor do congelamento em novas construções) e o destino dos refugiados.

Conforme dizem todos os analistas, Obama foi para ouvir e não para falar. Escutará o que tem a dizer os líderes palestinos e israelenses. Talvez nos surpreenda com um discurso mais forte para estudantes amanhã. Seria a melhor ocasião. Mas as apostas são de que o presidente se concentrará nas relações EUA-Israel.

Basicamente, Obama joga pelo empate. Hoje o presidente é bem menos ambicioso do que em 2009, quando foi discursar no Cairo. Ele entende que não tem como forçar israelenses e palestinos a chegarem à paz. Tentou, mas foi sabotado pelos dois lados, além de ser um fraco negociador.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, deu praticamente uma bronca pública ao discordar de sua proposta para usar os parâmetros de 1967. E presidente palestino, que possui boas relações com Obama, decidiu buscar o reconhecimento da Palestina na ONU com o apoio da ampla maioria da comunidade internacional, mas à revelia dos EUA. E o presidente não soube convencer os dois lados a seguirem com as negociações quando Israel aceitou congelar a construção de novos assentamentos.

Seguirei acompanhando a visita com outros post hoje, na rádio Estadão, no Estadão Noite, na TV Estadão, no Globo News Em Pauta e no Jornal das Dez da Globo News.

Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

Acompanhe também meus comentários no Globo News Em Pauta, na Rádio Estadão, na TV Estadão, no Estadão Noite no tablet, no Twitter @gugachacra , no Facebook Guga Chacra (me adicionem como seguidor), no Instagram e no Google Plus. Escrevam para mim nogugachacra at outlook.com. Leiam também o blog do Ariel Palacios

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O presidente não fez nenhum discurso ambicioso e, por enquanto, e não teve coragem de voltar a tocar em assuntos mais polêmicos como as fronteiras do futuro Estado palestino, reconhecido pela ONU como dentro das fronteiras de 1967. Tampouco mencionou Jerusalém, os assentamentos (ele era a favor do congelamento em novas construções) e o destino dos refugiados.

Conforme dizem todos os analistas, Obama foi para ouvir e não para falar. Escutará o que tem a dizer os líderes palestinos e israelenses. Talvez nos surpreenda com um discurso mais forte para estudantes amanhã. Seria a melhor ocasião. Mas as apostas são de que o presidente se concentrará nas relações EUA-Israel.

Basicamente, Obama joga pelo empate. Hoje o presidente é bem menos ambicioso do que em 2009, quando foi discursar no Cairo. Ele entende que não tem como forçar israelenses e palestinos a chegarem à paz. Tentou, mas foi sabotado pelos dois lados, além de ser um fraco negociador.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, deu praticamente uma bronca pública ao discordar de sua proposta para usar os parâmetros de 1967. E presidente palestino, que possui boas relações com Obama, decidiu buscar o reconhecimento da Palestina na ONU com o apoio da ampla maioria da comunidade internacional, mas à revelia dos EUA. E o presidente não soube convencer os dois lados a seguirem com as negociações quando Israel aceitou congelar a construção de novos assentamentos.

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Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

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