Haiti foi primeira república negra do mundo


Foi também o primeiro país latino-americano a declarar independência

Por Luciana Garbin

O Haiti orgulha-se de ter sido a primeira república negra do mundo. Foi também o primeiro país latino-americano a declarar independência. E, com uma história marcada por golpes e ditaduras, é a nação mais pobre das Américas. Em seus 27.750 km² espalhados pela parte ocidental da Ilha Hispaniola, descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, vivem cerca de 11 milhões de pessoas. 

A extrema pobreza de hoje contrasta com a riqueza colonial. Por várias décadas, o café e a cana-de-açúcar cultivados pelos escravos tornaram o Haiti a mais importante possessão francesa nas Américas. Do Porto de Jacmel, partiam navios carregados. Boa parte do açúcar que entrou na Europa nos séculos 18 e 19 saiu de lá. A concessão do território aos franceses se deu em 1697, por meio do Tratado de Ryswick. Numa parte da ilha ficou a colônia espanhola, atual República Dominicana, na outra Saint Domingue. 

A extrema pobreza de hoje no Haiti contrasta com a riqueza colonial Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADAO
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Em 1791, embalados pela liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa e liderados pelo ex-escravo Toussaint L’Ouverture, os negros se rebelaram. Em 1794, foi declarada a abolição da escravidão, mas, em 1799, sedento por um império no Novo Mundo, Napoleão Bonaparte resolveu brigar pelo Haiti. Mandou para lá seu irmão e vários soldados. 

Em 1801, Toussaint foi nomeado governador vitalício, mas acabou preso e morreu dois anos depois na França. Acossado pelas baixas francesas, causadas por batalhas e doenças tropicais, Napoleão teve de abandonar suas pretensões e, em 1.º de janeiro de 1804, comandado pelo ex-escravo Jean-Jacques Dessalines, o país conquistou a liberdade e passou a se chamar Haiti. 

O nome vem de Ayiti, que significa terras montanhosas em arawak. Essa era a língua falada pelos índios taino, que habitavam Hispaniola quando Colombo chegou. A independência, porém, não significou estabilidade. Em 1806, Dessalines foi assassinado e a administração do país se dividiu entre Henri Christophe e Alexandre Pétion. Só em 1820 seria reunificada. 

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Christophe se declarou rei e construiu, em 1813 o Palais Sans Souci, inspirado no palácio europeu. Afetada pelo terremoto, em 1842, a construção nunca foi restaurada, mas virou cartão-postal. Já Pétion batizaria anos mais tarde o distrito mais rico do país: Pétion Ville.

Já no século 20, um dos períodos mais conturbados da história do Haiti teve um médico como protagonista. Eleito presidente em 1957, François “Papa Doc” Duvalier reprimia adversários com os tontons macoutes, ou bichos-papões, como eram conhecidos seus guardas. Em 1971, ele foi assassinado e a presidência passou a seu filho, Jean-Claude Duvalier, o “Baby Doc”, que só deixaria o poder em 1986. 

Após ele fugir para a França, uma junta chefiada pelo general Henri Namphy assumiu o poder. Em 1990, o país teve eleições e viu 67% dos eleitores escolherem presidente o padre Jean-Bertrand Aristide, logo deposto por um golpe. Após pressão internacional e sanções econômicas, Aristide retomou o poder em 1994. Mas, em fevereiro de 2004, fugiu para a África. Foi quando a força de paz da ONU comandada pelo Brasil começou a atuar no país.

O Haiti orgulha-se de ter sido a primeira república negra do mundo. Foi também o primeiro país latino-americano a declarar independência. E, com uma história marcada por golpes e ditaduras, é a nação mais pobre das Américas. Em seus 27.750 km² espalhados pela parte ocidental da Ilha Hispaniola, descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, vivem cerca de 11 milhões de pessoas. 

A extrema pobreza de hoje contrasta com a riqueza colonial. Por várias décadas, o café e a cana-de-açúcar cultivados pelos escravos tornaram o Haiti a mais importante possessão francesa nas Américas. Do Porto de Jacmel, partiam navios carregados. Boa parte do açúcar que entrou na Europa nos séculos 18 e 19 saiu de lá. A concessão do território aos franceses se deu em 1697, por meio do Tratado de Ryswick. Numa parte da ilha ficou a colônia espanhola, atual República Dominicana, na outra Saint Domingue. 

