Após Hamas atrasar liberação, 13 reféns israelenses e 4 tailandeses são soltos e voltam a Israel


Libertação deveria ter sido na tarde deste sábado, mas grupo terrorista não cumpriu combinado; Hamas aceitou novo acordo depois e liberou os reféns à noite em troca de 39 palestinos

Por Redação
Atualização:

Autoridades de Israel confirmaram que reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas foram liberados e levados pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) da Faixa de Gaza para o Egito, seguindo na sequência para Israel. São 13 israelenses e 4 tailandeses libertados. Inicialmente, a informação era de que seriam 7 estrangeiros, mas o dado foi corrigido para 4. Em troca, Israel soltou 39 palestinos.

A libertação deveria ter ocorrido na tarde deste sábado em Israel, mas o Hamas não cumpriu o prometido. O atraso ocorreu, segundo o Hamas, porque Israel não teria respeitado o acordo feito. Israel nega. Após novas negociações, o Hamas afirmou ter “respondido positivamente aos esforços do Egito e do Catar, que duraram o dia todo” e ter obtido um “compromisso” de Israel, especialmente em relação à entrega de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza e à libertação de prisioneiros palestinos detidos.

O Catar, um mediador-chave no conflito, confirmou que 13 reféns israelenses e sete estrangeiros cativos na Faixa de Gaza seriam liberados em troca de 39 prisioneiros palestinos.

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“Após um atraso, os obstáculos para a libertação dos prisioneiros foram superados por meio dos contatos do Catar e do Egito com as duas partes, e 39 civis palestinos serão libertados, ao mesmo tempo em que 13 reféns israelenses deixarão Gaza junto com sete estrangeiros”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, na rede social X.

Veículo da Cruz Vermelha com reféns libertados pelo Hamas Foto: IBRAHEEM ABU MUSTAFA

Pouco antes, a Brigada de Al-Qassam, braço militar do Hamas, exigiu “a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza” e o respeito aos critérios de seleção para a libertação dos prisioneiros palestinos em troca dos reféns, antes de entregá-los ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

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“Israel não violou o acordo”, afirmou uma fonte israelense à agência de notícias AFP.

Os reféns liberados

Segundo o jornal “Times of Israel”, estes são os israelenses liberados e suas idades:

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  • Shoshan Haran, 67
  • Adi Shoham, 38
  • Yahel, 3
  • Naveh, 8
  • Shiri Weiss, 53
  • Noga Weiss, 18
  • Maya Regev, 21
  • Hila Rotem, 12
  • Emily Hand, 9
  • Noam Or, 17
  • Alma Or, 13
  • Noam Avigdori, 12
  • Sharon Avigdori, 52

O atraso na liberação

A entrega dos reféns estava marcada para às 11h deste sábado hoje. Por volta das 13h, a Brigada de Al-Qassam, afirmou que a libertação tinha começado.” A Brigada de Al-Qassam começou a entrega do segundo grupo de reféns à Cruz Vermelha em Khan Younis”, disse um representante do grupo à AFP.

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Pouco tempo depois, no entanto, a ala militar do grupo disse que a entrega tinha sido ‘adiada até Israel cumprir com os termos do acordo de cessar-fogo’. Segundo os terroristas, o atraso ocorreu porque Israel não concordou com os termos da entrada de ajuda humanitária em Gaza prevista nas negociações.

Segundo o jornal The Times of Israel, uma fonte do governo israelense afirmou que se o Hamas não libertar os reféns até 0h (18h no horário de Brasília), a operação militar em Gaza será retomada.

Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo temporário intermediado por EUA e Catar, que começou ontem, com a libertação de 24 reféns.

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Impasse sobre ajuda humanitária

O Hamas quer que a ajuda humanitária seja entregue ao norte da Faixa de Gaza, alvo da incursão das últimas semanas. O governo israelense, por sua vez, diz ter permitido a entrada de caminhões com água, alimentos, remédios e combustível em Gaza pela passagem de Rafah, no sul.

Segundo a rede de TV CNN, cerca de 340 caminhões ainda estariam sendo inspecionados na fronteira, o que pode ter motivado a insatisfação do Hamas.

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O Crescente Vermelho Palestino disse ao Washington Post que ao menos 133 caminhões de ajuda humanitária já entraram em Gaza e ao menos 61 deles levaram ajuda ao norte do território.

