Haiti terá uma guerra civil se premiê Ariel Henry não renunciar, ameaça líder de gangues do país


Chefe criminoso, conhecido como Barbecue, afirmou que a comunidade internacional será responsável pelos assassinatos no país e disse ‘lutar até a última gota de sangue’ contra o atual governo

Por Redação

Um poderoso chefe de gangues do Haiti, Jimmy Chérizier, ameaçou na terça-feira, 5, iniciar uma guerra civil se o primeiro-ministro do país, Ariel Henry, não renunciar. Em meio à explosão de violência que assola o Haiti, Chérizier, conhecido como “Barbecue”, afirmou que o país se encaminharia a um “genocídio”.

“Se Ariel Henry não renunciar, se a comunidade internacional continuar apoiando seu governo, seguimos no caminho de uma guerra civil que levará ao genocídio”, disse Cherizier durante uma entrevista à imprensa.

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Desde a última quinta-feira, 29, o Haiti vive a mais recente onda da violência generalizada que permeia o país desde o assassinato do então presidente Jovenel Moïse, em 2021. Na semana passada, grupos armados que controlam amplas áreas do Haiti, incluindo a capital Porto Príncipe, executaram ataques contra diversos lugares estratégicos para, segundo elas, derrubar Henry.

“Devemos nos unir. Ou o Haiti vira um paraíso para todos ou um inferno para todos”, afirmou o ex-policial de 46 anos, que lidera uma coalizão de gangues conhecida como G9 e que é alvo de sanções da ONU. Barbecue disse que a comunidade internacional, principalmente Estados Unidos, Canadá e França, será responsável por todas as pessoas assassinadas no Haiti e disse “lutar até a última gota de sangue” contra o atual governo.

O político, no poder desde o assassinato de Moïse, deveria ter deixado o cargo no início de fevereiro, mas resiste a convocar eleições. Gangues tomaram conta de grandes áreas do país, especialmente Porto Príncipe, e diversos bairros foram esvaziados à medida que as pessoas fugiam de assassinatos, sequestros e extorsões generalizados.

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O ex-policial Jimmy “Barbecue” Cherizier, líder da aliança de gangues G9, ameaçou uma guerra civil no Haiti se o premiê não abrir mão do poder. Foto: REUTERS/Ralph Tedy Erol

Premiê está em Porto Rico

O primeiro-ministro Ariel Henry desembarcou na terça-feira, 5, em Porto Rico após estar em local não divulgado por vários dias. O líder haitiano não havia retornado ao país desde que viajou para o Quênia na semana passada, onde firmou um acordo para o envio de policiais a seu país, no contexto de uma missão internacional apoiada por Washington e ONU.

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Segundo o canal de notícias dominicano CDN, o primeiro-ministro tentou viajar à República Dominicana em um voo procedente de Nova Jersey, mas as autoridades do país que compartilha a Ilha de São Domingos com o Haiti lhe negaram permissão para aterrissar. Foi por esse motivo que ele voou a Porto Rico, segundo o canal dominicano.

Um soldado patrulha as ruas próximas ao aeroporto internacional de Porto Príncipe depois do ataque de gangues ao local. Foto: AP Photo/Odelyn Joseph

15 mil pessoas abandonaram suas casas

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Na terça-feira, as gangues haitianas realizaram novos ataques, desta vez a uma academia de polícia na capital, Porto Príncipe, mas foram repelidas pelas forças de segurança após a chegada de reforços, informou Lionel Lazarre, dirigente do sindicato policial Synapoha.

Porto Príncipe havia retomado algumas atividades cotidianas nesta terça, como transporte e comércio, um dia depois que as gangues libertaram milhares de presos de duas penitenciárias, deixando uma dúzia de mortos, e tentaram tomar o aeroporto internacional.

A nova escalada da violência levou cerca de 15 mil pessoas a abandonarem suas casas em Porto Príncipe, segundo o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, que acrescentando que trabalhadores humanitários começaram a distribuir alimentos e outros itens essenciais em três novos centros para refugiados./AFP.

Um poderoso chefe de gangues do Haiti, Jimmy Chérizier, ameaçou na terça-feira, 5, iniciar uma guerra civil se o primeiro-ministro do país, Ariel Henry, não renunciar. Em meio à explosão de violência que assola o Haiti, Chérizier, conhecido como “Barbecue”, afirmou que o país se encaminharia a um “genocídio”.

“Se Ariel Henry não renunciar, se a comunidade internacional continuar apoiando seu governo, seguimos no caminho de uma guerra civil que levará ao genocídio”, disse Cherizier durante uma entrevista à imprensa.

Desde a última quinta-feira, 29, o Haiti vive a mais recente onda da violência generalizada que permeia o país desde o assassinato do então presidente Jovenel Moïse, em 2021. Na semana passada, grupos armados que controlam amplas áreas do Haiti, incluindo a capital Porto Príncipe, executaram ataques contra diversos lugares estratégicos para, segundo elas, derrubar Henry.

“Devemos nos unir. Ou o Haiti vira um paraíso para todos ou um inferno para todos”, afirmou o ex-policial de 46 anos, que lidera uma coalizão de gangues conhecida como G9 e que é alvo de sanções da ONU. Barbecue disse que a comunidade internacional, principalmente Estados Unidos, Canadá e França, será responsável por todas as pessoas assassinadas no Haiti e disse “lutar até a última gota de sangue” contra o atual governo.

O político, no poder desde o assassinato de Moïse, deveria ter deixado o cargo no início de fevereiro, mas resiste a convocar eleições. Gangues tomaram conta de grandes áreas do país, especialmente Porto Príncipe, e diversos bairros foram esvaziados à medida que as pessoas fugiam de assassinatos, sequestros e extorsões generalizados.