A extrema pobreza de hoje no Haiti contrasta com a riqueza colonial Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADAO

Em 1791, embalados pela liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa e liderados pelo ex-escravo Toussaint L’Ouverture, os negros se rebelaram. Em 1794, foi declarada a abolição da escravidão, mas, em 1799, sedento por um império no Novo Mundo, Napoleão Bonaparte resolveu brigar pelo Haiti. Mandou para lá seu irmão e vários soldados. 

Em 1801, Toussaint foi nomeado governador vitalício, mas acabou preso e morreu dois anos depois na França. Acossado pelas baixas francesas, causadas por batalhas e doenças tropicais, Napoleão teve de abandonar suas pretensões e, em 1.º de janeiro de 1804, comandado pelo ex-escravo Jean-Jacques Dessalines, o país conquistou a liberdade e passou a se chamar Haiti. 

O nome vem de Ayiti, que significa terras montanhosas em arawak. Essa era a língua falada pelos índios taino, que habitavam Hispaniola quando Colombo chegou. A independência, porém, não significou estabilidade. Em 1806, Dessalines foi assassinado e a administração do país se dividiu entre Henri Christophe e Alexandre Pétion. Só em 1820 seria reunificada. 

Christophe se declarou rei e construiu, em 1813 o Palais Sans Souci, inspirado no palácio europeu. Afetada pelo terremoto, em 1842, a construção nunca foi restaurada, mas virou cartão-postal. Já Pétion batizaria anos mais tarde o distrito mais rico do país: Pétion Ville.

Já no século 20, um dos períodos mais conturbados da história do Haiti teve um médico como protagonista. Eleito presidente em 1957, François “Papa Doc” Duvalier reprimia adversários com os tontons macoutes, ou bichos-papões, como eram conhecidos seus guardas. Em 1971, ele foi assassinado e a presidência passou a seu filho, Jean-Claude Duvalier, o “Baby Doc”, que só deixaria o poder em 1986. 

Após ele fugir para a França, uma junta chefiada pelo general Henri Namphy assumiu o poder. Em 1990, o país teve eleições e viu 67% dos eleitores escolherem presidente o padre Jean-Bertrand Aristide, logo deposto por um golpe. Após pressão internacional e sanções econômicas, Aristide retomou o poder em 1994. Mas, em fevereiro de 2004, fugiu para a África. Foi quando a força de paz da ONU comandada pelo Brasil começou a atuar no país.

O Haiti orgulha-se de ter sido a primeira república negra do mundo. Foi também o primeiro país latino-americano a declarar independência. E, com uma história marcada por golpes e ditaduras, é a nação mais pobre das Américas. Em seus 27.750 km² espalhados pela parte ocidental da Ilha Hispaniola, descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, vivem cerca de 11 milhões de pessoas. 

A extrema pobreza de hoje contrasta com a riqueza colonial. Por várias décadas, o café e a cana-de-açúcar cultivados pelos escravos tornaram o Haiti a mais importante possessão francesa nas Américas. Do Porto de Jacmel, partiam navios carregados. Boa parte do açúcar que entrou na Europa nos séculos 18 e 19 saiu de lá. A concessão do território aos franceses se deu em 1697, por meio do Tratado de Ryswick. Numa parte da ilha ficou a colônia espanhola, atual República Dominicana, na outra Saint Domingue. 

A extrema pobreza de hoje no Haiti contrasta com a riqueza colonial Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADAO

Em 1791, embalados pela liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa e liderados pelo ex-escravo Toussaint L’Ouverture, os negros se rebelaram. Em 1794, foi declarada a abolição da escravidão, mas, em 1799, sedento por um império no Novo Mundo, Napoleão Bonaparte resolveu brigar pelo Haiti. Mandou para lá seu irmão e vários soldados. 

Em 1801, Toussaint foi nomeado governador vitalício, mas acabou preso e morreu dois anos depois na França. Acossado pelas baixas francesas, causadas por batalhas e doenças tropicais, Napoleão teve de abandonar suas pretensões e, em 1.º de janeiro de 1804, comandado pelo ex-escravo Jean-Jacques Dessalines, o país conquistou a liberdade e passou a se chamar Haiti. 

