Crise no Haiti: líder de gangues afirma que o ‘povo haitiano’ escolherá quem governará o país


Primeiro-ministro Ariel Henry renunciou na segunda-feira, 11, e um conselho de transição deverá ser formado nos próximos dias para a indicação de um novo líder

Por Redação

Após a renúncia de Ariel Henry, o Haiti se prepara para a formação, em breve, de um “conselho presidencial de transição”. A indicação de uma nova liderança ao país, que não realiza eleições há quase 10 anos, porém, não é uma garantia de que as gangues que controlam grande parte do território dariam uma trégua ao país caribenho.

O principal líder destes grupos criminosos, Jimmy Chérizier, apelidado de “Barbecue”, afirma na segunda-feira, 11, em um vídeo publicado antes da renúncia de Henry, que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.

continua após a publicidade

“O Haiti não pertence à Caricom (Comunidade do Caribe). O Haiti pertence aos haitianos”, disse o ex-policial. Não vamos reconhecer um governo formado pela Caricom ou outras organizações. Ninguém vai nos dar lições”, declarou em uma conferência de imprensa improvisada de vídeo, rejeitando qualquer solução liderada e apoiada pela comunidade internacional.

“É o povo haitiano que sabe o que está passando. É o povo haitiano que vai tomar o destino com as próprias mãos. O povo haitiano escolherá quem irá governá-lo”, disse Chérizier.

Barbecue declarou na segunda-feira que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.  Foto: REUTERS/Ralph Tedy Erol
continua após a publicidade

Pressionado há tempos pela comunidade internacional e interna, Ariel Henry aceitou na segunda-feira, “a instauração de um conselho presidencial de transição”. O governante deveria ter deixado o cargo em fevereiro, mas fez um acordo com a oposição e adiou ainda mais a convocação das eleições. Agora, um conselho composto por sete membros será responsável por nomear um primeiro-ministro interino, e o novo líder trabalhará com o conselho para selecionar um conselho de ministros.

Gangues e a elite econômica

As gangues têm laços profundos com a elite política e económica do Haiti. Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região. Na capital, as gangues unem-se em torno de duas coligações principais: Família e Aliados do G9, liderada por Chérizier, e G-Pep, liderado por Gabriel Jean-Pierre.

continua após a publicidade

Especialistas ouvidos pela agência Associated Press avaliam que pouca coisa deve mudar no Haiti se esses grupos não forem incluídos na conversa. “Mesmo que tenhamos um tipo diferente de governo, a realidade é que precisamos de falar com os gangues”, disse Robert Fatton, especialista em política haitiana da Universidade da Virgínia. “Se eles têm essa supremacia e não há força compensatória, não é mais uma questão se você os quer à mesa. Eles podem simplesmente pegar a mesa.”

Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região, Foto: AP Foto/Odelyn Josepg

Chérizier ainda não reagiu à iminente renúncia de Henry, algo pelo qual procurava ao assumir a autoria de ataques coordenados a alvos críticos do governo, desde o fim de fevereiro, quando o primeiro-ministro estava no Quênia.

continua após a publicidade

Não está claro se Chérizier, considerado o líder de gangue mais poderoso do Haiti, e outros grupos armados aceitarão o plano de criação de um conselho de transição. Embora ele e outros líderes de gangues exijam há muito tempo a renúncia de Henry, especialistas avaliam que ainda não se sabe se eles buscam o poder para si ou para outra pessoa, como o ex-líder rebelde Guy Philippe./Associated Press.

Após a renúncia de Ariel Henry, o Haiti se prepara para a formação, em breve, de um “conselho presidencial de transição”. A indicação de uma nova liderança ao país, que não realiza eleições há quase 10 anos, porém, não é uma garantia de que as gangues que controlam grande parte do território dariam uma trégua ao país caribenho.

O principal líder destes grupos criminosos, Jimmy Chérizier, apelidado de “Barbecue”, afirma na segunda-feira, 11, em um vídeo publicado antes da renúncia de Henry, que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.