Em 7 de outubro, terroristas do Hamas mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 240, no pior ataque em solo israelense na história do país. Antes deste acordo, o Hamas tinha libertado quatro reféns e o Exército israelense tinha resgatado outro e encontrado dois corpos em Gaza.. AP, AFP E EFE

Prisão israelense de onde devem sair 42 prisioneiros palestinos trocados por reféns israelenses Foto: EFE / EFE

Autoridades de Israel confirmaram que reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas foram liberados e levados pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) da Faixa de Gaza para o Egito, seguindo na sequência para Israel. São 13 israelenses e 4 tailandeses libertados. Inicialmente, a informação era de que seriam 7 estrangeiros, mas o dado foi corrigido para 4. Em troca, Israel soltou 39 palestinos.

A libertação deveria ter ocorrido na tarde deste sábado em Israel, mas o Hamas não cumpriu o prometido. O atraso ocorreu, segundo o Hamas, porque Israel não teria respeitado o acordo feito. Israel nega. Após novas negociações, o Hamas afirmou ter “respondido positivamente aos esforços do Egito e do Catar, que duraram o dia todo” e ter obtido um “compromisso” de Israel, especialmente em relação à entrega de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza e à libertação de prisioneiros palestinos detidos.

O Catar, um mediador-chave no conflito, confirmou que 13 reféns israelenses e sete estrangeiros cativos na Faixa de Gaza seriam liberados em troca de 39 prisioneiros palestinos.

“Após um atraso, os obstáculos para a libertação dos prisioneiros foram superados por meio dos contatos do Catar e do Egito com as duas partes, e 39 civis palestinos serão libertados, ao mesmo tempo em que 13 reféns israelenses deixarão Gaza junto com sete estrangeiros”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, na rede social X.

Veículo da Cruz Vermelha com reféns libertados pelo Hamas Foto: IBRAHEEM ABU MUSTAFA

Pouco antes, a Brigada de Al-Qassam, braço militar do Hamas, exigiu “a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza” e o respeito aos critérios de seleção para a libertação dos prisioneiros palestinos em troca dos reféns, antes de entregá-los ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

“Israel não violou o acordo”, afirmou uma fonte israelense à agência de notícias AFP.

Os reféns liberados

Segundo o jornal “Times of Israel”, estes são os israelenses liberados e suas idades:

  • Shoshan Haran, 67
  • Adi Shoham, 38
  • Yahel, 3
  • Naveh, 8
  • Shiri Weiss, 53
  • Noga Weiss, 18
  • Maya Regev, 21
  • Hila Rotem, 12
  • Emily Hand, 9
  • Noam Or, 17
  • Alma Or, 13
  • Noam Avigdori, 12
  • Sharon Avigdori, 52

O atraso na liberação

A entrega dos reféns estava marcada para às 11h deste sábado hoje. Por volta das 13h, a Brigada de Al-Qassam, afirmou que a libertação tinha começado.” A Brigada de Al-Qassam começou a entrega do segundo grupo de reféns à Cruz Vermelha em Khan Younis”, disse um representante do grupo à AFP.

Pouco tempo depois, no entanto, a ala militar do grupo disse que a entrega tinha sido ‘adiada até Israel cumprir com os termos do acordo de cessar-fogo’. Segundo os terroristas, o atraso ocorreu porque Israel não concordou com os termos da entrada de ajuda humanitária em Gaza prevista nas negociações.

Segundo o jornal The Times of Israel, uma fonte do governo israelense afirmou que se o Hamas não libertar os reféns até 0h (18h no horário de Brasília), a operação militar em Gaza será retomada.

Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo temporário intermediado por EUA e Catar, que começou ontem, com a libertação de 24 reféns.

Impasse sobre ajuda humanitária

O Hamas quer que a ajuda humanitária seja entregue ao norte da Faixa de Gaza, alvo da incursão das últimas semanas. O governo israelense, por sua vez, diz ter permitido a entrada de caminhões com água, alimentos, remédios e combustível em Gaza pela passagem de Rafah, no sul.

Segundo a rede de TV CNN, cerca de 340 caminhões ainda estariam sendo inspecionados na fronteira, o que pode ter motivado a insatisfação do Hamas.

O Crescente Vermelho Palestino disse ao Washington Post que ao menos 133 caminhões de ajuda humanitária já entraram em Gaza e ao menos 61 deles levaram ajuda ao norte do território.

