De Beirute a Nova York

Os EUA, com Obama, realizaram 26.171 bombardeios em 2016


Os Estados Unidos, no último ano da administração de Barack Obama, realizaram no mínimo 26.171 bombardeios em sete países, segundo levantamento publicado pelo Council on Foreign Relations, um dos principais think-tanks americanos. Isto equivale a mais de 70 ações de bombardeios por dia. E noto que se trata do número mínimo. Provavelmente, como lembram os responsáveis pelo estudo, este valor é bem maior.

Por gustavochacra

Cada bombardeio pode incluir múltiplos lançamentos de bombas. Isto é, não foram 26.171 bombas lançadas pelos EUA. O total de bombas é muito, muito maior.

A Síria, em 2016, foi o maior alvo das ações americanas. Ao todo, os EUA realizaram 12.192 bombardeios. O foco das operações foi o ISIS, também conhecido como Grupo Estado Islâmico ou Daesh. Ocorreram operações também contra a Frente de Conquista do Levante (antiga Frente Nusrah, a Al Qaeda no Levante). As ações foram feitas sem coordenação com o regime sírio. O Iraque, por sua vez, foi alvo de 12.095 bombardeios americanos no ano passado. As ações também se focavam no ISIS. Diferentemente da Síria, houve coordenação e autorização do governo iraquiano.

Os outros países bombardeados pelos EUA no ano passado são o Afeganistão (1.337), onde o alvo é o Taleban e a Al Qaeda; a Líbia (496), onde o alvo é o ISIS, bem mais fraco no país do que na Síria e no Iraque. No Yemen (34), contra a Al Qaeda da Península Arábica (braço mais poderoso da rede terrorista); na Somália (14), contra o Al Shabab (organização terrorista ativa nesta região da África). E no Paquistão (3), contra a Al Qaeda.

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Guga Chacra, blogueiro de política internacional do Estadão e comentarista do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

Comentários na minha página no Facebook. Peço que evitem comentários islamofóbicos, antissemitas, anticristãos e antiárabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores. Também evitem ataques entre leitores ou contra o blogueiro.Não postem vídeos ou textos de terceiros. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a minha opinião e não tenho condições de monitorar todos os comentários

Acompanhe também meus comentários no Globo News Em Pauta, no Twitter @gugachacra , no Facebook Guga Chacra (me adicionem como seguidor) e no Instagram

Cada bombardeio pode incluir múltiplos lançamentos de bombas. Isto é, não foram 26.171 bombas lançadas pelos EUA. O total de bombas é muito, muito maior.

A Síria, em 2016, foi o maior alvo das ações americanas. Ao todo, os EUA realizaram 12.192 bombardeios. O foco das operações foi o ISIS, também conhecido como Grupo Estado Islâmico ou Daesh. Ocorreram operações também contra a Frente de Conquista do Levante (antiga Frente Nusrah, a Al Qaeda no Levante). As ações foram feitas sem coordenação com o regime sírio. O Iraque, por sua vez, foi alvo de 12.095 bombardeios americanos no ano passado. As ações também se focavam no ISIS. Diferentemente da Síria, houve coordenação e autorização do governo iraquiano.

Os outros países bombardeados pelos EUA no ano passado são o Afeganistão (1.337), onde o alvo é o Taleban e a Al Qaeda; a Líbia (496), onde o alvo é o ISIS, bem mais fraco no país do que na Síria e no Iraque. No Yemen (34), contra a Al Qaeda da Península Arábica (braço mais poderoso da rede terrorista); na Somália (14), contra o Al Shabab (organização terrorista ativa nesta região da África). E no Paquistão (3), contra a Al Qaeda.

Guga Chacra, blogueiro de política internacional do Estadão e comentarista do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

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A Síria, em 2016, foi o maior alvo das ações americanas. Ao todo, os EUA realizaram 12.192 bombardeios. O foco das operações foi o ISIS, também conhecido como Grupo Estado Islâmico ou Daesh. Ocorreram operações também contra a Frente de Conquista do Levante (antiga Frente Nusrah, a Al Qaeda no Levante). As ações foram feitas sem coordenação com o regime sírio. O Iraque, por sua vez, foi alvo de 12.095 bombardeios americanos no ano passado. As ações também se focavam no ISIS. Diferentemente da Síria, houve coordenação e autorização do governo iraquiano.

Os outros países bombardeados pelos EUA no ano passado são o Afeganistão (1.337), onde o alvo é o Taleban e a Al Qaeda; a Líbia (496), onde o alvo é o ISIS, bem mais fraco no país do que na Síria e no Iraque. No Yemen (34), contra a Al Qaeda da Península Arábica (braço mais poderoso da rede terrorista); na Somália (14), contra o Al Shabab (organização terrorista ativa nesta região da África). E no Paquistão (3), contra a Al Qaeda.

Guga Chacra, blogueiro de política internacional do Estadão e comentarista do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

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A Síria, em 2016, foi o maior alvo das ações americanas. Ao todo, os EUA realizaram 12.192 bombardeios. O foco das operações foi o ISIS, também conhecido como Grupo Estado Islâmico ou Daesh. Ocorreram operações também contra a Frente de Conquista do Levante (antiga Frente Nusrah, a Al Qaeda no Levante). As ações foram feitas sem coordenação com o regime sírio. O Iraque, por sua vez, foi alvo de 12.095 bombardeios americanos no ano passado. As ações também se focavam no ISIS. Diferentemente da Síria, houve coordenação e autorização do governo iraquiano.

Os outros países bombardeados pelos EUA no ano passado são o Afeganistão (1.337), onde o alvo é o Taleban e a Al Qaeda; a Líbia (496), onde o alvo é o ISIS, bem mais fraco no país do que na Síria e no Iraque. No Yemen (34), contra a Al Qaeda da Península Arábica (braço mais poderoso da rede terrorista); na Somália (14), contra o Al Shabab (organização terrorista ativa nesta região da África). E no Paquistão (3), contra a Al Qaeda.

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