“O Haiti não pertence à Caricom (Comunidade do Caribe). O Haiti pertence aos haitianos”, disse o ex-policial. Não vamos reconhecer um governo formado pela Caricom ou outras organizações. Ninguém vai nos dar lições”, declarou em uma conferência de imprensa improvisada de vídeo, rejeitando qualquer solução liderada e apoiada pela comunidade internacional.

“É o povo haitiano que sabe o que está passando. É o povo haitiano que vai tomar o destino com as próprias mãos. O povo haitiano escolherá quem irá governá-lo”, disse Chérizier.

Barbecue declarou na segunda-feira que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.  Foto: REUTERS/Ralph Tedy Erol

Pressionado há tempos pela comunidade internacional e interna, Ariel Henry aceitou na segunda-feira, “a instauração de um conselho presidencial de transição”. O governante deveria ter deixado o cargo em fevereiro, mas fez um acordo com a oposição e adiou ainda mais a convocação das eleições. Agora, um conselho composto por sete membros será responsável por nomear um primeiro-ministro interino, e o novo líder trabalhará com o conselho para selecionar um conselho de ministros.

Gangues e a elite econômica

As gangues têm laços profundos com a elite política e económica do Haiti. Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região. Na capital, as gangues unem-se em torno de duas coligações principais: Família e Aliados do G9, liderada por Chérizier, e G-Pep, liderado por Gabriel Jean-Pierre.

Especialistas ouvidos pela agência Associated Press avaliam que pouca coisa deve mudar no Haiti se esses grupos não forem incluídos na conversa. “Mesmo que tenhamos um tipo diferente de governo, a realidade é que precisamos de falar com os gangues”, disse Robert Fatton, especialista em política haitiana da Universidade da Virgínia. “Se eles têm essa supremacia e não há força compensatória, não é mais uma questão se você os quer à mesa. Eles podem simplesmente pegar a mesa.”

Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região, Foto: AP Foto/Odelyn Josepg

Chérizier ainda não reagiu à iminente renúncia de Henry, algo pelo qual procurava ao assumir a autoria de ataques coordenados a alvos críticos do governo, desde o fim de fevereiro, quando o primeiro-ministro estava no Quênia.

Não está claro se Chérizier, considerado o líder de gangue mais poderoso do Haiti, e outros grupos armados aceitarão o plano de criação de um conselho de transição. Embora ele e outros líderes de gangues exijam há muito tempo a renúncia de Henry, especialistas avaliam que ainda não se sabe se eles buscam o poder para si ou para outra pessoa, como o ex-líder rebelde Guy Philippe./Associated Press.

Após a renúncia de Ariel Henry, o Haiti se prepara para a formação, em breve, de um “conselho presidencial de transição”. A indicação de uma nova liderança ao país, que não realiza eleições há quase 10 anos, porém, não é uma garantia de que as gangues que controlam grande parte do território dariam uma trégua ao país caribenho.

O principal líder destes grupos criminosos, Jimmy Chérizier, apelidado de “Barbecue”, afirma na segunda-feira, 11, em um vídeo publicado antes da renúncia de Henry, que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.

“O Haiti não pertence à Caricom (Comunidade do Caribe). O Haiti pertence aos haitianos”, disse o ex-policial. Não vamos reconhecer um governo formado pela Caricom ou outras organizações. Ninguém vai nos dar lições”, declarou em uma conferência de imprensa improvisada de vídeo, rejeitando qualquer solução liderada e apoiada pela comunidade internacional.

“É o povo haitiano que sabe o que está passando. É o povo haitiano que vai tomar o destino com as próprias mãos. O povo haitiano escolherá quem irá governá-lo”, disse Chérizier.

Barbecue declarou na segunda-feira que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.  Foto: REUTERS/Ralph Tedy Erol

Pressionado há tempos pela comunidade internacional e interna, Ariel Henry aceitou na segunda-feira, “a instauração de um conselho presidencial de transição”. O governante deveria ter deixado o cargo em fevereiro, mas fez um acordo com a oposição e adiou ainda mais a convocação das eleições. Agora, um conselho composto por sete membros será responsável por nomear um primeiro-ministro interino, e o novo líder trabalhará com o conselho para selecionar um conselho de ministros.