O ex-policial Jimmy “Barbecue” Cherizier, líder da aliança de gangues G9, ameaçou uma guerra civil no Haiti se o premiê não abrir mão do poder. Foto: REUTERS/Ralph Tedy Erol

Premiê está em Porto Rico

O primeiro-ministro Ariel Henry desembarcou na terça-feira, 5, em Porto Rico após estar em local não divulgado por vários dias. O líder haitiano não havia retornado ao país desde que viajou para o Quênia na semana passada, onde firmou um acordo para o envio de policiais a seu país, no contexto de uma missão internacional apoiada por Washington e ONU.

Segundo o canal de notícias dominicano CDN, o primeiro-ministro tentou viajar à República Dominicana em um voo procedente de Nova Jersey, mas as autoridades do país que compartilha a Ilha de São Domingos com o Haiti lhe negaram permissão para aterrissar. Foi por esse motivo que ele voou a Porto Rico, segundo o canal dominicano.

Um soldado patrulha as ruas próximas ao aeroporto internacional de Porto Príncipe depois do ataque de gangues ao local. Foto: AP Photo/Odelyn Joseph

15 mil pessoas abandonaram suas casas

Na terça-feira, as gangues haitianas realizaram novos ataques, desta vez a uma academia de polícia na capital, Porto Príncipe, mas foram repelidas pelas forças de segurança após a chegada de reforços, informou Lionel Lazarre, dirigente do sindicato policial Synapoha.

Porto Príncipe havia retomado algumas atividades cotidianas nesta terça, como transporte e comércio, um dia depois que as gangues libertaram milhares de presos de duas penitenciárias, deixando uma dúzia de mortos, e tentaram tomar o aeroporto internacional.

A nova escalada da violência levou cerca de 15 mil pessoas a abandonarem suas casas em Porto Príncipe, segundo o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, que acrescentando que trabalhadores humanitários começaram a distribuir alimentos e outros itens essenciais em três novos centros para refugiados./AFP.

Um poderoso chefe de gangues do Haiti, Jimmy Chérizier, ameaçou na terça-feira, 5, iniciar uma guerra civil se o primeiro-ministro do país, Ariel Henry, não renunciar. Em meio à explosão de violência que assola o Haiti, Chérizier, conhecido como “Barbecue”, afirmou que o país se encaminharia a um “genocídio”.

“Se Ariel Henry não renunciar, se a comunidade internacional continuar apoiando seu governo, seguimos no caminho de uma guerra civil que levará ao genocídio”, disse Cherizier durante uma entrevista à imprensa.

Desde a última quinta-feira, 29, o Haiti vive a mais recente onda da violência generalizada que permeia o país desde o assassinato do então presidente Jovenel Moïse, em 2021. Na semana passada, grupos armados que controlam amplas áreas do Haiti, incluindo a capital Porto Príncipe, executaram ataques contra diversos lugares estratégicos para, segundo elas, derrubar Henry.

“Devemos nos unir. Ou o Haiti vira um paraíso para todos ou um inferno para todos”, afirmou o ex-policial de 46 anos, que lidera uma coalizão de gangues conhecida como G9 e que é alvo de sanções da ONU. Barbecue disse que a comunidade internacional, principalmente Estados Unidos, Canadá e França, será responsável por todas as pessoas assassinadas no Haiti e disse “lutar até a última gota de sangue” contra o atual governo.

O político, no poder desde o assassinato de Moïse, deveria ter deixado o cargo no início de fevereiro, mas resiste a convocar eleições. Gangues tomaram conta de grandes áreas do país, especialmente Porto Príncipe, e diversos bairros foram esvaziados à medida que as pessoas fugiam de assassinatos, sequestros e extorsões generalizados.

O ex-policial Jimmy “Barbecue” Cherizier, líder da aliança de gangues G9, ameaçou uma guerra civil no Haiti se o premiê não abrir mão do poder. Foto: REUTERS/Ralph Tedy Erol

Premiê está em Porto Rico

O primeiro-ministro Ariel Henry desembarcou na terça-feira, 5, em Porto Rico após estar em local não divulgado por vários dias. O líder haitiano não havia retornado ao país desde que viajou para o Quênia na semana passada, onde firmou um acordo para o envio de policiais a seu país, no contexto de uma missão internacional apoiada por Washington e ONU.

Segundo o canal de notícias dominicano CDN, o primeiro-ministro tentou viajar à República Dominicana em um voo procedente de Nova Jersey, mas as autoridades do país que compartilha a Ilha de São Domingos com o Haiti lhe negaram permissão para aterrissar. Foi por esse motivo que ele voou a Porto Rico, segundo o canal dominicano.

Um soldado patrulha as ruas próximas ao aeroporto internacional de Porto Príncipe depois do ataque de gangues ao local. Foto: AP Photo/Odelyn Joseph

15 mil pessoas abandonaram suas casas

Na terça-feira, as gangues haitianas realizaram novos ataques, desta vez a uma academia de polícia na capital, Porto Príncipe, mas foram repelidas pelas forças de segurança após a chegada de reforços, informou Lionel Lazarre, dirigente do sindicato policial Synapoha.

Porto Príncipe havia retomado algumas atividades cotidianas nesta terça, como transporte e comércio, um dia depois que as gangues libertaram milhares de presos de duas penitenciárias, deixando uma dúzia de mortos, e tentaram tomar o aeroporto internacional.

A nova escalada da violência levou cerca de 15 mil pessoas a abandonarem suas casas em Porto Príncipe, segundo o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, que acrescentando que trabalhadores humanitários começaram a distribuir alimentos e outros itens essenciais em três novos centros para refugiados./AFP.

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