Em 7 de outubro, terroristas do Hamas mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 240, no pior ataque em solo israelense na história do país. Antes deste acordo, o Hamas tinha libertado quatro reféns e o Exército israelense tinha resgatado outro e encontrado dois corpos em Gaza.. AP, AFP E EFE

Prisão israelense de onde devem sair 42 prisioneiros palestinos trocados por reféns israelenses Foto: EFE / EFE

Autoridades de Israel confirmaram que reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas foram liberados e levados pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) da Faixa de Gaza para o Egito, seguindo na sequência para Israel. São 13 israelenses e 4 tailandeses libertados. Inicialmente, a informação era de que seriam 7 estrangeiros, mas o dado foi corrigido para 4. Em troca, Israel soltou 39 palestinos.

A libertação deveria ter ocorrido na tarde deste sábado em Israel, mas o Hamas não cumpriu o prometido. O atraso ocorreu, segundo o Hamas, porque Israel não teria respeitado o acordo feito. Israel nega. Após novas negociações, o Hamas afirmou ter “respondido positivamente aos esforços do Egito e do Catar, que duraram o dia todo” e ter obtido um “compromisso” de Israel, especialmente em relação à entrega de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza e à libertação de prisioneiros palestinos detidos.

O Catar, um mediador-chave no conflito, confirmou que 13 reféns israelenses e sete estrangeiros cativos na Faixa de Gaza seriam liberados em troca de 39 prisioneiros palestinos.

“Após um atraso, os obstáculos para a libertação dos prisioneiros foram superados por meio dos contatos do Catar e do Egito com as duas partes, e 39 civis palestinos serão libertados, ao mesmo tempo em que 13 reféns israelenses deixarão Gaza junto com sete estrangeiros”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, na rede social X.

Veículo da Cruz Vermelha com reféns libertados pelo Hamas Foto: IBRAHEEM ABU MUSTAFA

Pouco antes, a Brigada de Al-Qassam, braço militar do Hamas, exigiu “a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza” e o respeito aos critérios de seleção para a libertação dos prisioneiros palestinos em troca dos reféns, antes de entregá-los ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

“Israel não violou o acordo”, afirmou uma fonte israelense à agência de notícias AFP.

Os reféns liberados

Segundo o jornal “Times of Israel”, estes são os israelenses liberados e suas idades:

  • Shoshan Haran, 67
  • Adi Shoham, 38
  • Yahel, 3
  • Naveh, 8
  • Shiri Weiss, 53
  • Noga Weiss, 18
  • Maya Regev, 21
  • Hila Rotem, 12
  • Emily Hand, 9
  • Noam Or, 17
  • Alma Or, 13
  • Noam Avigdori, 12
  • Sharon Avigdori, 52

O atraso na liberação

A entrega dos reféns estava marcada para às 11h deste sábado hoje. Por volta das 13h, a Brigada de Al-Qassam, afirmou que a libertação tinha começado.” A Brigada de Al-Qassam começou a entrega do segundo grupo de reféns à Cruz Vermelha em Khan Younis”, disse um representante do grupo à AFP.

Pouco tempo depois, no entanto, a ala militar do grupo disse que a entrega tinha sido ‘adiada até Israel cumprir com os termos do acordo de cessar-fogo’. Segundo os terroristas, o atraso ocorreu porque Israel não concordou com os termos da entrada de ajuda humanitária em Gaza prevista nas negociações.

Segundo o jornal The Times of Israel, uma fonte do governo israelense afirmou que se o Hamas não libertar os reféns até 0h (18h no horário de Brasília), a operação militar em Gaza será retomada.

Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo temporário intermediado por EUA e Catar, que começou ontem, com a libertação de 24 reféns.

Impasse sobre ajuda humanitária

O Hamas quer que a ajuda humanitária seja entregue ao norte da Faixa de Gaza, alvo da incursão das últimas semanas. O governo israelense, por sua vez, diz ter permitido a entrada de caminhões com água, alimentos, remédios e combustível em Gaza pela passagem de Rafah, no sul.

Segundo a rede de TV CNN, cerca de 340 caminhões ainda estariam sendo inspecionados na fronteira, o que pode ter motivado a insatisfação do Hamas.

O Crescente Vermelho Palestino disse ao Washington Post que ao menos 133 caminhões de ajuda humanitária já entraram em Gaza e ao menos 61 deles levaram ajuda ao norte do território.