Gangues e a elite econômica

As gangues têm laços profundos com a elite política e económica do Haiti. Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região. Na capital, as gangues unem-se em torno de duas coligações principais: Família e Aliados do G9, liderada por Chérizier, e G-Pep, liderado por Gabriel Jean-Pierre.

Especialistas ouvidos pela agência Associated Press avaliam que pouca coisa deve mudar no Haiti se esses grupos não forem incluídos na conversa. “Mesmo que tenhamos um tipo diferente de governo, a realidade é que precisamos de falar com os gangues”, disse Robert Fatton, especialista em política haitiana da Universidade da Virgínia. “Se eles têm essa supremacia e não há força compensatória, não é mais uma questão se você os quer à mesa. Eles podem simplesmente pegar a mesa.”

Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região, Foto: AP Foto/Odelyn Josepg

Chérizier ainda não reagiu à iminente renúncia de Henry, algo pelo qual procurava ao assumir a autoria de ataques coordenados a alvos críticos do governo, desde o fim de fevereiro, quando o primeiro-ministro estava no Quênia.

Não está claro se Chérizier, considerado o líder de gangue mais poderoso do Haiti, e outros grupos armados aceitarão o plano de criação de um conselho de transição. Embora ele e outros líderes de gangues exijam há muito tempo a renúncia de Henry, especialistas avaliam que ainda não se sabe se eles buscam o poder para si ou para outra pessoa, como o ex-líder rebelde Guy Philippe./Associated Press.

Após a renúncia de Ariel Henry, o Haiti se prepara para a formação, em breve, de um “conselho presidencial de transição”. A indicação de uma nova liderança ao país, que não realiza eleições há quase 10 anos, porém, não é uma garantia de que as gangues que controlam grande parte do território dariam uma trégua ao país caribenho.

O principal líder destes grupos criminosos, Jimmy Chérizier, apelidado de “Barbecue”, afirma na segunda-feira, 11, em um vídeo publicado antes da renúncia de Henry, que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.

“O Haiti não pertence à Caricom (Comunidade do Caribe). O Haiti pertence aos haitianos”, disse o ex-policial. Não vamos reconhecer um governo formado pela Caricom ou outras organizações. Ninguém vai nos dar lições”, declarou em uma conferência de imprensa improvisada de vídeo, rejeitando qualquer solução liderada e apoiada pela comunidade internacional.

“É o povo haitiano que sabe o que está passando. É o povo haitiano que vai tomar o destino com as próprias mãos. O povo haitiano escolherá quem irá governá-lo”, disse Chérizier.

Barbecue declarou na segunda-feira que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.  Foto: REUTERS/Ralph Tedy Erol

Pressionado há tempos pela comunidade internacional e interna, Ariel Henry aceitou na segunda-feira, “a instauração de um conselho presidencial de transição”. O governante deveria ter deixado o cargo em fevereiro, mas fez um acordo com a oposição e adiou ainda mais a convocação das eleições. Agora, um conselho composto por sete membros será responsável por nomear um primeiro-ministro interino, e o novo líder trabalhará com o conselho para selecionar um conselho de ministros.

Gangues e a elite econômica

As gangues têm laços profundos com a elite política e económica do Haiti. Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região. Na capital, as gangues unem-se em torno de duas coligações principais: Família e Aliados do G9, liderada por Chérizier, e G-Pep, liderado por Gabriel Jean-Pierre.

Especialistas ouvidos pela agência Associated Press avaliam que pouca coisa deve mudar no Haiti se esses grupos não forem incluídos na conversa. “Mesmo que tenhamos um tipo diferente de governo, a realidade é que precisamos de falar com os gangues”, disse Robert Fatton, especialista em política haitiana da Universidade da Virgínia. “Se eles têm essa supremacia e não há força compensatória, não é mais uma questão se você os quer à mesa. Eles podem simplesmente pegar a mesa.”

Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região, Foto: AP Foto/Odelyn Josepg

Chérizier ainda não reagiu à iminente renúncia de Henry, algo pelo qual procurava ao assumir a autoria de ataques coordenados a alvos críticos do governo, desde o fim de fevereiro, quando o primeiro-ministro estava no Quênia.

Não está claro se Chérizier, considerado o líder de gangue mais poderoso do Haiti, e outros grupos armados aceitarão o plano de criação de um conselho de transição. Embora ele e outros líderes de gangues exijam há muito tempo a renúncia de Henry, especialistas avaliam que ainda não se sabe se eles buscam o poder para si ou para outra pessoa, como o ex-líder rebelde Guy Philippe./Associated Press.

Após a renúncia de Ariel Henry, o Haiti se prepara para a formação, em breve, de um “conselho presidencial de transição”. A indicação de uma nova liderança ao país, que não realiza eleições há quase 10 anos, porém, não é uma garantia de que as gangues que controlam grande parte do território dariam uma trégua ao país caribenho.

O principal líder destes grupos criminosos, Jimmy Chérizier, apelidado de “Barbecue”, afirma na segunda-feira, 11, em um vídeo publicado antes da renúncia de Henry, que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.

“O Haiti não pertence à Caricom (Comunidade do Caribe). O Haiti pertence aos haitianos”, disse o ex-policial. Não vamos reconhecer um governo formado pela Caricom ou outras organizações. Ninguém vai nos dar lições”, declarou em uma conferência de imprensa improvisada de vídeo, rejeitando qualquer solução liderada e apoiada pela comunidade internacional.

“É o povo haitiano que sabe o que está passando. É o povo haitiano que vai tomar o destino com as próprias mãos. O povo haitiano escolherá quem irá governá-lo”, disse Chérizier.

Barbecue declarou na segunda-feira que não tinha a intenção de respeitar um governo decidido fora do país.  Foto: REUTERS/Ralph Tedy Erol

Pressionado há tempos pela comunidade internacional e interna, Ariel Henry aceitou na segunda-feira, “a instauração de um conselho presidencial de transição”. O governante deveria ter deixado o cargo em fevereiro, mas fez um acordo com a oposição e adiou ainda mais a convocação das eleições. Agora, um conselho composto por sete membros será responsável por nomear um primeiro-ministro interino, e o novo líder trabalhará com o conselho para selecionar um conselho de ministros.

Gangues e a elite econômica

As gangues têm laços profundos com a elite política e económica do Haiti. Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região. Na capital, as gangues unem-se em torno de duas coligações principais: Família e Aliados do G9, liderada por Chérizier, e G-Pep, liderado por Gabriel Jean-Pierre.

Especialistas ouvidos pela agência Associated Press avaliam que pouca coisa deve mudar no Haiti se esses grupos não forem incluídos na conversa. “Mesmo que tenhamos um tipo diferente de governo, a realidade é que precisamos de falar com os gangues”, disse Robert Fatton, especialista em política haitiana da Universidade da Virgínia. “Se eles têm essa supremacia e não há força compensatória, não é mais uma questão se você os quer à mesa. Eles podem simplesmente pegar a mesa.”

Estima-se que mais de 200 delas operem no país, principalmente em Porto Príncipe e áreas vizinhas, onde controlam cerca de 80% da região, Foto: AP Foto/Odelyn Josepg

Chérizier ainda não reagiu à iminente renúncia de Henry, algo pelo qual procurava ao assumir a autoria de ataques coordenados a alvos críticos do governo, desde o fim de fevereiro, quando o primeiro-ministro estava no Quênia.

Não está claro se Chérizier, considerado o líder de gangue mais poderoso do Haiti, e outros grupos armados aceitarão o plano de criação de um conselho de transição. Embora ele e outros líderes de gangues exijam há muito tempo a renúncia de Henry, especialistas avaliam que ainda não se sabe se eles buscam o poder para si ou para outra pessoa, como o ex-líder rebelde Guy Philippe./Associated Press.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.