Brasil e Venezuela formam mesa de diálogo para negociar retomada de pagamento de dívida de R$ 6 bi


Governo federal cobra pagamento de parcelas que estão vencendo neste ano; venezuelanos questionam incidência de juros

Por Felipe Frazão e Amanda Pupo
Atualização:

BRASÍLIA - O governo brasileiro quer que a Venezuela retome o pagamento das parcelas da dívida entre os dois países, contraída ao longo dos anos. Conforme diplomatas envolvidos na discussão, o valor exato será apurado por meio de uma nova mesa de diálogo dos dois governos. A estimativa do governo federal é que a dívida atinja U$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões), incluindo juros.

Da exposição brasileira à Venezuela, os atrasos somam US$ 1.051.468.626. A parcela a vencer de fevereiro era de US$ 174.354.511. A mesa entre os governos ainda não tem prazo para ser estabelecida, tampouco os venezuelanos se comprometeram a começar a quitar as parcelas que estão vencendo, como exige o governo brasileiro.

A instalação dessa comissão temática para tratar dos débitos foi acordada nesta segunda-feira, dia 29, durante visita oficial do presidente Nicolás Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Os venezuelanos reconhecem o atraso bilionário, mas questionam o pagamento dos juros. Segundo diplomatas, eles argumentam que não havia como pagar nem discutir a situação do salvo devedor antes porque os governos romperam relações diplomáticas de vez em 2019. O afastamento ocorreu em 2016, quando do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Pelo lado brasileiro, vão participar da mesa conjunta para revisar o montante da dívida e estabelecer um cronograma de pagamento o Ministério da Fazenda e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Lula e Maduro foram questionados sobre o pagamento dos débitos venezuelanos ao fim de um almoço no Itamaraty. Lula, então, perguntou a Maduro se ele sabia tamanho da dívida. O líder chavista afirmou que a comissão iria estabelecer a “verdade” sobre o montante.

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“Vai ser estabelecida uma comissão para estabelecer esse tamanho e retomar os pagamentos”, disse o venezuelano. “A comissão vai estabelecer a verdade (sobre o total devido)”.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a partir desses cálculos, será aplicada uma reprogramação do pagamento.

Nicolás Maduro encontra o presidente Lula no Palácio do Planalto em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão
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“Vai se constituir grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e a partir dessa consolidação dos números reprogramar o pagamento. É disso que a Fazenda foi tratar”, afirmou Haddad a jornalistas ao chegar no Ministério da Fazenda, pra onde retornou após encontrar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, junto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ministro da Fazenda ainda destacou que questões relativas o intercâmbio comercial serão tratadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enquanto o Ministério de Minas e Energia tratará dos assuntos relativos ao setor energético e o país venezuelano.

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“Intercâmbio comercial é Mdic que cuida, estou cuidando aqui da questão do Tesouro. O MME vai cuidar da questão da energia elétrica para Roraima, mas o que me diz respeito a encomenda a essa, consolidação da dívida e reprogramação”, disse.

BRASÍLIA - O governo brasileiro quer que a Venezuela retome o pagamento das parcelas da dívida entre os dois países, contraída ao longo dos anos. Conforme diplomatas envolvidos na discussão, o valor exato será apurado por meio de uma nova mesa de diálogo dos dois governos. A estimativa do governo federal é que a dívida atinja U$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões), incluindo juros.

Da exposição brasileira à Venezuela, os atrasos somam US$ 1.051.468.626. A parcela a vencer de fevereiro era de US$ 174.354.511. A mesa entre os governos ainda não tem prazo para ser estabelecida, tampouco os venezuelanos se comprometeram a começar a quitar as parcelas que estão vencendo, como exige o governo brasileiro.

A instalação dessa comissão temática para tratar dos débitos foi acordada nesta segunda-feira, dia 29, durante visita oficial do presidente Nicolás Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os venezuelanos reconhecem o atraso bilionário, mas questionam o pagamento dos juros. Segundo diplomatas, eles argumentam que não havia como pagar nem discutir a situação do salvo devedor antes porque os governos romperam relações diplomáticas de vez em 2019. O afastamento ocorreu em 2016, quando do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Pelo lado brasileiro, vão participar da mesa conjunta para revisar o montante da dívida e estabelecer um cronograma de pagamento o Ministério da Fazenda e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Lula e Maduro foram questionados sobre o pagamento dos débitos venezuelanos ao fim de um almoço no Itamaraty. Lula, então, perguntou a Maduro se ele sabia tamanho da dívida. O líder chavista afirmou que a comissão iria estabelecer a “verdade” sobre o montante.

“Vai ser estabelecida uma comissão para estabelecer esse tamanho e retomar os pagamentos”, disse o venezuelano. “A comissão vai estabelecer a verdade (sobre o total devido)”.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a partir desses cálculos, será aplicada uma reprogramação do pagamento.

Nicolás Maduro encontra o presidente Lula no Palácio do Planalto em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão

“Vai se constituir grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e a partir dessa consolidação dos números reprogramar o pagamento. É disso que a Fazenda foi tratar”, afirmou Haddad a jornalistas ao chegar no Ministério da Fazenda, pra onde retornou após encontrar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, junto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ministro da Fazenda ainda destacou que questões relativas o intercâmbio comercial serão tratadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enquanto o Ministério de Minas e Energia tratará dos assuntos relativos ao setor energético e o país venezuelano.

