Hamas propõe trégua de mais de 4 meses em Gaza com retirada de Israel e libertação de reféns


O Mossad, a agência de inteligência de Israel, afirmou que estava avaliando a proposta do Hamas, mas Netanyahu já ressaltou a guerra continuaria até a ‘destruição do grupo terrorista’

Por Redação
Atualização:

O grupo terrorista Hamas respondeu na terça-feira, 6, a proposta de cessar-fogo que foi formulada por Catar, Egito, Estados Unidos e Israel com uma contraproposta que propõe uma trégua na Faixa de Gaza por quatro meses e meio. Durante este período, todos os reféns israelenses seriam libertados, as forças de Tel-Aviv sairiam do enclave palestino e um acordo seria costurado entre Israel e o grupo terrorista para o encerramento da guerra.

O Mossad, a agência de inteligência de Israel, afirmou que estava avaliando a proposta do Hamas, mas o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu já ressaltou em diversas oportunidades que as tropas israelenses não sairiam do enclave palestino até que a destruição do grupo terrorista Hamas fosse concluída.

A trégua proposta pelo Hamas teria 3 fases de 45 dias cada. Os reféns israelenses que ainda estão em Gaza seriam envolvidos em uma troca por prisioneiros palestinos que estão detidos em Israel. O Hamas ainda exige a reconstrução da Faixa de Gaza e a retirada das forças israelenses do enclave palestino.

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Contêiner simula um túnel do grupo terrorista Hamas com fotos de reféns israelenses em uma instalação na sede da ONU, em Genebra  Foto: Salvatore di Nolfi / EFE

Segundo uma reportagem do The New York Times, pelo menos 30 dos 136 reféns que continuam em Gaza morreram desde o início da guerra. O Hamas também possui os corpos de dois soldados israelenses que morreram em 2014, durante uma ofensiva israelense no enclave palestino. A proposta do Hamas também prevê a devolução dos restos mortais dos israelenses mortos em Gaza.

A guerra começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva contra a organização terrorista em Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, mais de 27 mil palestinos morreram desde o início da guerra.

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Uma fonte próxima das negociações apontou a Reuters que a proposta do Hamas não tinha uma garantia de um cessar-fogo permanente e que as duas partes teriam que negociar as condições deste cessar-fogo durante a trégua e antes da libertação de todos os reféns israelenses.

Em novembro, o grupo terrorista Hamas e Israel concordaram com uma trégua de uma semana que resultou na libertação de mais de 100 reféns israelenses e centenas de prisioneiros palestinos que estavam detidos em Israel.

O líder do grupo terrorista na Faixa de Gaza, Yahia Sinwar, participa de uma celebração religiosa na Faixa de Gaza em abril de 2023  Foto: Samar Abu Elouf / NYT
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Detalhes da proposta

De acordo com a proposta, durante a primeira fase da trégua de 45 dias, todas as mulheres reféns, homens com menos de 19 anos, idosos e doentes seriam libertados em troca da liberação de mulheres palestinas e crianças das prisões israelenses. As Forças de Defesa de Israel (FDI) também sairiam de áreas com uma grande concentração de civis palestinos em Gaza.

A segunda fase da trégua não começaria até que as partes concluam conversas sobre como encerrar a guerra e retornar a normalidade. Caso isso ocorra, a segunda fase incluiria a libertação de todos os reféns homens e a saída das tropas israelenses de todas as áreas de Gaza.

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Durante a terceira fase, corpos e restos mortais de israelenses seriam trocados por prisioneiros palestinos. A proposta do grupo terrorista Hamas também incluiria um aumento no fluxo de ajuda humanitária para o enclave palestino.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, nesta quarta-feira, 7  Foto: Embaixada dos Estados Unidos em Israel/EFE

Blinken em Israel

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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou em Israel nesta quarta-feira, 7, e conversou com Netanyahu no terceiro dia de sua visita pelo Oriente Médio após passagens por Egito, Catar e Arábia Saudita. Ele apontou que discutiu a proposta do Hamas com o primeiro-ministro israelense, mas ressaltou que ainda existem grandes diferenças entre os dois lados.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na terça-feira, 6, que a proposta do Hamas era “um pouco longe da realidade”, mas não deu muitos detalhes das conversas com os israelenses. Blinken deve se encontrar também com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o presidente do país, Isaac Herzog.