Em 7 de outubro, terroristas do Hamas mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 240, no pior ataque em solo israelense na história do país. Antes deste acordo, o Hamas tinha libertado quatro reféns e o Exército israelense tinha resgatado outro e encontrado dois corpos em Gaza.. AP, AFP E EFE

Prisão israelense de onde devem sair 42 prisioneiros palestinos trocados por reféns israelenses Foto: EFE / EFE

Autoridades de Israel confirmaram que reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas foram liberados e levados pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) da Faixa de Gaza para o Egito, seguindo na sequência para Israel. São 13 israelenses e 4 tailandeses libertados. Inicialmente, a informação era de que seriam 7 estrangeiros, mas o dado foi corrigido para 4. Em troca, Israel soltou 39 palestinos.

A libertação deveria ter ocorrido na tarde deste sábado em Israel, mas o Hamas não cumpriu o prometido. O atraso ocorreu, segundo o Hamas, porque Israel não teria respeitado o acordo feito. Israel nega. Após novas negociações, o Hamas afirmou ter “respondido positivamente aos esforços do Egito e do Catar, que duraram o dia todo” e ter obtido um “compromisso” de Israel, especialmente em relação à entrega de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza e à libertação de prisioneiros palestinos detidos.

O Catar, um mediador-chave no conflito, confirmou que 13 reféns israelenses e sete estrangeiros cativos na Faixa de Gaza seriam liberados em troca de 39 prisioneiros palestinos.

“Após um atraso, os obstáculos para a libertação dos prisioneiros foram superados por meio dos contatos do Catar e do Egito com as duas partes, e 39 civis palestinos serão libertados, ao mesmo tempo em que 13 reféns israelenses deixarão Gaza junto com sete estrangeiros”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, na rede social X.

Veículo da Cruz Vermelha com reféns libertados pelo Hamas Foto: IBRAHEEM ABU MUSTAFA

Pouco antes, a Brigada de Al-Qassam, braço militar do Hamas, exigiu “a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza” e o respeito aos critérios de seleção para a libertação dos prisioneiros palestinos em troca dos reféns, antes de entregá-los ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

“Israel não violou o acordo”, afirmou uma fonte israelense à agência de notícias AFP.

Os reféns liberados

Segundo o jornal “Times of Israel”, estes são os israelenses liberados e suas idades:

  • Shoshan Haran, 67
  • Adi Shoham, 38
  • Yahel, 3
  • Naveh, 8
  • Shiri Weiss, 53
  • Noga Weiss, 18
  • Maya Regev, 21
  • Hila Rotem, 12
  • Emily Hand, 9
  • Noam Or, 17
  • Alma Or, 13
  • Noam Avigdori, 12
  • Sharon Avigdori, 52

O atraso na liberação

A entrega dos reféns estava marcada para às 11h deste sábado hoje. Por volta das 13h, a Brigada de Al-Qassam, afirmou que a libertação tinha começado.” A Brigada de Al-Qassam começou a entrega do segundo grupo de reféns à Cruz Vermelha em Khan Younis”, disse um representante do grupo à AFP.

Pouco tempo depois, no entanto, a ala militar do grupo disse que a entrega tinha sido ‘adiada até Israel cumprir com os termos do acordo de cessar-fogo’. Segundo os terroristas, o atraso ocorreu porque Israel não concordou com os termos da entrada de ajuda humanitária em Gaza prevista nas negociações.

Segundo o jornal The Times of Israel, uma fonte do governo israelense afirmou que se o Hamas não libertar os reféns até 0h (18h no horário de Brasília), a operação militar em Gaza será retomada.

Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo temporário intermediado por EUA e Catar, que começou ontem, com a libertação de 24 reféns.

Impasse sobre ajuda humanitária

O Hamas quer que a ajuda humanitária seja entregue ao norte da Faixa de Gaza, alvo da incursão das últimas semanas. O governo israelense, por sua vez, diz ter permitido a entrada de caminhões com água, alimentos, remédios e combustível em Gaza pela passagem de Rafah, no sul.

Segundo a rede de TV CNN, cerca de 340 caminhões ainda estariam sendo inspecionados na fronteira, o que pode ter motivado a insatisfação do Hamas.

O Crescente Vermelho Palestino disse ao Washington Post que ao menos 133 caminhões de ajuda humanitária já entraram em Gaza e ao menos 61 deles levaram ajuda ao norte do território.

Em 7 de outubro, terroristas do Hamas mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 240, no pior ataque em solo israelense na história do país. Antes deste acordo, o Hamas tinha libertado quatro reféns e o Exército israelense tinha resgatado outro e encontrado dois corpos em Gaza.. AP, AFP E EFE

Prisão israelense de onde devem sair 42 prisioneiros palestinos trocados por reféns israelenses Foto: EFE / EFE

Autoridades de Israel confirmaram que reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas foram liberados e levados pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) da Faixa de Gaza para o Egito, seguindo na sequência para Israel. São 13 israelenses e 4 tailandeses libertados. Inicialmente, a informação era de que seriam 7 estrangeiros, mas o dado foi corrigido para 4. Em troca, Israel soltou 39 palestinos.