O nome vem de Ayiti, que significa terras montanhosas em arawak. Essa era a língua falada pelos índios taino, que habitavam Hispaniola quando Colombo chegou. A independência, porém, não significou estabilidade. Em 1806, Dessalines foi assassinado e a administração do país se dividiu entre Henri Christophe e Alexandre Pétion. Só em 1820 seria reunificada. 

Christophe se declarou rei e construiu, em 1813 o Palais Sans Souci, inspirado no palácio europeu. Afetada pelo terremoto, em 1842, a construção nunca foi restaurada, mas virou cartão-postal. Já Pétion batizaria anos mais tarde o distrito mais rico do país: Pétion Ville.

Já no século 20, um dos períodos mais conturbados da história do Haiti teve um médico como protagonista. Eleito presidente em 1957, François “Papa Doc” Duvalier reprimia adversários com os tontons macoutes, ou bichos-papões, como eram conhecidos seus guardas. Em 1971, ele foi assassinado e a presidência passou a seu filho, Jean-Claude Duvalier, o “Baby Doc”, que só deixaria o poder em 1986. 

Após ele fugir para a França, uma junta chefiada pelo general Henri Namphy assumiu o poder. Em 1990, o país teve eleições e viu 67% dos eleitores escolherem presidente o padre Jean-Bertrand Aristide, logo deposto por um golpe. Após pressão internacional e sanções econômicas, Aristide retomou o poder em 1994. Mas, em fevereiro de 2004, fugiu para a África. Foi quando a força de paz da ONU comandada pelo Brasil começou a atuar no país.

O Haiti orgulha-se de ter sido a primeira república negra do mundo. Foi também o primeiro país latino-americano a declarar independência. E, com uma história marcada por golpes e ditaduras, é a nação mais pobre das Américas. Em seus 27.750 km² espalhados pela parte ocidental da Ilha Hispaniola, descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, vivem cerca de 11 milhões de pessoas. 

A extrema pobreza de hoje contrasta com a riqueza colonial. Por várias décadas, o café e a cana-de-açúcar cultivados pelos escravos tornaram o Haiti a mais importante possessão francesa nas Américas. Do Porto de Jacmel, partiam navios carregados. Boa parte do açúcar que entrou na Europa nos séculos 18 e 19 saiu de lá. A concessão do território aos franceses se deu em 1697, por meio do Tratado de Ryswick. Numa parte da ilha ficou a colônia espanhola, atual República Dominicana, na outra Saint Domingue. 

A extrema pobreza de hoje no Haiti contrasta com a riqueza colonial Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADAO

Em 1791, embalados pela liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa e liderados pelo ex-escravo Toussaint L’Ouverture, os negros se rebelaram. Em 1794, foi declarada a abolição da escravidão, mas, em 1799, sedento por um império no Novo Mundo, Napoleão Bonaparte resolveu brigar pelo Haiti. Mandou para lá seu irmão e vários soldados. 

Em 1801, Toussaint foi nomeado governador vitalício, mas acabou preso e morreu dois anos depois na França. Acossado pelas baixas francesas, causadas por batalhas e doenças tropicais, Napoleão teve de abandonar suas pretensões e, em 1.º de janeiro de 1804, comandado pelo ex-escravo Jean-Jacques Dessalines, o país conquistou a liberdade e passou a se chamar Haiti. 

O nome vem de Ayiti, que significa terras montanhosas em arawak. Essa era a língua falada pelos índios taino, que habitavam Hispaniola quando Colombo chegou. A independência, porém, não significou estabilidade. Em 1806, Dessalines foi assassinado e a administração do país se dividiu entre Henri Christophe e Alexandre Pétion. Só em 1820 seria reunificada. 

Christophe se declarou rei e construiu, em 1813 o Palais Sans Souci, inspirado no palácio europeu. Afetada pelo terremoto, em 1842, a construção nunca foi restaurada, mas virou cartão-postal. Já Pétion batizaria anos mais tarde o distrito mais rico do país: Pétion Ville.