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Na terça-feira, o Xeque Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani, primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, descreveu a contraproposta do Hamas como “positiva”. A agência de inteligência israelense, Mossad, disse em um comunicado na terça-feira que “a resposta do Hamas foi repassada pelo mediador do Catar ao Mossad e seus detalhes estão sendo examinados em profundidade por todos os funcionários envolvidos nas negociações”./ com NYT

O grupo terrorista Hamas respondeu na terça-feira, 6, a proposta de cessar-fogo que foi formulada por Catar, Egito, Estados Unidos e Israel com uma contraproposta que propõe uma trégua na Faixa de Gaza por quatro meses e meio. Durante este período, todos os reféns israelenses seriam libertados, as forças de Tel-Aviv sairiam do enclave palestino e um acordo seria costurado entre Israel e o grupo terrorista para o encerramento da guerra.

O Mossad, a agência de inteligência de Israel, afirmou que estava avaliando a proposta do Hamas, mas o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu já ressaltou em diversas oportunidades que as tropas israelenses não sairiam do enclave palestino até que a destruição do grupo terrorista Hamas fosse concluída.

A trégua proposta pelo Hamas teria 3 fases de 45 dias cada. Os reféns israelenses que ainda estão em Gaza seriam envolvidos em uma troca por prisioneiros palestinos que estão detidos em Israel. O Hamas ainda exige a reconstrução da Faixa de Gaza e a retirada das forças israelenses do enclave palestino.

Contêiner simula um túnel do grupo terrorista Hamas com fotos de reféns israelenses em uma instalação na sede da ONU, em Genebra  Foto: Salvatore di Nolfi / EFE

Segundo uma reportagem do The New York Times, pelo menos 30 dos 136 reféns que continuam em Gaza morreram desde o início da guerra. O Hamas também possui os corpos de dois soldados israelenses que morreram em 2014, durante uma ofensiva israelense no enclave palestino. A proposta do Hamas também prevê a devolução dos restos mortais dos israelenses mortos em Gaza.

A guerra começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva contra a organização terrorista em Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, mais de 27 mil palestinos morreram desde o início da guerra.

Uma fonte próxima das negociações apontou a Reuters que a proposta do Hamas não tinha uma garantia de um cessar-fogo permanente e que as duas partes teriam que negociar as condições deste cessar-fogo durante a trégua e antes da libertação de todos os reféns israelenses.

Em novembro, o grupo terrorista Hamas e Israel concordaram com uma trégua de uma semana que resultou na libertação de mais de 100 reféns israelenses e centenas de prisioneiros palestinos que estavam detidos em Israel.

O líder do grupo terrorista na Faixa de Gaza, Yahia Sinwar, participa de uma celebração religiosa na Faixa de Gaza em abril de 2023  Foto: Samar Abu Elouf / NYT

Detalhes da proposta

De acordo com a proposta, durante a primeira fase da trégua de 45 dias, todas as mulheres reféns, homens com menos de 19 anos, idosos e doentes seriam libertados em troca da liberação de mulheres palestinas e crianças das prisões israelenses. As Forças de Defesa de Israel (FDI) também sairiam de áreas com uma grande concentração de civis palestinos em Gaza.

A segunda fase da trégua não começaria até que as partes concluam conversas sobre como encerrar a guerra e retornar a normalidade. Caso isso ocorra, a segunda fase incluiria a libertação de todos os reféns homens e a saída das tropas israelenses de todas as áreas de Gaza.

Durante a terceira fase, corpos e restos mortais de israelenses seriam trocados por prisioneiros palestinos. A proposta do grupo terrorista Hamas também incluiria um aumento no fluxo de ajuda humanitária para o enclave palestino.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, nesta quarta-feira, 7  Foto: Embaixada dos Estados Unidos em Israel/EFE

Blinken em Israel

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou em Israel nesta quarta-feira, 7, e conversou com Netanyahu no terceiro dia de sua visita pelo Oriente Médio após passagens por Egito, Catar e Arábia Saudita. Ele apontou que discutiu a proposta do Hamas com o primeiro-ministro israelense, mas ressaltou que ainda existem grandes diferenças entre os dois lados.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na terça-feira, 6, que a proposta do Hamas era “um pouco longe da realidade”, mas não deu muitos detalhes das conversas com os israelenses. Blinken deve se encontrar também com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o presidente do país, Isaac Herzog.