A libertação deveria ter ocorrido na tarde deste sábado em Israel, mas o Hamas não cumpriu o prometido. O atraso ocorreu, segundo o Hamas, porque Israel não teria respeitado o acordo feito. Israel nega. Após novas negociações, o Hamas afirmou ter “respondido positivamente aos esforços do Egito e do Catar, que duraram o dia todo” e ter obtido um “compromisso” de Israel, especialmente em relação à entrega de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza e à libertação de prisioneiros palestinos detidos.

O Catar, um mediador-chave no conflito, confirmou que 13 reféns israelenses e sete estrangeiros cativos na Faixa de Gaza seriam liberados em troca de 39 prisioneiros palestinos.

“Após um atraso, os obstáculos para a libertação dos prisioneiros foram superados por meio dos contatos do Catar e do Egito com as duas partes, e 39 civis palestinos serão libertados, ao mesmo tempo em que 13 reféns israelenses deixarão Gaza junto com sete estrangeiros”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, na rede social X.

Veículo da Cruz Vermelha com reféns libertados pelo Hamas Foto: IBRAHEEM ABU MUSTAFA

Pouco antes, a Brigada de Al-Qassam, braço militar do Hamas, exigiu “a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza” e o respeito aos critérios de seleção para a libertação dos prisioneiros palestinos em troca dos reféns, antes de entregá-los ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

“Israel não violou o acordo”, afirmou uma fonte israelense à agência de notícias AFP.

Os reféns liberados

Segundo o jornal “Times of Israel”, estes são os israelenses liberados e suas idades:

  • Shoshan Haran, 67
  • Adi Shoham, 38
  • Yahel, 3
  • Naveh, 8
  • Shiri Weiss, 53
  • Noga Weiss, 18
  • Maya Regev, 21
  • Hila Rotem, 12
  • Emily Hand, 9
  • Noam Or, 17
  • Alma Or, 13
  • Noam Avigdori, 12
  • Sharon Avigdori, 52

O atraso na liberação

A entrega dos reféns estava marcada para às 11h deste sábado hoje. Por volta das 13h, a Brigada de Al-Qassam, afirmou que a libertação tinha começado.” A Brigada de Al-Qassam começou a entrega do segundo grupo de reféns à Cruz Vermelha em Khan Younis”, disse um representante do grupo à AFP.

Pouco tempo depois, no entanto, a ala militar do grupo disse que a entrega tinha sido ‘adiada até Israel cumprir com os termos do acordo de cessar-fogo’. Segundo os terroristas, o atraso ocorreu porque Israel não concordou com os termos da entrada de ajuda humanitária em Gaza prevista nas negociações.

Segundo o jornal The Times of Israel, uma fonte do governo israelense afirmou que se o Hamas não libertar os reféns até 0h (18h no horário de Brasília), a operação militar em Gaza será retomada.

Esta é a segunda rodada de libertação de reféns prevista no acordo de cessar-fogo temporário intermediado por EUA e Catar, que começou ontem, com a libertação de 24 reféns.

Impasse sobre ajuda humanitária

O Hamas quer que a ajuda humanitária seja entregue ao norte da Faixa de Gaza, alvo da incursão das últimas semanas. O governo israelense, por sua vez, diz ter permitido a entrada de caminhões com água, alimentos, remédios e combustível em Gaza pela passagem de Rafah, no sul.

Segundo a rede de TV CNN, cerca de 340 caminhões ainda estariam sendo inspecionados na fronteira, o que pode ter motivado a insatisfação do Hamas.

O Crescente Vermelho Palestino disse ao Washington Post que ao menos 133 caminhões de ajuda humanitária já entraram em Gaza e ao menos 61 deles levaram ajuda ao norte do território.

Em 7 de outubro, terroristas do Hamas mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 240, no pior ataque em solo israelense na história do país. Antes deste acordo, o Hamas tinha libertado quatro reféns e o Exército israelense tinha resgatado outro e encontrado dois corpos em Gaza.. AP, AFP E EFE

Prisão israelense de onde devem sair 42 prisioneiros palestinos trocados por reféns israelenses Foto: EFE / EFE

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