“Intercâmbio comercial é Mdic que cuida, estou cuidando aqui da questão do Tesouro. O MME vai cuidar da questão da energia elétrica para Roraima, mas o que me diz respeito a encomenda a essa, consolidação da dívida e reprogramação”, disse.

BRASÍLIA - O governo brasileiro quer que a Venezuela retome o pagamento das parcelas da dívida entre os dois países, contraída ao longo dos anos. Conforme diplomatas envolvidos na discussão, o valor exato será apurado por meio de uma nova mesa de diálogo dos dois governos. A estimativa do governo federal é que a dívida atinja U$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões), incluindo juros.

Da exposição brasileira à Venezuela, os atrasos somam US$ 1.051.468.626. A parcela a vencer de fevereiro era de US$ 174.354.511. A mesa entre os governos ainda não tem prazo para ser estabelecida, tampouco os venezuelanos se comprometeram a começar a quitar as parcelas que estão vencendo, como exige o governo brasileiro.

A instalação dessa comissão temática para tratar dos débitos foi acordada nesta segunda-feira, dia 29, durante visita oficial do presidente Nicolás Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os venezuelanos reconhecem o atraso bilionário, mas questionam o pagamento dos juros. Segundo diplomatas, eles argumentam que não havia como pagar nem discutir a situação do salvo devedor antes porque os governos romperam relações diplomáticas de vez em 2019. O afastamento ocorreu em 2016, quando do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Pelo lado brasileiro, vão participar da mesa conjunta para revisar o montante da dívida e estabelecer um cronograma de pagamento o Ministério da Fazenda e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Lula e Maduro foram questionados sobre o pagamento dos débitos venezuelanos ao fim de um almoço no Itamaraty. Lula, então, perguntou a Maduro se ele sabia tamanho da dívida. O líder chavista afirmou que a comissão iria estabelecer a “verdade” sobre o montante.

“Vai ser estabelecida uma comissão para estabelecer esse tamanho e retomar os pagamentos”, disse o venezuelano. “A comissão vai estabelecer a verdade (sobre o total devido)”.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a partir desses cálculos, será aplicada uma reprogramação do pagamento.

Nicolás Maduro encontra o presidente Lula no Palácio do Planalto em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão

“Vai se constituir grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e a partir dessa consolidação dos números reprogramar o pagamento. É disso que a Fazenda foi tratar”, afirmou Haddad a jornalistas ao chegar no Ministério da Fazenda, pra onde retornou após encontrar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, junto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ministro da Fazenda ainda destacou que questões relativas o intercâmbio comercial serão tratadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enquanto o Ministério de Minas e Energia tratará dos assuntos relativos ao setor energético e o país venezuelano.

“Intercâmbio comercial é Mdic que cuida, estou cuidando aqui da questão do Tesouro. O MME vai cuidar da questão da energia elétrica para Roraima, mas o que me diz respeito a encomenda a essa, consolidação da dívida e reprogramação”, disse.

BRASÍLIA - O governo brasileiro quer que a Venezuela retome o pagamento das parcelas da dívida entre os dois países, contraída ao longo dos anos. Conforme diplomatas envolvidos na discussão, o valor exato será apurado por meio de uma nova mesa de diálogo dos dois governos. A estimativa do governo federal é que a dívida atinja U$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões), incluindo juros.

Da exposição brasileira à Venezuela, os atrasos somam US$ 1.051.468.626. A parcela a vencer de fevereiro era de US$ 174.354.511. A mesa entre os governos ainda não tem prazo para ser estabelecida, tampouco os venezuelanos se comprometeram a começar a quitar as parcelas que estão vencendo, como exige o governo brasileiro.

A instalação dessa comissão temática para tratar dos débitos foi acordada nesta segunda-feira, dia 29, durante visita oficial do presidente Nicolás Maduro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os venezuelanos reconhecem o atraso bilionário, mas questionam o pagamento dos juros. Segundo diplomatas, eles argumentam que não havia como pagar nem discutir a situação do salvo devedor antes porque os governos romperam relações diplomáticas de vez em 2019. O afastamento ocorreu em 2016, quando do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Pelo lado brasileiro, vão participar da mesa conjunta para revisar o montante da dívida e estabelecer um cronograma de pagamento o Ministério da Fazenda e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Lula e Maduro foram questionados sobre o pagamento dos débitos venezuelanos ao fim de um almoço no Itamaraty. Lula, então, perguntou a Maduro se ele sabia tamanho da dívida. O líder chavista afirmou que a comissão iria estabelecer a “verdade” sobre o montante.

“Vai ser estabelecida uma comissão para estabelecer esse tamanho e retomar os pagamentos”, disse o venezuelano. “A comissão vai estabelecer a verdade (sobre o total devido)”.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a partir desses cálculos, será aplicada uma reprogramação do pagamento.

Nicolás Maduro encontra o presidente Lula no Palácio do Planalto em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão

“Vai se constituir grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e a partir dessa consolidação dos números reprogramar o pagamento. É disso que a Fazenda foi tratar”, afirmou Haddad a jornalistas ao chegar no Ministério da Fazenda, pra onde retornou após encontrar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, junto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ministro da Fazenda ainda destacou que questões relativas o intercâmbio comercial serão tratadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enquanto o Ministério de Minas e Energia tratará dos assuntos relativos ao setor energético e o país venezuelano.

“Intercâmbio comercial é Mdic que cuida, estou cuidando aqui da questão do Tesouro. O MME vai cuidar da questão da energia elétrica para Roraima, mas o que me diz respeito a encomenda a essa, consolidação da dívida e reprogramação”, disse.

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