Na terça-feira, o Xeque Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani, primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, descreveu a contraproposta do Hamas como “positiva”. A agência de inteligência israelense, Mossad, disse em um comunicado na terça-feira que “a resposta do Hamas foi repassada pelo mediador do Catar ao Mossad e seus detalhes estão sendo examinados em profundidade por todos os funcionários envolvidos nas negociações”./ com NYT

O grupo terrorista Hamas respondeu na terça-feira, 6, a proposta de cessar-fogo que foi formulada por Catar, Egito, Estados Unidos e Israel com uma contraproposta que propõe uma trégua na Faixa de Gaza por quatro meses e meio. Durante este período, todos os reféns israelenses seriam libertados, as forças de Tel-Aviv sairiam do enclave palestino e um acordo seria costurado entre Israel e o grupo terrorista para o encerramento da guerra.

O Mossad, a agência de inteligência de Israel, afirmou que estava avaliando a proposta do Hamas, mas o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu já ressaltou em diversas oportunidades que as tropas israelenses não sairiam do enclave palestino até que a destruição do grupo terrorista Hamas fosse concluída.

A trégua proposta pelo Hamas teria 3 fases de 45 dias cada. Os reféns israelenses que ainda estão em Gaza seriam envolvidos em uma troca por prisioneiros palestinos que estão detidos em Israel. O Hamas ainda exige a reconstrução da Faixa de Gaza e a retirada das forças israelenses do enclave palestino.

Contêiner simula um túnel do grupo terrorista Hamas com fotos de reféns israelenses em uma instalação na sede da ONU, em Genebra  Foto: Salvatore di Nolfi / EFE

Segundo uma reportagem do The New York Times, pelo menos 30 dos 136 reféns que continuam em Gaza morreram desde o início da guerra. O Hamas também possui os corpos de dois soldados israelenses que morreram em 2014, durante uma ofensiva israelense no enclave palestino. A proposta do Hamas também prevê a devolução dos restos mortais dos israelenses mortos em Gaza.

A guerra começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva contra a organização terrorista em Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, mais de 27 mil palestinos morreram desde o início da guerra.

Uma fonte próxima das negociações apontou a Reuters que a proposta do Hamas não tinha uma garantia de um cessar-fogo permanente e que as duas partes teriam que negociar as condições deste cessar-fogo durante a trégua e antes da libertação de todos os reféns israelenses.

Em novembro, o grupo terrorista Hamas e Israel concordaram com uma trégua de uma semana que resultou na libertação de mais de 100 reféns israelenses e centenas de prisioneiros palestinos que estavam detidos em Israel.

O líder do grupo terrorista na Faixa de Gaza, Yahia Sinwar, participa de uma celebração religiosa na Faixa de Gaza em abril de 2023  Foto: Samar Abu Elouf / NYT

Detalhes da proposta

De acordo com a proposta, durante a primeira fase da trégua de 45 dias, todas as mulheres reféns, homens com menos de 19 anos, idosos e doentes seriam libertados em troca da liberação de mulheres palestinas e crianças das prisões israelenses. As Forças de Defesa de Israel (FDI) também sairiam de áreas com uma grande concentração de civis palestinos em Gaza.

A segunda fase da trégua não começaria até que as partes concluam conversas sobre como encerrar a guerra e retornar a normalidade. Caso isso ocorra, a segunda fase incluiria a libertação de todos os reféns homens e a saída das tropas israelenses de todas as áreas de Gaza.

Durante a terceira fase, corpos e restos mortais de israelenses seriam trocados por prisioneiros palestinos. A proposta do grupo terrorista Hamas também incluiria um aumento no fluxo de ajuda humanitária para o enclave palestino.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, nesta quarta-feira, 7  Foto: Embaixada dos Estados Unidos em Israel/EFE

Blinken em Israel

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou em Israel nesta quarta-feira, 7, e conversou com Netanyahu no terceiro dia de sua visita pelo Oriente Médio após passagens por Egito, Catar e Arábia Saudita. Ele apontou que discutiu a proposta do Hamas com o primeiro-ministro israelense, mas ressaltou que ainda existem grandes diferenças entre os dois lados.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na terça-feira, 6, que a proposta do Hamas era “um pouco longe da realidade”, mas não deu muitos detalhes das conversas com os israelenses. Blinken deve se encontrar também com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o presidente do país, Isaac Herzog.