Já no século 20, um dos períodos mais conturbados da história do Haiti teve um médico como protagonista. Eleito presidente em 1957, François “Papa Doc” Duvalier reprimia adversários com os tontons macoutes, ou bichos-papões, como eram conhecidos seus guardas. Em 1971, ele foi assassinado e a presidência passou a seu filho, Jean-Claude Duvalier, o “Baby Doc”, que só deixaria o poder em 1986. 

Após ele fugir para a França, uma junta chefiada pelo general Henri Namphy assumiu o poder. Em 1990, o país teve eleições e viu 67% dos eleitores escolherem presidente o padre Jean-Bertrand Aristide, logo deposto por um golpe. Após pressão internacional e sanções econômicas, Aristide retomou o poder em 1994. Mas, em fevereiro de 2004, fugiu para a África. Foi quando a força de paz da ONU comandada pelo Brasil começou a atuar no país.

O Haiti orgulha-se de ter sido a primeira república negra do mundo. Foi também o primeiro país latino-americano a declarar independência. E, com uma história marcada por golpes e ditaduras, é a nação mais pobre das Américas. Em seus 27.750 km² espalhados pela parte ocidental da Ilha Hispaniola, descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, vivem cerca de 11 milhões de pessoas. 

A extrema pobreza de hoje contrasta com a riqueza colonial. Por várias décadas, o café e a cana-de-açúcar cultivados pelos escravos tornaram o Haiti a mais importante possessão francesa nas Américas. Do Porto de Jacmel, partiam navios carregados. Boa parte do açúcar que entrou na Europa nos séculos 18 e 19 saiu de lá. A concessão do território aos franceses se deu em 1697, por meio do Tratado de Ryswick. Numa parte da ilha ficou a colônia espanhola, atual República Dominicana, na outra Saint Domingue. 

A extrema pobreza de hoje no Haiti contrasta com a riqueza colonial Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADAO

Em 1791, embalados pela liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa e liderados pelo ex-escravo Toussaint L’Ouverture, os negros se rebelaram. Em 1794, foi declarada a abolição da escravidão, mas, em 1799, sedento por um império no Novo Mundo, Napoleão Bonaparte resolveu brigar pelo Haiti. Mandou para lá seu irmão e vários soldados. 

Em 1801, Toussaint foi nomeado governador vitalício, mas acabou preso e morreu dois anos depois na França. Acossado pelas baixas francesas, causadas por batalhas e doenças tropicais, Napoleão teve de abandonar suas pretensões e, em 1.º de janeiro de 1804, comandado pelo ex-escravo Jean-Jacques Dessalines, o país conquistou a liberdade e passou a se chamar Haiti. 

O nome vem de Ayiti, que significa terras montanhosas em arawak. Essa era a língua falada pelos índios taino, que habitavam Hispaniola quando Colombo chegou. A independência, porém, não significou estabilidade. Em 1806, Dessalines foi assassinado e a administração do país se dividiu entre Henri Christophe e Alexandre Pétion. Só em 1820 seria reunificada. 

Christophe se declarou rei e construiu, em 1813 o Palais Sans Souci, inspirado no palácio europeu. Afetada pelo terremoto, em 1842, a construção nunca foi restaurada, mas virou cartão-postal. Já Pétion batizaria anos mais tarde o distrito mais rico do país: Pétion Ville.

Já no século 20, um dos períodos mais conturbados da história do Haiti teve um médico como protagonista. Eleito presidente em 1957, François “Papa Doc” Duvalier reprimia adversários com os tontons macoutes, ou bichos-papões, como eram conhecidos seus guardas. Em 1971, ele foi assassinado e a presidência passou a seu filho, Jean-Claude Duvalier, o “Baby Doc”, que só deixaria o poder em 1986. 

Após ele fugir para a França, uma junta chefiada pelo general Henri Namphy assumiu o poder. Em 1990, o país teve eleições e viu 67% dos eleitores escolherem presidente o padre Jean-Bertrand Aristide, logo deposto por um golpe. Após pressão internacional e sanções econômicas, Aristide retomou o poder em 1994. Mas, em fevereiro de 2004, fugiu para a África. Foi quando a força de paz da ONU comandada pelo Brasil começou a atuar no país.

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