Na terça-feira, o Xeque Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani, primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, descreveu a contraproposta do Hamas como “positiva”. A agência de inteligência israelense, Mossad, disse em um comunicado na terça-feira que “a resposta do Hamas foi repassada pelo mediador do Catar ao Mossad e seus detalhes estão sendo examinados em profundidade por todos os funcionários envolvidos nas negociações”./ com NYT

O grupo terrorista Hamas respondeu na terça-feira, 6, a proposta de cessar-fogo que foi formulada por Catar, Egito, Estados Unidos e Israel com uma contraproposta que propõe uma trégua na Faixa de Gaza por quatro meses e meio. Durante este período, todos os reféns israelenses seriam libertados, as forças de Tel-Aviv sairiam do enclave palestino e um acordo seria costurado entre Israel e o grupo terrorista para o encerramento da guerra.

O Mossad, a agência de inteligência de Israel, afirmou que estava avaliando a proposta do Hamas, mas o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu já ressaltou em diversas oportunidades que as tropas israelenses não sairiam do enclave palestino até que a destruição do grupo terrorista Hamas fosse concluída.

A trégua proposta pelo Hamas teria 3 fases de 45 dias cada. Os reféns israelenses que ainda estão em Gaza seriam envolvidos em uma troca por prisioneiros palestinos que estão detidos em Israel. O Hamas ainda exige a reconstrução da Faixa de Gaza e a retirada das forças israelenses do enclave palestino.

Contêiner simula um túnel do grupo terrorista Hamas com fotos de reféns israelenses em uma instalação na sede da ONU, em Genebra  Foto: Salvatore di Nolfi / EFE

Segundo uma reportagem do The New York Times, pelo menos 30 dos 136 reféns que continuam em Gaza morreram desde o início da guerra. O Hamas também possui os corpos de dois soldados israelenses que morreram em 2014, durante uma ofensiva israelense no enclave palestino. A proposta do Hamas também prevê a devolução dos restos mortais dos israelenses mortos em Gaza.

A guerra começou no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240. Após o ataque, as forças israelenses iniciaram uma ofensiva contra a organização terrorista em Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre. Segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, mais de 27 mil palestinos morreram desde o início da guerra.

Uma fonte próxima das negociações apontou a Reuters que a proposta do Hamas não tinha uma garantia de um cessar-fogo permanente e que as duas partes teriam que negociar as condições deste cessar-fogo durante a trégua e antes da libertação de todos os reféns israelenses.

Em novembro, o grupo terrorista Hamas e Israel concordaram com uma trégua de uma semana que resultou na libertação de mais de 100 reféns israelenses e centenas de prisioneiros palestinos que estavam detidos em Israel.

O líder do grupo terrorista na Faixa de Gaza, Yahia Sinwar, participa de uma celebração religiosa na Faixa de Gaza em abril de 2023  Foto: Samar Abu Elouf / NYT

Detalhes da proposta

De acordo com a proposta, durante a primeira fase da trégua de 45 dias, todas as mulheres reféns, homens com menos de 19 anos, idosos e doentes seriam libertados em troca da liberação de mulheres palestinas e crianças das prisões israelenses. As Forças de Defesa de Israel (FDI) também sairiam de áreas com uma grande concentração de civis palestinos em Gaza.

A segunda fase da trégua não começaria até que as partes concluam conversas sobre como encerrar a guerra e retornar a normalidade. Caso isso ocorra, a segunda fase incluiria a libertação de todos os reféns homens e a saída das tropas israelenses de todas as áreas de Gaza.

Durante a terceira fase, corpos e restos mortais de israelenses seriam trocados por prisioneiros palestinos. A proposta do grupo terrorista Hamas também incluiria um aumento no fluxo de ajuda humanitária para o enclave palestino.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, nesta quarta-feira, 7  Foto: Embaixada dos Estados Unidos em Israel/EFE

Blinken em Israel

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou em Israel nesta quarta-feira, 7, e conversou com Netanyahu no terceiro dia de sua visita pelo Oriente Médio após passagens por Egito, Catar e Arábia Saudita. Ele apontou que discutiu a proposta do Hamas com o primeiro-ministro israelense, mas ressaltou que ainda existem grandes diferenças entre os dois lados.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na terça-feira, 6, que a proposta do Hamas era “um pouco longe da realidade”, mas não deu muitos detalhes das conversas com os israelenses. Blinken deve se encontrar também com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o presidente do país, Isaac Herzog.

Na terça-feira, o Xeque Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani, primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Catar, descreveu a contraproposta do Hamas como “positiva”. A agência de inteligência israelense, Mossad, disse em um comunicado na terça-feira que “a resposta do Hamas foi repassada pelo mediador do Catar ao Mossad e seus detalhes estão sendo examinados em profundidade por todos os funcionários envolvidos nas negociações”./ com NYT

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